quarta-feira, setembro 26, 2012

Domingo: Clássica dos Campeões!

Aí está a penúltima Clássica da temporada - a pretensionamente chamada «Dos Campeões». O percurso é a condizer com a denominação, não apenas pelo grau de exigência (sem ser exagerado para a altura da época, creio), como pela sua espetacularidade.
Para vencer três dificuldades «maiores», como se pode observar no gráfico da altimetria: Forte de Alqueidão (desde a Bemposta), Vila Verde dos Franco (desde o Rodeio), Sobral (desde o cruzamento da EN9 para Ribafria) e finalmente, Pontes de Monfalim. No resto, é um relevo parte pernas, sem grandes troços totalmente planos. Distância total: aprox. 120 km.
A hora de partida das bombas da BP de Loures é às 8h00 (como em todas as Clássicas).
Uma grande jornada de ciclismo em perspetiva!    

quarta-feira, setembro 19, 2012

Domingo: Oeste


Desde já, registo o meu lamento por não ter podido participar no Roteiro dos Muros, por motivos de força maior, e que, pelos relatos que me chegaram, decorreu dentro da normalidade (exceção ao incidente com o jovem Tiago, mordido por um cão... na Capelã).

A volta do próximo domingo é do Oeste. Não tem o azedume dos Muros, mas nem por isso será pera doce. O percurso é completo, no típico sobe e desce da região saloia, e com as passagens mais íngremes, por Guerreiros, Venda do Pinheiro (Freixeira), Catefica, Encarnação, Picanceira e Cabeço de Montachique (de Vale de S. Gião). De qualquer modo, haverá bastante terreno para se rolar a boa velocidade...

sexta-feira, setembro 14, 2012

Domingo: Roteiro dos Muros


No próximo domingo, a volta é «especial»: o célebre Roteiro dos Muros.

O percurso tem 110 km e (este ano... ) 14 duras subidas. Para se irem riscando, conforme se forem ultrapassando. A grande novidade desta edição de 2012 é a terrível Capelã, que se subirá após a N. Sra. da Ajuda, e será a 5.ª ascensão da jornada. Atenção, porque no gráfico do percurso não consta esta inédita passagem pela Capelã (trata-se do trajeto do ano passado), pelo que após a N. Sr. da Ajuda desce-se a Mata.

Obviamente, a inclusão desta subida elevará, mais ainda, o nível de dificuldade da volta.  

1ª Serra da Alrota

2ª Bucelas (antenas)

3ª Santiago dos Velhos

4ª N. Sra. da Ajuda (Contradinha)

5ª Capelã

6ª S. Quintino

7ª Casais de S. Quintino

8ª Molhados (Sapataria)

9ª Charneca

10ª Choutaria

11ª Alto da Urzeira

12ª Monte Gordo

13ª Salemas

14ª Ribas de Baixo (Fanhões)

 

ATENÇÃO: Partida das bombas da BP, em Loures, às 8h00

 

Esta é, por excelência, uma prova de superação extremamente exigente. A todos os participantes ressalva-se a importância de adequarem o seu ritmo às suas capacidades. As boas sensações que se poderão ter na primeira fase não, de todo, são fiáveis - a qualquer momento, tudo poderá mudar. É assim neste tipo de percurso, em que, ora se sobe (e de forma geralmente abrupta) ou se desce... da mesma maneira.

Como é tradicional, esta é uma prova marcada pela filosofia de interajuda, de incentivo. Durante o maior número de subidas deve respeitar-se neutralizações no alto para reagrupamento de eventuais retardatários. De qualquer modo, igualmente a estes se pede que tenham noção que não podem «atrasar» demasiado e sistematicamente os demais, bem como o normal desenrolar do evento. A todos, pede-se a consciência que, a qualquer momento, poderão ter de abdicar e seguir em auto-suficiência, ou até, naturalmente, optar por não prosseguir.

O Roteiro dos Muros tem a sua mística muito especial - iremos respeitá-la e perpetuá-la!

segunda-feira, setembro 10, 2012

Crónica de Montejunto (Pragança)



Enormíssima jornada de ciclismo, a Clássica de Montejunto (Pragança) de 2012 dos Duros do Pedal! Adesão numerosa, ambiente fantástico e grandes momentos de ciclismo.

A ajudar à festa, as condições climatéricas bastante favoráveis (tempo seco, temperatura amena e vento quase inexistente), um dos motivos para que o ritmo fosse rápido na longa subida para o Alqueidão (27 km/h), com o Freitas e o Alex a tomarem o controlo do grande grupo, composto por várias dezenas de unidades. Andamento adequado, num esforço meritório de ambos, que nunca excedeu o nível moderado e com algumas iniciativas para o espicaçar: primeiro a do Capela, mas só para isso, e depois a do André e o David, de uma forma consolidada, concretizando a primeira fuga do dia.

Depois do controlo até ao Alqueidão, iniciou-se a perseguição ao duo de fugitivos, com uma vertiginosa descida para o Sobral e daí para a Merceana, com o contributo de vários elementos a não deixar o andamento baixar, deixando logo antever que os escapados não ganhariam mais tempo. E que a continuar a assim estariam a prazo. Todavia, deles ainda nem sombras...

A partir da Merceana, com a entrada no sobe e desde que leva até Atalaia, foi a vez do jovem com o equipamento da Lotto chegar-se à frente, com forte empenho, impondo a primeira grande seleção no pelotão até ao Freixial do Meio. Esta aceleração precipitou, então, o final da fuga: o André e o David eram absorvidos antes da Atalaia.

Na ligação a Vila Verde dos Francos, surgiram outros protagonistas. Um deles, o Lopes (Carboom), autor de algumas movimentações à cabeça de um pelotão que já se esforçava por se manter unido. O Capela manteve-se atento e nunca perdeu o ensejo de estar entre os que se adiantavam, mas cuja vantagem raramente ultrapassou a dezena de metros. Reforce-se: nesta altura, o grupo estava já bastante espremido e era cada vez menor a tolerância a iniciativas que colocassem em perigo a sua coesão na iminente aproximação a Montejunto. Aliás, a média entre o Sobral e o Vilar foi de elucidativos 40 km/h! Ou seja, à prova de fugas!

Mas, nem tanto! Eis que me armo em Contador - em «projeto», claro! -, ao tentar antecipar-me na entrada na subida a Montejunto. Primeiro, apostei numa iniciativa (uma de várias) do Lopes à passagem pelo topo de Martim Joanes, que obrigou o pelotão a tenaz perseguição, e depois, coincidindo com a chegada deste – e ao seu natural momento de relaxamento -, mantive a intensidade e acabei por ganhar rapidamente algum avanço... apreciável. No entanto, as «trutas» não me deram grande liberdade, perseguindo à distância (que não deverá ter excedido nunca os 30 segundos) até à base da subida, em que entrei ainda isolado. Foram 167 pulsações por cada um dos intensos 16 minutos de fuga - e ainda faltava a... subida!  

Conclusão: objetivo não alcançado! Principalmente, pelo motivo que referi: o pelotão não ter autorizado que ganhasse avanço mais substancial, mas que valeu a pena por ter tido boas sensações e o «prazer» que dá estes momentos em que nos armamos em ciclistas. Assim, à saída de Pragança, com a pendente voltar a subir vertiginosamente, sou ultrapassado pelas «principais» figuras - as que procurei surpreender com a fuga! -, sem possibilidade de seguir o seu andamento. Ainda assim, apesar do esforço despendido, encontrei rapidamente um ritmo razoável, a curta distância daquelas. Por outro lado, fruto da perseguição, houve uma parte dos elementos do pelotão que «ficaram» logo no início da subida.

A meio da rampa dos «15%», o duo André e o jovem da Lotto já tinha consolidado a sua supremacia, deixando para trás o David, que tinha tentado segui-los e entrou em perda. Atrás, um quarteto: Capela, um elemento com o equipamento da Efapel, e três Duros, um com uma Vinner, outro com uma Specialized e outro com «jersey» de campeão nacional. Eu, a seguir a estes, na expectativa, e o Lopes, mais atrás, em recuperação.

Até ao descanso da subida, após a curva do cruzeiro, já tinham estoirado os três Duros, mantendo-se o Capela e o Efapel à minha frente, e o David um pouco mais à frente, ainda em perda. Entretanto, o Lopes tinha-me alcançado e, juntos, tentámos chegar àquele duo (Capela/Efapel) após o quartel. No entanto, apenas encurtámos a distância para cerca de 20/30 metros à chegada ao cume, onde o André e o Lotto tinham chegado com claro avanço.

Nota: além destes que descrevi, foram muito poucos os que subiram até ao alto de Montejunto (incluo, entre os que vislumbrei, o Pedro da Amadora, o Bruno e o Pina da Bianchi «Mercatone Uno», e mais dois ou três Duros), o que não deixa de ser algo absurdo, quando o principal motivo da jornada – e que lhe dá o nome - era precisamente esse: subir Montejunto, por Pragança! Porque houve quem subisse por Vila Verde dos Francos...

No regresso, do «nosso» percurso, por Abrigada, Alenquer e Vila Franca, um pequeno grupo que comigo, integrava o Capela, o Lopes, o Pedro da Amadora, o Bruno e o Pina da Bianchi, fixou, a média final em excelentes 32 km/h (115 km).
E para a semana há o exclusivíssimo Roteiro dos Muros!                                 

quinta-feira, setembro 06, 2012

Domingo: Volta... Clássica Montejunto, Pragança

No próximo domingo, a volta mistura-se com... Clássica. Expliquemos: é dia, sempre «santo», de subir a Montejunto, desta vez pela rude vertente de Pragança. Será a mais difícil ou a mais fácil? As opiniões dividem-se! De qualquer modo, consensual é o facto de o percurso (principalmente até chegar à base da serra) ser o mais exigente: Bucelas-Alqueidão-Merceana-Atalaia-Vila Verde dos Francos-Vilar-Pragança. Bem mais acessível é o regresso por Abrigada-Alenquer-Vila Franca.
Mas, e a tal mistura? Sim, a nossa volta coincide com a Clássica dos nossos camaradas Duros do Pedal, que passam pelas bombas da BP, em Loures, precisamente à hora da nossa partida (8h30).
Naturalmente, não podemos deixar de alinhar...