segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Chuva e raio partido

Mas não há domingo que seja… seco?! Já não me lembro de algum. O último não só confirmou a regra, como passou largamente os limites. No meu caso, pior ainda, por ter sido vítima da quebra de um raio, empenando de tal maneira a roda que não tive outra alternativa que a dar meia volta de regresso a casa. Felizmente, não estavámos longe de Loures – a iniciar a subida para Sta. Eulália -, onde tinha deixado o carro.
Os demais continuaram a marcha em direcção à «encharcada» Serra de Sintra, mas também eles acabaram por não cumprir o percurso na íntegra – a secção Algueirão-Belas-Caneças – devido ao adiantado da hora.
De resto, segundo fonte, a volta decorreu sem incidentes e teve na subida da Azóia (Cabo da Roca) o momento mais intenso. Pelos visto, o Jony e o Salvador corresponderam muito bem ao andamento imposto pelo Freitas, com o Carlos a surpreender, ao não tê-lo feito.

A volta da próxima semana é de Azambuja-Pontével-Aveiras-Vale do Brejo-Alenquer. Esperemos que, finalmente, sem chuva. Oportunidade para acumular mais alguns quilómetros (mais de 120) na preparação da Clássica de Évora, a realizar no fim-de-semana seguinte (dia 11), e que, logo o tempo ajude, promete ser este ano ainda mais interessante.
A confirmar-se o apuro de forma de maior número de ciclistas do que a edição de 2006, demonstrada nas últimas voltas domigueiras, reúnem-se os melhores condimentos num percurso que se dá a médias altas. Em 2006: 32,6 km/h. Resta, portanto, saber qual será a adesão de participantes. Espera-se que seja elevada, como tem sido tradição. Durante os próximos 15 dias haverá informações actualizadas sobre a tirada neste blog.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Dia de Carnaval

Principais «partidas» de uma volta em dia de Carnaval:

O Freitas meteu um passo rijo, contra o vento, a caminho do Forte de Alqueidão, fazendo evidente mossa no pelotão, o que motivou queixas do Fantasma à passagem por Arranhó. Para ele, no rescaldo de um fim-de-semana a alta voltagem, aquele ritmo cardíaco não era definitivamente o mais indicado para limpar o ácido. O «chefe» não gostou e… amuou.

O Fantasma, porém, não terá ficado bem com a consciência. Não só adiou o seu regresso mais cedo a casa (segundo vinha dizendo, do Sobral cortaria para Arruda), como lhe deu para se meter à frente do grupo, a 35 km/h de média, desde a Merceana ao Carregado. Foi uma iniciativa elogiável, apesar arriscada devido ao piso molhado, e que voltou a demonstrar que o homem está em boa forma! Depois, sim, cumpriu a penitência pelo pecado mortal de melindrar o «chefe»… e seguiu directo para Vila Franca na companhia do João e do Abel.

Então, menos oprimido, o Freitas voltou a desabrochar e enfrentou o vento de Cadafais a Arruda, liderando um grupo reduzido a cinco unidades: ele, eu, Jony, Nuno Garcia e Salvador. Muito bom desempenho do Durão, em prol dos seus objectivos pessoais, mas que, tendo em conta o arcaboiço dos beneficiários, só poderia merecer o agradecimento geral.
De resto, a labuta continuou até A-do-Barriga, em subida mais inclinada, onde, no final, o Salvador mostrou as garras, depois de o Jony as ter exibido e recolhido estranhamente ao aperceber-se que o Freitas reagira em sentido contrário, tirando tudo. Este, todavia, acabou por ainda disputar o sprint... com o Salvador. Enfim, Carnaval…

A descer para Alverca, finalmente a favor do vento, chegámos a ultrapassar os 60 km/h (com a estrada sequinha…) e à saída da cidade cruzámo-nos com o Carlos do Barro (atrasou-se à partida de Loures e andou por aí a fazer km). Muito disponível, tomou ele próprio a dianteira e conduziu o sexteto até Sacavém, só parando na Apelação (33 km/h de média na totalidade). Sem parecer querer qualquer tipo de ajuda. E não teve. Por isso, aplausos!

Mais aplausos, também para o Salvador. Com excelente prestação durante toda a volta, demonstrou realmente por que já foi apelidado de «senhor 15.000 km», a que não terá sido alheio o facto de ter adoptado uma atitude muito mais defensiva que o habitual – ou melhor, mais racional. O que dizes das novas sensações, camarada?

No próximo domingo, a volta é a de Sintra-2. Percurso: Loures-Guerreiros-Ponte de Lousa-Negrais-Pêro Pinheiro-Lourel-Sintra-S. Pedro de Sintra-Alcabideche-Malveira da Serra-Cabo da Roca-Pé da Serra-Colares-Várzea-Sintra-Lourel-Algueirão-Belas-Caneças-Montemor-Loures
Distância: 100 km

Recorde-se que faltam pouco mais de 2 semanas para a Clássica de Évora (11 de Março). As «inscrições» estão abertas. Estou em crer que este ano, a coisa promete com tantos em tão boa forma. Para mais, sendo um percurso pouco selectivo, será que teremos chegada em pelotão compacto?

A terminar, queria dizer que conheci, finalmente, dois dos maiores colossos da nossa região. Ambas subidas que, pela sua fama, começam a ganhar estatuto de quase mito. Refiro-me à Serra do Socorro e ao Avenal (Montejunto) - e esclareço antecipadamente que fi-las… de carro.
Pois bem, o famoso pico do Socorro (infelizmente) é interdito a bicicletas de estrada. A maior parte da subida (2 km) é empedrada (piso muito irregular), que com a inclinação elevadíssima invalida qualquer esperança de subir com roda fina, sem amortecedores e andamentos adequados. Mas é um enorme desafio para betetistas!
Quanto ao Avenal, finalmente o conheci depois de tanto ouvir falar das suas assombrosas «paredes». Admito que, por vezes, me soou a exagero. Mas nem pingo! Aquilo é terrível, dói até subindo de carro. A partir da localidade do Avenal são 2 km duríssimos, com passagens a percentagem muito elevada, certamente entre os 15 e os 20%. Não são pernas quaisquer que vencem este mini-Angliru, onde ter andamentos leves é fundamental. E depois do cruzamento com a subida de Vila Verde dos Francos ainda são mais 5 km até às antenas. Arrisco, ainda sem experimentar, que será a vertente mais difícil das quatro de Montejunto. Confesso não ser apreciador de subidas muito inclinadas e que agora fiquei com menos vontade de «tirar os três» ao Avenal. O Pintainho não poderia estar em melhor habitat!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Clássica de Runa: a crónica

Venham muitos domingos como este! Pelotão com cerca de 20 unidades, mescla de «habitués», regressados e novatos.
Primeiros quilómetros, em direcção a Alverca, a ritmo bastante repousado, mesmo a calhar aos que, como eu, na véspera tinham feito a longa e desgastante tirada a Santarém.
Rolou-se moderadamente de Loures a Alenquer, durante 32 km em terreno plano, exceptuando o achaque que o Daniel, ao seu estilo, deu à chegada à rotunda de Vialonga, ao qual apenas respondeu o Salvador, mas sem grandes ideias de irem mais além.
Assim, o «patrão» Freitas meteu o andamento, sem nunca forçar, imune a significativo desgaste devido à quase ausência de vento. Velocidade de cruzeiro ligeiramente acima dos 30 km/h, pulso baixo e rotação elevada a permitir limpar muito ácido ainda acumulado do esforço de sábado.
A partir de Alenquer, o descanso acabou. O Durão terminou o seu trabalho com a consciência do dever cumprido, e então outros «galos» cantaram. Não sem que antes tivesse havido uma curiosa retracção generalizada à passagem pelo primeiro topo à saída de Alenquer, que, por momentos, fez o pelotão quase parar.
Esse foi o mote para que eu passasse para a frente, e não tivesse grande dificuldade em meter o ponteiro acima dos 35 km/h devido à fraca resistência ao avanço. Mas pelos vistos não era andamento para invalidar escaramuças, sempre com o Daniel e o Salvador incluídos. Todavia, o pelotão, agora liderado em parceria pelo Nuno Garcia, Carlos do Barro e por mim, nunca permitiu grandes veleidades, percebendo-se rapidamente que até Merceana não haveria permissão para aventureiros.
As movimentações continuaram até à Carvoeira, em terreno propício para audazes, entre estes destacaram-se alguns estreantes, a darem provas de bom nível (assim é que os queremos!), mas tiveram sempre resposta à altura dos «nossos». Mesmo com avanços e recuos, o pelotão chegou compacto a Runa.
No entanto, o primeiro pitéu do dia estava prestes a chegar: a dura rampa à saída desta localidade. As «pedras» posicionaram-se no tabuleiro, mas a minha ideia era fazer alguma força, aumentando gradualmente o ritmo. Assim foi, sem meter-me no «vermelho», embora no alto tenha ficado surpreendido com tão escassa companhia.
Deixou-se, depois, deslizar encosta abaixo e à entrada de Dois Portos já estava quase todo o grupo de novo reunido. Contudo, os que ainda faltavam entrar perderam essa esperança com novo aumento de velocidade até ao cruzamento da Feliteira – desta vez, o Freitas e o Johny Santos a ver como tinham ficado as tropas depois de Runa.
A partir da Feliteira, o Garcia tomou as rédeas e liderou o pelotão a excelente ritmo até Pêro Negro, atingindo-se Sapataria com 29 km/h de média nesse sector que não é propriamente fácil. A subida de Sapataria reservava mais um «escaldão». O Johny abriu as hostilidades, mas ficou-se pelas intenções (ainda!), depois houve mais algumas tentativas ténues e às tantas decidi voltar a experimentar as forças; primeiro numa mudança brusca de velocidade (a «bater» no 36 km/h) e depois de uma pausa, então mais progressivamente até ao alto. Bom para mim e óptima resposta de um bom número dos demais.
Mas não se pense que se descansou. Não demorei mais de 20 segundos até retomar a marcha em direcção a Póvoa da Galega, onde, na descida, o pelotão se fraccionou, em grande parte pela acção do Freitas, que, a caminho de Vale de S. Gião se viu na (boa) companhia do Salvador e do Carlos. Atrás, eu, o Nuno e o Johny; e em posição intermédia, o ZT e os dois estreantes. Perseguição a 35 por hora, com excelente colaboração do Johny e do ZT, entretanto absorvido, que permitiu fechar o espaço mesmo à entrada para a subida final, para o alto de Montachique.
Aí, o Carlos não teve com cerimónias e destacou-se paulatinamente, sem, porém, ganhar avanço confortável. O Freitas liderava o trio perseguidor, que me incluía e ao Johny. Foi então que este se lançou no encalço do Carlos e no início da rampa final alcançava-o, deixando-o definitivamente para trás. Cerca de 60/70 metros mais atrás, o Freitas reagiu finalmente e meteu a talêga, lançando a sua derradeira cartada. À chegada ao alto, o Johny viu o esforço e confiança recompensados; o Freitas, em excelente «forcing» deixou-me para trás nos metros finais, ainda ultrapassando o Carlos, a quem eu me juntei. Um final em beleza!

Notas de observador

Quero render a minha homenagem ao desempenho e enorme espírito de luta de alguns camaradas. Em primeiro lugar, e em especial, ao João «Johny» Santos, pela magnífica exibição em Runa, Sapataria e, acima de tudo, em Montachique. Espero sinceramente que retires os ensinamentos devidos.

Em segundo lugar, ao Carlos, que confirmou estar no caminho certo para alcançar os seus objectivos. Para ele, os quilómetros finais também terão sido uma proveitosa indicação.

Em terceiro lugar para o ZT. Que grande ponta final «papá»! (e não me refiro só a Montachique). Obrigado pela ajuda na perseguição até ao Vale de S. Gião e uma vénia à coragem de teres enfrentado de peito aberto a subida final, apesar do choque por desconheceres que era por aí o percurso. Espero que te tenhas apercebido como e principalmente quando chegaste lá acima. Se precisares de esclarecimento, não hesites!

Em contraponto, o Salvador «senhor 15.000 km» estaria no mesmo patamar do ZT, não tivesse ficado desmotivado também ao aperceber-se que a tirada terminava com a subida de Montachique, dando a volta ao cavalo. Logo ele, que na altura estava no trio da frente e mostrara-se sempre muito activo, ao seu estilo, durante toda a volta.

Para o Freitas e o Nuno Garcia, como incentivo ao esforço de preparação para os elevadíssimos compromissos da temporada, e pelo enorme nível como desportistas, fair-play incluído.

E uma última ressalva para o poderoso Fantasma, um dos massacrados de Santarém, que aparentemente não mostrou mazelas de «segundo dia» graves que o tivessem retraído, o que se só comprova que está a caminho da boa forma. Aliás, espero que tenha sido sério o seu ar zangado quando se cruzou connosco no Tojal, queixando-se de ter sido enganado por não ter subido Montachique, também ele por desconhecimento do percurso. A confirmar-se, fica o consolo de ter lutado durante toda a etapa com fantástica abnegação.

sábado, fevereiro 17, 2007

Regresso... a mais!

Depois de quase uma semana sem tocar na «chicha», pensava eu aproveitar este sábado para desentorpecer da inactividade. Fazer algumas horas de selim sem forçar até estava nas minhas perspectivas, mas o tiro saiu-me pela culatra. O convite chegou e foi prontamente aceite. Fiz a volta de Santarém pela primeira vez no já longínquo dia 14 de Abril de 2006, e ficaram boas recordações. A companhia de então foi praticamente igual à de hoje: saiu o Daniel, entraram o João Santos e o Fantasma. O Freitas e o Carlos da Póvoa foram repetentes.
O percurso é praticamente plano, como atenta o desnível acumulado em 140 km: 510 metros (de Alverca a Alverca são 122 km) e convida a andamento elevado, por isso, à custa de mais de 4300 calorias, no final superou os 31 km/h de média!
Todavia, as primeiras horas da manhã trouxeram chuva que deixou o piso encharcado, a recomendar moderação. Assim, até o sol ter aparecido para ficar e secado o asfalto (o que só aconteceu depois do Cartaxo) pedalámos ligeirinho, mas sem excessos para evitar incidentes…
Chegámos a Santarém com 1h47m decorridos, após 71 km. Até então, a nota dominante foi a coesão do pequeno grupo, mesmo quando o andamento foi mais forte nos topos entre Azambuja e o Cartaxo. E só se quebrou na subida de Santarém (1 km a 6,3%), onde o Fantasma e o Carlos evitaram, e bem, esforços que poderiam hipotecar o resto das suas prestações.
O regresso foi significativamente mais rápido. O Freitas deu o mote logo à saída de Almeirim e meteu o comboio a 37 km/h. Lá atrás, o Fantasma deu a alfinetada. «Aproveita agora que é descer…» O Durão, tão empenhado, nem deve ter ouvido a atoarda e andou naquilo uns bons 6 km, deixando-me depois na frente até Muge (+5 km). Média Almeirim-Muge: 35 km/h.
Chegava então a vez do Fantasma dar ao canelo até Marinhais. Ordens do patrão Freitas. Nada menos que um presente envenenado, pois entrava-se em falso plano ascendente, definitivamente, pouco favorável, tanto mais que o vento soprava de frente/lateral. Seria a vingança do fel?
O ritmo caiu e o homem não durou muito tempo na frente. Rendeu-o o João, no seu primeiro contributo digno desse nome à frente do pequeno pelotão desde o início da volta – com quase 90 km! Mas quando pegou ao trabalho, fê-lo bem. O andamento voltou a subir e assim se manteve até Salvaterra (35 km/h de média). Com o aproximar dos últimos 20 km, o Fantasma fez contas às energias que restavam e começou a aparecer mais na frente. O mesmo se pode dizer do Carlos, que experimentou uma passagem muito profícua pela liderança do grupo na recta do Cabo. De resto, o Fantasma não cedeu nem um milímetro na derradeira inclinação e também a última fase de maior intensidade – a ponte de Vila Franca.
Nesta altura, as minhas pernas já sofriam dos efeitos do ácido láctico que intoxiquei os seus músculos (2h37 acima das 150 bpm, das quais 24 m acima das 168 bpm – o meu limiar anaeróbio). Regresso mais sofrido do que o previsto. O terreno plano, para mais sob o efeito do vento, é-me sempre adverso. E por ter dado ao corpo ao manifesto não me devo queixar. Além disso, valeu muito a pena o esforço pela calorosa companhia numa excelente manhã de ciclismo. Agora toca a (tentar) recuperar (alguma coisa), pois amanhã é domingo. E a volta tem um percurso bastante interessante.

domingo, fevereiro 11, 2007

Louriceira à chuva

Desta vez, nem se pode dizer que o tempo pregou uma partida. As previsões dos últimos dias confirmaram a intempérie deste domingo e não permitiu que se reunisse as condições ideais para a prática do ciclismo.
Por isso, foi com uma decisão sensata que o camarada Paulo Pais anulou, às primeiras horas da manhã, o treino «competitivo» que estava agendado, e que tinha vindo a suscitar apreciável interesse entre a extensa lista de «respeitáveis» participantes.
De qualquer maneira, adiamento não quer dizer anulação, ficando a promessa de encontro para data a marcar oportunamente – que deverá ser muito em breve.
Entretanto, cumpriu-se mais uma volta do calendário Pina Bike 2007, com passagem pelo Forte de Alqueidão e Louriceira, depois da primeira parte do percurso ter ligado Loures a Alverca (por Frielas e Sacavém), através da Estrada Nacional 10.
Debaixo de uma «molinha» constante, o grupo composto pelo Freitas, João Santos, Steven, ZT, Carlos da Quinta da Piedade (agradável surpresa!), Abel, Salvador, um estreante (do conhecimento do Abel, que mostrou qualidades no Alqueidão) e eu (que me juntei ao grupo apenas em Vialonga, depois de ter saído mais tarde de casa, tal era a vontade de enfrentar a chuva!) fez-se à estrada com galhardia para cumprir um percurso misto de cerca de 90 km, que teve «pontos quentes» nas subidas aos referidos Forte de Alqueidão e Louriceira. Dois sectores que, embora não sendo particularmente selectivos no revelo, permitem momentos de bom ciclismo a quem tiver disposto a imprimir-lhes alguma dose de competitividade.
Neste particular, ressalva-se a aplicação do Freitas e do João Santos, que traziam a lição bem estudada de casa (os treinos em conjunto vão cimentando a parceria) e a caminho do Alqueidão resolveram colocar à prova as minhas forças, daí resultando uma «tirada» interessante e disputada a intensidade simpática.
Mais tarde, na Louriceira, os papéis inverteram-se. De resto, nesta parte, os restantes elementos deram mais nas vistas, com destaque para o ZT e o Salvador, que realizaram uma boa subida…

No regresso de Loures para Alverca, cruzei-me com o Carlos do Barro, que vinha de Vila Franca, já que tinha iniciado o treino mais tarde. Recuperado da gripe que resultou do famigerado nevão, exibiu-se já em calções, provavelmente com saudades da Primavera… que nunca mais chega! Acompanhou-me até ao meu destino e em amena cavaqueira revelou o seu empenho em apresentar-se em boa forma nas Super-Voltas que se avizinham. Recorde-se que falta precisamente um mês para Évora – mas, antes, no dia de Carnaval, está marcada uma volta a Sintra.

Antevê-se uma semana «molhada» para quem tem programa de treino a cumprir, que no meu caso será de paragem forçada (de bicicleta, pois irei tentar realizar um repouso activo). Por bons motivos!

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Calendário 2007 já está definido!

Caros camaradas das lides velocipédicas. O calendário da temporada 2007 está praticamente definido e logo que possível estará disponível para consulta na loja Pina Bike.
Para já, ficam as datas (naturalmente, susceptíveis de alteração por motivo de força maior) das Super-Clássicas, nomeadamente de Évora e Fátima. Assim, comunica-se que o primeiro grande objectivo da época, a Super-Clássica de Évora, está marcada para dia 11 de Março (domingo). Cerca de um mês mais tarde, a 29 de Abril (domingo), realiza-se a tradicional ida a Fátima.
No entanto, pelo meio há ainda outras voltas com especial interesse. No dia 1 de Abril (domingo), está prevista a volta da Marginal, na sua versão completa e inédita, com passagem pelo Guincho, Malveira da Serra, Sintra e Pêro Pinheiro.
A primeira etapa de alta montanha, para Montejunto, terá lugar a 20 de Maio, e sobe-se pela vertente de Vila Verde dos Francos. Ou seja, já podem marcar as datas das etapas nas vossas agendas e definir os vossos objectivos!

Além disso, além da volta que está marcada para este domingo (Louriceira) e já descrita na crónica anterior, para a semana que vem (dia 18), - em que também não irei estar presente -, previu-se a volta de Runa (por Alenquer, Carvoeira e Feliteira, Sapataria, Vale S. Gião e Bucelas).

Eu só voltarei ao vosso convívio na terça-feira de Carnaval, para a primeira incursão a Sintra (por Alcabideche e Malveira da Serra, ou seja, sem Lagoa Azul). Até lá, boas pedaladas!

terça-feira, fevereiro 06, 2007

A-dos-Cunhados

A voltinha de domingo, para mim, teve de ser mais curta, devido a compromissos familiares. De qualquer modo, o percurso convidativo e o pelotão bem composto asseguraram certamente uma manhã de muito bom ciclismo. Tanto mais, que, apesar do frio cortante, as condições meteorológicas estavam de feição. Aprecio bastante a secção do trajecto que se segue a Torres, em direcção a A-dos-Cunhados e Santa Cruz – infelizmente a que não tive possibilidade de efectuar. Fica para a próxima.
De resto, a distância da etapa é considerável e o percurso acidentado nalgumas partes, por isso foi natural que as pernas se ressentissem nos últimos quilómetros, principalmente quando «tocou» a subir Vila Franca do Rosário.

Para o próximo domingo, está previsto o seguinte percurso:
Loures-Frielas-Unhos-Sacavém-Alverca-Vialonga-Tojal-Bucelas-Arranhó-Forte de Alqueidão-Sobral-Ponte de Monfalim-Louriceira-N. Sra. da Ajuda-Quinta do Paço-Bucelas-Tojal-Loures.

P.S. No mesmo dia, o camarada Paulo Pais volta a reunir as tropas para mais um treino «higiénico», entre Torres e Óbidos. Este, pelos vistos, terá um carácter, digamos, (ainda mais) competitivo que o anterior, a prometer dar muito que contar. As cores da Pina Bike vão estar representadas. Esperemos que… bem!
Boas pedaladas

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Domingo: A-dos-Cunhados

A volta do próximo domingo é a seguinte:

Loures
Guerreiros
Lousa
Venda do Pinheiro
Malveira
Vila Franca do Rosário
Turcifal
Torres Vedras
A-dos-Cunhados
Bombardeira
Póvoa de Penafirme
Santa Cruz
Silveira
Ponte do Rol
Torres Vedras
e regresso pelo mesmo caminho...

Distância: aprox. 120 km