quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Domingo: Clássica de Santarém


É já no próximo domingo, dia 2, a primeira Clássica da temporada de 2014: Santarém.

O percurso é o tradicional, a partida de Loures (posto de abastecimento da BP) às 8h00 (em ponto!) e a chegada no mesmo local.

Nunca é demais recordar que a filosofia das Clássicas é de andamento livre e sem paragens previstas/estipuladas para neutralização de reagrupamento (como nas voltas domingueiras normais). De qualquer modo, não invalida que o pelotão, por acordo coletivo, possa fazer compasso de espera e/ou paragens devido a qualquer eventualidade/incidente (furo, queda), ou outros motivos que os justificarem – como já sucederam em edições anteriores e outras Clássicas.

Reforce-se que este evento não tem fins competitivos e deve ser escrupulosamente respeitada, sem restrições, a segurança na estrada, a fim de evitar múltiplos perigos.

A realização de eventos deste tipo (Clássicas) tem sido, desde há vários anos, um exemplo de promoção ao ciclismo puramente amador, à saudável competitividade entre grupos e até de corredores e outros atletas federados. A preservação e o incremento desta «receita» de sucesso depende, exclusivamente, da boa consciência, civismo e máxima responsabilidade de todos os participantes. Aqui não se ganha nada mais do que a recompensa pela superação física e psicológica, a noção de rodar em pelotão e de todas as incidências inerentes à prática do ciclismo... com «empenho elevado». Mas pode perde-se MUITO!!

Também, por isso, recomenda-se, vivamente, que esse respeito se estenda à presença e saída no local e hora da partida, e que esta de faça em simultâneo, em pelotão, além de não se atalhar caminho. Aos que decidirem fazê-lo, quer na ida, quer no regresso, pede-se que se respeite os cumpridores, não interferindo no normal desenrolar do evento! 

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Domingo: Infantado

A Volta do próximo domingo é a do Infantado, num longo percurso totalmente plano, a marcar o final da pré-temporada (longa e nas últimas semanas já bem musculada!) do nosso calendário de 2014, uma vez que antecipa a primeira Clássica do ano, de Santarém, no fim de semana seguinte.

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Domingo: Voltinha Saloia

A Volta do próximo domingo é mais uma inédita no nosso calendário. Chama-se... Voltinha Saloia e não tem porquê! De qualquer modo, o percurso é interessante e diversificado, sem pontos verdadeiramente selectivos mas, ainda assim, a exigir alguma «mão de obra».
Tal como na outra volta estreante recente, da Ericeira (S. Julião), recomenda-se vivamente a consulta e interpretação do percurso para evitar enganos. Todavia, não há muito onde enganar, com ressalva para os seguintes pontos:
- na subida do Forte de Alqueidão (Sobral), vira-se à direita na Quinta do Paço para Nossa Sra. da Ajuda, seguindo até ao Alto da Mata.
- depois de Alenquer, na Espinçandeira, virar à esquerda para Ribafria.
- em Carmões virar à direita para a estrada da Buligueira até Dois Portos (ainda há duas semanas fizemo-la em sentido inverso, a subir)
- na Sapataria, virar nos semáforos à direita para Molhados e no cruzamento no final da subida (quatro estradas) seguir em frente para Malveira (cruzar a estrada). Depois há um setor, do tipo parte-pernas, que vai dar ao alto da subida de Vila Franca do Rosário (cruzamento do Gerumelo): vira-se à esquerda para a rotunda da AE (Malveira) - ATENÇÃO CRUZAMENTO PERIGOSO!
- na Venda do Valador (após Malveira) virar à direita na rotunda e seguir em frente para Sta. Eulália.

Sugerem-se os seguintes pontos de neutralização para eventual reagrupamento.
- Alto da Mata (Lameiro das Antas)
- Carmões (junto ao cruzamento/posto de abastecimento)

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Crónica (mesmo!) de S. Pedro da Cadeira


A coisa adivinhava-se. Ou melhor, estava mesmo prevista. Mas foi pior do que se (eu) esperava. Feia, terrível mas, ainda assim, atenuada por um pelotão de verdadeiros bravos. Exemplos grandes no espírito de sacrifício, contagiante e motivador, na camaradagem e, indiscutivelmente, na qualidade. Depois de quase duas horas e meia de «aquecimento» - no meu caso, para apadrinhar o regresso à estrada do meu parceiro de treino, Jorginho, após longo período de paragem: bem-haja! -, o início do temporal coincidiu com as primeiras pedaladas do grupo, à saída de Loures. Nas bombas, às 8h30, apenas o Nuno Mendes e o Hugo Arraiolos, também madrugadores para acumulação de preciosos quilómetros, mas já um grupo se tinha metido a caminho. E ainda houve quem chegasse atrasado e conseguisse entrar no comboio, que partira rumo à Venda do Pinheiro. Outros(as) já não foram a tempo! Infelizmente para o Tiago Pereira, o Gonçalo e a Rita Reis.

A primeira subida (Guerreiros) chegou logo em bom andamento: 25 km/h de média apesar do vento que se tornava cada vez mais forte e chuva que já deixava todos encharcados. Logo o grupo adiantado foi alcançado e não fosse uma «ordem» para refrear o andamento ao Nuno Mendes e ao Felizardo, antes do topo já haveria «esfrangalhamento». Como não, até ao início da subida da Freixeira, pelotão compacto a uma média de quase 30 km/h. Percebeu-se que não havia ventania que o detivesse...

Mais: na Freixeira, um dos melhores andamentos da época. O (meu) «crono» prova-o: 3.38 minutos. Mas houve quem chegasse do topo ainda uns segundos antes. Como lhes chamei, foram os predadores de KOM’s. Mas ainda outros, sem Strava mas também com muito músculo, como o Jony, que foi, sem dúvida, um dos mais fortes nesta manhã de invernia. Na Venda, neutralização. Não surpreendeu.

Novamente em pelotão até Alcainça, nova subida em que impus o ritmo, até ser rendido pelo jovem Augusto Vitorino antes da rotunda da AE. Mas na parte final, para o alto da Abrunheira, foi novamente o Jony a «golpear» à conta dos seus dons de sprintoso... Segunda neutralização.

A seguir, rumou-se a Mafra, Murgueira e Picanceira, em ritmo de descida com piso muito molhado e batida a vento. Por isso, tranquilo. No arranque da subida de Encarnação, a toada novamente a aumentar. Primeiro o Isaac (presença que se saúda pela simpatia e o excelente nível deste veterano ciclista: a continuar!) a destacar-se, e depois eu, a levar o grupo da frente a alcançá-lo ainda antes da vila. Aí, fui rendido pelo Ricardo Afonso e durante algumas centenas de metros... ui, ui! Que passo! A deixar meio mundo em dificuldades. Felizmente, nova «ordem» (sabe-se lá de quem, mas foi muito a propósito...) permitiu recuperar o fôlego; ou aliviar o ardor dos músculos (mais no meu caso). Perto do alto voltei a assumir, mas nos últimos metros tive de ceder perante a habitual aceleração final.

A partir daí, um grupo destacado na frente: eu, Jony, Mendes, Arraiolos, Félix, Augusto, Afonso, Isaac. Sempre coeso (como se quer!) e apenas estirado nos dois «carolos» da estrada dos Gafanhotos, bem atacados, por sinal. Qual vento?!

No que restou, a ligação Turcifal-Barras e a subida de Vila Franca do Rosário, a primeira com andamento desconfortável face ao vento imposto pelo Augusto (estou em crer que se o jovem assistisse, partia o grupo) e pelo Jony; mas a segunda (a subida) bem mais calma, em que foi o Nuno Mendes o único a fraquejar (dei-lhe a roda), devido ao desgaste dos muitos quilómetros que já tinha no buxo. À chegada ao topo da Malveira, então sim, sprint com os mais rápidos e/ou menos fatigados e/ou em melhor forma a imporem-se (Jony, Isaac, Augusto). Realce para a disponibilidade do Félix, em cada vez mais evidente subida de nível, para muito mais perto do que nos habitou na última temporada. O objetivo este ano não poderá ser outro, camarada: superá-lo!   

Daí até Bucelas (onde me despedi...) foi em amena cavaqueira.

 Amanhã, apresentação da volta do próximo domingo (será finalmente seca?!), a segunda inédita este ano, chamada convenientemente de Voltinha Saloia. Espere-se percurso interessante...   

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Coesão de grupo


A denominada coesão de grupo, um pequeno núcleo de elementos mais assíduos, disponíveis e solidários no seio do pelotão que procurem fomentar a unidade e o espírito de cooperação mútua, desde há muito tantas vezes tentados e nunca concretizados, está novamente e muito oportunamente na ordem do dia. Um dos seus principais mentores, senão o maior, é o camarada Nuno Mendes, que não se tem cansado de incentivar e angariar parceiros para a causa.
O próprio mostrou-se satisfeito e mais otimista no rescaldo da última volta, no passado domingo, de S. Pedro da Cadeira, referindo alguns bons indicadores. De facto, houve. Não foram muitos, porque também seria difícil que ocorressem tão cedo, mas poderão ter sido boa amostra do que se pretende numa primeira fase. Acima de tudo, sinais de identificação, confiança, partilha de opiniões e entreajuda. Mais do que uma férrea pretensão de que os mais fortes (os que o são claramente ou em determinada situação) cederão sempre a auxiliar os mais fracos (idem). As contingências de uma volta ou ainda mais de uma Clássica irão determinar, muitas vezes, a impossibilidade de agradar a «gregos e troiano», devendo-se, acima de tudo, promover a tolerância sobre as diferenças de pontos de vista como pilar dessa dita coesão. Sem esta nada feito...

De qualquer modo, por alto, destaco duas situações na volta do último domingo (das que me apercebi e nas quais... participei) em que, além da troca de impressões, houve exemplos concretos de espírito de grupo (nota: entre os elementos que já se identificaram com o mesmo e extensível a todos os que pretendem juntar-se). Refiro-me a uma primeira situação, após o topo do Turcifal, em que, para retirar alimentos do bolso, perdi o contacto com o grupo da frente, numa altura em que o vento (mais vendaval) estava desfavorável e à cabeça rolava-se bem. Então, o Nuno Mendes apercebeu-se do meu atraso, descaiu com o Ricardo Afonso do grupo e ambos levaram-me de novo a este. Simples e exemplar.

Outra situação pouco depois, em plena subida de Vila Franca do Rosário foi o Mendes a fraquejar, entrando em perda. Ocasião mais delicada, porque coincidia com um habitual ponto quente (o topo na Malveira) e poderia ser a contragosto que se cederia à frente. Mas também porque a toada naquele dia de invernia não estava para esticões ou ataques, mas para o coletivismo, após me aperceber das dificuldades do Nuno, descai e dei-lhe a roda, levando a que encostássemos depois do Vale da Guarda, embora porque os da frente aliviaram. Fosse como fosse, minimizar o esforço (e consequentemente as perdas) de um parceiro resultaria sempre num exemplo do companheirismo que se pretende.

Todavia, reforço, nem sempre será assim, e nem sempre será possível. Haverá ocasiões em que os fraquejos ditarão perdas sem automática ajuda dos mais fortes, que «guerreiam» à cabeça do pelotão. Por vezes, até poderão ser estes a exporem os outros às suas debilidades. Outras, haverá parceria no esforço na condução do pelotão, para tomar uma qualquer iniciativa de fratura. Enfim, o normal no ciclismo. Certamente, em muitas outras situações a tal coesão virá ao de cima e quando estiver cimentada todos os avanços e recuos parecerão normais. Porque não há grupos/equipas perfeitos.                          

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Volta de S. Pedro da Cadeira: o percurso

A Volta do próximo domingo é a de S. Pedro da Cadeira.
O percurso é sobejamente conhecido dos «habitués» nas andanças do nosso grupo, que sem ser especialmente exigente tem alguns desníveis importantes. Desde logo, as subidas de Guerreiros, Venda do Pinheiro (Freixeira), Alcaínça (Abrunheira), Encarnação, os topos de Gafanhotos e Moçafaneira e a subida de Vila Franca do Rosário. Na parte final, a partir da Venda desce-se em direção a Bucelas.

Sugerem-se os seguintes pontos de neutralização para eventual reagrupamento:
- Venda do Pinheiro (até à rotunda da Venda do Valador)
- Abrunheira (rotunda no topo, antes de descer para Mafra)
- Entre Encarnação (após a subida) e S. Pedro da Cadeira (cruzamento para a M555-3) 

sábado, fevereiro 01, 2014

Manique do Intendente: o percurso

A volta do próximo domingo é a de Manique do Intendente. O percurso é o seguinte e sugerem-se os seguintes pontos de neutralização para reagrupamento:
- Alcoentre (após a Espinheira)
- Pontével (depois da subida da Maçussa)