quinta-feira, julho 29, 2010

Clássica da Serra da Estrela - 2010

A anual Clássica da Serra da Estrela oferece, na edição deste ano, a possibilidade de opção entre o percurso tradicional, com a subida à Torre antecedida de uma pequena ligação (habitualmente do Fundão) para aquecer motores, e uma verdadeira etapa de alta montanha, com 130 km e três contagens de montanha de 1ª categoria.
A Clássica, a disputar no fim-de-semana de 4 e 5 de Setembro) tem percurso (ver em anexo) que se inicia na Covilhã (parque de estacionamento do McDonald’s) em plena alameda que liga a EN18 ao centro da cidade, e segue-se por esta estrada nacional em direcção a Belmonte, num trajecto com alguns desníveis. Apenas 5 km após esta cidade, e continuando pela mesma estrada, «eleva-se» a primeira subida da etapa, Gonçalo, com 10 km a 4,7%. A inclusão desta ascensão no percurso foi sugerida pelo camarada Manso «Cancellara», dinamizador desta jornada serrana, e sobre ela, adianto, não tenho qualquer conhecimento. Segundo o próprio, arranca com as inclinações mais fortes e vai suavizando à medida em que subimos na cota, sempre com uma pendente que diz ser algo irregular. A subida atravessa as localidade de Gonçalo e de Seixo Amarelo, culminando com a intercepção da N18-1 que liga Guarda a Valhelhas, já em pleno Parque Nacional da Serra da Estrela.
A descida tem 13 km para Valhelhas, que conheci em 2009, na Super-Clássica Guarda-Torre-Guarda, na companhia do Rui Torpes (e da sua mulher), do Xico Aniceto e do Vasa, e tem algumas parte técnicas mas um declive moderado.
A partir de Valhelas, vira-se à direita para Manteigas, onde se chega após 16 km de falso plano (progressivamente) ascendente. Nesta ligação, que convida a velocidade elevadas não convém cometer exageros!
Em Manteigas inicia-se a segunda montanha do dia, Penhas Douradas: 15 km a 4,4%. Ou seja, longa mas suave. Sem dúvida, uma montanha rolante, sem inclinações fortes e uma pendente regular! Conheço-a apenas em descida, e adianto desde já que é... fantástica! Faz a transição da cota de 760 metros para a de 1414 metros, elevando-se praticamente sobre Manteigas através de um emaranhado de pequenas rectas e ganchos e proporcionando um esplêndida visão do Vale Glaciar do Zêzere, que vai ficando debaixo dos nossos pés...
A partir de Penhas Douradas (e da passagem próximo do seu Observatório Meteorológico), desce-se para o Sabugueiro saindo da N232 que continua para Gouveia. Depois deste cruzamento (à esquerda), são 5 km em descida até ao Sabugueiro (a aldeia mais elevada de Portugal Continental) numa estrada com piso irregular e muito desabrigada.
A junção com a subida Seia-Torre faz-se antes do Sabugueiro, ainda em descida acentuada (a tal passagem características desta subida, por onde irá passar uma das etapas da Volta este ano), para logo se iniciar a subida final para a Torre (imediatamente a seguir à aldeia). Serão 17 km a 5,5%, e para o poucos que não conhecem esta subida, a percentagem média de inclinação está longe de reflectir a sua dificuldade.
Nos 5 km seguintes ao Sabugueiro, é a doer e sem tréguas! Surge, então, uma descanso que antecede a passagem pela Lagoa Comprida. Depois, a pendente torna-se irregular, com secções bastante inclinadas e outras brandas, chegando mesmo a descer-se. A aproximação à Torre faz-se por patamares...
No cume de Portugal Continental, estaremos com cerca de 110 km... e etapa praticamente concluída. Todavia, resta voltar «vertiginosamente» para a Covilhã, em descida íngreme e com troços muitíssimo técnicos. Aí, os grandes descedores vão estar em palco privilegiado.

Quanto à data do evento, coloca-se desde já à discussão. Domingo (dia 5) é o dia original, mas a antecipação para sábado permitiria aos que têm de regressar a Lisboa e, especialmente, aos que têm de trabalhar na segunda-feira, desfrutar de um dia de descanso ou uma viagem mais tranquila para as suas casas (alerte-se que a duração da prova não deverá ser inferior a 5 horas, à (melhor) média prevista de 25 km/h).
Em relação à hora do início: aponta-se, inicialmente, para as 9h00 (quer seja no domingo ou no sábado).

quarta-feira, julho 28, 2010

Domingo: Carvoeira (Sra. do Ó)

O fim-de-semana de regresso às lides ciclísticas, após longo período de férias, foi bem preenchido: no sábado quase 100 km em grupo, a ritmo moderado e dois ou três «picos» curtos de intensidade; e no dia seguinte, a volta dominical, para Santo Estevão, com vastíssima planície, para mim sempre desconfortável a ritmos mais elevados e sob calor abrasador. E com a forma em baixo, ainda mais!
Destaco, na volta de Sto. Estevão, alguns sectores realizados a boa velocidade, e a razoável média final a rondar os 34 km/h. Nomeadamente, a média superior a 37 km/h no extenso troço entre o Porto Alto e a rotunda do Infantado. Até aí, o andamento foi bastante moderado (média de 30 km/h) e após isso situou-se em torno dos finais 34 km/h.
Sem grandes oscilações de ritmo, o pelotão manteve-se quase sempre compacto e só os topos a partir de Sto. Estevão ao Infantado, e mais tarde a passagem na ponte de Vila Franca, provocaram alguma desagregação, compensada, nos primeiros, com a elogiável neutralização do grande grupo.

No próximo domingo, a volta apresenta relevo bastante mais acidentado, com o característico «parte-pernas da região saloia, num percurso que tem como principal ponto quente a subida da Carvoeira para Mafra, desde a Sra. do Ó. (ver itinerário no final da página)

Entretanto, a pouco mais de um mês da Clássica da Serra Estrela (fim-de-semana de 4 e 5 de Setembro), adianta-se, desde já, que a edição deste ano terá a opção por um percurso diferente, mais longo e com maior desnível acumulado que o tradicional Fundão-Torre (Covilhã)-Fundão. Ficará ao critério de cada ciclista, a escolha entre um e outro traçado. Uma verdadeira jornada de alta montanha, à atenção de todos os apreciadores das provas de superação.

Amanhã, apresenta-se o percurso (grande) e demais pormenores sobre a tirada.

sexta-feira, julho 23, 2010

quinta-feira, julho 01, 2010

Domingo - extra-calendário: Roteiro dos Muros

No próximo domingo, vai realizar-se uma volta extra-calendário: mais uma edição do já celebrizado Roteiros do Muros. O percurso tem cerca de 115 km e constante sobe-e-desce por muitas das subidas, curtas e duras, da nossa região. O percurso tem ligeiras alterações ao original, para passar na sua parte final por Sta. Eulália, de maneira a conciliar os pontos de regresso a Loures e à zona de Mafra (de onde virão alguns dos nossos camaradas do grupo Ciclismo 2640.
O link com o traçado está em abaixo, mas ficam desde já descritas as principais passagens:
Loures para Lousa, à direita para Montachique (cruzamento da A8), Bucelas (direcção Sobral), direita para Serra da Alrota; Bucelas, esquerda para Santiago dos Velhos, esquerda para Contradinha/N. Sra. Ajuda; em frente para Louriceira; esq. para A-dos-Arcos; direita p/ Seramena; direita para S. Quintinho; Sapataria, esq. para Póvoa da Galega; direita para Charneca; Venda do Pinheiro esq. para Ponte de Lousa; dir. p/ Bocal; direita para Choutaria; Montemuro, Lousa, esq. p/ Salemas; esq. p/ Cabeço Montachique; esq. para Lousa; dir. p/ Venda; esq. para (Rua Casais do Vais); Montemuro à dir. para/ Rogel; à esq. Sto. Estevão das Galés; à esq. para Sta- Eulália; à esq. para Ponte de Lousa; à dir. para Loures.

http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wfpregojwugbcfrk

Para os interessados, a partida será, como habitual, das bombas da BP, em Loures, mas às 8h00 em «ponto», com saida em direcção a Pinheiro de Loures.

De qualquer modo, para quem não quiser alinhar nos Muros, a volta de Runa mantém-se

Percurso: Loures-Alverca-Vila Franca-Alenquer-Merceana-Carvoreira-Runa-Dois Portos-Feliteira-Pêro Negro-Sapataria-Póvoa da Galega-Vale de S. Gião-Montachique (Cabeço)-Malha Pão (Sete Casas)-Loures.