A reter da volta do
passado domingo, A-dos-Arcos: pelotão bastante numeroso, a refletir interesse
igualmente de muitos na preparação da próxima temporada e ritmo mais uma vez
adequado à pré-época.
Andamento de cruzeiro que
não foi de passeio na primeira metade do percurso até ao Carregado (km 35), imprimido
desde o início e quase sempre pelo Jony, apenas com algumas parcerias
esporádicas. Pedalada consistente e duradoura, a deixar todos os outros a beneficiarem
do seu muito bom ritmo. Será que teremos, em breve, de volta o homem mais
rápido?
Após o «coffee break» no
Carregado, relevo mais acidentado, para Arruda, com a necessidade de se
proceder a recolagem devido a saída antecipada e/ou arranque tardio do local. Eu
nestes últimos, a «experimentar» boas sensações. Antes de Arruda, pelotão
compacto.
A caminho de Pontes de
Monfalim, pequenos cortes a demonstrar as diferenças de estado de forma ou/e mais
empertigamento de uns nesta fase prematura da temporada, mantiveram a
intensidade num patamar superior ao da primeira metade do trajeto. Na entrada
na subida para A-dos-Arcos o Freitas impôs um ritmo muito bom, levando-me na
roda (já o fazia desde a reta da Fresca), antes de ser rendido já depois da
aldeia da Batalha (fase em que a subida de acentua) pelo Carlos do Barro, também
com muito bom nível (seria a volta do regresso das antigas glórias?!).
E eu na roda deste, o que acabou
por ser uma espécie de doce com sabor... a fel, quando também este concluiu o
seu desempenho. Digo-o, sem críticas! Pelo contrário, com saudosismo da minha
parte pelos intervenientes em questão. (Nem mais a propósito, ao início da
manhã o Carlos recordara-me com satisfação algumas cavalgadas em tempos idos do
grupo que ficaram gravadas na memória. Ai aquela «tática» para Montejunto!...).
Com o pelotão cada vez
mais estirado, o trepador do Barro deixou-me com o «andamento nas mãos», pois estava
longe de ser pretensão minha elevar a intensidade, pelo menos durante o tempo
que restaria até ao alto. Mas nestas coisas...
Levei até cerca de 1 km do
cume, quando o André saiu de trás e adiantou-se, levando na roda o Tiago
Pereira, outro jovem com muito «pedal». O Bruno, sempre lá, tentou ir no
encalço do duo (e ainda me desafiou a segui-lo, mas rapidamente o esclareci que
já tinha sido demais...) e ficou em posição intermédia. Acabámos por nos
juntarmos até ao alto, onde os dois da frente também não chegaram com grande
vantagem, não mais de 15 segundos – e o Tiago a parecer (a mim) mais fresco do
que o André.
Igualmente a mostrar os
níveis de forma díspares num pelotão tão numeroso como aquele, foi a chegada a
conta-gotas dos restantes e o significativo atraso dos mais demorados. No
entanto, reforço (admitindo...) que muito mais do que a boa disponibilidade
física, normal por não ter feito pausa invernal, não estava nos meus planos
para o dia elevar tanto a pulsação. Portei-me mal e já me castiguei. À escola antiga.
Dando a mão à palmatória!
Neste fim de semana (dia
24) iremos para a lezíria do Tejo, por Benavente. Refiro-me à estrada campestre
que liga esta vila à reta do Cabo, junto à antiga estalagem do Gado Bravo. Eis
o percurso.
2 comentários:
Meu caro Ricardo Costa
No teu sempre magnifico comentário referes: "Portei-me mal e já me castiguei". Como é que o fizeste? Conta, autoflagelaste? AAAHHH
Também é muito agradável descer os topos novamente indo buscar os companheiros, é muito agradável depois de ter subido à morte, ehh.
Mudando de assunto, a FPC já publicou na página o seu Plano de Atividades e o respetivo Orçamento para 2014.
Urge agora todos nós podermos participar ajudando de forma construtiva e proactiva nos problemas ai encontrados através de envio do respetivo de ideias/sugestões/opiniões/pareceres/ etc através de email para o exmo senhor presidente.
No caso de existir dificuldade, é só reunirem-se em pequenos grupos, partilharem ideias e redigirem essas mesmas ideias, simples.
Exemplo indicando fatores positivos, negativos, ameaças e oportunidades encontrado no documento em questão fazendo assim chegar de forma séria o ponto de vista de cada contribuinte, nós. Ehhhh.
Sim porque a FPC recebe e vive com receita do estado, isto é, dos nossos impostos e desta forma citando o presidente da FPC:
“o país atravessa uma profunda crise económica e social, o que nos obriga a uma gestão muito rigorosa e responsável "
Então, terão de trabalhar mesmo de forma séria, com rigor e exigência no cumprimento dos objetivos porque nós contribuintes merecemos simplesmente respeito com o nosso dinheiro.
E se o dinheiro não chega para as atividade têm de gerir melhor e ou pensar como obter receita, é assim que fazemos nas nossas casas.
Com tanta energia que aplicamos na estrada, o cérebro está muito oxigenado, agora é só aplicar de forma concreta e organizada nos problemas reais e exigência da vida.
Não fique inativo pratique desporto, já agora de bike, ehhh
Pedro Fernandes (Carregado)
Fica o registo, caro Pedro, sempre em cima do acontecimento.
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