quinta-feira, março 28, 2013

Voltas para sexta-feira e domingo

Voltas para amanhã (sexta-feira) e domingo.

Amanhã, sexta-feira, À Volta da Serra, com partida do Tojal às 8h00 (Loures: 7h55).
O percurso é o seguinte

Domingo, Santigo dos Velhos, com partida de Loures às 8h30
O percurso é seguinte

Nota: crónica da Clássica de Santa Cruz em breve 

quarta-feira, março 20, 2013

Clássica de Santa Cruz: antevisão

A Clássica de Santa Cruz realiza-se no próximo domingo, dia 24. O segundo evento do género nesta temporada, após a concorrida e espetacular Clássica da Santarém, tem partida e chegada a Loures (posto de abastecimento da BP, junto ao nó da A8), e a distância total de 124,7 km. A partida é às 8h00. O percurso é o seguinte.

A Clássica de Santa Cruz tem um percurso interessante e exigente, atravessando paragens pouco ou nada frequentadas pelo nosso grupo nas voltas tradicionais ao longo do ano, nomeadamente o setor a partir de Torres Vedras, por A-dos-Cunhados, Vimeiro, Porto Novo, STA. CRUZ, Silveira e Casalinhos de Alfaiate. A morfologia do relevo não tem nada a ver com o da Clássica de Santarém, é bem mais acidentado, com muito mais acumulado e sucessão de subidas que, com a quilometragem já avançada, se tornam seletivas, como são Encarnação, Picanceira, Gradil (vertente Oeste) e finalmente Vila Franca do Rosário; sem esquecer a inicial, para o Forte do Alqueidão.

Como nas anteriores edições desta Clássica, a tirada será NEUTRALIZADA à chegada à MALVEIRA (km 106 – na rotunda do nó da A21 Malveira-Ericeira), no final da subida de Vila Franca do Rosário, após o que se seguirá a conclusão do percurso estipulado até Loures. A neutralização tem como objetivo salvaguardar a segurança – em especial no atravessamento sempre muito congestionado da Malveira e Venda do Pinheiro, e já perto do final, de Pinheiro de Loures e Barro - e não pressupõe, forçosamente, paragem para reagrupamento de elementos retardatários.

sábado, março 16, 2013

Domingo. Carvoeira, Sra. do Ó

A volta de amanhã, domingo, é a da Carvoeira, Sra. do Ó, com a distância de 95,6 km
O percurso é o seguinte.

Sugerem-se os seguintes pontos de neutralização para reagrupamento.

-Venda do Pinheiro (rotunda da Venda do Valador)
-Abrunheira (rotunda)
-Mafra (após a subida)

quarta-feira, março 13, 2013

Crónica da Ereira


No rescaldo de uma Clássica exigente e rijamente disputada, como a de Santarém, e perante fortíssima ameaça de intempérie – que felizmente não se confirmou –, era previsível que a volta do passado domingo, da Ereira, registasse reduzida adesão. Uma das mais fracas da temporada: não mais do que eu, o Jorge, o Duarte Salvaterra, os Brunos de Alverca e Felizardo e o Fernando Duarte, além de, em breves quilómetros apenas, o Pina (até à saída de Bucelas...), o Gonçalo, o Jorge de Vialonga e o Pedro Fonseca (apanhados algures entre Malveira e Torres, e só até esta cidade...).

De qualquer modo, para quem ainda tinha bem presente as intensidades da Clássica escalabitana, certamente que esta volta, cujo percurso é bem acidentado, com destaque para a subida que lhe dá o nome, a da Ereira, não ficou muito aquém. Arrisco afirmar que, a espaços, sob a oposição do vento forte que se fez sentir e com o empenho colocado nalgumas subidas, chegou a superar-se os pontos máximos de dificuldade da estrondosa jornada de Santarém.

O principal dinamizador do ritmo foi o Fernando Duarte, visitante repetente (após ter estar presente na recente Clássica), a ultimar a preparação para a primeira corrida da época dos Masters, tal como o seu homónimo de apelido Salvaterra. Desde Bucelas tomou o comando do grupo com ímpeto, depois de eu tê-lo levado de Loures, mas mais moderadamente... E esse entusiasmo foi a razão de o Pina ter tido uma passagem tão fugaz no nosso convívio (ele que já estava condicionado pelo horário de regresso): ficou na primeira rampa após Bucelas em direção ao Freixial, sob ritmo forte imposto pelo FD, em parceria com o Bruno de Alverca. Ambos meteram os restantes em respeito, «fechados» na sua roda, durante toda a longa ascensão até à Venda do Pinheiro, feita à excelente média de 28 km/h e com uma desaceleração devido à «oportuna»... para todos nós!: a queda da corrente da Bianchi do Bruno alverquense antes do Forno do Coelho. Deu para respirar!

Da Venda até ao início da subida de Catefica, agora num terreno maioritariamente em «rolante» cumpriu-se uma média de 37,5 km/h, mantendo assim acesa a chama, e que se avivou logo de seguida, a «trepar» para Torres. O FD, que não abdicara da frente do grupo, manteve a toada da primeira subida e causou uma seleção maior: apenas eu cheguei na sua roda... Os demais preferiram certamente poupar algumas energias para o (muito) que ainda faltava. E não tardou. Desde logo, o Sarge, comigo a abrir caminho e o FD a rematar, enquanto os quatro restantes revelavam-se firmes no nosso encalço.

Até que chegou a Ereira, e aí o homem mais ativo do dia mostrou credenciais de trepador, especialmente pela forma como recuperou cerca de 200 metros para mim e para o Jorge, que nos adiantámos no início da subida. O Master não se limitou a fechar esse espaço, passou direto e abriu rapidamente algumas dezenas de metros, e mesmo com um ou outro compasso de espera (dúvidas sobre a direção do percurso) mostrou estar uns bons furos acima dos mais diretos perseguidores. No alto, após nós os três (com o Jorge a desbravar caminho para a boa forma), o Bruno de Alverca não demorou muito mais, tal como o Duarte e o Felizardo.

Encarrilados rumo à Merceana, esperava-nos mais um pitéu do dia: a subida para o Sobral, com uma fortíssima agravante: o vento! Dureza, principalmente a parte final, quando o inevitável FD voltou a forçar o ritmo, comigo a sofrer à sua ilharga – «contra» a ventania que parecia tornar a suave pendente numa de 10%! A coesão do quinteto à chegada ao Sobral foi prova da boa condição física de todos.

E, por último, quando se poderia prever que a subida final para o Alqueidão – para mais batida a vento como estava! – voltasse a elevar os regimes cardíacos, foi a descida para Bucelas que o fez. Motivo: proporcionou-se um corte logo no início, que desencadeou a perseguição. À frente, o trio Felizardo, FD e Duarte; atrás eu e os meus conterrâneos. Mas estes duraram pouco na caçada, deixando-me por conta e risco ainda antes de Arranhó. Pouco depois alcançava os fugitivos à custa de «mil esforços», e estes contavam com o instigador na sua melhor fase do dia: o Felizardo. No entanto, quase em simultâneo com a minha chegada, o Duarte abriu um espaço, e deixou-me com ele, novamente «cortado». Logo voltei à carga, agora beneficiando da sua preciosa para voltar a encostar ao duo, já perto da Bemposta. Neste, o FD agora era agora muito mais levado pelo Felizardo, ao contrário o fizera até esta descida, embora compreensivelmente após tanta energia que desbaratara. Está em boa forma!
Para ele e para todos os Masters da nossa região, boa sorte para a Abertura, já este fim de semana.         

sexta-feira, março 08, 2013

Domingo: Ereira

A volta do próximo domingo é a da Ereira, oportunidade, não muito frequente durante o ano, de passar por essa subida muito interessante, com um grau de dificuldade a impor algum respeito. Aliás, tal como o resto do percurso, que é o seguinte.
Jornada a não perder, se as condições climatéricas assim o permitirem. O que desde já não parece fácil!   

terça-feira, março 05, 2013

Clássica de Santarém: a crónica

Só quem não tem estado atento às «movimentações» nestes primeiros meses da nova temporada terá ficado surpreendido com a participação recorde na primeira Clássica de 2013, Santarém, a rondar os oitenta ciclistas. Mas não só. Também, só quem não tem feito a rodagem em grupos de nível poderá ter-se espantado com o do impressionante pelotão multicolor que se apresentou à partida de Loures, no último domingo. Responderam ao irresistível apelo da competitividade que estes eventos cada vez mais provocam inúmeros elementos de diversas paragens, individualmente ou em grupo, figuras e equipas com nome na praça que prestigiam estas iniciativas totalmente amadoras e sem quaisquer meios organizativos.

Não faltaram Pina Bike, Pássaros, Duros do Pedal, Roda 28, Ciclismo 2640, Almodôvar, muitos outros individuais federados de Estrada e de BTT, e ainda os domingueiros mais e menos treinados – no que foi, muito provavelmente, o pelotão melhor recheado dos últimos anos!

Dia de vento, que soprou sempre lateral – nunca de cara ou de costas – causando um fator adicional de grande relevância à jornada. Desde logo, estar à frente implicou um esforço ainda maior, mas permanecer na roda não significava forçosamente estar em conforto. Impunha-se, para este, correto posicionamento para melhor se abrigar daquele opositor natural que soprou de Sudeste. Ou seja, na primeira parte do percurso, do lado direito; no regresso, do lado esquerdo. Tendência: no primeiro caso, encarreirar para o eixo da via, o que gerou situações menos recomendáveis em que o pelotão chegou a passar os limites da sua faixa, não só aumentando as dificuldades para os veículos em ultrapassar, como o perigo de colisão com os que se cruzavam de frente. Felizmente, não há nada de especial a lamentar, a não ser inevitáveis quedas (sem gravidade) e furos. No regresso, toda a gente queria estar mais à berma possível, mas a redução do pelotão em número facilitou estas operações e não houve mais situações arriscadas.

A média final foram excelentes 37,7 km/h, considerando o vento e o escasso número elementos com capacidade (ou disponibilidade) para «meter» o andamento. De qualquer modo, os primeiros 22 km até Vila Franca foram relativamente moderados (33,6 km/h) e só a partir daí o ritmo se elevou para o patamar descrito. A passagem do empedrado trouxe o caos, mas não, como por vezes sucede, pela velocidade excessiva, mas pela obstrução a esta... Expliquemos: um veículo parado nos metros finais fez com que grande parte do pelotão tivesse de praticamente parar (cheguei a por o pé no chão...), o que poderia, desde logo, deixar muita gente apeada. Muitos - entre eles, eu! - não ficaram porque tiveram de gastar força preciosa para recolar ao grosso da coluna que se alongava já pela ponte Marechal Carmona. Travessia com subida a 40 km/h e descida a 65 km/h, com o pulso a roçar os 180, foi o necessário para não ficar, logo aí, fora de jogo...

Uma vez recolocados – os que o conseguiram... -, rolou-se a 40 à hora até ao Porto Alto, felizmente sem oscilações de ritmo. Nessa altura, já controlavam as operações os que mais o fizeram ao longo da tirada: Sérgio Marques, impressionante na sua «cabra»; e o Renato Hernandez... igual a si próprio. Outros, amiúde, assomaram-se à liderança, como o Tiago Silva, o Ricardo Gonçalves ou o Vítor «Mata a Velha», mas de forma pontual. Houve algumas situações em que, um ou outro aventureiro, chegou a arriscar adiantar-se ao pelotão, mas nunca foram mais de um ou dois minutos de fama. Numa dessas ocasiões, lá para as bandas de Benavente e Salvaterra, o Tiago Silva chegou a ganhar cerca de uma centena de metros, recebendo a companhia do Vítor Faria (Almodôvar), após rápida aceleração, mas o Renato Hernandez não demorou a reagir e a anular a fuga (ou a tentativa...). Mostrando quem mandava! Numa toada inibidora de mais individualismos (38,5 km/h) se fez a ligação de quase 50 km de planura batida a vento lateral até Almeirim e, logo de seguida, ao primeiro ponto quente desta Clássica: a subida para Santarém.

Aí, tal como em 2012, corações a mil por hora! Não só pelo esforço mas também pela adrenalina. Um momento delicado para quem não se posicionou bem no início da curta subida (1,7 km a 4,6%), uma vez que muita gente que o fez (e bem), depois não suportou o ritmo dos mais primeiros e provocou sucessivos  cortes. Nunca se soube quando é a corda partia à nossa frente. Tal como outros, também eu deveria ter entrado melhor e voltei a ter deixar muitas energias naquelas rampas após duas ou três recuperações forçadas. Subiu-se a uma média 30 km/h, e eu a 170 de pulso... – até o pelotão, já selecionado (em parte, definitivamente), alongar-se pelas ruas da cidade escalabitana, antes de se lançar a toda a velocidade em direção ao Vale de Santarém. Pouco antes da abordagem, um dos homens fortes, o Renato Ferreira, teve de abdicar devido a furo. Pouca sorte.

Na subida «do» Vale, mais intensidade! E os mesmos problemas já referidos para quem não seguia entre os 20/30 primeiros. Tal como eu, o Bruno de Alverca, que está em ótima forma mas provou da sua ainda curta experiência nestas andanças... a fundo! Aqui, novo ponto de seleção – e seleção feita! O pelotão emagrecia quase à sua expressão mínima do dia: os tais 20/30 elementos que fizeram a quase totalidade da ligação de regresso, aos últimos e novamente (definitivamente, reforça-se) quilómetros do percurso. Registo impressionante: 40 km de Santarém ao Carregado a... 40 km/h de média! Em Vila Franca, o grupo da frente ainda mais diminuto, ainda assim com 20 abnegados. Aplausos para alguns dos «nossos» domingos: Capitão, Evaristo, António (Rodinhas), Capela, Carlos Cunha, Brunos (de Alverca e o Felizardo), entre os incansáveis Hernandez, Ricky Gonçalves, Rui Torpes, e todas as grandes figuras presentes nesta Clássica.

Até Alverca... «só» 36 km/h. Os carregadores de piano – quase sempre os mesmos... - tinham finalmente de respirar e também já se faziam contas de cabeça... para o grande final.

Grande final, que se «jogou» como sempre nos topos da cervejeira, da variante (Tojal) e no de S. Roque, principalmente nos dois últimos. Após o primeiro não ter provocado mais do que um «abanão» com o sprint vigoroso para a rotunda do Cabo de Vialonga que deixou um elemento adiantado... mas ainda demasiado cedo! Não consegui identificá-lo (estava com equipamento idêntico ao do Vitor Mata a Velha mas não creio que fosse o próprio...) Com os perseguidores a 50 km/h, a sua aventura tinha prazo de validade, e teve fim abrupto com a entrada no topo do Tojal, onde foi uma correria desenfreada (felizmente a faixa de rodagem é dupla e tem separador de betão!) com diversos ataque e contra-ataques, malta que procurou agarrar-se à roda certa, umas sim, outras nem tanto; e outros ainda pura e simplesmente estoiraram. No alto, o figurino era o seguinte: o Hugo Feijão bem destacado e cerca de uma dezena de perseguidores – a que se notava forças quase no limite... Aproveitou o jovem fugitivo, que não mais foi alcançado até ao final (das hostilidades, entenda-se!), à entrada para rotunda do Infantado. Resistiu, mesmo aos mais rápidos e vigorosos caçadores, que chegaram mesmo na sua roda. Foram os que melhor passaram o topo de S. Roque, apenas 6/7 unidades, em representação de quase todas as principais formações referidas no início desta crónica.

Para estes, 4h00 certinhas! Para os restantes, que chegaram a conta-gotas, a mesma «realização» pelo dever cumprido, de mais um empolgante teste de superação física e anímica, como deve ser encarado o ciclismo, mesmo a... brincar às Clássicas!   

Homenagem a todos os participantes desta enormíssima jornada de ciclismo, que abriu o apetite para a próxima Clássica, de Santa Cruz, no dia 24 deste mês, num percurso muito mais seletivo que o de Santarém. Estão todos convocados!                                                     

domingo, março 03, 2013

Clássica de Santarém: grande jornada de ciclismo!

Primeira Clássica da temporada, Santarém, e eis primeira grande jornada de ciclismo do ano, com praticamente uma centena de participantes e o melhor nível de sempre nesta ronda inaugural do calendário. A média fantástica, a roçar os 38 km/h, mesmo com vento adverso, foi mérito de um punhado de atletas de elevadíssimo nível, que conduziu o fortíssimo pelotão, recheado de «nomes», pelas onduladas lezírias ribatejanas. A abnegação, a coragem e o sofrimento foram de todos...
Depois desta «enchente» de... ciclismo, anseia-se desde já pela segunda Clássica da época, Santa Cruz, no próximo dia 24 de março, com um percurso que, como se sabe, tem uma «natureza» bem diferente do de Santarém. E antes da rainha das Clássicas, Évora, no primeiro domingo de abril (dia 7). A época está lançada - e pelo que se viu hoje, em grande andamento!

A crónica da Clássica em breve