quarta-feira, novembro 28, 2007

Etapa do Tour 2008

Como referi na última crónica que publiquei neste blog, a Etapa do Tour de 2008 assinala o regresso do verdadeiro espírito da prova, que é, indiscutivelmente, a mais prestigiada de todas as «ciclodesportivas» internacionais, imbuída de uma «magia» só possível perceber, na sua plenitude, por quem nela já participou.
Pelos vistos, a organização (a mesma da Volta à França) compreendeu, finalmente, que tinha muito a perder ao continuar a insistir na escolha de etapas-maratona, a roçar os 200 km, mais do que manter as características de alta montanha, indispensáveis ao misticismo do evento. Assim, ficam as montanhas lendárias do Tour, mas reduz-se a distância para uma quilometragem, digamos, mais praticável.
Com isso, ganham os responsáveis da prova e os seus participantes. Os primeiros garantem que não haja desistência massiva de concorrentes (de presença e de abandonos, como nas últimas edições), uma vez que os requisitos físicos mínimos para realizar a prova baixam significativamente em relação, por exemplo, ao verdadeiro calvário de 2007. E beneficiam os ciclistas, que podem encarar a prova de uma maneira mais segura e optimista, menos restringidos ao objectivo de... só querer terminá-la.
Mas o que reserva o percurso? Uma jornada lendária, sem dúvida, com o Tourmalet e o Hautacam como pratos fortes. O traçado é algo semelhante ao da edição de 2001, que teve partida em Tarbes (agora será em Pau, lá muito perto) e chegada a Luz Ardiden, também em altitude. Pelo meio, havia o Col d’Aspin e o Tourmalet, este também pela vertente de La Mongie, como será em 2008. A distância foi pouco mais de 150 km – agora será 165 km. Mais longa, mas mais acessível sem a terceira montanha.
Desta vez, só há duas grandes montanhas (Tourmalet e Hautacam) e um longo percurso inicial praticamente plano, ou quase. Todavia, não se pense em facilidades. Será altamente selectiva – principalmente pelo facto de terminar no alto – e dedicada a quem tem mais facilidade em alta montanha. Logo, os trepadores estarão em vantagem, principalmente depois de passarem o melhor possível o terreno rolante durante mais de metade do percurso (cerca de 90 km) até ao início da longa ascensão ao Col du Tourmalet.
A partir daí, separam-se as águas. É altura de meter o ritmo para transpor, para prevenir más surpresas, este colosso dos Pirenéus com mais de 23 km, embora a subida propriamente dita tenha «apenas» 17 km. Esses primeiros 5 km são irregulares e mesmo já dentro da subida (após a localidade de Saint-Marie de Campan) os 4 km seguintes são suaves. Depois destes, sensivelmente a partir de Grip, deve-se contar com 13 km sem descanso, a uma inclinação média superior a 8% – como quem diz, subir a Serra da Estrela da Covilhã (do cruzamento da via rápida) até ao Sanatório. A distância, inclinação e o nível de esforço são praticamente semelhantes...
Falar do Tourmalet, pode resumir-se a uma simples frase: qualquer praticante de ciclismo que se preze e aprecie a modalidade em todo o seu esplendor, goste ou não de montanha, deve ter subido, pelo menos uma vez, este Col mítico, eternizado por tantas batalhas épicas entre os maiores campeões do Tour de França. Não pela sua dificuldade extrema (que não tem...) ou pela paisagem magnífica (que tem...), mas porque é a Meca do ciclismo. Ponto!
Bem, voltando à prova, após subir o Tourmalet está concluída a segunda parte da etapa, sendo que a primeira será a fase plana até ao sopé do Tourmalet. Segue-se uma longa descida fundamental para retemperar forças e – muito importante, alimentar-se –, antes de enfrentar a última dificuldade: Hautacam. A ligação é uma longa descida, mesmo depois da descida do Tourmalet (só os 3/4 primeiros quilómetros são muito técnicos) que termina em Luz Saint Sauveur (belíssima vila) seguem-se cerca de 15 km, a maioria em descida rápida – tipo Sobral – até ao início de Hautacam.
Então, com mais de 150 km nas pernas, vai tornar-se verdadeiramente difícil, uma vez que é uma subida muito mais «áspera» que o próprio Tourmalet, com algumas passagens a 11 e 12% (a fase mais inclinada do Tourmalet é o atravessamento da estação de Inverno de La Mongie, com cerca de 2 km sem baixar dos 10%, embora a fase final, acima dos 2000 metros de altitude e com pendente muito constante entre os 8-9%, se faça muito dura!
Será pois, nos 15 km do Hautacam que a coisa irá «moer»... O figurino será o mesmo do Tourmalet – quem sobe melhor vai ter vantagem, mas agora com um enorme condicionante: o estado de frescura física nessa altura. Forças reservadas nas duas primeiras fases da etapa ajudarão sobremaneira nesta última. A iminência do final da prova também poderá encorajar, mas, em caso de debilidade, o rendimento será brutalmente afectado. Conte-se com uma hora de subida, na melhor das hipóteses! Ou seja, mais uma Serra da Estrela, pela Covilhã mas agora até às Penhas da Saúde.
Em suma, quem quiser «passar bem» a próxima edição da Etapa do Tour, tem, uma vez mais, de estar em superforma, conseguir subir desníveis de alta montanha sem acumular demasiado esforço e rolar de maneira inteligente na primeira fase da prova, sem cometer excessos (e excessos ocorrem, inclusive, sentindo-se bem... na altura!) e sempre integrado nos grandes pelotões. De resto, há duas pequenas contagens (provavelmente de 4ª categoria) nessa fase, dita plana, que devem ser encaradas como... subidas!
Etapa do Tour 2008, um privilégio...

segunda-feira, novembro 26, 2007

Ritmos inconstantes

Bastante concorrida a volta domingueira deste fim-de-semana. O tempo frio mas ensolarado ajudou a que tivesse sido um pelotão numeroso, embora heterogéneo no nível de forma da maioria dos seus elementos e também na predisposição para completar o trajecto previsto, o que saiu de Loures em direcção a Guerreiros. Por isso, foi um grupo praticamente reduzido à sua terça parte que cumpriu os cerca de 90 km totais.
O relevo ondulado propiciava a ritmos inconstantes, com pouca relevância para o abrigo das rodas a não ser nas longas descidas que houve, quando o vento soprava contrário. Porém, o andamento só se tornou mais selectivo – e sempre para os ciclistas que estão em menor forma –, a partir da Póvoa da Galega, altura em que começou a haver acelerações à frente e principalmente quando o Jony passou pela frente, impondo um ritmo que fez estirar o pelotão. Até aí, mesmo na sempre complicada ligação entre Loures e a Venda do Pinheiro, e no sobe-e-desce da Roussada para o Milharado, a toada tinha sido moderada.
Animado pelo andamento vivo à chegada ao Vale de S. Gião, um pequeno grupo destacou-se na descida para Bucelas, mas, ao contrário das últimas ocasiões, a iniciativa – que contava com os «obrigatórios» Fantasma e Salvador – não ficou muito tempo (ou tempo a mais!) sem resposta, desencadeando-se uma perseguição empenhada do pelotão – ou pelo menos, de parte dele – que anulou a fuga à entrada da subida do Cabeço da Rosa. A partir daqui, o Freitas acelerou e provocou (ainda) maior selecção, restando apenas um quarteto na frente à passagem por Alverca: eu, o Freitas, o Nuno Garcia e o Salvador.
À entrada para a dificuldade seguinte, a subida de A-dos-Melros, a constatação de que ninguém se juntava fez com que a sua transposição fosse pouco mais que um mero passeio em amena cavaqueira – que, aliás, tão bem soube! De resto, só à saída de Arruda chegaram mais elementos, entre os poucos resistentes (ZT, Pina, Carlos do Barro e o «obrigatório» Abel), deslizando-se em direcção a Cadafais, e só os derradeiros dois quilómetros foram mais forçados, para mim, que decidi enfrentar o vento pedalando pesado. No Carregado, o Freitas e o Nuno Garcia (que está em bom momento) disputaram o sprint, que se repetiu em Vila Franca, aqui com o Pina e o Salvador a juntar-se ao Freitas, culminando um trabalho tripartido (Freitas, Nuno e eu) desde o Carregado e após um lançamento a 50 km/h.
Para mim, nesta pré-temporada, foi bom voltar a ultrapassar a barreira dos 120 km.

Notas de observador

Realce para o regresso do Nando, cuja presença assídua tanta falta faz ao grupo, em prol da maturidade do colectivo e da sã camaradagem. Logo ele voltasse a exibir o estado de forma dos velhos tempos...

Outro regresso, o do Rui Scott, a recuperar de intervenção cirúrgica e naturalmente distante da boa forma que tão bom cartel deixou no último Verão. Ávido de voltar, o mais rapidamente possível, ao pleno das suas capacidades, não se coibiu de enfrentar a volta domingueira com um bidão cheio de areia a servir de lastro. Compreendo a sua intenção, mas creio que, nesta altura, quando as forças são escassas, seria melhor não «criar» mais dificuldades ao corpo na complicada tarefa, por agora, de fazer avançar a bicicleta. Quando as pernas estiverem boas, então sim, será conveniente acentuar-lhes a carga para que se esforcem mais. Boa novidade: perspectiva estrear-se, no próximo ano, na Etapa do Tour.
Por falar em Etapa do Tour, assinale-se o regresso ao verdadeiro espírito da prova, devido à escolha de traçado muito mais equilibrado que nos últimos anos (principalmente os dois anteriores), onde se entrou em verdadeiras maratonas de superação humana. A distância é mais «praticável» (165 km) e não faltam montanhas míticas, novamente nos Pirenéus: o Tourmalet, a mais célebre deste sistema montanhoso e quiçá de todo o ciclismo, e o Hautacam, onde coincide a meta. Portanto, chegada em alto, como deve ser! Em futura ocasião, farei uma abordagem mais completa sobre este fabuloso evento.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Alenquer: a fuga que durou...

A volta deste domingo esteve à altura das expectativas geradas pelo culminar de uma semana muito animada neste blog. Fundamental para o interesse da tirada foi uma longa fuga, desta vez com méritos plenos para os seus (dois) protagonistas, lançada e concretizada nas «barbas» do pelotão. Os seus autores: o Fantasma e o Salvador, tantas vezes em férrea luta e marcação mútua incisiva foram, também devido a isso, parceiros em eficaz colaboração, como se impunha logo que a fuga se desenhou.
O Fantasma tentou a sorte e a sua «sombra» seguiu-o, aproveitando, ambos, a habitual desestabilização do pelotão à passagem pelo irregular empedrado de Unhos, ainda com longo percurso até Alenquer – precisamente onde iniciava a principal subida do dia, para Perrotes.
A planura do relevo era favorável principalmente ao Fantasma, bom rolador, mas também não facilitava a missão aos fugitivos no duelo com o pelotão. Saíram, pois, claramente a ganhar os escapados, que souberam levar a vantagem até já «dentro» da subida – mesmo que apenas o Salvador, devido a furo do seu colega em Castanheira do Ribatejo, percalço que ditou a quebra do duo em, momento pouco indicado para o seu objectivo, exigindo esforço redobrado ao único resistente nesta façanha de mais de 40 km.
O que contribuiu para a aventura ter sido tão anormalmente duradoura? Além do excelente desempenho dos seus intervenientes, o facto de a perseguição, no pelotão, ter estado praticamente restringida a dois elementos: eu e o Freitas. Quanto à ausência de colaboração dos restantes, há pouco a dizer! Apesar de o grupo ter sido numeroso e lá não faltarem interessados em que a fuga não vingasse, a verdade é que quem mais lucraria com a anulação seriam os mais fortes e que sobem melhor. Precisamente, eu e o Freitas, embora na ocasião também o Nuno Garcia ou o Carlos do Barro pudessem lucrar.
Por isso, a perseguição exigiu esforço e aplicação dos dois que a conduziram (o João do Brinco passou brevemente pela frente depois da Castanheira), e apenas o impasse que custou preciosos segundos (algumas dezenas, certamente), à entrada de Alverca, aguardando pelo Steven, foi único factor «terceiro» a jogar a favor do fugitivos. Embora o pelotão rodasse quase sempre em passo certo, com andamento por vezes vivo, a vantagem da fuga deve ter estabilizado em cerca de 2 minutos e assim durado pelo menos até ao furo do Fantasma. Sempre sem contacto visual (e o que isso ajuda os fugitivos!), este cálculo faz-se ao avistarmos o Salvador à saída da rampa mais dura da subida, tendo este cerca de 1 minuto de vantagem sobre mim e o Freitas. Ou seja, de 2 minutos, o Salvador deverá ter perdido cerca de 20 a 30 segundos depois de ter ficado sozinho, após Castanheira, numa altura em que o vento se fazia sentir mais, e mais 15 a 20 segundos na primeira fase da subida.
Para dar uma melhor ideia da situação, refira-se que o Salvador, depois de ter sido alcançado a cerca de 2 km (sensivelmente a meio da subida) ainda perdeu 45 segundos para nós até ao alto. Entre mim e o Freitas, a subida foi discutida palmo-a-palmo, a boa intensidade, com ele a fazer valer a sua maior capacidade de explosão nos metros finais. Ele geriu muito bem a subida, talvez nem se tivesse apercebido que o fez e como o fez, mas assim manteve-se a salvo de quaisquer «eventualidades».
O Nuno Garcia e o Salvador chegaram a par, o Zé-Tó foi o quarto homem depois de excelente subida (não perdeu mais de 1m30), tal com o João do Brinco, que não demorou muito mais.A partir daqui, a ritmo foi muito moderado, inclusive na Carnota, e só voltou a atingir níveis elevados na descida do Alqueidão para Bucelas, onde houve muito bom revezamento nalguns elementos do (que restava do) grupo. Há uma semana, a velocidade média foi de 47 km/h – ontem foi 48 km/h! Aproxima-se a barreira dos 50...

segunda-feira, novembro 05, 2007

Ereira e mais!

O encadeamento quinta-domingo foi bom para aproveitar o esplêndido Verão de S. Martinho e «manter os níveis» habituais todo o ano. No feriado, dia 1, uma voltinha bem conhecida pelo Sobral, Merceana, Carregado, Arruda e Alverca; e no domingo, bem mais exclusiva e selectiva etapa, para a Ereira.
Na quinta-feira, houve quase sempre ritmo certo, moderado nas dificuldades iniciais, exceptuando a ligação do Tojal até alcançarmos o grupo que arrancou adiantado de Loures, já em plena subida para o Alqueidão. Depois, sim, rolou-se sem grande intensidade até aos Cadafais.
Destaca-se, porém, a «espécie de fuga» do Fantasma a partir do Sobral, ao não ter parado para o habitual reagrupamento, que lhe permitiu seguir isolado até Aldeia Gavinha, quando o pelotão o alcançou após perseguição liderada pelo Freitas e o Salvador. De resto, o Fantasma não se fez rogado com a chegada do grupo e conduziu-o até Carregado, onde deu por concluída o seu ensaio para a maratona de Santarém, onde teve um desempenho meritório a atentar pela classificação – 84º entre 400 participantes.
Entre Cadafais e Arruda a coisa aqueceu bastante. Depois de duas ou três acelerações, a questão tornou-se rapidamente um mano-a-mano entre mim e o Freitas. Foi «rasgadinho» e chegou a empolgar, mas, no final, não fez diferença digna de registo, embora ele tenha aguentado muito bem dois ou três metros no sprint final.
Antes, a coisa chegou a estar bem picante, permitindo inclusive tirar «alguns» azimutes. De tal modo vínhamos desvairados, que mal vimos o Carlos Coelho, de Salvaterra, e um seu companheiro, à beira da estrada quase a chegar a Arruda. Seguiram, depois, com o nosso grupo em direcção a A-do-Barriga.

Ereira
No domingo, a tirada punha-se mais séria com o pitéu da Ereira e um sobe-e-desde constante desde Loures e no regresso. Desta vez, fez-nos companhia o camarada Paulo Pais, que se juntou ao grupo na Malveira – precisamente quando se «perdeu» surpreendentemente um dos seus principais protagonistas: o Freitas seguiu o exemplo do Fantasma na quinta-feira e seguiu directo para Vila Franca do Rosário sem aguardar pelos retardatários. Só cerca de 3 minutos mais tarde arrancaram os últimos da rotunda da auto-estrada. A nova «espécie de fuga» deu em carta fora do baralho na Ereira, e foi pena (para ele próprio!) porque a subida da Ereira é uma subida-bastião da nossa região, obrigando quase sempre a deixar lá a pele.
No domingo não fugiu à regra, jogando-se a três – entre mim, o Paulo Pais e o Renato. Começo por fazer as despesas à entrada, passando o Renato a impor o ritmo ainda durante as duras inclinações irregulares do primeiro quilómetro. Cumprido este, o Paulo Pais faz a primeira alteração de ritmo, obrigando-nos a responder com empenho, mas que foi insuficiente para evitarmos que abrisse um fosso de cerca de 5 metros. O Renato não se fez rogado a conduzir a perseguição (dispensando-me...), que foi árdua mas teve êxito pouco antes dos derradeiros 1,5 km, os mais duros da subida. Então, ele, em minha opinião, joga mal: procura forçar o ritmo, precisamente quando a ascensão e a própria visão que se tem da interminável rampa que liga à localidade se fazem duríssimas. Os primeiros sinais de quebra foram um convite ao experiente Paulo Pais, que volta a acelerar e a destacar-se, agora cerca de 10/15 metros.
A questão tornava-se mais aberta e, para mim, chegava a altura de posicionar-me melhor sob risco de ficar... sem riscar nada! Larguei o Renato em nítida perda e procurei manter uma distância recuperável para o Paulo. Sem conseguir mudar de ritmo para chegar à sua roda, limitei-me a esperar que viesse a quebrar, mesmo que ligeiramente, para fechar o espaço, notando-se que pedalava muito no limite. Foi o que veio a acontecer. Quando deu sinal de fraqueza forcei para o apanhar, e mesmo ultrapassando-o fomos juntos até ao alto, logo seguidos pelo Renato, que reentrou o seu ritmo e recuperou muito bem na parte final.
O quarto homem foi o Salvador, a enormíssima distância dos restantes, que, pelo semblante desanuviado, fizeram uma subida... descansada.
No regresso, ainda houve uma selectiva chegada ao Sobral (a subida desde a Merceana), no seguimento de um trabalho digno de realce do Paulo a partir de Freiria. Impôs um andamento rijo, sem quebras, a seleccionar o grupo a um quarteto (ele, eu, o Freitas e o Renato), aplicando ainda dois ou três «toques de bateria» que sem dúvida causaram danos aos demais. Por isso, quando arranquei, no final, até um homem possante como o Freitas teve dificuldade em responder. Para terminar, em excelente colaboração, eu e Freitas, descemos o Alqueidão para Bucelas à média de 47 km/h.
Importa dizer, ainda, que até à Ereira a etapa não foi menos interessante, destacando-se a prestação exemplar do pelotão, principalmente na subida de Catefica e de Sarge.