A Super-Clássica de Fátima, no próximo domingo, já fervilha. Se as condições climatéricas ajudarem estarão reunidas todas as condições para ser mais uma jornada de ciclismo memorável, à semelhança dos últimos anos, justificando a fama de «clássica-rainha» da temporada.Primeiro: o percurso, à medida dos roladores mais fortes, com um ponto de selectividade instalado estrategicamente nos últimos 15 quilómetros, após 120 km de pedalada. Aí, a seguir à Batalha, jogar-se-ão todos os trunfos, mas só alguns chegarão com forças suficientes para tentar fazer a diferença.
A subida para Fátima não é fácil, mas também não tem dureza extrema. No fundo, são duas subidas… numa só: a primeira com 2,4 km e inclinação média de 5% - ou seja, suave, mas capaz de deixar «pendurados» os mais fatigados. Depois desta, há uma descida curta mas acentuada que antecede a ascensão mais complicada, com 2,3 km a mais de 6,5%, ou seja, praticamente a mesma distância, mas com inclinação bem mais acentuada, incluindo cerca de 1 km acima dos 7%. Aqui sim, em caso de luta acesa, poderão haver diferenças entre os mais fortes. De resto, após a subida principal (nos 3,5 km seguintes) surgem topos exigentes, antes de um falso plano descendente nos derradeiros 4 km, até à rotunda dos Pastorinhos, à chegada a Fátima.Segundo: prevê-se que o pelotão esteja ainda mais forte este ano e há mais gente com pretensões. Pelo menos, com pretensões mais justificadas que em anos anteriores. É o que deixa antever as indicações dos últimos tempos.
Em Évora, o Jony chegou, viu e (con)venceu, impondo-se no sprint final ao duo constituído por mim e pelo Freitas. Nessa tirada, esteve como peixe na água. Passou pelos raros obstáculos do terreno com aparente facilidade, sem se desgastar, e no final mostrou que é o homem mais rápido do nosso pelotão. Em Fátima, o terreno continua a ser-lhe de feição, mas terá de resistir (disso não haverá a mínima dúvida) à subida final.
O Freitas saiu defraudado de Évora, batido na sua especialidade: sprint. Era então o mais forte e o percurso sorria-lhe. Por isso chegou a perspectivar, quiçá, uma demonstração de superioridade que não veio a acontecer. Ele próprio reconheceu que o desempenho pessoal ficara abaixo das suas expectativas e Fátima chega-lhe como segunda oportunidade, acima de tudo para aferir a evidente evolução em subida. Se chegar ao final à frente, poderá impor a sua velocidade terminal, mas terá de livrar-se da concorrência, principalmente do Jony. Para isso, terá de trabalhar muito e bem!
Por seu turno, o Fantasma esteve a um passo de concretizar um objectivo que coroava a sua inegável evolução. Terá também uma segunda oportunidade, mas desta vez numa segunda linha de candidatos.
Finalmente o Carlos, que esteve irreconhecível em Évora e preparou-se afincadamente desde então. Se for astuto terá muito a ganhar com a luta de galos, mas para tal terá de perder definitivamente os complexos. Acredita que, com grande coragem e espírito de sacrifício, chegar com os primeiros não é missão impossível!
Além destes, está confirmada a presença de perigosos «outsiders», como o Paulo Pais e o Rui Scott, que terão participação activa na contenda. Fala-se que o Nuno Garcia não estará presente. Se sim, há que contar com ele, naturalmente!
Desde esse domingo ensolarado de início de Março, para Évora, acumularam-se muitos quilómetros e trilharam-se caminhos tortuosos com o objectivo para afinar a forma. Porém, importa aguardar pelos resultados dessa aplicação, sendo certo que apenas um grupo muito restrito resistirá à subida final de Fátima. Quanto a isso, certamente não irá haver surpresas.
P.S. Estavam a pensar que cometia a desonestidade moral de não falar de mim? Pois bem, o meu objectivo é repetir a prestação dos dois últimos anos: chegar à frente. Mas tenho a certeza que será muitíssimo mais difícil.
Dia: próximo domingo, dia 29
Local: bombas da BP, em Loures
Hora: 8h00 (saída)
Espaço aberto à opinião dos ciclómanos sobre ciclismo. De simples entusiastas da modalidade aos que a praticam. Sítio de tertúlia, onde fluem conversas de ciclistas sobre ciclismo.
sexta-feira, abril 27, 2007
terça-feira, abril 24, 2007
Ensaio para Fátima
Fantástico percurso, à volta da Serra de Montejunto, serviu para os derradeiros ajustes antes da Super-Clássica de Fátima, no próximo domingo (partida de Loures às 8h00). Na semana anterior, à saída foi o senhor Zé que deu o mote, anunciando uma cavalgada... que afinal não se confirmou. Desta vez, coube ao Fantasma semelhante prenúncio, apercebendo-se que estava em companhia muito restrita. «É só maus! Onde estão os da minha divisão?». Porém, não há assombro que chegue para um verdadeiro... fantasma. E ficou bem explícito, ao longo da tirada, que só os maiores exorcismos o fazem ceder!
Após ligação rolante, cumprida a ritmo moderado, entre Loures e Alenquer, iniciou-se o longo carrossel da segunda metade do circuito, trazendo, a partir da Ota, novo figurino, logo que o Rui (Scott) impôs andamento mais «sério». Foi a única vez que o fez, embora tenha demonstrado, com muito bom desempenho na parte final, estar em excelente forma. A confirmar-se a sua presença em Fátima, será, certamente, mais valia em prol do colectivo.
Breves mas muito divertidos, foram os «arrepios» entre Rocha Forte e a aproximação a Vilar, num falso plano descendente que, a favor do vento, se dá a altas velocidades. Houve contracção muscular... da forte! Sucederam-se ataques e contra-ataques, sem objectivos claros, que serviram para limpar os carburadores. O mesmo não poderá dizer quem, naquela altura, já fazia contas de cabeça às forças que restavam.
Assim, a partir do cruzamento do Rodeio para a subida de Vila Verde dos Francos, o grupo dividiu-se definitivamente. Seguiram os que, como eu, estavam limitados pelo horário (a tirada, de 125 km, à excelente média de 31 km/h, bateu as quatro horas de duração) e os que quiseram... A saber: Ricardo, Freitas, Fantasma, Polícia, Rui e João.
As restantes dificuldades e o andamento forte acabaram por fazer a selecção final - muito exigentes a chegada ao Sobral e a subida do Forte de Alqueidão, com animação e pulsações, upa, upa!
No Alqueidão, o Rui, mais «fresco», superou o Freitas na aceleração final, em que também fiquei «pendurado» após muito bom trabalhinho e algumas indicações úteis para o próximo fim-de-semana.
Mesmo sem resistirem aos momentos de mais «calor», o Fantasma, João e o «Polícia» demonstraram boa forma. Fátima espera-vos!
Episódio para recordar
Ao regressar, sozinho, a Alverca, antes de fazer-me ao Cabeço da Rosa eis que o telefone toca... Mão ao bolso, onde estava, por casualidade, o cartão multibanco, que servira para pagar o isotónico antes da partida de Loures, deu mau resultado. Já em casa, apercebo-me da perda do cartão e logo me veio à memória a situação anterior. Pensei: se caiu do bolso na altura em que tirei o telemóvel, caiu no meio da estrada, e há muitas probabilidades de lá continuar – a ser que passem por lá a pé ou ciclistas a muito baixa velocidade, como eu à beira do empeno. Assim, ainda deu para tomar a sagrada banhoca e até almoçar. Depois, regressei (de carro) ao local do crime e mal coloquei o pé no chão, sem surpresa lá estava o dito, no meio da estrada. Muita sorte ou controlo total da situação? No próximo domingo, ambos serão fundamentais!
Após ligação rolante, cumprida a ritmo moderado, entre Loures e Alenquer, iniciou-se o longo carrossel da segunda metade do circuito, trazendo, a partir da Ota, novo figurino, logo que o Rui (Scott) impôs andamento mais «sério». Foi a única vez que o fez, embora tenha demonstrado, com muito bom desempenho na parte final, estar em excelente forma. A confirmar-se a sua presença em Fátima, será, certamente, mais valia em prol do colectivo.
Breves mas muito divertidos, foram os «arrepios» entre Rocha Forte e a aproximação a Vilar, num falso plano descendente que, a favor do vento, se dá a altas velocidades. Houve contracção muscular... da forte! Sucederam-se ataques e contra-ataques, sem objectivos claros, que serviram para limpar os carburadores. O mesmo não poderá dizer quem, naquela altura, já fazia contas de cabeça às forças que restavam.
Assim, a partir do cruzamento do Rodeio para a subida de Vila Verde dos Francos, o grupo dividiu-se definitivamente. Seguiram os que, como eu, estavam limitados pelo horário (a tirada, de 125 km, à excelente média de 31 km/h, bateu as quatro horas de duração) e os que quiseram... A saber: Ricardo, Freitas, Fantasma, Polícia, Rui e João.
As restantes dificuldades e o andamento forte acabaram por fazer a selecção final - muito exigentes a chegada ao Sobral e a subida do Forte de Alqueidão, com animação e pulsações, upa, upa!
No Alqueidão, o Rui, mais «fresco», superou o Freitas na aceleração final, em que também fiquei «pendurado» após muito bom trabalhinho e algumas indicações úteis para o próximo fim-de-semana.
Mesmo sem resistirem aos momentos de mais «calor», o Fantasma, João e o «Polícia» demonstraram boa forma. Fátima espera-vos!
Episódio para recordar
Ao regressar, sozinho, a Alverca, antes de fazer-me ao Cabeço da Rosa eis que o telefone toca... Mão ao bolso, onde estava, por casualidade, o cartão multibanco, que servira para pagar o isotónico antes da partida de Loures, deu mau resultado. Já em casa, apercebo-me da perda do cartão e logo me veio à memória a situação anterior. Pensei: se caiu do bolso na altura em que tirei o telemóvel, caiu no meio da estrada, e há muitas probabilidades de lá continuar – a ser que passem por lá a pé ou ciclistas a muito baixa velocidade, como eu à beira do empeno. Assim, ainda deu para tomar a sagrada banhoca e até almoçar. Depois, regressei (de carro) ao local do crime e mal coloquei o pé no chão, sem surpresa lá estava o dito, no meio da estrada. Muita sorte ou controlo total da situação? No próximo domingo, ambos serão fundamentais!
sexta-feira, abril 20, 2007
À volta da Serra
A volta do próximo domingo chama-se... À Volta da Serra, e será andar literalmente à volta da Serra de Montejunto, mas sem nunca tocá-la. Lá chegará o tempo!
O percurso é o seguinte: Loures-Alverca-Vila Franca-Alenquer-Ota-Abrigada-Espinheira-Cercal-Rocha Forte-Charco-Boiça-Chão do Sapo-Martim Joanes-Vilar-Vila Verde dos Francos-Atalaia-Merceana-Aldeia Galega-Carmões-Freiria-Sobral-Seramena-Forte de Alqueidão-Bucelas-Loures
Distância: aprox. 123 km
O trajecto é muito interessante mas - atenção! - está longe de ser fácil. Além da distância meter respeito, há muito sobe e desce, com bastante «sobe» que irá provocar certamente algumas moléstias. Entre as passagens mais duras, conta-se o carrossel da Abrigada-Espinheira, a ligação ao Cercal e logo a seguir para Rocha Forte; mais tarde, entre Rodeio e Vila Verde dos Francos; a aproximação à Merceana e a longa subida para o Sobral; para terminar com não menos doce ascensão ao Forte de Alqueidão.
Haverá melhor ensaio geral para Fátima!? Pois, quem mostrar fragilidades, não estará, concerteza, em bons lençóis no próximo fim-de-semana.
O percurso é o seguinte: Loures-Alverca-Vila Franca-Alenquer-Ota-Abrigada-Espinheira-Cercal-Rocha Forte-Charco-Boiça-Chão do Sapo-Martim Joanes-Vilar-Vila Verde dos Francos-Atalaia-Merceana-Aldeia Galega-Carmões-Freiria-Sobral-Seramena-Forte de Alqueidão-Bucelas-Loures
Distância: aprox. 123 km
O trajecto é muito interessante mas - atenção! - está longe de ser fácil. Além da distância meter respeito, há muito sobe e desce, com bastante «sobe» que irá provocar certamente algumas moléstias. Entre as passagens mais duras, conta-se o carrossel da Abrigada-Espinheira, a ligação ao Cercal e logo a seguir para Rocha Forte; mais tarde, entre Rodeio e Vila Verde dos Francos; a aproximação à Merceana e a longa subida para o Sobral; para terminar com não menos doce ascensão ao Forte de Alqueidão.
Haverá melhor ensaio geral para Fátima!? Pois, quem mostrar fragilidades, não estará, concerteza, em bons lençóis no próximo fim-de-semana.
segunda-feira, abril 16, 2007
Moderado... mas não para sempre!
Em Loures, à partida para a última volta domingueira, o sr. Zé (pai do ZT) despediu-se do pequeno mas bem composto grupo de ciclistas que se fazia à estrada com um arrepiado: «Hoje vai ser batido o recorde da média!». Entre habitués, algumas baixas de vulto, considerando que o percurso era quase integralmente plano, o minipelotão estava bem recheado e fazia sentido aquela previsão.
Todavia, não se confirmou! O andamento foi quase sempre moderado e não teve houve grandes oscilações. Mas não se pense que a média não foi respeitável, acabando acima dos 31 km/h. Nada mau, mas, ainda assim, aquém dos augúrios do sr. Zé.
O grupo foi quase sempre conduzido «à parelha», em regime de endurance médio, a espaços médio-alto, e só se andou bastante depressa quando o grupo de triatletas (que começa a ser companhia frequente nas voltas ribatejanas) nos interceptou já no regresso (iam em sentido contrário, na zona de Vila Nova da Rainha, e rapidamente fizeram inversão de marcha, juntando-se a nós).
A partir daqui, o figurino da tirada alterou-se. Os novos inquilinos não se fizeram rogados a tomar o comando das operações, sempre sob nossa vigilância apertada. Com a aproximação ao Carregado, a tensão aumentou a olhos vistos e uma passagem musculada (a única do dia, para mim) sobre o viaduto do Campera acicatou ainda mais os ânimos. As cautelas no cruzamento do Carregado foram apenas um ligeiro hiato na correria, pois, imediatamente a seguir regressaram as hostilidades, desta vez fomentadas por um dos nossos: a mais recente «contratação», o possante amigo do Abel. Teve o mérito de surpreender o pelotão e logrou adiantar-se algumas dezenas de metros, mas teve companhia. O grupo perseguidor, sempre sem perder unidades, fez um compasso de espera, mas logo se lançou no encalço dos fugitivos, que foram absorvidos rapidamente. A partir daqui, sentiu-se que não havia mais permissão a aventureiros. Na condução do grupo, um jovem Esperança da equipa Fonotel, revezando-se com o mais espevitado dos triatletas, mas sempre com o Freitas e o Jony em apertada marcação.
Assim, galgaram-se quilómetros e chegava a hora de medir forças no tradicional sprint de Vila Franca. Os dois Liberty (equipamento comum ao Freitas e ao Jony) tomaram conta da ocorrência e dominaram a concorrência a seu bel-prazer, com o Freitas a lançar e o Jony a culminar, com esmagadora superioridade, um trabalho de equipa (a dois) muito eficaz. Os restantes limitaram-se a esboçar a reacção. Aquela capacidade de explosão, para mais, beneficiando de tão bom lançamento, garantidamente só está ao alcance de «sprintosos» de altas andanças.
Aliás, com esta demonstração de força, e com o Fonotel a dar a volta ao cavalo à saída da cidade, não restaram condições para mais desafios. E assim rolou-se até Alverca e depois, a três, para Sacavém e regresso. Na minha contabilidade pessoal: 165 km.
P.S. No regresso de Sacavém para Alverca, na companhia do Jony, somos surpreendidos ao avistar o Salvador, em sentido contrário, a fazer-se ao topo da fábrica da Robiallac. Ele que não alinhara à partida e cujos motivos da ausência foram então questionados. Ali estava ele, sem capacete, rosto marcado pelo esforço, à procura de uma réstia de forças para continuar. Uma visão dantesca, de um empeno monumental. O que se terá passado? Por onde terá andado? Ainda não se conhecem respostas...
quinta-feira, abril 12, 2007
Domingo para roladores
A volta do próximo domingo, para Reguengo, constitui interregno nos percursos acidentados, num regresso à planura da lezíria ribatejana. Em dia de Paris-Roubaix, para ver na TV, também o traçado desta clássica, de mais de 120 km, faz lembrar a do Inferno do Norte, exceptuando, obviamente, os sectores em pavé. Refiro-me ao troço campestre entre Cruz do Campo e Azambuja.
Será também dia de roladores. Creio que não haverá como enjeitar esta oportunidade de mostrar serviço em terreno de eleição. Além disso, a duas semanas da Super-Clássica de Fátima, restarão poucas oportunidades «competitivas» para afinar baterias.
A propósito, há dias, dizia-me um dos nossos camaradas, que neste tipo de terreno (pouco irregular) é praticamente impossível alguém (ou a um pequeno grupo) conseguir manter uma fuga duradoura (quiçá, conseguir mesmo destacar-se) sem o consentimento do pelotão. E que assim nem sequer valeria a pena tentar... Quem discorda!?
A finalizar, realço a elevada intensidade de alguns momentos da volta do passado domingo, que teve passagem inédita pela subida da Lagoa (bonita, mas sem grandes atractivos). O calor começou a aumentar logo na subida de Bucelas para a Venda (eu até estava a tentar levar o comboio a médio vapor desde Loures), onde o pelotão foi sujeito a desgaste prematuro. Mas houve outras alturas de frisson ainda mais acentuado, nomeadamente na Lagoa e no seguimento para a subida de Sto. Isidoro para Achada, onde o andamento vivo fez a selecção final. Muito rija, também, a chegada à Malveira.
Amanhã (sexta-feira) será dia de repetir a «tripla» da semana transacta, em Montejunto, desta vez «a solo». Tempo, agora, para fazer uma abordagem mais acutilante às subidas e comparar tanto as sensações como os «cronos». E aproveitar que, no domingo, para mim será mais higiénico...
Será também dia de roladores. Creio que não haverá como enjeitar esta oportunidade de mostrar serviço em terreno de eleição. Além disso, a duas semanas da Super-Clássica de Fátima, restarão poucas oportunidades «competitivas» para afinar baterias.
A propósito, há dias, dizia-me um dos nossos camaradas, que neste tipo de terreno (pouco irregular) é praticamente impossível alguém (ou a um pequeno grupo) conseguir manter uma fuga duradoura (quiçá, conseguir mesmo destacar-se) sem o consentimento do pelotão. E que assim nem sequer valeria a pena tentar... Quem discorda!?
A finalizar, realço a elevada intensidade de alguns momentos da volta do passado domingo, que teve passagem inédita pela subida da Lagoa (bonita, mas sem grandes atractivos). O calor começou a aumentar logo na subida de Bucelas para a Venda (eu até estava a tentar levar o comboio a médio vapor desde Loures), onde o pelotão foi sujeito a desgaste prematuro. Mas houve outras alturas de frisson ainda mais acentuado, nomeadamente na Lagoa e no seguimento para a subida de Sto. Isidoro para Achada, onde o andamento vivo fez a selecção final. Muito rija, também, a chegada à Malveira.
Amanhã (sexta-feira) será dia de repetir a «tripla» da semana transacta, em Montejunto, desta vez «a solo». Tempo, agora, para fazer uma abordagem mais acutilante às subidas e comparar tanto as sensações como os «cronos». E aproveitar que, no domingo, para mim será mais higiénico...
quarta-feira, abril 04, 2007
Tudo a postos pr'a Montejunto!
Tudo a postos para o ataque a Montejunto na próxima sexta-feira! Informa-se mais uma vez sobre o local e hora de partida (Alenquer, às 8h30 em ponto!). O percurso é em direcção a Vila Verde dos Francos, por Olhalvo e Atalaia. Depois, é livre!
Muito importante: volta a frisar-se que a tirada deve ser encarada como treino, para retirar o máximo partido e desfrutar em grupo ou individualmente. Por isso, a sugestão da escolha livre das vertentes e número de ascensões.
Creio que, numa abordagem cautelosa, duas subidas está perfeitamente ao alcance da maioria dos elementos do grupo, reservando-se uma terceira para os que se sentirem em melhores condições, ou que tenham estabelecido esse objectivo e tempo para o concretizar. Para quem vai apenas para uma subida, naturalmente não se justificam restrições. Aos restantes que querem experimentar outras sensações, cabe saber gerir criteriosamente o esforço. Diga-se que subir três vezes Montejunto, por quaisquer das suas vertentes, não é tarefa para todos, exigindo não só boa forma como, acima de tudo, grande dose de persistência e tenacidade. Mas é garantido que os proveitos de uma jornada desta natureza, «desde que bem conseguida», serão compensadores, tanto do ponto de vista físico, como psicológico.
Por falar em tempo: esperemos que este ajude, principalmente que o vento não sopre muito forte. De qualquer maneira, haverá sempre uma vertente favorável... Mas que, para mim não será, de maneira alguma, a do Avenal. Nem que o camarada Pintainho peça muito!
Muito boa a crónica da sua mega-cruzada por Montejunto e bastante úteis as altimetrias. Disponíveis em www.opintainho.blogspot.com.
A tua presença, na sexta-feira, é naturalmente obrigatória!
Um abraço
Muito importante: volta a frisar-se que a tirada deve ser encarada como treino, para retirar o máximo partido e desfrutar em grupo ou individualmente. Por isso, a sugestão da escolha livre das vertentes e número de ascensões.
Creio que, numa abordagem cautelosa, duas subidas está perfeitamente ao alcance da maioria dos elementos do grupo, reservando-se uma terceira para os que se sentirem em melhores condições, ou que tenham estabelecido esse objectivo e tempo para o concretizar. Para quem vai apenas para uma subida, naturalmente não se justificam restrições. Aos restantes que querem experimentar outras sensações, cabe saber gerir criteriosamente o esforço. Diga-se que subir três vezes Montejunto, por quaisquer das suas vertentes, não é tarefa para todos, exigindo não só boa forma como, acima de tudo, grande dose de persistência e tenacidade. Mas é garantido que os proveitos de uma jornada desta natureza, «desde que bem conseguida», serão compensadores, tanto do ponto de vista físico, como psicológico.
Por falar em tempo: esperemos que este ajude, principalmente que o vento não sopre muito forte. De qualquer maneira, haverá sempre uma vertente favorável... Mas que, para mim não será, de maneira alguma, a do Avenal. Nem que o camarada Pintainho peça muito!
Muito boa a crónica da sua mega-cruzada por Montejunto e bastante úteis as altimetrias. Disponíveis em www.opintainho.blogspot.com.
A tua presença, na sexta-feira, é naturalmente obrigatória!
Um abraço
segunda-feira, abril 02, 2007
Sexta-feira Santa pr'a Montejunto!
Malta, toca a recuperar as perninhas da exigente clássica domingueira pelas belas mas castigadoras paisagens da marginal e da serra de Sintra, pois, na próxima sexta-feira Santa, estão todos convocados para uma jornada de montanha, em Montejunto.
Está prevista a saída de Alenquer (8h30, em local onde possamos estacionar os carros), a que se seguem cerca de 45 minutos de aquecimento progressivo até Vila Verde dos Francos e, uma vez aí, a liberdade total à selvajaria para derreter as encostas da Varanda da Estremadura, inclusive escolhendo quantas e quais (aceitam-se candidatos ao Avenal!).
A sugestão é fazer cerca de 2 horas de montanha, o equivalente a 3 subidas e respectivas descidas, após o que se regressará em ritmo de relaxe (+45 minutos) ao ponto de partida (Alenquer). No total, não se pretende que o treino exceda as 3h30. Todavia, cada um define o traçado, tempo e ritmo ao seu gosto, objectivos e capacidades. Sendo que o objectivo principal é desfrutar do treino.
Mais pormenores dos próximos dias
Está prevista a saída de Alenquer (8h30, em local onde possamos estacionar os carros), a que se seguem cerca de 45 minutos de aquecimento progressivo até Vila Verde dos Francos e, uma vez aí, a liberdade total à selvajaria para derreter as encostas da Varanda da Estremadura, inclusive escolhendo quantas e quais (aceitam-se candidatos ao Avenal!).
A sugestão é fazer cerca de 2 horas de montanha, o equivalente a 3 subidas e respectivas descidas, após o que se regressará em ritmo de relaxe (+45 minutos) ao ponto de partida (Alenquer). No total, não se pretende que o treino exceda as 3h30. Todavia, cada um define o traçado, tempo e ritmo ao seu gosto, objectivos e capacidades. Sendo que o objectivo principal é desfrutar do treino.
Mais pormenores dos próximos dias
Subscrever:
Mensagens (Atom)