segunda-feira, maio 27, 2013

António Prates no terceiro lugar no Nacional de contra-relógio

O nosso camarada António «Rodinhas» Prates foi terceiro classificado no Nacional de Contra-Relógio de Masters 50, disputado no último domingo. O novo «medalha de bronze» português da sua categoria fez mais 45 segundos do que o vencedor, José Ferreira, nos 7,1 km do percurso.
Uma proeza que merece todo o destaque! Parabéns!


 

quinta-feira, maio 16, 2013

Supertrepadores!

No domingo, SUPERTREPADORES.

Partida de Loures, às 8h00

terça-feira, maio 14, 2013

Crónica da Marginal-Penina


Na volta da Marginal-Penina tudo me pareceu difícil, feito com sacrifício. Difícil, por aquilo que o meu mau estado físico não me permitiu fazer, e por o que vi outros muito fazer. Desde o início que as más sensações (dores musculares) me assolaram a um nível que não estava à espera depois do aquecimento, a partir de casa, e mantendo-se arreliadoramente até perto do final e levando-me a ter de largar o grupo em Pêro Pinheiro, com pouco mais de 3h00 desde Loures (quase 4h00 no meu total).
 
Logo nos primeiros quilómetros, desde que o Gonçalo passou a imprimir um bom ritmo na subida de Frielas, as dores nas pernas fizeram-se sentir, num forte incómodo. De resto, o andamento, sempre bastante vivo, imposto pela maioria dos elementos do pequeno grupo, em nada me favoreceu. De tal modo que, durante todo o percurso, entre a meia dúzia que compareceu, ter sido eu o ÚNICO a não passar pela frente!! Assumo, não consegui!
Os restantes tiveram um desempenho impressionante (ainda mais, porque, tudo me pareceu difícil, reforço): o Jorge como ainda não tinha visto esta temporada (e com ele partilho alguns sábados bem musculados), o Gonçalo muito forte a rolar, e mais ainda o Bruno Felizardo neste terreno. O Bruno de Alverca também deu o seu contributo mas pareceu ressentir-se do esforço na subida da Penina. O homem do «jersey» da Orica Greenedge (Veloso?) também bastante interventivo e a disputar aquela subida, a maior do trajeto, com o Jorge. E ainda o Gil, mas, pelos vistos, ainda estava pior do que eu, cedendo algures na Malveira da Serra.

Os demais conduziram o míni pelotão a uma média que, em Cascais, fixava-se em impressionantes 38 km/h, com Frielas, Sacavém, Parque das Nações, Av. Infante D. Henrique pela zona ribeirinha de Lisboa até Algés, e toda a Marginal e  estrada do Guincho. E apesar dos semáforos terem jogado contra (a média, e a meu favor...). O meu sacrifício crescia em uníssono com o espanto perante o rendimento dos meus companheiros de jornada, e ainda mais a partir da entrada na estrada do Guincho, de frente com uma ventania de que não há memória...

Felizmente, a subida da Malveira da Serra, também batida a vento, foi tranquila (as condições climatéricas também o desaconselhavam) e permitiu-me chegar com o grupo ao sopé da Penina (cruzamento do Cabo da Roca). No entanto, sem surpresa, logo que a subida se iniciou tive de meter um andamento de poupança. Constrangedor, mas nestes dias...

O Jorge e o «Greenedge» ganharam rapidamente vantagem, que foram reforçando ao longo da subida, seguidos pelo Gonçalo, e este pelo Felizardo. Depois eu, e por último o Bruno de Alverca. A meio da subida, num derradeiro assomo contra as dores limitadoras, decidi forçar até ao alto, ultrapassando o Felizardo e o Gonçalo, e chegando praticamente na roda do duo da frente. Mas foi mais com a cabeça (e o coração!) do que as pernas...

Lá em cima, e nos quilómetros que se seguiram até ao centro de Sintra, temi o empeno. Felizmente, não sucedeu. Para isso, contei, digamos, com um golpe de sorte e uma decisão sensata –encontrar o Luís Hernandez à saída do Lourel, com quem preferi ficar, quando, em Pero Pinheiro, os restantes imprimiram «outro» ritmo... Segui, então, tranquilamente em amena cavaqueira com o primo do Renato e fiz a ligação a Alverca por Lousa, Vale de S. Gião e Bucelas, deixando-o perto de sua casa (Fanhões). Foi uma decisão providencial, porque, como disse no início desta crónica, adotei o andamento mais conveniente para o meu estado nesse dia, acabando mesmo por ter as melhores sensações a partir das 4h30 das 5h15 totais.

Quando terminei a descida do Cabeço da Rosa, cruzei-me com o Jorge, que estava a iniciá-la para chegar a casa. Deixou escapar uma expressão de espanto ao ver-me. Já não esperava, ainda mais naquela direção, àquela hora...                 

sexta-feira, maio 10, 2013

4ª Clássica da Serra da Estrela - o percurso!

Veja o pecurso e todas as informações sobre a Clássica da Serra da Estrela de 2013, a realizar no próximo dia 26 de Maio, em www.classicaserradaestrela.blogspot.com

Entretanto, até lá, ainda temos dois domingos para cumprir. O próximo com a volta da MARGINAL/PENINA, e no seguinte, dia 19, a fantástica SUPERTREPADORES, o último teste (e que teste!) antes do ataque à Torre! Marquem nas vossas agendas!

quarta-feira, maio 08, 2013

Crónica do Barril e... no domingo: Marginal-Penina


A volta do Barril, realizada no passado fim de semana, é daquelas que não engana. Um percurso que inclui a saída de Loures para Lousa até à Venda do Pinheiro, Mafra por Alcainça, e regresso por S. Pedro da Cadeira, Encarnação, Picanceira, Gradil e finalmente Vila Franca do Rosário, impõe um nível de exigência e seletividade elevado. Foi precisamente o que se confirmou, mesmo que o andamento não tivesse sido «inflacionado», à exceção de alguns pontos-quentes.

O primeiro foi a subida para a Venda, após um arranque tranquilo de Loures a caminho de Guerreiros. Os 1,2 km a 6,5% daquela ascensão percorridos a «top», com um registo ótimo a rondar 3.30 minutos – que, no meu caso, implicou um regime cardíaco médio de 170 ppm. O Paulo Bike (triatlo) agitou as águas, o Gonçalo correspondeu, mas foi o André a acertar o passo pesado até ao topo. Aí, sem surpresas, assistiu-se à primeira desagregação do bem composto pelotão.

Mas, sem paragens, apenas com abrandamento do ritmo, o grupo estava novamente reunido à passagem pela Malveira, antes de descer a boa velocidade em direção a Alcainça, para voltar a subir a ritmo certo e moderado até à rotunda da Abrunheira – mas que não impediu que o pelotão chegasse mais uma vez desmembrado.

De tal modo que, alguns quilómetros adiante e deixando Mafra para trás, em Santo Isidoro só restava na dianteira um pequeno grupo: eu, o André, os Brunos (Alverca e Felizardo), o António Prates (Vialonga), o Gil e o Tiago. A ligação a Ribamar, a Casais de S. Lourenço, Barris e S. Pedro da Cadeira fez-se a bom ritmo, numa zona costeira sempre exposta ao vento (apenas com um ligeiro compasso de espera devido a um percalço mecânico). Neste troço, o Felizardo (que até aí envolveu-se em constante picardia com o António) destacou-se algumas dezenas de metros, mas ainda antes do Barril preferiu não insistir na sua ação. Também o André e o Bruno de Alverca trabalharam bem nesta altura.

Chegava-se então a S. Pedro da Cadeira e a Encarnação, e aí as coisas tornaram-se mais intensas. Primeiro, com a chegada de rompante do Paulo Bike, de trás, após longa perseguição em solitário. Mas também de um grupo, com o Pina, o Torpes e o Filipe Arraiolos, entre outros, mas apenas este último passou a integrar o nosso após a «lançada» subida da Encarnação, com meu contributo maior.

Após esta, rápida descida e eis a Picanceira, eu novamente a meter o andamento. Após o casario já éramos apenas um trio, comigo, o Arraiolos e o André, que me rendeu até ao topo da Barreiralva, sem aliviar... Lá em cima, 12m30 a 26 km/h – apenas mais 30 segundos do que o meu melhor registo nessa subida, e apesar de o último topo feito, agora, de forma «tranquila». Boa subida! Na ligação à Murgueira, o António Prates reentrou, demonstrando mais uma vez a sua boa forma, às vésperas da participação no campeonato nacional. [Onde espero que seja feliz, tal como os restantes nossos conhecidos Masters].

A partir da Murgueira, o Gradil e a subida final de Vila Franca do Rosário foram bastante mais moderadas, assistindo-se à reentrada do Bruno de Alverca antes da chegada à Malveira, onde também o Felizardo o fez. Dois bravos, bastante combativos, que ilustram o espírito de superação e de coragem de encarar o desporto. Têm sido parceiros assíduos nas andanças domingueiras, e para mim, além do prazer a sua companhia/simpatia, são referências e exemplos a destacar!
NOTAS:
No próximo domingo, a volta é aliciante: Marginal/Penina – quase uma Clássica! Fica desde já o percurso.

Na sexta-feira, a apresentação oficial da Clássica da Serra da Estrela marcada para o dia 26 de Maio. Notícia aqui, todas as informações úteis em classicaserradaestrela.blogspot.com                   

quinta-feira, maio 02, 2013

Domingo: Barril

A volta do próximo domingo, dia 5, é a do Barril. O percurso é o seguinte.