domingo, dezembro 30, 2007

Outros «passos»...

A derradeira saída do grupo Pina Bike de 2007 fugiu claramente à norma que se vinha estabelecendo nas últimas semanas, e foi muito pouco uma saída que respeitasse as recomendações de treino de início de época, e mais, em certas momentos, método privilegiado de apreciação do nível de forma individual. Com isso, sofreu o corpinho, daí não surpreendendo que empenos tivessem sido vários.
O motivo fundamental para a mudança de figurino foi o andamento raramente ter sido «descansado». Arrisco mesmo dizer que, para muitos, nunca foi. Naturalmente, houve factores que o fizeram assim. O principal: o Renato e o seu ritmo de cruzeiro ter sido superior ao dos demais. Sem sombra de crítica, que fique esclarecido!
Mais do que o «passo» por ele imposto, foi o engodo que criou. Para «aguentá-lo» neste tipo de percurso acidentado sem pagar factura é necessário, primeiro, ter bom nível e depois estar em boa forma, o que, nesta altura, não é, de todo, a realidade no seio do grupo. Por isso, foi frequente vê-lo adiantar-se paulatinamente aos restantes, e estes a terem de se esforçar invariavelmente para recuperar. Pior que isso, foi cometer erros de autoavaliação medindo forças com ele nalguns pontos da primeira parte do trajecto. Bom, digamos que é o estilo de fazer ciclismo do Renato, muito forte, constante e disponível para liderar, e por isso importa adaptarmo-nos a ele melhor possível para prevenir as referidas consequências, e se possível – tão ou mais importante – saber revertê-lo a nosso favor. Para exemplificar, destaco, pela positiva, a abordagem do Nuno Garcia a essa «matéria».
Mas sublinho, não é tarefa fácil! É preciso compreender e interiorizar que se trata de um atleta com vasto currículo competitivo, habituado a treinar no limite e a apontar para objectivos muito concretos – e a atingi-los. Nesta fase da sua vida desportiva, optou pelo ciclismo (privilegiando a vertente do TT) e rapidamente atingiu patamares elevados, assumindo-se como uma das principais referências do nosso grupo. Esta época, para além da disponibilidade física e de tempo, muniu-se de meios técnicos (vide treinador pessoal) para atingir o melhor nível possível, ainda e sempre com objectivos competitivos. E mesmo considerando que a fase da época é de fundação das bases, a sua forma já é bastante satisfatória (na subida de Santo Isidoro provou-o), obrigando, como referi, a quem como ele partilhe uma saída colectiva estar a nível, no mínimo, semelhante. Caso contrário, deve-se tentar gerir a «coisa» e não desperdiçar forças em desafios infrutíferos.

Após isto, reforço a minha ideia que, nesta fase da temporada, os percursos das voltas devem ser maioritariamente planos (quem é o responsável por este calendário!?), mesmo que isso implique passar as mesmas estradas e locais em semanas pouco espaçadas – e desagradar obviamente aos trepadores! O calendário de Janeiro é disso espelho fiel. Aguardemos, então.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ousadia de «outsider»

Antes de mais, a todos os amigos, companheiros das lides velocipédicas e demais leitores deste blog, faço votos de Boas Festas.
Na recta final de 2007, a volta do último domingo foi expressão do que se pretende nesta pré-temporada: terreno fácil e pelotão motivado. Depois de um longo trajecto em ritmo moderado, na subida para o Forte do Alqueidão, Sobral e descida para Merceana e Alenquer, foi já depois de Alverca, a caminho de Sacavém e Apelação, que houve já tardia e inesperada animação.
Tudo por «culpa» de um «outsider» que se juntou à passagem por Alverca e que após alguns quilómetros tranquilamente no nosso pelotão resolveu experimentar a capacidade do grupo, ensaiando uma ou duas tentativas de ataque, na passagem pela Póvoa de Santa Iria – na ocasião para alcançar o Zé-Tó que seguia ligeiramente – e calmamente – destacado. A sua audácia desencadeou a pronta reacção dos elementos que seguiam à frente do pelotão, liderados pelo Freitas, que, a partir daí, passou a fazer-lhe marcação «à roda», deixando o autor do atrevimento na posição incómoda de liderar o pelotão. Este não se fez rogado a aceitar o convite envenenado, não se sabendo se desconhecendo ao que estaria condenado!
Restabelecida a velocidade de cruzeiro, já com o Zé-Tó reabsorvido e o «outsider» a teimar em conduzir o grupo (bastava-lhe ter saído da frente...), eis que sucede outro ataque... mas do Nuno Garcia, passávamos pela fábrica de vidro da Covina. Forte e decidido a levar por diante a iniciativa, e beneficiando de o pelotão ter recebido instruções imediatas do Freitas para não reagir e deixar essa tarefa para o «outsider» - que voltou a não se fazer rogado! Estava visto que seria mais uma forma de castigo.
Aquele continuou a fazer pela vida, mas finalmente parecia ter começado a desconfiar da cilada. Sozinho na condução do grupo, passou a limitar-se a manter a velocidade, mas ainda continuando a desgastar-se até... à morte anunciada!
O primeiro golpe foi dado pelo Morais, antes de S. João da Talha, «ousando» contrariar a ordem estabelecida e desencadeando a pronta resposta do Salvador (devia estar a ferver há muito tempo), do Fantasma e do Pina, que se juntaram em quarteto. A manobra antecipou a machadada final no «outsider» e o início da perseguição desenfreada ao principal fugitivo (Garcia) que, entretanto, cimentara uma vantagem de algumas centenas de metros já difícil de anular até Sacavém.
No topo do cruzamento de S. João da Talha, o Freitas ataca muito forte no que restava do pelotão, provocando a resposta dos demais, mas deixando, de imediato, o «outsider» fora de jogo. A partir daqui, e ultrapassado o topo das «rações» a quase 50 km/h, o ritmo nunca mais parou até Sacavém – para a maioria – e até Loures – para mim, para o Carlos do Barro e o Salvador. Entretanto, o Freitas consegue juntar-se ao quarteto intermédio, que resistiu pouco ao andamento, desagregando-se após a Bobadela, mas o esforço não chegou para alcançar o Nuno Garcia até Sacavém, ao que faltou algumas dezenas de metros.
A partir daqui, e bem longe de casa, decidi manter a «embalagem» a caminho da Apelação, ao que aderiram apenas o Carlos do Barro (que se saúda) e do Salvador. Meti o meu ritmo a intensidade elevada (no limiar), mais em força que em velocidade (sem alterações súbitas), quase sempre acima dos 30 km/h, ao que o Carlos do Barro principalmente correspondeu muitíssimo bem. Por seu turno, o Salvador, após ter perdido o nosso contacto depois do Catujal, também não baixou o braços, nem mesmo entre o alto da Serra de Frielas (onde passou com 200 ou 300 metros de atraso) e Loures, e conseguiu recuperar muito bem, chegando a alcançar-nos com todo o mérito no Infantado. Neste particular, quero destacar a demonstração de grande nível, de ambos, nesta parte da tirada.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

As datas das Grandes Clássicas de 2008

Na recta final do ano, nada melhor que começar a perspectivar o próximo. Com o nível do grupo cada vez mais alinhado «por cima», a temporada que se avizinha promete desde já interesse acrescido e a indispensável competitividade. Para isso, é fundamental «olhar» à distância para os objectivos - quem os tiver -, para os eventos e as voltas em que se pretende estar em melhor forma, para melhor os preparar.
Assim, eis a predefinição de datas de algumas das principais realiações previstas para a temporada de 2008 – sugestões naturalmente aberta a eventuais rectificações e à devida aprovação. Além das tradicionais Super-Clássicas de Évora e Fátima, também haverá algumas novidades!
Para assinalar a abertura da época, no primeiro fim-de-semana do ano (dia 6), como nos últimos dois anos, será a Valada (por Muge), aguardando-se por dia 2 de Março para disputar a primeira grande jornada de 2008: Évora (140 km).
Duas semanas depois (16 de Março), em plena lezíria ribatejana, será a vez da Volta de Santarém, já conhecida mas poucas vezes efectuada, que se pretende, a partir do próximo ano, estabelecer nos primeiros meses da temporada, dadas as suas características. O percurso é de ida em direcção ao Cartaxo e regresso por Almeirim, quase sempre em terreno plano (+150 km).
De seguida, chegará outra das duas «super» tradicionais: Fátima (13 de Abril), sensivelmente um mês depois da de Santarém.
Quanto às novidades absolutas, ficam à consideração de todos mas que surgem com o objectivo de criar mais voltas grandes, como as super-clássicas, mas sem a dependência de toda a logística que implica a deslocação a um ponto e um regresso por «outros meios». Assim, o Loures-Óbidos, com percurso de ida-e-volta idêntico, por Malveira-Torres e Bombarral e vice-versa (cerca de 160 km).
E o Loures-Bombarral, com ida por Alverca-Alenquer-Vila Verde dos Francos-Vilar-Cadaval e Bombarral; e regresso por Outeiro da Cabeça-Torres e Malveira (150 km).Sobres estas, obviamente, falaremos a devido tempo.

Seguem-se outras datas de outros voltas destacadas do nosso calendário habitual:
Montejunto (por Vila Verde dos Francos): 27 de Abril
Marginal-Sintra (Penina): 11 de Maio
Tripla Subida de Montejunto (semelhante à que foi realizada por alguns já este ano): 8 de Junho
Montejunto (por Pragança): 24 de Agosto
Serra da Estrela: 7 de Setembro
Loures-Óbidos: 28 Setembro
Loures-Bombarral: 26 Outubro

domingo, dezembro 16, 2007

Rápidas melhoras, João!

Há crónicas que não dão vontade de escrever. Principalmente, as que são marcadas por acidentes ou quedas envolvendo companheiros do grupo da bicicleta, mas piores se daí resultarem consequências físicas além de meros arranhões nos cromados. Como a queda de ontem, do João do Brinco, que lhe causou a fractura de uma clavícula. Estúpida como todas e inevitável como muitas. Principalmente as que sucedem por perda súbita de aderência: neste caso, devido ao piso gelado pela geada nocturna, numa curva da Chamboeira, que o fez perder o controlo da bicicleta, atirando-o ao chão. Consigo levou também o Sr. Zé, que seguia imediatamente atrás, embora, felizmente para este, com consequências muito menos graves.
A armadilha estava bem dissimulada, no interior da curva, mesmo no limite do asfalto, e quem passou por lá meros instantes antes chegando a derrapar, ainda alertou para o perigo, em vão. Mesmo com precaução redobrada e a velocidade reduzidíssima (para aquele local) não terá sido possível evitar o acidente. Queda desamparada, pancada seca no chão, com o ombro a suportar todo o peso do corpo, provocou a fractura – imediatamente diagnosticada pelo próprio, que, corajosamente, manteve-se sempre tranquilo e sem aparentar maior sofrimento.
Pior foi esperar cerca de meia hora sob temperatura gélida por uma ambulância que veio de Bucelas, que não dista mais de 5 km daquele local. Felizmente, o estado de saúde das vítimas não inspirava mais cuidados – era «só» uma fractura!
Enfim, resta desejar rápidas melhoras aos acidentados – principalmente ao João, já que o Sr. Zé parecia estar apenas dorido, optando bem por regressar imediatamente a casa (de bicicleta). Também para ele a manhã estava «ganha».
Os demais (eu, Freitas, Salvador, Steven, Zé-Tó, Samuel, Filipe e Carlos do Barro) completaram, sem mais incidentes, a volta que estava prevista (Belas), num percurso que apesar de relativamente curto (70 km) nada tem de fácil. À excepção de um ou outro sprint individual (meu) nos topos, o andamento moderado foi sempre a tónica dominante, e só na subida final para Montemor eu, o Salvador e o Freitas esticámos mais a corda... até partir!

terça-feira, dezembro 11, 2007

Voltinha higiénica

Entre vários percalços, um furo, a alteração do trajecto a meio da tirada, condições climatéricas incertas e o pelotão que andou meio percurso desgarrado marcaram a volta deste domingo, que acabou por ter cariz nitidamente diferente do habitual, bem higiénico, por sinal, resultando num treino bastante produtivo.
Metade do grupo em que me incluía ficou no Carregado e do que seguia isolado por ter arrancado mais cedo de Loures só restou um duo em Pontével, só aí se juntando ao primeiro, quando já metade da distância total tinha sido percorrida.
Deste modo, do grupo principal, que além de mim incluía o Freitas, o Rui Scott, o Nuno Garcia, o Miguel Marcelino, o Quim, o João do Brinco e um companheiro pouco habitual na sua estreante Six13, a partir do Carregado restaram apenas três primeiros e este último. Os demais, fizeram inversão de marcha por motivos vários.
A partir daqui, o ritmo do quarteto aumentou claramente com intuito de se juntar finalmente ao grupo que seguia à frente desde Loures (ZT e o pai, o sr. Zé, Salvador, Jony, Carlos do Barro e o Steven) e que assim se mantinha devido a várias demoras ocorridas atrás, a maior devido a furo à entrada de Vila Franca. Entre o Carregado e o cruzamento de Cruz do Campo, eu, o Freitas e o Rui partilhámos as «despesas» a boa velocidade mas só em Pontével alcançámos os dois únicos resistentes do grupo dianteiro (ZT e Salvador), que nos aguardavam, depois de, entretanto, terem perdido a restante companhia ainda antes de Azambuja. A ligação em terreno irregular ascendente para Aveiras de Cima foi tranquila, a permitir boa gestão de forças, e daí, de regresso a Azambuja, deslizou-se...
De resto, como disse, o cariz nitidamente diferente desta volta ficou bem provado no correcto revezamento entre quase todos os elementos durante o troço Azambuja-Carregado, permitindo rolar acima dos 30 km/h com grande facilidade e sem desgaste.
À chegada a Vila Franca, ainda tempo para o habitual sprint, que, como nas mais recentes ocasiões, não teve despique, apenas união de esforços no lançamento para a explosão final do Freitas. Diferente, mas tão intenso como a versão competitiva!

Notas de observador

Quando refiro o «cariz nitidamente diferente» da volta de ontem faço-o, como se percebe, de forma 100% elogiosa, principalmente por ter proporcionado algumas situações pouco habituais na interacção do grupo, promovendo a cooperação de que é exemplo o interessante exercício de revezamento constante no trabalho de condução do pelotão - como o que se praticou entre o Azambuja e o Carregado. À mencionada «diferença» não é obviamente alheio o facto de a tirada não ter tido a mesma «abordagem competitiva» habitual. Não quer dizer que essa competitividade, desde que saudável, não seja igualmente merecedora de elogio. Pelo contrário, tem a função de contribuir para momentos de «bom ciclismo» e é indispensável à melhoria do desempenho individual. O que sucedeu ontem foi, acima de tudo, um bom exemplo de que os domingos podem ter um pouco de tudo...

Foi interessante observar os benefícios do revezamento na passagem pela frente por parte de todos (ou a esmagadora maioria) dos elementos de um grupo, que, como se viu, não precisa de ser muito numeroso. Bastou reparar na eficácia e aparente facilidade «colectiva» com que o nosso pequeno pelotão (6 elementos) galgou rapidamente e sem grande azáfama umas boas centenas de metros a outro ciclista que nos ultrapassou na Azambuja e decidiu rolar isolado a caminho do Carregado. Não se tratava de um rolador possante, mas foi abismal a diferença de esforço e de performance, mesmo que só ligeiramente acima de 30 km/h.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Crónica de Alcoentre

Excelente tirada em terreno maioritariamente plano, que demonstrou, uma vez mais, que é necessário ter «brevet» de boa de forma para integrar, em boas condições e em toda a extensão do percurso, as voltas domingueiras do grupo do Pina Bike. De resto, isso nem sequer é novidade, quer se goste quer não...
De qualquer modo, o que se assistiu ontem, durante os cerca de 120 km (distância importante mesmo em relevo plano), foi a um desempenho muitíssimo elevado da esmagadora maioria dos elementos do pelotão. Precisamente, por ter sido a «esmagadora maioria» é que é mais louvável. Tal desempenho, reflecte-se, não pelo natural abaixamento de forma dos «papa-quilómetros» nesta altura do ano, mas por maior apuro físico e envolvimento dos demais. Saúda-se, portanto!
Para mais, nem sequer se pode alegar que o andamento foi brando ao ponto de «poupar» os que treinam menos, e embora a ausência de subidas selectivas tivesse ajudado a atenuar as diferenças, a verdade é que foi evidente o bom nível de alguns habitualmente mais reservados: casos do Samuel, do João do Brinco e do ZT, entre outros. Repito: saúda-se!
Aliás, como se disse, a velocidade não foi justificação, pois, na maioria do percurso o ritmo de cruzeiro andou bem acima dos 30 km/h, sem que houvesse, da parte de nenhum desses elementos, qualquer sinal evidente de fraqueza. Pelo contrário!
Trabalho apreciável fez o Renato, a estrear o prato... 53! Durante mais de metade do trajecto utilizou-o e bem, conduzindo o pelotão sem «esperar» grande ajuda. A velocidade que imprimiu foi, todavia, moderada, beneficiando-o, - e à sessão de treino que certamente pretendia cumprir - e beneficiando, com isso, a coesão geral.
Obviamente, não puderam faltar alguns momentos de maior intensidade – principalmente no topo de Alenquer; na passagem sempre rude pelo carrossel da Espinheira e à chegada ao Carregado -, em que outros também contribuíram. Em todas as situações, o pelotão não vacilou ou vacilou pouco, e ainda menos perante as diversas tentativas de três ou quatro «forasteiros» (que se juntaram na primeira passagem pelo Carregado), que a partir de Azambuja agitaram o andamento. Foi uma série de mudanças bruscas de ritmo – sendo o mais activo um jovem corredor da equipa Fonotel, certamente a aproveitar para treinar –, mas com o pelotão a rolar a 40 km/h era difícil a quem quer que fosse ir longe...

Notas de observador

Nem sequer vale a pena classificar o empedrado de Vila Franca! Como tal, o mínimo que se deveria fazer para atenuar o seu efeito nefasto no corpo e no próprio material era passar por lá com especial moderação, o que cada vez menos sucede. Além desse desgaste duplo, existe outra consequência ainda mais evitável: esfrangalha-se por completo o pelotão, sendo causa, não raras vezes, de irremediável atraso de alguns elementos com mais dificuldades em «absorver» a trepidação – entre eles, destaca-se o sr. Zé (pai do ZT), cujo empenho em tentar acompanhar o maior tempo possível o grupo nas voltas é indesmentível... e não menos louvável. Essa intenção tem muito mais probabilidades de se concretizar em terreno plano, como no eixo Loures-Alenquer ou Azambuja, do que quando a volta envereda rapidamente por relevo mais desnivelado, mas as suas esperanças caiem por terra quase sempre no pavé de Vila Franca. Demasiado cedo. Não havia necessidade, digo eu!

Mais um caso de falta de conhecimento do percurso e de iniciativas desnecessárias: o Salvador pensava que o caminho, a partir de Alcoentre, era em direcção a Manique do Intendente, e decidiu cortar no cruzamento... certo, no interior dessa localidade. Só que o percurso não era esse – era para Aveiras. O pelotão ainda o alertou, mas o bom do Salvador não se deve ter apercebido – certamente pensava que era o grupo que estava enganado e que poderia ganhar alguma vantagem com a escolha acertada -, e assim foi à sua vida... sozinho. Por isso, mais uma vez alerta-se para o facto de, em caso de dúvidas sobre o trajecto da volta, estas devem ser esclarecidas no início com quem o saiba fazer e muito menos se devem tomar decisões isoladas a meio do percurso. Quando se deu pela sua falta, em Aveiras, o telefonema do Pina já foi tardio!