quinta-feira, março 24, 2011

Tudo a posto para a Clásica de Évora!

Tudo a postos para a Clássica de Évora, do próximo domingo. Depois do recorde de participação no ano passado, a edição de 2011 deverá continuar a manter o evento como verdadeiro fenómeno de participação.Os preparativos estão em marcha e as inscrições na loja Pina Bike aumentam a cada dia. À semelhança dos últimos anos, vai ser disponibilizado autocarro para transporte dos participantes de regresso a Loures (local de partida), e das respectivas bicicletas, logo após o almoço de convívio (organização e inscrições na loja Pina Bike). No final, serão disponibilizados banhos no complexo desportivo do clube Lusitano de Évora (1 euro). Os interessados devem inscrever-se o quanto antes.Para que se assegure o sucesso crescente de anos transactos, e devido à numerosa lista de participantes que se prevê, pede-se a todos os ciclistas que cumprem escrupulosamente as regras de trânsito, como o respeito pela circulação mais próxima da berma possível, para facilitar a ultrapassagem dos veículos. E nunca ultrapassar o eixo central da faixa de rodagem.
ATENÇÃO: EM NENHUM PONTO DO PERCURSO A CIRCULAÇÃO ESTARÁ CORTADA.
Grande vantagem desta prova, em termos de segurança, é a (quase ou mesmo total) inexistência de cruzamentos durante o percurso. De qualquer modo, deve impor-se, sempre, a máxima precaução em rotundas ou noutros locais em que o convívio com os demais agentes rodoviários se afigure mais complicada.É igualmente tradição deste evento, não haver paragens ou neutralizações obrigatórias previstas. Todavia, não querer dizer que não se pare, como, aliás, sucede quase sempre, em casos de força maior: furo, avaria ou para satisfazer necessidades fisiológicas – em que o pelotão pára em bloco, tal como volta a partir.
Em todas as situações, pede-se, uma vez mais, para não se promoverem saídas antecipadas, à socapa, ou desrespeitar eventuais paragens colectivas.
RECORDE-SE: NÃO É COMPETIÇÃO!
ATENÇÃO ACOMPANHANTES
Pede-se a todos os participantes que levem acompanhantes ou/e apoio de automóvel, que solicitem aos seus condutores para que não sigam em caravana atrás do pelotão. Estas filas são causadoras de congestionamentos de trânsito que se pretendem evitar, e que podem gerar problemas com as autoridades.
Pede-se, pois, que os veículos aompanhantes deixem distância suficiente para o pelotão, para permitir que os restantes utilizadores da via possam ultrapassá-los.
LOCAL DE PARTIDA
Devido ao elevado número de participantes, o local de partida da Clássica de Évora será, como em 2010, o PARQUE DE ESTACIONAMENTO marginal à AV. DAS DESCOBERTAS, NO INFANTADO (LOURES).
HORÁRIOS:
A partir das 7h15: concentração dos participantes
8h00: Partida para a Clássica de Évora
A chegada será, como habitualmente, em frente ao hipermercado Feira Nova (km 135,6), a cerca de 2 quilómetros da entrada na cidade de Évora. A linha de chegada (para contabilização do tempo no caso do Audax) é a SEGUNDA TRAVESSIA DE PEÕES (PASSADEIRA), no final da fachada do referido centro comercial (em frente ao parque de estacionamento), antes de um «refúgio» para paragens de emergência na berma da estrada.
O percurso
O percurso tem a distância de 135 km e é praticamente plano, atravessando o baixo Ribatejo até ao alto Alentejo. Talhado à medida de roladores fortes e possantes, e a sua distância longa não permite contemplações aos menos bem preparados. O perfil altimétrico é curioso: vai subindo gradualmente de Vila Franca a Évora, com alguns picos mais acentuados antes e depois de Montemor-o-Novo, nos últimos 30 km, tornando o final da tirada bem mais selectivo. Tanto mais que, nessa altura, o cansaço se vai acumulando. E depois, como diz a velha máxima ciclista, «as dificuldades também se ditam pelo andamento», além que tradicionalmente há que contar com um adversário adicional: o vento lateral após Vendas Novas.
Ver percurso da Clássica:
Ver rota para os banhos:

sexta-feira, março 18, 2011

Domingo: Infantado, ensaio geral para Évora

No próximo domingo, a volta é a do Infantado. Trata-se de um percurso totalmente plano, com 113 km, cujos primeiros 50 km coincidem com o traçado da Clássica de Évora, a realizar no fim-de-semana seguinte (domingo, dia 27). Também, por esse motivo, esta volta poderá funcionar como ensaio geral para jornada alentejana, que deve ser abordada numa perspectiva qualitativa pelos que planeiam participar, em particular, pelos elementos do nosso grupo.

quarta-feira, março 16, 2011

Clássica da Serra da Estrela 2011: aí está!

Todas as informações no blog oficial: www.classicaserradaestrela.blogspot.com

segunda-feira, março 14, 2011

Clássica da Serra da Estrela 2011: o anúncio amanhã

AMANHÃ, APRESENTAÇÃO DO PERCURSO
DA CLÁSSICA DA SERRA DA ESTRELA 2011

(apresentação no blog oficial do evento: classicaserradaestrela.blogspot.com)

sexta-feira, março 11, 2011

Domingo: Gradil

No próximo domingo realiza-se a volta do Gradil, na versão estreada no ano passado, ligeiramente mais longa. Confira-se, então, o percurso.

terça-feira, março 08, 2011

Clássica de Santarém: a crónica

Santarém, a primeira clássica da época, confirmou o bom estado de maturação destes eventos. Teve elevada adesão e decorreu (quase) perfeitamente! O contributo mais importante veio, naturalmente, dos seus participantes, em número de mais de cinco dezenas, a maioria agrupados segundo as cores das suas camisolas domingueiras, mas muitos outros como «individuais», nem por isso menos bem integrados que os demais. O espírito de equipa está cada vez mais forte e salienta a competitividade, como num verdadeiro pelotão de corredores, mas não belisca o companheirismo, a saudável convivência e o respeito pelo esforço do próximo.
Foi o que prevaleceu no passado domingo. Na estrada, houve cordialidade, civismo, zelo pela segurança, acima de tudo. Não se entrou em loucuras, mesmo quando a adrenalina disparou – e como esteve bem alta nos quilómetros finais! – e o exemplo dessa consciência foram as duas passagens pelo empedrado de Vila Franca. Concordou-se com uma travessia prudente: todos respeitaram. Nos semáforos e cruzamentos, idem.
O único parêntesis (o quase) foi a queda do Jorge Damas, junto à Ota, que, pelos vistos, ninguém viu?! – que custa a acreditar num grupo tão numeroso. No entanto, é nisso que quero crer, porque seria total falha de carácter de tivesse assistido... e nada dito! Felizmente, não resultou males maiores que o atraso irremediável (já foi muito!!), mas é uma situação de todo lamentável, para a qual peço ao vitimado, em nome de todos que «não viram e nem foram avisados», as mais sinceras desculpas.
À excepção deste incidente, bom exemplo que deve ser seguido em jornadas vindouras, desde já na Clássica-rainha, o Loures-Évora, no dia 27 deste mês.
Além da nota introdutória, no plano «desportivo» houve outros destaques:

Primeiro: a alteração do percurso original (pelos motivos conhecidos) só não afectou o desenrolar da clássica, como (opinião pessoal) acrescentou-lhe mais interesse. De qualquer modo, como se constatou pelo desenrolar da tirada, a «nova» primeira parte não veio a modificar o figurino da Clássica quando, pelo traçado normal, chega a Santarém (com cerca de 70 km). Ou seja: em pelotão compacto. O primeiro corte no pelotão ocorreu na subida de Assentiz (com cerca da mesma distância percorrida) e o mesmo sucederia, em condições de normais, na subida para Santarém (Portas do Sol).
Mantiveram-se, assim, as características principais desta Clássica: maioritariamente plana e favorecendo o equilíbrio de forças em pelotão compacto até muito perto do final. De resto, foi o que se viu, com a passagem por Alverca (últimos 16 km) de um grupo ainda numeroso, de 20 a 30 unidades. Por outro lado, diz bem do bom nível médio dos participantes. E isso só favorece a Clássica.
Contudo, a alteração foi pontual. Para o ano, logo a ponte de Santarém volte a estar transitável, cumprir-se-á o trajecto habitual.

Segundo: ainda sobre a mudança de percurso e o que (se esperava, mas não se confirmou) pudesse afectar o decurso da Clássica, nomeadamente, o relevo mais acidentado, logo após Alenquer, com os topos das Marés e o carrossel da Espinheira. Afinal não causaram os estragos que se poderiam antever. Motivo: o andamento foi moderado ou, pelo menos, não atingiu patamares suficientemente selectivos. Essa toada manteve-se, inclusive, na «temida» subida de Assentiz – onde ninguém quis mexer (decisão acertada, tendo em conta a larga distância para o final) e só largou, nessa altura, quem se apresentou abaixo das exigências mínimas para integrar o grupo principal num evento com estas características - embora tenha sido um grupo ainda numeroso.

Terceiro: o extraordinário desempenho de dois elementos dos Duros do Pedal (Francisco e Esteves), que lideraram o pelotão longos quilómetros, com total descomprometimento pela «factura» - que, de resto, nem sequer vieram a «pagar», tal o nível de forma que exibiram. Impressionou o trabalho, por eles dividido, na imensa ligação, em terreno plano, entre o Cartaxo e Alverca, mantendo velocidade de cruzeiro muito próximo dos 40 km/h. Poucos (ousaram) passaram na frente e os que o fizeram foi por pouco tempo... Já na primeira fase do percurso o grupo de Algueirão tinha estado bastante activo (destemido como nunca, prova de confiança nas capacidades próprias), demonstrando que os Duros estão cada vez mais... Por isso, homenagem totalmente merecida!

Quarto: o aguardado «grande final» não defraudou as expectativas. Quebrou uma certa monotonia que se prolongava (entenda-se, o ritmo imposto quase exclusivamente pelos Duros do Pedal) e deu lugar a movimentações diversas que fizeram as delícias dos «puncheurs» e a muito divertimento. Quem teve de esperar pelo final para entrar em ataques e picardias, não ficou defraudado. Logo ainda estivesse com forças...
As hostilidades abriram-se no final da subida da cervejeira (para Vialonga), com o aumento progressivo de ritmo à cabeça, imposto pelo Freitas e a que dei seguimento com uma aceleração, nos últimos 400 metros, para o topo. O pelotão esticou-se, houve cortes entre os elementos que tinham as forças mais contadas, mas manteve-se um grupo de cerca de 15 unidades que se lançou a grande velocidades pela Variante, em direcção ao Tojal.
Até lá, sucederam-se as movimentações, com o Manso, ao seu estilo, a mostrar a fibra dos homens do Ciclismo 2640 – até à altura sempre bem protegidos no seio do pelotão e ainda com todos os restantes elementos que alinharam à partida no grupo da frente (Rocha, Sérgio, Jonas e Paulo Pais, que se apresentou equipado e montado a rigor, com as cores da Move Free). As tentativas de fuga do exímio rolador de Mafra, no entanto, foram condenadas ao malogro, por um lado, devido a falta de cooperação dos pontuais parceiros; e por outro, porque naquele falso plano descendente, a tão alta velocidade, é dificílimo abrir espaços para tão fortes perseguidores.
E foi assim (em grupo) que se abordou a famigerada rampa da Variante, no Tojal, onde não se teve de esperar que a pendente atingisse a percentagem máxima para se passar à ofensiva. Um, dois, três ataques desbarataram o grupo, até que o Vítor (sub-23 da equipa do Cartaxo) lançou a primeira cartada, em contra-ataque, ganhando alguns metros. Respondi, chegando-me à direita da faixa de rodagem, e cheguei à sua ilharga perto do topo. O Freitas correspondeu bem, mas a maioria teve de se esforçar mais. E só meia dúzia não descolou definitivamente.
Os últimos trunfos ficaram, então, para o topo de S. Roque, a menos de 1 km do final. Após a primeira centena de metros parecia que ninguém estaria em condições de fazer a diferença, mas eis que o Vítor (Cartaxo) lança um derradeiro ataque irresistível, de trás, deixando os restantes sem reacção (à altura). Aliás, qualquer esperança dos perseguidores caiu por terra quando, na ânsia da recuperação, tocámo-nos, perdendo metros decisivos.
Foi, assim, em vão, o meu esforço desesperado (e terminal) pela descida e em parte da ascensão para a rotunda do Infantado, a rebocar os mais resistentes. Entre estes, três Duros (Vaqueirinho, e os «super» Francisco e Esteves), o David, o Carlos Cunha e o Freitas, que se apresentaram muito bem na parte final.
Para o Vítor, corredor, necessariamente com outro «andamento», todo o mérito de conseguir fazer a pequena mas efectiva diferença, quando já se pensava improvável.

sexta-feira, março 04, 2011

Clássica de Santarém: faltam 2 dias

Eis o «roadbook» da Clássica de Santarém 2011