segunda-feira, dezembro 31, 2012

Olá 2013!

(clicar na imagem para aumentá-la)

Aí está o calendário para a temporada de 2013! Entre voltas, clássicas e «outras que tais», aguardam-nos mais de 6000 km de asfalto para «bater». Bastante!

A época que se avizinha tem grandes novidades, apesar de se manter o esquema dos últimos anos, com as voltas «normais» domingueiras, as mais competitivas Clássicas e as ditas «especiais» que, pelas suas características e interesse, conquistaram lugar no alinhamento tradicional. Mas já lá iremos.

O que será novo na próxima temporada (ano) é uma espécie de desafio ao grupo ou, em particular, aos seus elementos mais ativos, e que consiste na participação em alguns eventos de caráter nacional (que estão confirmados) fora do âmbito das saídas normais, organizados por empresas certificadas e especializadas. Ou seja, a sério! São os casos das provas de Granfondo, como o pioneiro Skyroad da Lousã, realizada em outubro deste ano (com indiscutível sucesso) e que voltará em 2013 sensivelmente na mesma data. Além deste, outro Grandfondo está igualmente certo, o do Gerês (dia 16 de junho; ver http://geresgranfondo.com), a prometer níveis de organização e de espetacularidade idênticos (pelo menos) aos do da Lousã. Ou ainda o igualmente interessante Póvoa de Varzim-Srª. da Graça, Memorial Bruno Neves (dia 5 de Maio) (ver www.bikeservice.pt). Fica então o repto, tanto mais que é importante ajudar a impulsionar este tipo de iniciativas de promoção do ciclismo amador, por que há tanto tempo ansiávamos em Portugal, e que, finalmente, parece começar a «pegar».   

A natureza do calendário-2013 privilegia a primeira metade do ano, em que se concentra a maioria dos eventos mais populares e estimulantes. O motivo desta preferência deve-se à tendência, verificada nos últimos anos, para muito maior atividade naquela fase da temporada, que resulta de níveis superiores de motivação e se repercute no de participação. A este facto não será alheio as datas da Clássicas de Santarém e Évora - entre março e abril, e a imporem necessário período de preparação desde janeiro; com a novidade de a Clássica de Santa Cruz (24 março) chegar primeiro do que a de Évora (7 abril), e também a da Serra da Estrela (2 junho), praticamente a encerrar aquele período de maior euforia, que se espera dure, pelo menos, até ao dia 16 seguinte, ao Granfondo do Gerês. Espere-se, pois, entre março e junho, três meses de grande atividade e intensidade!

De resto, julho tem marcado a transição da época (até essa altura está também a Clássica do Cartaxo, que tem vindo a aumentar de popularidade), com agosto a revelar-se mês sabático, ou quase, e setembro a marcar o pico desta fase (Clássicas dos Campeões e Pina Bike) e outubro, dependendo das condições meteorológicas, a refletir uma motivação decrescente e também menor adesão que advêm, em grande parte, do cansaço e da saturação física e anímica que exige o ciclismo, mesmo no «nosso», puramente amador.

As lides voltarão a intensificar-se a partir de setembro, com mais voltas interessante, as duas Clássicas finais (Campeões e Pina Bike) e, por fim, o Granfondo da Lousã, previsto para 12 de outubro.

Regressando às voltas ditas «especiais», serão duas e como a sua denominação indica constituirão jornadas com características peculiares. São elas: o já célebre Roteiro dos Muros e a Supertrepadores. Distinguem-se, assim, das Clássicas, em virtude destas terem, no seu formato, andamento livre de início (ou quase) ao fim. Não se pretende que privilegiem a performance e a competitividade (que todos apreciamos, apenas a dose varia), mas outras componentes essenciais da nossa modalidade de eleição. Com a sua filosofia pretende-se, definitivamente, aproximá-las o mais possível do conceito de superação individual ou de treino, conforme as preferências e objetivos de cada participante, com percursos exigentes, longos e de «montanha», para se irem fazendo..., e estão estrategicamente calendarizadas, entre finais de abril e meados de maio para poderem constituir oportunidades para apurar a forma para a Clássica da Serra da Estrela, para o referido Grandfondo do Gerês, ou para as «internacionais» Quebrantahuesos ou Etape du Tour, e outras, entre junho e julho.

Os desafios estão lançados, desde já com a certeza de mais uma temporada bem preenchida!
Boas pedaladas!

sábado, dezembro 29, 2012

Volta de amanhã, domingo

A volta de amanhã, domingo, a última de 2012 é a seguinte:

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Crónica de Alcoentre


Na volta do último domingo acusei um ligeiro retrocesso de forma no rescaldo de uma semana aziaga, marcada pela acumulação de fadiga após as primeiras três semanas de pré-temporada de bicicleta e, reconheçamos, uma certa dose de preguiça. Como alguém disse sabiamente: «o nosso corpo é mandrião!». Assim, resolvi compensar, castigando-o para aliviar a alma, expondo-me a trabalho mais extensivo do que o habitual, a espaços até intensivo, à frente do pelotão. Ou melhor, do grupo mais numeroso de dois que, uma vez mais, se formaram desde muito cedo em consequência de percalços (avarias e furos e não de andamentos díspares) que ocorreram nos primeiros quilómetros da jornada que nos levou até lá para às bandas da Espinheira, Alcoentre e Aveiras, na respeitável distância de 120 km.
Destaque-se, em mais uma semana consecutiva, a adesão numerosa, com a presença de participantes dos mais diversos «quadrantes» e com objetivos diametralmente opostos, desde os competidores aos domingueiros. O camarada Rocha (não é que faça parte destes últimos!!) foi agradável surpresa, proveniente das profundezas saloias, e o Renato Hernandez (este, claramente os primeiros!) lá estava também, à partida de Loures, tendo sido dos poucos (apenas mais o Ricardo Gonçalves) que aguardaram pela minha saída tardia (e a do Jony) devido a um café que demorou dois ou três minutos para lá das 8h30. Ao quarteto juntaram-se o Carlos do Barro e o Filipe Arraiolos, também com atraso na chegada à concentração. De qualquer modo, o grupo numeroso que saiu, em ponto, manteve-se a um ritmo lento q.b. que permitiu, sem necessidade de forçar a perseguição, a recolagem no final da Variante de Vialonga.

O reagrupamento foi, todavia, breve e fugaz. No início da descida da Cervejeira uma avaria (corrente partida) originou o primeiro impasse. Os que acabavam de chegar (exceto eu) imediatamente partiram (definitivamente devido ao atraso provocado pela reparação), levando com eles um ou outro elemento do grupo que acabávamos de alcançar. Lamenta-se, mas compreende-se. Está difícil partilhar a saída domingueira em pelotão único, principalmente com o Renato, que, realça-se, tem marcado presença assídua às voltas nesta pré-temporada, o que também se saúda.

Cá atrás, após o reatamento, não demorei a assumir as despesas, ainda que com as pernas presas e ainda maçadas de um trabalho aturado de musculação (por eletroestimulação). Estava em plena labuta, até que à passagem por Castanheira deparámo-nos com o Jony: furado. Mais uma paragem, demorada, e o subsequente retomar da pedalada, ainda com a minha predisposição para o sacrifício (entenda-se, generosidade... – afinal é Natal!) na liderança de um grupo com cerca de 15 unidades, que se satisfazia com o andamento que eu impunha. O Jony, entretanto, também não demorou a emparceirar. A ele, tal como a mim, também faltam quilómetros neste início de época.

A abordagem ao carrossel da Espinheira foi moderada, com o Norberto a surgir à dianteira, tal como o Jony e o Freitas, este último a fechar, lá no topo, um espaço criado pelo ligeiro adiantamento do Zé, que apareceu empertigado para esta volta e não perdeu ensejo de, amiúde, espicaçar o ritmo – e a ordem vigente. Sangue na guelra, que se espera e recomenda que corra nas veias da maioria, mas, de preferência, lá mais para a frente... De qualquer modo, o andamento nunca foi baixo, com a média a rondar, desde o início, 30/32 km/h (Espinheira, à parte, mas ainda assim com 28,5 km/h), e a atingir já apreciáveis 35 km/h entre Alcoentre e Aveiras, onde se parou para tomar retemperador café.

E para não quebrar o ritmo de intensa queima de calorias para compensar as mesas fartas desta quadra, continuou-se a pedalar com empenho na longa planície de regresso, com o esforço um pouco mais (mas não muito...) partilhado entre os elementos do pelotão. Alguns puxados quase pelas... orelhas. 
 
Boas Festas e Boas Pedaladas                        

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Domingo: Alcoentre

A volta do próximo domingo é a de Alcoentre, na distância de 119 km. O percurso é maioritariamente plano, logo acessível, embora a referida «quilometragem», já respeitável, possa vir a impor maiores dificuldades, em especial aos que ainda carecem de endurance nesta fase de pré-temporada. De resto, os maiores desníveis do traçado encontram-se na passagem pela Espinheira.
Por esse motivo, sugere-se um ponto de neutralização para eventual reagrupamento
- Rotunda antes de Alcoentre
    

terça-feira, dezembro 18, 2012

Crónica de Santo Estevão


A última incursão de 2012 a Santo Estevão foi a duas velocidades. Ou seja, desde muito cedo se estabeleceram dois grupos com andamentos distintos, que rolaram separados durante todo o percurso, com mais de uma centena de quilómetros. Inevitável, a lei dos diferentes estados de forma e/ou das pretensões de treino dos vários participantes nesta fase da pré-temporada. E quando se acrescenta algum espírito/regime pré-competitivo entre os mais aptos – não se aliviar um ritmo elevadíssimo durante, pelo menos, 70 km, o que é senão precoce nesta altura do ano –, as diferenças tornam-se impossíveis de conciliar ou mesmo de atenuar.

Por isso, bastou dois ou três quilómetros (ainda o pelotão, mais uma vez numeroso, mal saía do Tojal), já o andamento à cabeça causava o primeiro e definitivo corte. Quem quis ou pôde, agarrou-se à dianteira; os que não... (em que me incluía), resignaram-se a um grupo de retaguarda, cujo ritmo era bem mais moderado. Mas que não era lento! E mais vivo se tornou quando, ainda na Variante de Vialonga, passei a assumir as despesas, conduzindo o «grupetto» de cerca de uma dezena de unidades à bem razoável média de 35 km/h até Vila Franca. Fi-lo «desprendido» de uma perseguição efetiva, mas com a fundada esperança que, com um abradamento à frente, não demoraríamos a reagrupar-nos. Serve, isto, para demonstrar que a decisão, voluntária, de temporizar atrás naquela fase inicial não traduziu qualquer «desprendimento» com a preservação do pelotão. Mas, estabelecido o corte, seria impossível a recolagem com o andamento que se imprimiu à frente.   
E assim, infelizmente, não mais se avistou os homens da dianteira. E nem com a reposição do andamento ao mesmo nível até Benavente - após uma passagem serena pelo empedrado e a ponte Marechal Carmona -, e daí em diante, pela vasta lezíria de Sto. Estevão, houve outro desfecho. Então, com o contributo repartido entre os elementos que compunham o grupo, destando-se o Jorge, o Freitas, o Nuno Garcia e o Pina, este após Sto. Estevão (onde nos aguardava para tomar café). Na dianteira rolava-se, com certeza, muito mais depressa – e sem aliviar.

Embora bastando algum alívio do andamento à frente para, como se percebe, ter permitido que o pelotão reagrupasse (antes da paragem em Sto. Estevão, obviamente), há que reconhecer que o mesmo seria desnecessário face às discrepâncias (de forma física, de abordagem à saída de grupo, ao treino que esta poderá constituir) referidas no início desta crónica, pois não originaria mais do que uma breve e fugaz «reconciliação» entre grupos. Tanto mais que, segundo rezam também as crónicas dos que foram sendo recolhidos no terreno, lá para os lados de Sto. Estevão instalou-se entre os mais fortes (Renato Hernandez, Renato Ferreira, André e João Silva - ou em alguns destes), o tal regime pré-competitivo que igualmente mencionei.

Por esse motivo, à passagem por Alverca, na dianteira, já só restavam mesmo aqueles quatro! Os outros (muitos!) foram peças que se foram desmontando ao longo do trajeto, que se tornou ainda mais seletivo devido ao vento frontal desde Benavente e, depois, lateral, desde o cruzamento do Infantado até Vila Franca (média inferior a 32 km/h), agravando desgastes aos que ainda estão pouco rodados nesta fase madrugadora da época.
 
Anúncio do calendário da temporada 2013: na próxima sexta-feira, dia 21       

quinta-feira, dezembro 13, 2012

Domingo: Sto. Estevão

A volta do próximo domingo é clássica sem ser uma... Clássica: clássica, porque é uma das mais antigas, tradicionais e quase sempre mais participadas do nosso calendário, e que tem algumas reedições no mesmo ano, estatuto que só a Ota (outra já clássica) partilha.
O percurso é bem conhecido de quase toda a gente, com os seus 113 km totalmente planos e no sentido mais «batido», e é o seguinte.
Pontos de neutralização para reagrupamente... só em casos de necessidade!

Já tinha falado sobre o calendário de 2013..., e já figuram nele os (meus) principais objetivos!  

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Crónica de Sobral-Merceana-Alenquer


A volta do último domingo cumpriu os requisitos de um bom treino de pré-temporada, com algum sobe e desce à mistura para estimular o «cardio», para a maioria ainda pouco musculado. O percurso teve a maior parte do desnível acumulado no primeiro terço, com a ligação entre o Tojal e o Forte do Alqueidão (Sobral), principalmente a longa subida desde Bucelas, cumprida a um ritmo que, no meu caso, ainda com a condição física debilitada pela escassez de treino neste arranque de época, foi de endurance alto.

De qualquer modo, os primeiros quilómetros após a saída de Loures foram brandos e marcados por resquícios ainda da volta do domingo anterior (Ota), nomeadamente sobre algumas incidências por mim relatadas na crónica e posterior comentário do Pedro Fernandes. O contraditório partiu do Zé-Tó, o que se destaca pela positiva, por vir de uma das personalidades mais antigas do grupo, por isso com responsabilidades atribuídas e que devem ser (e creio que são) por ele reconhecidas. Foi uma elogiável troca de opiniões, amiúde divergentes em alguns pontos de vista mas unânimes em prol do interesse coletivo. Sinal de vitalidade, à atenção de outros elementos com semelhante peso no seio do grupo, a quem se pedia maior intervenção.

Voltando ao relato da volta, como se previa o Alqueidão foi seletivo e desde logo muito cedo provocou a formação de dois grupos, com andamentos distintos. No primeiro, comandava o Renato Hernandez (que, pelo segundo fim de semana consecutivo escolheu a nossa voltas domingueiras para cumprir o seu plano de preparação nesta fase, o que se ressalva), a impor um ritmo, ainda que pausado, suficiente para criar a cisão no pelotão, e com ele levando cerca de uma dezena de elementos. Atrás, foi o Freitas, até a Arranhó, a liderar o grupo mais lento, em que me incluía e que passei a encabeçar a partir daquela localidade. Numa e noutra posição, o meu registo cardíaco, como já referi, oscilou entre patamares sempre abaixo do limiar anaeróbio, e obviamente na segunda, em que assumi as despesas, esteve muito perto deste.

Após o reagrupamento no Sobral (ainda havia mais elementos que se encontravam para trás), o pelotão desceu rapidamente para as proximidades da Merceana (Aldeia Gavinha) mas no topo da «Quinta», antes do cruzamento de Ribafria, uma aceleração do Jony voltou a quebrar a coluna. Para trás, voltei a ficar eu (as pernas, se bem que «rolam» relativamente à-vontade, ainda não correspondem quando o terreno inclina...) e mais uns quantos: Freitas, o Pedro, o Zé-Tó, e mais tarde integrámos o Jorge e o João Silva, que se tinham «soltado» da dianteira.

Para a frente, num grupo que mantivemos quase sempre à vista até Alenquer, embora sem o conseguirmos alcançar (as despesas estiveram-me quase sempre entregues, e apesar das boas sensações que este facto reflete, não senti disponibilidade física para esse esforço, e admito que preferi não insistir...). À parte do inevitável Renato, no espevitamento do andamento entre os mais rápidos parece ter-se destacado também o Capitão, que está a rentabilizar, sem dúvida, um momento de forma superior à maioria dos demais.

Em Alenquer, a paragem para tomar café separou, em definitivo, os dois grupos, tendo o nosso rolado moderadamente de regresso, agora sob a batuta do Freitas e do João Silva, outro corredor repetente no segundo domingo de dezembro.

 
Próxima saída (dia 16), Santo Estevão, para cumprir mais uma etapa da estação Outono/Inverno.
Em meados da semana que vem será também publicado o calendário da temporada de 2013, com todas as voltas, as famosas clássicas e restantes desafios da época!

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Domingo: Sobral-Merceana-Alenquer

Embora já tenha sido divulgada no «post» da crónica da volta do último domingo (Ota), não é demais relembrar que a jornada do próximo domingo, que sofreu uma alteração ao percurso para torná-lo mais curto e, acima de tudo, mais acessível. Esclareça-se que é apenas uma sugestão que, de qualquer modo, creio que será bem aceite pela maioria dos participantes.
Então, o trajeto definitivo é o seguinte. E mais uma nota: a parte final, a extensão entre Alverca e Sacavém (EN10), fica igualmente dependente da vontade de cada um e/ou do coletivo. Obviamente, a alternativa seria o regresso direto pela Variante de Vialonga e Tojal.
Uma vez que a saída é em direção a Bucelas e Sobral, mesmo que o andamento seja moderado, como se recomenda nesta fase de pré-temporada, é provável que a subida do Forte de Alequeidão se torne seletiva e haja quem se atrase ou quem pretenda adiantar-se (o que é perfeitamente natural), sugere-se uma neutralização à chegada ao Sobral (rotunda da Praça de Touro) para eventual reagrupamento. A partir daí parece-me que só se justificaria (e bem) mais uma paragem em Alenquer, mas para tomar café!

P.S. São atitudes como a que o Pedro Fernandes preconiza no seu comentário (crítico) à crónica da Ota que promovem a coesão, organização e espírito de camaradagem que se pretende para os grupos ditos domingueiros, e que, no nosso em particular, como o próprio refere e elogia, é reconhecida como bom exemplo, tanto dentro como fora do grupo, o que é ainda mais relevante e meritório para todos os que para essas virtudes contribuem. Bem hajam!   

quinta-feira, dezembro 06, 2012

«Quebraossos»-2013: pré-inscrições a decorrer!

Desde dia 3 de dezembro até 4 de janeiro, está a decorrer a fase de pré-inscrição para a próxima edição da Quebrantahuesos, a rainha das clássicas para ciclismo amador (ciclodesportivas) em Espanha, que se irá realizar no dia 22 de junho de 2013. Como nos últimos anos, o processo é ingrato, com a confirmação da participação a depender de sorteio (por números) até ao limite determinado pela organização, cerca de 8000 participantes.

Este ano, os espanhóis estão a abusar nos custos. Só para fazer a pré-inscrição, «nuestros hermanos» exigem 4 euros por candidato e, imagine-se, 60 euros para formalizar, posteriormente, a inscrição. Os organizadores asseguram que irão compensar este inflacionamento dos preços – que já justificou uma nota explicativa no site oficial da prova, pudera! - com o aumento do IVA no seu país, a drástica redução das subvenções estatais e a subida em geral das despesas. Resumindo: os reflexos da crise também lhes chegaram... Garantem, por outro lado, compensar os participantes com mais e melhores préstimos.

Eis a mais uma prova que é momento de oportunidade para os organizadores deste género de eventos de ciclismo de estrada em Portugal, e de que o recente Sky Road Granfondo, da Lousã foi um óptimo exemplo!   

Datas do processo de inscrição para o «Quebraossos»:
3 dezembro: início da fase de pré-inscrições
4 janeiro: fim da fase de pré-inscrições
8 janeiro: sorteio dos lugares
11 janeiro: início do período de inscrições
12 fevereiro: fim do período de inscrições

Outras provas internacionais com interesse:
Clássica Lagos de Covadonga (Cangas de Onis, Astúrias, Espanha): 18 de Maio (inscrições a partir de meados de fevereiro)
Etapa do Tour (Annecy-Semnoz, Alpes, França): 7 de julho (inscrições abertas no site da prova)

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Crónica da Ota


A primeira saída simbólica do início da pré-temporada foi bom augúrio para o que nos espera em 2013. Desde logo, uma numerosa participação, numa manhã ensolarada que convidava a experimentar as primeiras pedaladas mais duradouras para muitos e, para outros, já mais vigorosas. De qualquer modo, ao arranque de Loures surpreendeu que o pelotão tivesse menos bicicletas do que as que estavam paradas minutos antes, no ponto de encontro matinal. Estranho? Razão simples: houve saídas antecipadas, logo no primeiro dia, o que, neste caso, é mau pronuncio... Tanto mais, que os adiantados juntaram-se a outros que aguardavam mais adiante e formaram um segundo pelotão que rolou destacado durante quase o percurso, nunca se reunindo com o primeiro. Enfim.

De qualquer modo, o grupo (diga-se principal) em que estive integrado durante a primeira metade da volta era bem recheado o suficiente para se cumprir os objetivos desta inicial saída de grupo no inverno. Passo certo, moderado, sempre sob o comando do Renato Hernandez, já num nível de forma que dá para os gastos de locomotiva, mesmo a meio vapor, e perfeito para mim, que estava ali a completar as primeiras duas centenas quilómetros. Os restantes, na ordem da dezena, também não tiveram grandes dificuldades em seguir o ritmo de... pré-temporada. E devem ter agradecido a boleia, sem oscilações, avanços ou recuos bruscos: 100% recomendável para esta fase do ano. Aliás, não se esperava outra coisa num grupo em que pontificava a experiência: Torpes, Ricardo Gonçalves, João Silva, Freitas, Jorge, Arraiolos, Nuno Garcia, e ainda o jovem Tiago, o Pedro Ricardo, regressado (bem-haja) Carlos do Barro, entre outros. O único momento em que o grupo perdeu algumas peças foi na subida do Vale do Brejo, que não propriamente... a passar apenas. Mas logo a seguir voltou a reunir-se.

Entretanto, a malta que rolava adiantada parou para café na Ota, desviado da rota, e a partir de então inverteram-se as posições na estrada, ainda e sempre sem fusão dos grupos. Contudo, eu, o Freitas e o Jorge deixámos o nosso, em Aveiras, e aguardámos pelos restantes, que incluíam a esmagadora maioria dos habituais domingueiros: Pina, Capitão, Felizardo, Pedro Mendes, Gonçalo, Jony, Bruno e outros mais.

Porém, que esperar de um grupo sem ditos poderosos?! Andamento ainda mais tranquilo? Puro engano. Precisamente o contrário. As qualidades que elogiámos ao andamento do primeiro grupo passaram a defeitos do segundo, e desde logo que o integrámos, ainda mal saíramos de Aveiras. Esticões, acelerações... e as consequentes fraturas. A partir de Azambuja, só restávamos 4 ou 5 (eu, Jorge, Freitas, Jony, Pedro...) a fechar a estrada. Menos, quis dizer mais esforço, e daí ao Carregado gastei mais energia do que em toda a volta...

Até final, acentuou-se o desgaste, naturalmente, pela insuficiência de forma nesta altura, culminando uma primeira sessão de pré-temporada que, no meu caso, teve duração/km (3h45/108 km) acima do recomendável. Felizmente que a intensidade foi mais adequada. À chegada a Alverca as perninhas já estavam bambas...
 
ATENÇÃO: a volta do próximo domingo tem uma alteração no percurso. Será Sobral-Merceana-Alenquer-Vila Franca-Alverca e opcionalmente Sacavém (EN10) ou logo para Vialonga-Tojal. O percurso é o seguinte.        

sábado, dezembro 01, 2012

Amanhã, arranque da pré-temporada de 2013

Chegou finalmente o dia! Acabou-se, para mim, a preguiça e o ócio já duradouros neste defeso calão. Amanhã arranca a pré-temporada de 2013, com simbólica volta domingueira (por ser a primeira de dezembro). Para alguns também deverá sê-lo; para outros apenas mais uma saída numa fase de preparação que já vai longa. Destes, bom exemplo para alento dos primeiros.
A volta de amanhã é a Ota, uma das mais tradicionais do nosso calendário. O percurso é bem conhecido: Loures-Tojal-Vialonga-Alverca-Vila Franca-Carregado-Alenquer-Ota-Vale do Brejo-Aveiras-Azambuja-Carregado-Vila Franca-Alverca-Tojal-Loures.
Distância: aprox. 105 km
Sugere-se uma paragem para tomar café (típica de pré-temporada) no sítio do costume, à saída de Aveiras.
E ainda, tão ou mais importante: andamento moderado durante toda a volta! A cavagalgas ainda vêm longe. Endurace, endurance... recomenda-se!

Bom regresso camaradas!