sexta-feira, janeiro 27, 2012

Domingo: Sto. Estevão

A volta do próximo domingo é de Sto. Estevão (ver percurso que dispensa apresentações). Refira-se que será a última das total ou praticamente planas, que preencheram os dois últimos meses. Por isso, aproveite-se para continuar a trabalhar bem o endurance, a cadência e tudo o que permitem as condições propícias a rolar. De resto, como sucedeu no passado domingo, uma das melhor coneguidas dos últimos tempos. Sob a batuta do Renato Hernandez (em longa parceria com o Hugo Ferro), com andamento muito regular e moderado, em média que rondou 33 km/h até ao topo que se segue ao cruzamento de Aveiras (EN3), momento em que sucedeu o primeiro momento de grande intensidade, promovido pelo próprio. A quebra de um raio na bicicleta do Freitas, impôs um impasse... e quebra do ritmo. Providencial...
O próprio Freitas, depois, marcou o passo até Pontével e seguiu até Aveiras, sempre bastante regular. E até Alverca foi um passeio, apenas interrompido pelo tradicional sprint de Vila Franca - que foi mais uma aceleração que propriamente sprint.
No meu caso, as maiores intensidades estiveram guardadas para a fase final, a partir da rotunda do Cabo de Vialonga até Loures, quando aproveitei a embalagem, o favorecimento do vento e as ainda abundantes reservas de energia, depois de um longo percurso na protecção do pelotão, que me proporcionou enorme poupança. Perfeito para esta altura da temporada.    

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Crónica do Reguengo e... no domingo: Pontével


A volta de Reguengo, no passado domingo, foi em certas fases do seu trajeto um autêntico exercício de equilibrismo em corda bamba. O motivo foi a precária aderência do asfalto, pela primeira vez molhado após muitas semanas sem chover, tornando-o, nalguns pontos mais críticos, tão escorregadio que chegou a constituir um verdadeiro desafio à lei da gravidade. Passar por estas armadilhas sem cair seria, desde logo, pedir demasiado. Pareciam sabonete debaixo das rodas finas, e mesmo em linha reta foi difícil não perder estabilidade. Por isso, houve quedas, e não foram poucas, embora, felizmente, nenhuma com gravidade. Uns cromados riscados e pouco mais.
À parte destas perigosidades, apenas a lama a pintalgar as máquinas de castanho e a prejudicar a fluidez das engrenagens, principalmente as que tinham a lubrificação descurada.
Mas nada disso impediu que fosse mais uma volta marcada por diversos momentos impetuosos, mas sem atingir a competitividade que deverá estar reservada para tempos vindouros. O fulgor da boa forma (ou em crescendo) de diversos elementos traduziu-se em fases de muito bom andamento, facilitado pela planura do percurso, e pouco recomendável devido ao piso traiçoeiro.
Rolou-se, a espaços mais ou menos longos, a boa intensidade (principalmente para quem passava pela frente), intercalados por outros, não mais curtos, em que se deslizou apenas, permitindo um endurance baixo, neste caso, com primazia aos que se protegiam no conforto do seio do pelotão.
De qualquer modo, o melhor indicador para o ritmo médio da jornada foi o de a maioria dos participantes raramente ter dispensado a roda grande – e quase todos tinham-na engatilhada na abordagem à subida da Sagres, na parte final da volta. Todavia, por via de ordem superior, não foi necessária...

No próximo domingo, a volta é a de Pontével, com trajeto por Azambuja, Cruz do Campo, Pontével, Aveiras, Vale do Brejo, Ota, Alenquer, Vila Franca). ATENÇÃO: no gráfico do percurso, o regresso está por Sacavém e Apelação, mas não é o que está previsto. Será, como habitualmente, pela Variante de Vialonga/Tojal.     

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Domingo: Valada... ou Reguengo (se chover)

Depois de um início de temporada bastante animado e concorrido, no passado domingo, na volta da Ota, segue-se já no próximo a da Valada, por Muge, e a sua tradicional ponte férrea. Todavia, devido aos condicionalismos desta passagem, se estiver tempo chuvoso ou o piso molhado (como se prevê para domingo), a volta é alterada para a do Reguengo, que estava marcada para o dia 1 de janeiro.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Aí está o calendário de 2012!

Aí está o calendário da temporada de 2012! Entre voltas, clássicas e «outras que tais» domingueiras aguardam-nos mais de 6000 km para «bater». Bastante!
A grande novidade da próxima época são algumas voltas «especiais» que, pelas suas particularidades, merecem ter lugar no alinhamento tradicional. Serão poucas, não mais de três, e como o seu nome indica constituirão jornadas com características peculiares, distintas das chamadas Clássicas, que também as têm comparativamente às voltas comuns, em virtude do andamento ser livre de início (ou quase) até ao final. Naquelas não se pretende privilegiar a performance e a competitividade (que todos nós apreciamos), mas outras componentes essenciais da nossa modalidade de eleição. Com a sua filosofia pretende-se, definitivamente, aproximá-las o mais possível do conceito de superação individual ou de treino, conforme as preferências e objetivos de cada participante, com percursos exigentes, de «montanha», para se irem fazendo..., sendo que duas delas estão estrategicamente calendarizadas para poderem constituir apuros de forma para a Clássica da Serra da Estrela, em meados de Junho.
A primeira destas Superespeciais realizar-se-á no dia 6 de Maio (domingo), a Supertrepadores. Nada menos que a conhecida volta dos Trepadores em versão XL e... «hard core». Percurso com 142 km e um elevado desnível acumulado.
Seguir-se-á a Três Subidas a Montejunto (vertentes de Vila Verde dos Francos, Abrigada e Pragança), num percurso compacto, concentrado nas vertentes da Serra, em constante sobe e desce, e que rondará os 80/90 km, com partida e chegada de Alenquer (a confirmar).
A última será o já afamado Roteiro dos Muros, numa fase mais tardia da temporada (16 de Setembro), cujo percurso é conhecido de muitos, com cerca de 100 km e os seus célebres 12 árduos Muros!
Além destas, as Clássicas, num total de oito: Santarém, Évora, Santa Cruz, Serra da Estrela, Fátima, Cartaxo, Campeões e Pina Bike.
Os desafios estão lançados, desde já com a certeza de uma época bem preenchida, e que, depois de o seu arranque ter sido «prejudicado» pela quadra festiva (dia 1 ao domingo), encarrila no próximo fim de semana (dia 8) com a volta da Ota (início por Frielas/Sacavém).