segunda-feira, dezembro 29, 2014

Calendário de 2015



Aí está o calendário para a temporada de 2015!

A época que se avizinha tem algumas novidades, embora mantendo o esquema dos últimos anos, com as Voltas domingueiras, as mais competitivas Clássicas (as nossas e as de outros grupos...) e os Granfondo que conquistaram lugar no alinhamento.

Renova-se e, mais, reforça-se, na próxima temporada (ano), o desafio de participação nos Granfondo/Skyroad, que serão mais, elogie-se! O pioneiro Skyroad da Lousã (que transitou de outubro para setembro, dia 13) e o da Serra da Estrela (12 julho), o Granfondo do Gerês (14 de junho) e do Douro (3 de maio), além do estreante Granfondo do Algarve (já no dia 21 de fevereiro).

 A 'natureza' do calendário-2013 mantém-se, embora com algumas estreias: nos primeiros três meses, três voltas grandes em terreno plano antes das Clássicas: logo a primeira do novo ano, no dia 4, de Coruche (Salvaterra), com 152 km (ver percurso) depois o «Caldas 160», no dia 8 de fevereiro (que reproduz a que foi realizado no passado dia 14 de dezembro, com aprox. 160 km); e no primeiro domingo de abril, o Coruche (Grande, por Benfica do Ribatejo), com 176 km (ver percurso).

Neste primeiro trimestre da temporada, mantém-se outras Voltas que se estrearem com sucesso em 2014, com percursos já mais exigentes e estimulantes, como o Ericeira-Assafora (dia 22) e a Voltinha Saloia. Para a malta testar o trabalho desenvolvido há já alguns meses.

A primeira Clássica, a de Santarém, está marcada para o primeiro domingo de março (dia 1), e a segundo, será a rainha, de Évora, três semanas depois (dia 22), e o mesmo intervalo para a terceira, de Santa Cruz (12 de abril).

Ainda em abril (19), teremos a primeira incursão a Montejunto (por Vila Verde), se possível em comum com a Clássica dos Duros do Pedal. Um mês depois, após o Grandfondo do Douro, a estreia da volta das «Três Grandes» (dia 17; ver percurso) e uma semana depois, o célebre Roteiro dos Muros (24), e finalmente a Clássica Pina Bike, a fechar um ciclo exigente que poderá servir de preparação, para o Douro e o Gerês.

Em julho, o rei dos Skyroad, da Serra da Estrela, e a terminar, cá no burgo, a Clássica do Cartaxo (dia 26). Em agosto (dia 23), para muitos, mês de férias grandes, destaque para a Clássica de Montejunto, por Pragança (certamento com os camaradas dos Duros do Pedal).

Em setembro haverá o Skyroad da Lousã, e em outubro, a Clássica dos Campeões, antes de se encerrar a temporada com o tradicional Livramento-Óbidos, organizado pelo camarada Paulo Pais (ainda com data indefinida).

 

  


sexta-feira, dezembro 26, 2014

Domingo: Volta de Alcoentre

A última volta de 2014 é de Alcoentre. O percurso é o seguinte.
Nos próximos dias, a divulgação do calendário da temporada de 2015.

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Volta Natalícia: Info


Atenção, a Volta natalícia sugerida para dia 24 (quarta-feira) continua 'de pé' - embora ainda não possa confirmar a minha presença. A hora de saída de Loures será antecipada para as 8h00. 

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Domingo: Sto. Estevão; e proposta para dia 24


A volta da próximo domingo é a de Santo Estevão. O percurso é o seguinte e é por demais conhecido: praticamente (ou totalmente...) plano!

Na terça-feira, dia 24, para preparar o corpinho para assimilar as filhós, e dependendo da disponibilidade de cada um, deixo «à consideração» uma volta incomum, mas que, na única vez que foi realizada, em 2011, deixou boa impressão. Trata-se do percurso, então alternativo devido a obras(143 km), da Clássica de Santarém. Apreciem e digam de vossa justiça.

     

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Domingo: Loures-Foz do Arelho-Loures


No próximo domingo, dia em que está calendarizada a volta domingueira do Reguengo, e num fim de semana em que se realiza do clássico Troia-Sagres (sábado), informa-se que haverá uma saída de grupo longa, entre Loures-Foz do Arelho-Loures, na distância de 187 km. O percurso é o seguinte.

Eis algumas recomendações: uma vez que o andamento é livre, embora recomendando-se moderado, deverá ser inevitável que, com o acumular dos quilómetros (que são bastantes) e de subida (também o relevo, sem ser exigente, é acidentado), a jornada se torne seletiva (participantes com aptidões e/ou níveis distintos de forma neste início de época), forçando a que alguns tenham de adotar o seu próprio andamento, podendo, com isso, não conseguir acompanhar o ritmo do pelotão/grupo da frente. Sugere-se, por isso, o criterioso doseamento do esforço em todos os momentos, e, de preferência, que se arranque para a tirada com a garantir que se ficará acompanhado/integrado com elemento(s) com o mesmo nível de andamento.
A saída de Loures (bombas da BP) está marcada (à hora!) para as 8h00.

sexta-feira, dezembro 05, 2014

Domingo: Ota

A Volta deste domingo é da Ota (por Sacavém). O percurso é o seguinte

quinta-feira, novembro 20, 2014

Domingo: Lezíria do Tejo

A volta do próximo domingo é a da Lezíria do Tejo, com o seguinte percurso. Segue mais uma 'etapa' desta pré-temporada chuvosa, principalmente durante a semana e ao que os domingos têm escapado.
No último, na Volta de A-dos-Arcos, destaque para o numeroso pelotão, para o ritmo bastante adequado na maior parte do trajeto, apesar de as médias elevadas em plano desmentirem-no...
Na parte final, a partir dos Cadafais para Arruda, na ligação à subida de A-dos-Arcos, sobressaíram as diferenças de forma física - o seu estado e os objetivos nesta fase do ano -, levando a que um pequeno grupo se destacasse, definitivamente, logo nas primeiras rampas após os Cadafais, de um segundo que inicialmente contava com quase o mesmo número de elementos, mas que veio a desmembrar-se, apesar da moderação e da estabilidade do andamento. Mas, também, os da frente(pareceu) que não mantiveram a integridade original.    

sexta-feira, novembro 14, 2014

Domingo: Volta de A-dos-Arcos

A volta do próximo domingo é a de A-dos-Arcos, com um percurso que tem alterações em relação ao dos últimos anos. Resumidamente, em Azambuja (quando antes se invertia o sentido) segue-se em direção ao cruzamento de Aveiras, onde se vira à esquerda até essa vila, seguindo o traçado inverso ao da Volta da Ota até à rotunda. Daqui (3.ª saída) segue-se novamente em direção a Azambuja, onde se volta a tomar a EN3. A partir daqui (deste troço que é novo) o trajeto é igual.   

terça-feira, novembro 11, 2014

Jantar de final de temporada

No próximo dia 28, realiza-se o tradicional jantar-convívio de final de temporada do grupo Pina Bike.
Os interessados deverão inscrever-se na loja Pina Bike ou pelo telefone 219820882, para saber todas as informações (local, hora, preço)
Inscrições sujeitas a pagamento de sinal.

quarta-feira, novembro 05, 2014

Domingo: Sobral-Merceana-Alenquer-Sacavém

No próximo domingo, a Volta é de Sobral-Merceana-Alenquer-Sacavém, e tem um percurso que se insere no contexto de pré-temporada, ainda que, para alguns, se vislumbrem objetivos a curto prazo, como o sempre concorrido Tróia-Sagres, que, por tradição, é o mais importante evento de ciclismo de estrada do inverno - mas que, no próximo, anto terá a forte concorrência do estreante Algarve Granfondo.

Também para estes que entram precocemente na época, as tiradas domingueiras em grupo, mesmo nesta fase de 'defeso' em que é impossível que não  incluem picos de intensidade, como se verificou na última semana, poderão servir para 'aprontar' a longa jornada até ao Algarve, em meados de dezembro.

Regressando à Volta do próximo fim de semana, o início por Bucelas e a subida para o Forte do Alqueidão é importante para marcar a toada do andamento, que se pretende moderada, seguindo-se uma extensa secção em terreno plano até... Sacavém, onde se inicia a segunda dificuldade do relevo do dia, a subida para a Apelação, antes de descer para Loures.    

quinta-feira, outubro 30, 2014

Domingo: Camarnal

Depois da realização da Clássica Livramento-Óbidos, no passado domingo, no próximo (dia 2) arranca, definitivamente, a fase de defeso/pré-temporada de 2015, que culminará com o final do ano, para alguns, durante o mês de janeiro. 

Com isto, inicia-se, de acordo com o que é habitual no calendário de actividade do grupo Pinabike, um período em que as Voltas domingueiras são, na sua esmagadora maioria, em revelo (também maioritariamente) plano. 

O objectivo é, não só a adequação às recomendações de treino nesta fase (de interregno/moderação) da época, como também para promover o colectivismo e o espírito de coesão e camaradagem (convivência) que, no miolo da temporada, é mais difícil de implementar. 

Para tal, também por «tradição», sugere-se a retemperadora paragem intermédia para beber café e, principalmente, que o núcleo do grupo (os elementos mais assíduos; e a todos os interessados) que contribuam para preservar o andamento certo, não necessariamente de passeio, mas isento de cavalgadas e frenesim, em suma, das intensidade que, creio, todos concordarão, não se coadunam com esta fase do ano desportivo.

De qualquer modo, esta recomendação/sugestão/pedido em nada belisca a filosofia que preside às voltas domingueiras do nosso grupo: não há «imposições» ou regras, cada um está livre de impor ou seguir o ritmo que quiser.


No próximo domingo, então, a pré-temporada inicia-se com a Volta do Camarnal, um percurso recente nas nossas lides.  

Crónica do Campeonato do Mundo-2014. Perdão, do Livramento-Óbidos!


A edição de 2014 da Clássica Livramento-Óbidos, organizada pelo camarada Paulo Pais, foi mais um retumbante sucesso, ao reunir várias dezenas de participantes dispostos a contribuírem para uma jornada de sã convivência e momentos de intenso (e imenso!) ciclismo, honrando a denominação simpática por que está a ficar afamada, a de Campeonato do Mundo... As condições meteorológicas desde outono primaveril – ou quase estival... – também ajudaram e foi praticamente sem aquele habitual friozinho cortante matinal que o pelotão arrancou do Livramento em direção a Torres, cumprindo a regra que faz do conceito/filosofia deste evento ser tão peculiar: o andamento «certo», sem desvarios, até à paragem em Óbidos.

De qualquer modo, há andamento certo e... andamento certo. E há que... «metê-lo». Este ano, calhou-me (voluntariamente!) a mim e ao Mário (a partir de Torres, esclareça-se) e com mais intensidade do que nas mais recentes edições. Na primeira parte do percurso, este ano, média 35,8 km/h; em 2013, 33 km/h. E acrescente-se o fator peito ao vento, que, se a memória não me trai, no ano passado, para mim foi inexistente - ou quase. Mas, como disse, a (minha) iniciativa foi voluntária e, acima de tudo, motivada pelas boas sensações de final de temporada – ainda resquícios de forma trazidos do Skyroad da Lousã. Mas não há milagres, e a boa vontade implicou naturalmente desgaste, num terreno ascendente (ainda que suave) e muito aberto ao vento. De resto, reconheço que as sensações (boas) não refletiram a pulsação média algo elevada.

De qualquer modo, repito, não estive sozinho nessa «generosa» função. Acompanhou-me o Mário, que, analisando o desempenho coletivo do regresso (e mesmo excluindo o efeito retemperador da paragem de alguns minutos devido a queda no pelotão na aproximação ao Ameal), arrisco afirmar que foi o homem do dia! Justifico-o, desde logo, ao comparar a sua prestação como a minha, uma vez que, em Óbidos, tínhamos o mesmo nível de exposição ao desgaste: no final, a partir do Turcifal, eu entrei claramente na reserva, enquanto o novo reforço da equipa Pinabike ainda teve pilhas para integrar o grupo da dianteira e liderá-lo até à derradeira rampa. Para mim, o homem da Clássica! Mais uma vez, impressionante! Uma enorme promessa para 2015, mas também uma expectativa de ver como reage ao longo de uma época desgastante.

No entanto, e perdoem-me continuar «a puxar a brasa à (nossa) sardinha», estendo a homenagem à presença massiva de elementos Pinabike, que corresponderam não só ao compromisso/dever de representar um dos grupos domingueiros de maior nomeada da nossa região, mas, acima de tudo, de gratidão e honra à camaradagem, disponibilidade e simpatia de sempre do mentor desta Clássica, o insuperável PP. A todos eles (nós), uma vénia!

Voltando à estrada, eis o rescaldo do regresso, a parte «competitiva», a partir de Óbidos, em que desde logo o andamento foi «livre», e não só após o Bombarral (também contrariamente ao que tem sucedido em pretéritas edições - cuja mudança aplaude-se, embora tenha havido algum excesso de nervosismo, e não só durante este trajeto). Assim, média de 37 km/h contra apenas 32 em 2013, com diversos elementos empenhados em puxar pelo extenso e agora muito mais alongado pelotão. Todavia, foi com a entrada no falso plano ascendente para o Outeiro da Cabeça que se «libertaram os cavalos», embora sem a selvajaria dos piores anos. Foi, de resto, muito à imagem de 2013: andamento certo, sem ataques ou esticões. E com a média idêntica: 37,5 km/h.

Ao invés, na descida rapidíssima que se segue, começaram as movimentações, que animam a toada mas, naturalmente, condenadas, sem exceção, ao insucesso. No topo seguinte, um dos mais desabrigados deste troço até Torres, o andamento elevou-se uns bons furos, e uma solicitação mais forte para fechar um espaço fez-me atingir o pulso máximo do dia (185). Mas quando a contenda parecia definitivamente lançada, ocorre uma queda no meio do pelotão, devido a um furo (rebentamento), que motivou a indispensável paragem.

No reatamento, embora com o grande grupo fracionado pela saída a conta-gotas de alguns elementos, que se meteram ao caminho durante a neutralização, os momentos mais altos estavam reservados para a parte final do trajeto, a partir de Torres, como é habitual. O primeiro topo da Variante daquela cidade foi em ritmo progressivo, não «atacado» desde o início, deixando para o topo final e ligação a Catefica as maiores intensidades. Naquele, meti o andamento mas sem grande seletividade, por dois motivos: primeiro, o Freitas pediu-me para não forçar; segundo, as pernas já não estavam boas para fazê-lo... A seguir, na passagem pelos stands, o Mário rendeu-me e teve a mesma recomendação do Freitas. A este fez bem pedir!... O mesmo já não podia ao Duarte Salvaterra ou ao elemento do Movefree (azul), atacantes, à vez, na rampa final para Catefica, a obrigarem a cerrar fileiras nas suas rodas. A mim, o esforço de fechar espaço de alguns metros acabou-me com o resto...

Na ligação ao Turcifal e à rampa final do Livramento, apenas o corte no grupo da frente, com cerca de 10 unidades (5+5), como resultado, primeiro, de um forcing longo do João Silva e, depois, de mais uma iniciativa intensa do Duarte, e definitivamente, devido a outro ataque do Movefree. Eu e o Duarte ficámos no 2.º grupo; o Freitas e o Mário no 1.º. Na rampa final queimaram-se os últimos cartuchos. Por ter ficado à distância, não sei quem ganhou a camisola de Campeão do Mundo. Mas merece-a, certamente! Será que a partir do próximo ano haverá essa «graça», que propus ao PP?! – haver um jersey arco-íris para «defender» na edição seguinte. Tinha a sua... piada!

                 

                 

quarta-feira, outubro 22, 2014

Coróna da Clássica dos Campeões


A Clássica dos Campeões proporcionou um encerramento de temporada excelente. Permitiu reunir um pelotão respeitável, em número e protagonistas, promover a convivência na primeira fase do percurso e, após esta, viverem-se momentos de ciclismo fantásticos, ao nível dos melhores do ano!

De Loures a Vila Franca cumpriu-se o pré-estabelecido: andamento moderado para evitar «nervosismos» e eventuais cortes que impedissem que se celebrasse, com harmonia e em convívio, a última Clássica de 2014. Mais, esta toada acessível manteve-se até Alenquer. Naquele primeiro troço, sensivelmente até Vila Franca, o pelotão foi liderado principalmente pelo Rui Torpes, Ricardo Gonçalves e António Prates, e a partir daquela cidade, pela dupla inseparável, Freitas e Mário. Foi esta que levou o grande grupo até Alenquer, mas, na Variante, o Torpes passou para a frente para impos, pela primeira vez no dia, um andamento rijo, que culminou com a chegada fortíssima à rotunda do topo da Variante, causando os primeiros cortes mais «graves» no pelotão. Todavia, logo a seguir o Gonçalves parou na berma e fez-se um compasso de espera que permitiu o rápido reagrupamento.

Nessa circunstância, o Freitas e o Mário voltaram, sem hesitação, para a frente do pelotão, liderando com um ritmo muito bom (não excessivo; não leve - recomendável para manter uma toada consistente para o grande grupo) Fizeram-no até à entrada na Espinheira, onde comuniquei-lhes que os renderia na tarefa. No entanto, o Gonçalves antecipou-se e foi ele que impôs o andamento naquele «carrossel», estirando o pelotão e exigindo que se cerrassem fileiras nas rodas. No topo da Espinheira, a média total fixa-se em 32,5 km/h, a mesma que ficara estabelecida até Vila Franca.

Este foi apenas o mote para o que restava... Desde logo, na subida para o Cercal-Barriosa, as maiores intensidades da jornada, com o Torpes a abrir e o Mário a levar praticamente até ao alto, em mais um desempenho de grande nível que demonstrou que o rolador pode «surfar» também fora da sua «praia»: a planície.

Contudo, com o ritmo seletivo, a partir do topo desta curta subida, na frente ficou um grupo restrito formado pelos seguintes elementos (salvo erro ou omissão): eu, Torpes, André, João Santos, Bruno de Alverca, Pedro Pires, Tiago Branco e Carlos Santos (creio que o Gonçalves já não estava...). Mas, agora, ao contrário do que sucedera em Alenquer, não se parou mais... De tal modo, que desde ao alto desta subida até à viragem no cruzamento de Martim Joanes (N-115-1) – onde pouco depois se juntaram os Anicolor do Oeste liderados pelo camarada Paulo Pais -, a média disparou para 41 km/h, com revezamento coletivo na condução do grupo. Grande nível!

A partir daqui, e até já perto da Aldeia Grande, o trabalho passou a ser partilhado exclusivamente entre mim e o Bruno de Alverca, e desde aí fomos rendidos pela coluna do Anicolor até à entrada na subida da Ermegeira-Sarge. Os Anicolor estiveram muito bem e o andamento subiu ainda uns furos... Até ao início da subida média de 40 km/h. Nesta ascensão, 35 km/h até ao topo, com diversos ataques finais, tendo o André como um dos intervenientes. De qualquer modo, após a descida, nas rotundas de Torres, toda a gente reagrupada.

Seguiu-se para Runa, agora com o vento mais frontal, a recomendar (e a impor) moderação. De tal modo, que, nas imediações desta localidade, quando pretendia passar pela frente «vi-me» isolado, o que levou a que entrasse «nestas condições» na dura rampa à saída. Esta situação teve o condão de modificar definitivamente o «establishment», levando a que alguns elementos se lançassem, também isoladamente, na perseguição. O primeiro a chegar a mim foi o Tiago Branco, e logo a seguir o André, que passou direto, motivando o Tiago a tentar apanhar-lhe a roda. Mas não conseguiu... e foi com a minha contribuição que alcançámos o puto já a descer para a Ribaldeira, onde «parámos»... para respirar. No nosso encalço, finalmente o Torpes, com o Pedro Pires na roda, os primeiros a alcançar-nos. Pouco depois, também o Bruno de Alverca. Mas mais ninguém. Todos os restantes, ficaram definitivamente para trás. Foi, assim, uma espécie de despedida antecipada ao abnegado e coeso grupo do Anicolor, que certamente voltaremos a rever no próximo domingo, no imperdível Livramento-Óbidos (dia 26, com partida às 9h00).

Em Dois Portos, nas primeiras inclinações em direção ao Sobral decidi voltar à frente e levar até onde as pernas deixassem. No entanto, rapidamente percebi que não seria longe, ao sentir o quadríceps a prender. De qualquer modo, contrariei a dor e continuei até que à entrada da fase mais aguda da subida, quando o André mudou o andamento, e o Torpes a ser o único a seguir-lhe a roda. O Pedro ainda tentou mas ficou em posição intermédia (creio que não deveria ter insistido, aguardando por mim, e assim poderíamos cooperar). O Tiago e o Bruno estavam recuados. Os dois da frente, todavia, pareciam ter celebrado um pacto de não-agressão e (pareceu) por iniciativa do puto aliviaram o ritmo para que recolássemos – o que só aconteceu já depois do Sobral.

Na subida final para o Alqueidão, o Torpes entrou moderado mas enrijeceu progressivamente o ritmo, ao ponto de no último quilómetro voltar a ficar sozinho com o André. Sem dúvida os mais fortes. Desta vez, o Pedro deu-me a roda e, com a permissão daquele duo, conseguimos chegar em quarteto ao topo.  Após isto, tréguas! E a descida para Bucelas foi... a deslizar!

Grandíssima Clássica!         

quarta-feira, outubro 15, 2014

Domingo: encerramento da época com Clássica dos Campeões


No próximo domingo, para encerrar a temporada de 2014 (do grupo Pinabike, porque na semana seguinte ainda há o muito especial Livramento-Óbidos do nosso grande comparsa Paulo Pais – que mais uma vez lançou um convite generalizado!), realiza-se a Clássica dos Campeões, que, mais do que as últimas cavalgadas de elevado nível esta época velocipédica, pretende-se que promova o convívio de consagração de um mais um ano recheado de desafios, animadas voltas domingueiras, emocionantes Clássicas e Granfondos carregados de fortíssimas sensações.

O percurso é idêntico ao de 2013, e apresenta-se equilibrado, com uma primeira fase longa totalmente plana, de Loures à Ota; depois um ondulado na passagem pela Espinheira até ao Vilar; a seguir uma ligação novamente mais rápida até às proximidades de Torres Vedras, interrompida pelo «topo» do Sarge; e a partir daquela cidade até Dois Portos (com a rampa de Runa até lá); e daqui em diante entram as maiores dificuldades do relevo, com as subidas para o Sobral e para o Forte de Alqueidão, antes da descida para Bucelas e o regresso a Loures.
Sugere-se que o andamento seja moderado, pelo menos, até à saída de Vila Franca. Moderado não tem de ser... em passeio! - apenas que se evitem acelerações que rompam com a «filosofia» que se pretende para esta Clássica, a de celebrar o final de temporada em convívio. Além disso, previnem-se ameaças segurança (e à multa) principalmente nos semáforos de Alverca e Alhandra.    

No total: 130 km e cerca de 1600 metros de acumulado.

HORA DE PARTIDA da BP de Loures: 8h00     
 

domingo, outubro 12, 2014

Skyroad da Lousã

O Skyroad da Lousã-2014 teve, para mim, um sabor agridoce. Embora mais ácido do que… doce! No meio do azar (embora quem facilita com o material não se pode queixar muito…), muita felicidade por ter concluído a prova.
A história tem contornos novelescos. Logo aos 2 km, ainda o andamento acabara de se tornar “livre”, pneu rebentado (o mesmo que tinha saído do aro há uns tempos e estragado uma roda de carbono. Estupidez assumida!) com enorme estoiro no meio do pelotão, tão audível que, no final, toda a gente com que falei recordava-se! Parei e quando vi o estrago, pensei logo que era o fim… Ainda tive a esperança de que a fechar o imenso pelotão viesse um carro de apoio técnico, mas apenas a ambulância e o carro-vassoura. Este parou e o condutor informou-me que não podia levar-me para a zona da partida/meta, só a bicicleta durante todo o percurso e eu um autocarro à disposição… para “acompanhá-la”. Mau já era desistir, fazer todo o percurso num autocarro seria masoquismo puro! Por isso, “implorei” e convenci o simpático senhor a levar-me até mais perto possível daquela zona, mesmo enfrentando o ralhete dos “chefões”, como ele disse. Entrámos para o camião (eu e a bike) e fomos deixados a cerca de 100 metros da “zona”, num local a salvo dos olhares dos “chefões”.
Agradecido, saí do veículo, e desolado comecei a caminhar em direcção à “zona” a pensar como iria passar 6 horas à espera dos meus parceiros de viagem, Ricardo Afonso e Duarte Salvaterra. Principalmente, com que estado de espírito… 
Mas eis que acontece o milagre da Nossa Sra. dos Desafortunados da Lousã: aproxima-se de mim um grupo de jovens e um deles pergunta-me: «Precisa de alguma coisa, amigo?». Respondo-lhe com o ânimo de que ele seria último a poder ajudar-me. «De um pneu…». E ele atira: «Sim, arranja-se, venha ali comigo à minha loja». À minha direita, do outro lado da rua, lá estava ela. A «Biciclataria». O sentimento que me invadiu é indescritível por palavras e apenas posso referir que a partir desse momento não pensei em mais nada do que fazer a prova, custasse o que custasse.
Passados cerca de 30 minutos desde que tinha sido dada a partida, parti… eu, sozinho, por minha conta e risco, sabendo que tinha quase 170 km e mais de 4000 metros de acumulado para ultrapassar, mas muito mais motivado do que início por ter saído surpreendentemente feliz deste infortúnio.
O resto é ciclismo, uma espécie de epopeia de superação pessoal, uma das maiores que já vivi neste desporto. Fiz-me à estrada e só depois de alguns quilómetros “a solo” é que cai em mim… Contas de cabeça: tinha de fazer a gestão mais meticulosa do esforço que alguma vez já fizera. Mesmo assim, estaria a arriscar muito, quiçá demasiado. Pensamento que se atenuou quando alcancei os primeiros concorrentes (os últimos), quase todos aos pares, amena cavaqueira. Teriam decidido passar umas 10 horas desta maneira…
Quando cheguei à separação do Gran com o Mediofondo, passou-me pela ideia fazer o mais pequeno. Ainda virei na direção deste, mas 100 metros mais adiante arrependi-me. Parei (aproveitei para “aliviar peso”) e voltei a subir para o percurso grande, perante o ar perplexo dos organizadores e dos concorrentes com que me cruzei.
Desci a toda a velocidade com o mote de “a partir de agora não valer mais a pena pensar nisso”. E ao entrar na subida de Góis senti que era o início da aventura. Nas primeiras centenas de metros e, inclusive, nos 20 km de parte-pernas que se seguiram até à grande subida do Carvalhal do Sapo, inclusive durante grande parte desta, tive dificuldade em meter um ritmo certo. As pernas estavam bem, o pulso controlado mas não tinha referências. Passava por todos, ninguém ao meu andamento até ao alto das eólicas, que fiz com a cara ao vento, a passar de grupo em grupo. Nunca visto em mim. Dois ou três que me acompanharam alguns quilómetros acabavam sempre por me perguntar: “Furaste, não?!”.
E resumiu-se a esta toada quase todo o restante percurso. Até à aproximação à subida de Picha fiz tudo por minha conta, nem uma roda de abrigo. Por azar, nem a descer. Algures por aquela zona, alcancei o grupo em que seguia o Nuno Garcia, cerca de meia dúzia, mas ele o único a cooperar comigo na condução do mesmo. Ainda antes da subida, apanhámos o Armando Guedes, companheiro de longa data nestas andanças, que se juntou ao trabalho já nas vertentes de… Picha. Nesta altura, já sentia as pernas muito doridas. Alimentei-me o mais e melhor que podia para não cair no “vazio”. Às tantas apanhámos o camarada Paulo Pais, com outro ciclista. Chamei-o, e antes de o encorajar seguir-nos, afirmou peremptoriamente, ao seu estilo: «Isto é muito duro!».
Na parte final da subida, senti-me melhor e voltei para a frente, fazendo também toda a descida e toda a subida da Serra da Lousã, ficando apenas com o Guedes (que me rendeu durante o penúltimo quilómetro). Depois de “fechar” a subida, mandei-me a caminho da Lousã completamente no “vermelho” e, agora sim, com sintomas irreversíveis de desfalecimento, desligando a 5 km da meta, que cruzei com 6h19m, 35 minutos mais do que em 2013. “Descontando” os 30 minutos que perdi à partida e todos que “derreti” por ter feito quase todo o percurso à minha conta, não posso deixar de reconhecer que o pecúlio foi satisfatório. Uma jornada para recordar, pelos bons motivos, mas também pelos maus que estiveram na sua origem…

Homenagem, pelos excelentes desempenhos, ao Duarte Salvaterra, ao Ricardo Afonso, ao Nuno Garcia, e uma muito especial ao Paulo Pais, porque mais uma vez deu uma “lição” de humildade e coragem – e de profunda paixão pelo ciclismo -, com mais uma participação neste dificílimo Granfondo, enfrentando-o sem receios mesmo com uma preparação que está a anos-luz da média! E com uma prestação honrosa. Por isso, é um exemplo que respeito e aprecio, e que deve inspirar a todos!                             

quinta-feira, outubro 09, 2014

Domingo: Sacavém-Azambuja-Ota

No próximo domingo, Volta de Sacavém-Azambuja-Ota. O percurso é o seguinte, com 113 km maioritariamente planos.

quarta-feira, outubro 08, 2014

Crónica do Infantado


Regressaram as voltas totalmente planas e quase por magia (ou talvez não...) o pelotão tornou-se massivo e os andamentos dispararam sem queixumes – sem espanto, está mesmo a ver-se! De qualquer modo, esta tirada do Infantado-2 teve momentos relevantes além da impressionante média de 38 km/h que se fixava na segunda passagem por Vila Franca de Xira, com 90 km percorridos. Para esta, contribuíram sobremaneira meia dúzia de elementos – não muitos mais... – de um grupo que terá saído de Loures com quase duas dezenas. Mas vamos à história.

Nesta volta com cerca de 120 km no total, os referidos 90 foram os «aproveitáveis» e que concentraram a animação, iniciada pouco depois do arranque e que, em Vila Franca, fez com que a média já alcançasse 35 km/h. Todavia, mesmo esta fase madrugadora pouco se fez em pelotão compacto. Primeiro, o Ricardo Gonçalves a isolar-se logo nos primeiros quilómetros, despoletando uma perseguição liderada pelo António Prates (montado numa «cabra»; tal como o Mário). E não se parou mais...

Movimentações diversas até que, na descida da Sagres, ocorreu um corte importante, com o pelotão a dividir-se em partes iguais, com muitos poderosos à frente, o que não era recomendável para a parte que seguia atrás, embora nesta pontificassem elementos com capacidade para fechar o espaço. Entre estes, tarefa de apenas um: o Rui Torpes. A partir de Alverca assumiu a perseguição e concretizou-a em Alhandra, após 4 km a 42 km/h. Poderia (e deveria) ter contado com ajuda mas nunca aliviou (seria o sinal para os restantes), e àquela velocidade a vontade/capacidade de rendê-lo era escassa. Prestes a concluir a missão com êxito, levava a adrenalina ao máximo e reagiu, compreensivelmente, quando alguns que vinham à sua boleia (eu incluído) fecharam os últimos 10 metros para os fugitivos. Não foi por mal...

De Vila Franca ao Porto Alto, 40 km/h de média e... mais uma fuga. O Prates deu o mote e o Mário – os dois «contrarelogistas» do dia – correspondeu, iniciando, a dois, a fuga mais duradoura da volta, que obrigou o pelotão a uma perseguição esforçada – quase sempre liderada pelo Ricardo Gonçalves, o Rui Torpes e o Duarte Salvaterra. Do Porto Alto até ao cruzamento do Campo de Tiro de Alcochete, 42,5 km/h de média! Facilidades, só para quem foi na roda... Antes deste ponto, fuga anulada. De qualquer modo, tanto o Prates como o Mário, ora voltavam a tentar isolar-se, ora colaboravam na condução do grupo: grande desempenho, que não foi só as máquinas apropriadas a justificar!

A partir daquele cruzamento, mudança de direção, agora com o vento mais desfavorável. Desde logo, a velocidade baixou. Mas foi algures neste troço até ao Infantado que sucederam os momentos mais agressivos para quem seguia na roda, e foram por iniciativa do Torpes nos topos, deixando alguns (entre eles eu) em desconforto. De qualquer modo, coube ao Gonçalves a parte esmagadora do trabalho de condução do pelotão, já mais reduzido.

Do Infantado ao Porto Alto, novamente o Mário imparável. Ataque-fuga-fim de fuga-novo ataque-fuga e assim sucessivamente. Duas ou três repetições. Excelente forma, ótimas qualidades de rolador! Setor a 38,5 km/h de média.

Na reta final até Vila Franca, então deixei-me «convencer» a passar pela frente (não o tinha feito uma única vez... e foi um descanso!), primeiro a responder a mais uma iniciativa do Mário, depois a colaborar com ele e mais dois ou três na condução do pelotão até Vila Franca. Com vento contra: 37,5 km/h e 163 de pulso durante 16 minutos. As pernas corresponderam melhor do que em qualquer volta domingueira desde o início de setembro (após o regresso após a paragem de férias). A uma semana do Skyroad, boas notícias. Finalmente! Veremos!
Em Vila Franca, paragem retemperadora de forças e a promover invulgar momento de convívio em voltas com outro relevo. Há pouco ou nada fazer para que nestas suceda o mesmo. É pena...

quinta-feira, outubro 02, 2014

Domingo: Infantado-2 (sentido Porto Alto-Alcochete)

O próximo domingo marca a chegada das voltas planas que serão a toada no defeso que se avizinha, como é habitual no nosso calendário. Com a Volta do Infantado (percurso que a partir do Porto Alto segue no sentido de Alcochete, ao contrário do que se pode ver no gráfico, que está no sentido original) entra-se definitivamente na reta final da temporada-2014, que terá encerramento simbólico com a Clássica dos Campeões, no dia 19.
Todavia, uma semana antes, para quem participar no Skyroad da Lousã (no sábado, dia 11), haverá ainda importante desafio a superar. No domingo seguinte à Clássica dos Campeões realiza-se o já bastante popular Livramento-Óbidos, organizado pelo camarada Paulo Pais, que juntará ciclistas oriundos de várias paragens em saudável convivência até à vila histórica e numa entusiasmante cavalgada de regresso ao ponto de partida. Mais perto do evento serão fornecidas mais informações (concentração no Livramento às 8h30; saída às 9h00), mas, em nome do PP, fica desde já o convite à «geral»!   

terça-feira, setembro 30, 2014

Crónica da Volta do Barril


A temporada aproxima-se do final e o nosso pelotão começa a engrossar. Por agora apenas se mantém (grosso!) por pouco mais de uma dezena de quilómetros desnivelados, mas pela qualidade dos “reforços”, alguns a regressarem de longa (demasiado!) ausência, não se desmembrará tão facilmente durante muito mais tempo. Com elementos da galhardia do Nuno Mendes e do Bruno Felizardo a afinarem a máquina, certamente seremos mais do que a meia dúzia de “gatos pingados” que no último domingo ficou na dianteira entre Alcainça e a Abrunheira, e depois daí definitivamente até ao final da volta, ainda com menos de um terço do trajeto (do Barril) percorrido. Situação que se repete (quase) todos os domingos. O motivo, habitual, logo previsível, de o andamento ser demasiado forte desta vez não “cola”.
Então, porque é que se meteu passo tão rijo desde a subida de Guerreiros, não se aliviou a caminho de Lousa e atacou-se a rude rampa da Venda do Pinheiro ao nível do top-2 do Strava (está lá, Ricardo Afonso!) – o que é obra, na ocasião apenas ao alcance da boa forma (e do ímpeto de curta duração) daquele, só acompanhado pelo Capela e por um jovem “forasteiro” com o equipamento antigo (e bem!) da LA. Os dois primeiros, depois da neutralização, voltaram à carga na subida de Alcainça até à Abrunheira, dinamitando o que restava do grupo. Excesso, talvez, mas não mais do que outras situações naqueles troços. O que se lamenta é a demissão da maioria dos demais elementos (e repito, eram bastantes à partida de Loures) de continuar a (tentar) integrar o grupo da dianteira ainda numa fase tão madrugadora da volta, desprovendo de sentido (e de sucesso) qualquer tentativa de neutralizar ou moderar significativamente o andamento para reagrupamento.

Se é para ficar para trás logo aos 15 km, porque é que se inflaciona o andamento desde início? Se é para dar meia volta ao cavalo tão cedo, porque é que se ataca as primeiras subidas seletivas, deixando quase todos no vermelho, os mais débeis ainda mais, e além disso, desmotivados pela noção de incapacidade e o sofrimento em vão? Enfim...

No pequeno grupo que integrei a partir da Abrunheira, com o exemplar Bruno de Alverca, os poderosos (em muito boa forma) Capela e Duarte, o ascendente Tiago Branco e o jovem do LA (que anda muito bem) e o esforçado e abnegado Mota, faz-se bom ciclismo, com oscilações de ritmo e cooperação na frente. No meu caso, as limitações físicas causadas por um súper treino na sexta-feira anterior aumentaram a exigência com tão forte companhia e um percurso bastante acidentado, e no final, a constatação que, além do referido Bruno, não restava mais elementos do núcleo de «assíduos» do grupo Pina Bike. Mas, como antecipei na primeira parte desta crónica, tenho a esperança que, apesar de a temporada estar a dar as últimas (eu incluído), há reforços a chegar. Ou então, as voltas sempre a rolar, já no próximo domingo. Aguardemos...         

quinta-feira, setembro 25, 2014

Crónica da Volta do Oeste


Aproveitando a “deixa”, resumo a Volta do Oeste a mais uma excelente tirada, bastante concorrida, em dia de contra-relógio por equipas Alverca-Reguengos, com presença meritória da equipa Pina Bike.

O ritmo foi bom desde a saída de Loures, sempre certinho por Guerreiros até Lousa, mas a partir daqui tornou-se mais irregular devido ao empertigamento de alguns, em curtas mas fortes acelerações. Foi o caso do Jony na subida após Lousa, com esticão a que apenas o Tiago Martins e o André conseguiram responder. Mas foi só isso, uma explosão ao estilo do mecânico de S. João da Talha! Maior consistência, ele guardou para mais tarde...

Na subida da Venda do Pinheiro, as primeiras intensidades a sério, com os mesmos protagonistas mas com papéis invertidos. O Martins e o André a imporem o ritmo e o Jony a responder na parte final para fechar o espaço. O pelotão ficou, pela primeira vez, fracionado – mas a neutralização que se seguiu reuniu-o.

A descer para Vila Franca do Rosário, elevadas velocidades e mais cortes, que fizeram alguns deixarem alguma energia desnecessariamente na estrada (eu incluído!). O ímpeto manteve-se e parecia, agora, com harmonia e mais colaboração – pelo menos com os que tinham mais “pedal” disponíveis para não deixar o andamento baixar a caminho de Torres. Por estas alturas juntou-se o Paulo Pais e o seu camarada Nelinho, e pouso depois, no Carvalhal, o André partiu um raio e ficou apeado...

A subida de Catefica foi, por isso, moderada, para que o pelotão ficasse, de novo, compacto – mas depois voltou-se à toada veloz. E de que maneira! Primeiro ajudada pela planura do terreno – e pelo músculo do Jony – mas também depois, quando o relevo se tornou mais acidentado. De Torres a Encarnação, 36 km/h de média! Pelo meio, na subida de S. Pedro da Cadeira, o Tiago Pereira (até aí discreto e até remetido à cauda do pelotão...) entrou ao ataque mas rapidamente aliviou, pegando eu no andamento, e na parte final também o Capela. Na Encarnação, subida mais repartida: os Tiagos a meterem o passo inicialmente e o Paulo Pais a... meter todos no vermelho até à aceleração final que desmembrou o grupo da cabeça. De tal forma, que só houve reagrupamento pouco antes de voltar a... desagrupar – no início da Picanceira – a subida “grande” da jornada.

À entrada desta, passei novamente a meter o ritmo, o melhor que podia..., mas distante de ser top! Falta de pernas “oblige”. De qualquer modo, houve seleção imediata – apenas os Tiagos e o Capela se mantiveram - e só depois da aldeia da Picanceira as primeiras mexidas, quando o Pereira ensaiou mais um ataque. Todavia, o Tiago contra-atacou bem e partiu “a solo”, mas não definitivamente. O Capela procurou fechar o espaço mas só conseguiu que a distância não aumentasse, e não demorou a que as posições estabilizassem, ficando o seguinte figurino: Martins na dianteira, com cerca de 30 metros de vantagem para o Capela e este à mesma distância do Pereira; e idêntica entre este e eu. Com o atenuar da inclinação da subida, as diferenças começaram a esbater-se e os três da dianteira juntaram-se, embora sem depois haver colaboração e beneficiou a minha reaproximação. Foi isso o que lhes disse depois de os alcançar e de recuperar o fôlego antes da descida e da rampa final (para a rotunda da Barreiralva). De tal modo que fui eu fazê-la... a puxar o impávido trio! O Bruno de Alverca não demorou muito mais, também ele tirando proveito do impasse entre os (que pareciam!) mais fortes.
 
A subida foi intensa, mas nada brilhante, e não creio que apenas para mim (às voltas com as limitações musculares). Senti que os restantes (refiro-me o trio da dianteira) também não estavam nos seus melhores dias.    

Após o topo, durante o relaxe até à Murgeira, o Capela, ao seu estilo, lançou-me a crítica/conselho: «Tens de te defender mais dos mais novos» – referia-se os Tiagos! Tinha (tem) toda a razão, mas em ocasiões em que eu não tiver interesses de treino/sentir as sensações, como nesta! Por sinal, nada boas...              

Domingo: Volta do Barril


No próximo domingo, Volta do Barril (!!) - ver percurso. É assim que se chama, de facto, e trilha alguns caminhos da Volta do Oeste que se realizou na passada semana. Nomeadamente a fase inicial, até à Malveira (por Guerreiros) e numa fase mais adiantada, a partir de S. Pedro da Cadeira (por Encarnação, Picanceira e Murgueira). A partir de daqui, desce-se o Gradil e termina-se a subir Vila Franca do Rosário, a contrário da anterior, que seguir em direção a Mafra. Não é um percurso fácil, está mesmo a ver-se!

De certo modo, os que participaram na Volta do Oeste terão oportunidade de repetir/retificar desempenhos e sensações nos troços partilhados dos dois percursos, em especial a passagem pelo setor S. Pedro da Cadeira-Encarnação-Picanceira – acima de tudo este.

sexta-feira, setembro 19, 2014

Domingo: Oeste

A volta do próximo domingo é a do Oeste, num dia em que alguns dos nossos camaradas participam no contra-relógio por equipas Alverca-Reguengo. Desde já, muito boa sorte, rapazes! O percurso da Volta do Oeste é o seguinte.

quarta-feira, setembro 10, 2014

Domingo: Enxara do Bispo

No próximo domingo, dia 14, a Volta é a da Enxara do Bispo. O percurso é o seguinte e em constante sobe e desce. Hajam pernas (que por aqui estão 'escassas'...) e será uma tirada prometedora! 

Sábado, Paulo Pais convida...: Caneira-Vieira-Caneira (240 km)


No próximo sábado, dia 13, o camarada Paulo Pais promove mais uma ida (e volta) a Vieira (de Leiria), a partir da sua morada, na Caneira Velha, jornada que já vai no quarto ano com sucesso. O percurso não apresenta grandes dificuldades de relevo, mas é uma autêntica maratona, com 240 km. Um enorme desafio, está visto!

 A concentração (na Caneira Velha, cruzamento com a EN8) é às 8h00 e a saída para esta verdadeira clássica é às 8h30.

 Fica o convite para uma cruzada com altas velocidades garantidas... embora recomendáveis apenas no regresso! 

sábado, setembro 06, 2014

Domingo: Sintra-Pé da Serra


A volta de amanhã, domingo, é a de Sintra-Pé da Serra, e o percurso é o seguinte

quinta-feira, agosto 28, 2014

Domingo: Ericeira-Carvalhal

A volta do próximo domingo mantém a tendência neste período para os percursos rijos: é a da Ericeira-Carvalhal, com o seguinte traçado.

quinta-feira, agosto 21, 2014

Domingo: A-dos-Loucos

A volta do próximo domingo (dia 24) é a de A-dos-Loucos. Um regresso saudado! O percurso (94 km) é o seguinte... e não é propriamente pêra doce! 

quarta-feira, agosto 20, 2014

Crónicas resumidas no Facebook

Por falta de tempo para crónicas mais alargadas, deixo aqui os resumos das últimas voltas que tenho feito no Facebook (na página do Grupo Ciclismo).

Clássica de Montejunto (dia 15 de agosto)

Clássica de Montejunto, por Pragança, dos camaradas Duros, «cheia» de vento e para mim algo atribulada ou mais do que isso! Logo a sair de Loures, o Strava deixou de funcionar... (não é fundamental mas sem ele não tem a mesma piada...), depois a descer para a Merceana partiu-se um raio, e entre abrir o travão e o «resto» perdi o comboio para não mais voltar a apanhá-lo... até ao alto de Montejunto. Tentei, mas sabe-se como a locomotiva anda nestas clássicas! Quase uma h...ora de cara ao vento foi excelente treino, mas sem a maralha não teve tanta piada. Subi já desgastado, mas com boas sensações.
Depois, no regresso, quando descia a toda a velocidade pela mesma vertente, na companhia do Bruno de Alverca, na última curva antes do cruzamento para a Abrigada rebenta-se a câmara de ar. Temi logo pelo pneu. Mas foi pior. Foi o rebordo do aro da roda de (carbono) a ceder e o pneu saiu da jante. Aro para o lixo! Mas qual foi o motivo?! Sobreaquecimento?! Não estava assim tanto calor (apesar do aro estar a escaldar quando lhe toquei). Talvez tenha sido isso, agravado por ter enchido o pneu com pressão excessiva (a minha bomba tem o manómetro pifado e encho o pneu até ficar tipo... pedra).
Agora, com pressão baixa e muito cuidado nas descidas (os dois travões totalmente abertos) segui...
Para terminar, quando rolavámos a boa velocidade, a favor do vento, na rotunda do Terminal de Mercadorias (entre Carregado e Castanheira), o Bruno cai violentamente devido a óleo/gasóleo na estrada. Felizmente, apenas umas escoriações e forte hematoma no braço esquerdo, mas como sucede em quase todas as quedas, deve dar graças ao capacete, qual anjo da guarda.
Apesar destes precalços todos (e prejuízos também), sublinho a ideia: muito bom treino, e apesar dos 35 km «a solo», contra o vento, também a média de 30 km/h!


Sintra-Lagoa Azul (dia 17 de agosto)

Sintra-Lagoa Azul com um grupo (principal) ainda mais restrito do que para a Carnota, mas a refletir algo mais do que a justificação das férias. Poucos mas uma vez mais... bons. Dos habitués do grupo Pina Bike - que são cada vez menos! -, apenas a ausência do sinistrado Bruno, certamente a recuperar das mazelas da queda de sexta-feira. Alinharam: eu, o Jony, o Renato Ferreira, Ricardo Afonso, Luís Veloso, João Polícia, Amândio e Salvador. Saúda-se a presença do Renato Ferreir...a, que mostrou credenciais nas diversas subidas exigentes da jornada, em especial na Lagoa Azul, em que não tirou o 50! E mais tarde, na Várzea para Sintra, 'recuperando' nos últimos metros do atraso na descida do Pé da Serra, uma 'partida' minha e do Jony. A este pertence grande parte do mérito da média final de 30 km/h. Mas todos tiveram um contributo bastante ativo, menos na reprimenda coletiva, bem merecida, do comandante da GNR de Pero Pinheiro!! Felizmente ficou por aí. Mas não abusemos da sorte... nos vermelhos.

quinta-feira, agosto 14, 2014

Domingo: Sintra- Lagoa Azul

No próximo domingo, dia 17, a Volta é a Sintra-Lagoa Azul, uma das mais antigas do nosso calendário. O percurso é o seguinte. Esperemos que, depois da Clássica de Montejunto de amanhã, sexta-feira), as pernas estejam «católicas» para aproveitar bem um traçado que tem tanto de espetacular como de exigente, com destaque para a dura subida da Lagoa Azul (da vertente da Penha Longa). 

terça-feira, agosto 12, 2014

Crónica de Santana da Carnota


No passado domingo, primeiro teste a sério à minha condição física após o regresso do interregno de três semanas durante as férias. Ainda não está «no ponto», nem perto e nem deveria, mas os progressos, para já, são bastante positivos, a atentar aos indicadores retirados desta Volta da Carnota, com 90 km e 1250 metros de acumulado, cumprida à esclarecedora média de 34,2 km/h. Muitas fases de intensidade média alta e... muito alta; momentos de descanso, muito poucos! Andamento seletivo praticamente desde o arranque de Loures – o que, sublinho, seria (e é) dispensável -, a definir, entre um pelotão bem composto, um grupo muito restrito que fez quase toda a jornada, apenas com mais uma «perdas» com o decorrer dos quilómetros e das dificuldades do revelo, causadores de natural agravamento da fadiga.

À passagem pelo Tojal, já a locomotiva ia aumentando o vapor, pela mão do maquinista Jony, desde logo correspondido pelo Augusto Vitorino e o Ricardo Gonçalves, o trio que mais estimulou o andamento em toda a volta – no caso do Jony até deixar de integrar o grupo, na subida da Carnota. O resultado foi uma média de 36,5 km/h até Alverca, ao início da subida de A-dos-Melros – a estabelecer diversas taças e KOM’s no Strava -e nesta não menos intensos 31,5 km/h (4.º melhor tempo), a sacudirem os últimos resistentes num grupo em que permaneceram, estoicamente apenas oito elementos: Jony, Augusto, Ricardo Gonçalves, André, Duarte Salvaterra, Ricardo Afonso, Bruno de Alverca e eu. Do alto de A-dos-Melros a Alenquer, 40 de média! Mas não sem alguns ímpetos excessivos e outras ameaças: logo na descida para Alhandra, quando o Jony «Martin» meteu o acelerador a fundo, levando o Augusto na roda, destacando-se cerca de 100 metros do grupo, surgiram algumas «desinteligências» devido ao comportamento rodista do André, a arriscarem quebrar a harmonia ainda numa fase madrugadora da volta. Com escaramuças, os prejudicados seriam os mais «fracos»: entre eles, eu! Felizmente, ficaram por aí, após a recolagem com o duo que se adiantara, e foram definitivamente sanadas entre Alhandra e Alenquer, antes da entrada na subida de Perrotes.

Aqui, na abordagem o Gonçalves imprimiu um ritmo muito bom e manteve-o na dura rampa em empedrado, mas foi o Vitorino a provocar a maior seleção, ficando apenas com a companhia daquele e a do André. Eu vi-me forçado a abdicar a meio da subida e meter o meu passo, para respirar, enquanto o Duarte fez o mesmo cerca de 300 metros mais adiante. Ambos aguardámos pela reintegração dos que vinham de trás. «Reanimado», puxei até ao alto, onde tínhamos o trio da frente quase a perder de vista. Todavia, com a enorme disponibilidade do Jony (Martin) voltámos a reentrar em Santana da Carnota, mesmo a tempo de nos fazermos à terceira subida do dia.

Esta foi iniciada a um ritmo bastante moderado, mas curiosamente após o Duarte ter pedido para moderá-lo ainda mais o duo Gonçalves-Vitorino voltou a meter lenha, acabando por seu eu (com muito melhores sensações do que em Perrotes) a terminar a ascensão. Resultado: o Jony e o Ricardo Afonso cederam. E quando seria previsível que aguardássemos, carregou-se em direção ao Sobral. Parte da culpa (por não pedir para refrear o andamento) assumida!

Reduzido a seis elementos - mas em breve a cinco com o «abandono» do Vitorino, sem aviso, na descida (ou antes) da Cabeda -, o grupo continuou a andamento vivo em direção a Sapataria, agora com as despesas entregues exclusivamente ao (imparável) Gonçalves e mim. Parceria que continuou na subida de Sapataria, mas quebrada logo a seguir (para aliviar a carga, que começava a pesar nas pernas), deixando o comando entregue ao matulão na aproximação ao Vale de S. Gião.

Na subida final, para Montachique, voltei à dianteira e «levei» o grupo até ao café do Ovo Frito, altura em que o Duarte cortou em direção a Lousa e o Gonçalves voltou a castigar os crenques. No topo, apenas ele e o «discreto» André, abrindo 10 metros para mim e o Bruno, forçando lançarmos numa cooperante perseguição (o André deu meia-volta no cruzamento das Salemas) até Loures, a velocidades que, amiúde, superaram os 70 km/h na descida de Malha Pão.     

quinta-feira, agosto 07, 2014

Crónica da N. Sra. Ajuda e percurso da Carnota

Volta da Nossa Sra. Da Ajuda com um pelotão numeroso e com excelente nível que elevou bastante o grau de exigência. No terreno plano inicial, entre Sacavém e Vila Franca, fases de grande velocidade, destacando-se os trabalhos de Augusto Vitorino, Jony Martin (Santos), João Silva, Rui Torpes e Ricardo Gonçalves. Depois, na abordagem ao Alto do Agruela, surpreendente iniciativa do Mário Kiryenka, que levou o pelotão a um ritmo de respeito, e já seletivo, no que foi rendido pelo... Freitas, que manteve e até meteu 'um nível acima' até à entrada do último km. Apenas um reparo ao seu bom trabalho: poderia ter sido menos forte e mais duradouro, por exemplo ao nível do que o Mário acabara de fazer; acima de tudo porque era a primeira subida do dia... Ao topo já chegou um grupo restrito.
E o ritmo não aliviou na ligação a Arruda. Todavia, a entra na Mata foi muito mais branda. Só após as 'casas' aumentou, pelo Augusto. Então, o grupo foi-se fracionando até ao alto, mas com diferenças escassas.
A seguir, descida rápida para Santiago dos Velhos e estávamos na rampa de Nossa Sra. da Ajuda, realizada com moderação. E no alto, a informação que o Ricardo Gonçalves tinha furo ainda à saída de Santiago. Então, eu e o Torpes descemos em auxílio e quando o "resgatámos" fui eu o acidentado: um cão tresloucado e sem a devida responsabilidade do seu dono, que o libertou sem cautela, abalroou-me literalmente. Felizmente e com sorte por ir devagar, resultou apenas uns arranhões nos cromados.
Em seguida, os três fizemos a ligação a Bucelas e ao Freixial, para subir Ribas. Estava a sentir-me bem e ti o andamento na fase inicial, até Ribas de Baixo, mas depois os meus parceiros tomaram o controlo das operaçõs e tive de cerrar os dentes nas suas rodas, só perdendo o contacto após a curva grande do parque de Montachique. No alto, os restantes do grupo aguardavam-nos.
Reunidos, descemos a toda a velocidade para Fanhões em direção a Loures, com um final musculado em S. Roque, onde o Augusto, o João Silva, Duarte Salvaterra e o Ricardo Gonçalves mostraram mais chispa, mas até às bombas, o Jony Martin e eu ainda fechámos os espaço.
Grande jornada, em que continuei a sentir evoluções e apesar do contacto com o asfalto.


DOMINGO, VOLTA DA CARNOTA - COM ALTERAÇÃO NO PERCURSO

No próximo domingo, Volta da Carnota, com ALTERAÇÃO AO PERCURSO, pelo motivo de a estrada, a partir dos Cadafais para a Carnota, estar cortada devido a obras. Assim, o PERCURSO segue do Carregado até Alenquer e sobe por Perrotes (subida conhecida) e depois do alto liga-se a Santana da Carnota, para a subida final. Mais tarde, a seguir ao Sobral, desce-se pela CABEDA, para a estrada de Sapataria e acaba-se na subida de Montachique (desde Vale de S. Gião). Alerte-se, ainda, que, no início, a partir de Alverca, sobe-se A-dos-Melros e desce-se por A-DO-FREIRE-S. JOÃO DOS MONTES, para ALHANDRA.

quarta-feira, julho 30, 2014

Domingo: Nossa Sra. da Ajuda


Uma semana volvida da Clássica do Cartaxo, para o próximo domingo, Volta da Nossa Sra. Da Ajuda. Esta edição com uma ligeira alteração no percurso habitual, para acrescentar mais alguns quilómetros (ainda assim, a rondar os 85 km). Sobe-se de Vila Franca para o Alto do Agruela (subida do hospital) – em vez de Alverca para A-dos-Melros -, e depois da N. Sra. da Ajuda desce-se para Bucelas e não pelo setor da Tesoureira, antes de enfrentar Ribas.

Uma volta mais curta do que é habitual, mas com condimentos suficientes para «saciar a gula», principalmente aos trepadores, com três subidas interessantes no menu: Agruela-Mata-Ribas; não excluindo ex-líbris da jornada, a rampa dura da N. Sra. da Ajuda. Mas não agradará só àqueles: o longo setor da EN10 (Sacavém-Vila Franca – 25 km) servirá muito bem aos mais roladores, que certamente terão oportunidade de «desgastar» os trepadores.     

Atenção, o início é por Frielas/Unhos/Sacavém!

quinta-feira, julho 24, 2014

Domingo: Clássica do Cartaxo

No próximo domingo, Clássica do Cartaxo, uma das 'grandes' da nossa temporada. O percurso é o tradicional (clicar para ver) e a saída de Loures (bombas da BP) é às 8h00. 

quinta-feira, julho 17, 2014

Domingo: À Volta da Serra

A Volta do próximo domingo é a À Volta da Serra. Para os que não irão estar (como eu, infelizmente) no Skyroad da Serra da Estrela, o percurso é o seguinte

sábado, julho 12, 2014

Domingo: Reguengo

A Volta do próximo domingo (amanhã) é a do Reguengo. O percurso é o seguinte.

sexta-feira, junho 27, 2014

Domingo: Gradil

A volta do próximo domingo é a do Gradil. O percurso é o seguinte

quinta-feira, junho 19, 2014

Domingo: Topos de Alenquer

A Volta do próximo domingo não podia fazer melhor rescaldo do Grandfondo do Gerês. Ou então, não... É inédita no nosso calendário e denomina-se, de forma quase insuspeita, de Topos de Alenquer. Diz-se insuspeita, porque de topos... têm pouco.
Espere-se, por isso, dureza na altimetria, que a acrescentar à distância, no limiar dos 120 km, elevam o nível de exigência para o de «digestão difícil» da jornada minhota da semana passada. E como ela tem sido difícil... (no meu caso pessoal!).
O percurso é o seguinte; e inclui cinco «Topos» na zona de Alenquer - refira-se que o pensei a «pedido» do camarada Pedro Fernandes no defesa da último temporada -, a maioria bastante «picante», como a Serra da Ota, Casais de Marinela, a subida dos Bombeiros de Alenquer, além da subida para Canados e as Cachoeiras. A primeira parte do trajeto, todavia, é praticamente a rolar, de Loures a... Alenquer!
Tem tudo para ser uma grande jornada, para alguns já a preparar o Grandfondo da Serra da Estrela     

quinta-feira, junho 05, 2014

Crónica da Clássica Pina Bike


Que proveitoso foi ter sido o elemento mais fraco (ou quase) do grupo que se destacou a partir da primeira subida maior da Clássica Pina Bike de 2014, realizada no último domingo, talvez uma das mais interessantes e mais exigentes dos últimos tempos, reunindo um extenso lote de participantes de indiscutível craveira e proporcionando uma jornada excelente de ciclismo. Digo-o, porque serviu de teste quase perfeito de preparação para o Grandfondo do Gerês, que é já no próximo dia 15.

O percurso desta clássica foi a condizer com estes objetivos e o nível qualitativo e motivacional da maioria dos elementos que esteve presente compôs o resto. Um recheado pelotão zarpou de Loures para um desafio de quase 140 quilómetros e mais de 2000 metros de desnível positivo acumulado, por apanhado de algumas das subidas mais exigentes e simbólicas da nossa região.

Na fase inicial do trajeto, todavia, cerca de 50 km em terreno mais acessível, quase sempre plano, até Alenquer, e depois em suave ondulado até Ribafria, onde se iniciou a primeira subida do dia: Pereiro de Palhacana. Até lá, muita disponibilidade na condução do pelotão, embora com a moderação que o traçado montanhoso lá mais para a frente recomendava. O Freitas foi um dos que mais se destacaram no trabalho no seu terreno predileto, mas não foi o único a colaborar para que a média em Ribafria se situasse em apreciáveis 35 km/h. De resto, a partir de Alenquer, e principalmente do cruzamento da Espiçandeira, para o falso plano ascendente que liga a Ribafria, o andamento subiu um bom nível, para disparar na rampa íngreme de entrada na subida de Palhacana (3,6 km a 4,5%).

Então, aqui, a separação definitiva. Ao contrário do que tinha sugerido/aconselhado na apresentação da Clássica, mas previsível pelo contingente de nível que nela figurava, logo na primeira rampa o andamento foi forte ao ponto de separar desde logo as águas... Mesmo entre os que se destacaram formaram-se dois grupos, que a irregularidade da vertente ajudou a reunir no derradeiro quilómetro da ascensão. No cume, talvez menos de um terço dos que integravam o pelotão no sopé: eu, Rui Torpes, Renato Ferreira, Tiago Silva, Ricardo Gonçalves, Augusto Vitorino, André, Ricardo Afonso, Capela, Duarte Azenha, Carlos Santos e, entrando mais tarde, Tiago Martins. Para mim, 175 de pulsação média. Uff...

Na ligação ao Sobral, recuperação. Mas a acalmia não chegou sequer à vila. Pelo menos, para mim, vítima (ou afortunado) de mim próprio... Ainda para mais tinha acabado de «ordenar» ao Afonso que não passasse mais pela frente (fê-lo por breves instantes no início da subida que terminara), que nos poupássemos para as (muitas) agruras que ainda se seguiriam. Mas eu aprecio quando o ritmo nas transições é morno e por isso passei para a frente para o estimular. Mas só isso. Ainda acenei para que me seguissem, e o que ganhei foi... a parceria do Torpes. Ui! Abeirou-se e lançou-me o desafio da fuga algo dissimulado (para meio entendedor...) e eu não podia fazer-me rogado. O mais que se disse foi: «queres lixar-me!». Presente envenenado! Mas muito proveitoso. A partir daí metemos um ritmo forte, em colaboração, embora sentindo-o sempre a não entrar em sobre-regimes. Eu nem tanto, principalmente desde que entrámos na subida da Cabeda (178) até ao Alqueidão (177). Não vislumbrarmos o grupo de perseguidores encorajava-nos. Estariam a ser permissivos. O Torpes alertava: «já vi fugas resultarem assim...»

No entanto, a resposta tardou mas foi eficaz. Pelos vistos, começou ainda na Cabeda e culminou já em plena descida da Louriceira. Nestas coisas há sempre «estranhezas», como a de o esforço da perseguição ter sido exclusivamente do Tiago Silva, num grupo tão bem composto. De qualquer modo, o facto de nos ter retirado quase 1 minuto no setor Cabeda-Alqueidão! Por esse motivo, apesar de ter durado cerca de 40 minutos (e muitas forças preciosas!), a nossa aventura não foi mais longe...

Então, para mim, era tempo de ver como era «recebido» no grupo. Não foi com hostilidade, o que agradeci, aproveitando para recuperar algumas forças na descida para Monfalim e Arruda. Mas a fuga tinha sido um estímulo e na abordagem à Mata voltei a encabeçar o grupo, no que tive rápida parceria do Augusto. Aí fiquei até ao primeiro gancho, quando o Tiago tomou as rédeas, fazendo grande parte das despesas até perto do alto, quando houve uma mudança de velocidade que deixou em dificuldades alguns elementos, entre eles, eu... (após 177 de batidas médias). Mas houve quem perdesse o comboio. Não definitivamente, porque a descida foi «sem pedalar» e seguiu-se uma paragem para reabastecimento na N. Sra. Da Ajuda.

A partir daí (já com as ausências do Afonso, Capela, Duarte e do Paulo Pais que nos intercetou na subida para o Alqueidão) e com o Tiago Martins reintegrado, rumámos à Tesoureira.

E novamente, para mim, o mesmo figurino (ou figurinha...). Entrei cheio de alma, como um lobo, como se não houvesse amanhã, com o ímpeto de manter todos aqueles poderosos na roda, mas apesar de não ter tido saída de sendeiro, tive de suar as estopinhas para me agarrar na fase final da subida (172). Nova baixa: André.

Seguiu-se Ribas, e pelas sensações que vinha a ter, não esperava que após a rampa de entrada, com o andamento estimulado por uma iniciativa do Torpes e do Augusto, não tivesse mais capacidade para seguir o grupo. As pernas não respondiam e tive de meter andamento de contenção, sempre a perder terreno. Na dianteira, só via o grupo perseguidor com o Tiago Martins em evidência – renascido das cinzas e mais dinâmico do que nunca! Os primeiros, não sei quanto tempo fizeram, mas o melhor registo do Strava foi o do Ricardo Gonçalves com 8m42s. O 3.º melhor! Muito bom! O Tiago, o último contabilizado, 9m17s, excelente! Eu, mesmo assim, 10m02s.

No Alto do Andrade, embora sem grande esperança de voltar ao grupo, não abdiquei e lancei-me a caminho de Lousa, para Montemuro. À entrada, o local incentiva-me: «eles vão mesmo aí à frente!». E iam... Após o cemitério, estavam a 200 metros e pareciam tranquilos. Por isso, carreguei (o que podia...). Só que... a pouco menos de 50 metros, (pareceu-me) o Tiago mexeu na frente (enormíssima parte final de Clássica: temos homem para o Gerês!) e levou o Torpes e o Augusto. Os restantes ainda hesitaram, mas creio que preferiram aguardar por mim. De qualquer modo, as forças já iam justas para todos. O Carlos Santos recuou e deu-me a sua roda para me recolocar. Mas a aproximação ao topo foi rapidíssima e levou-me a energia que restava até à reserva.

Resultado, logo que entrou a subida (e é suave) das Galés não deu mais, fiquei definitivamente sozinho, limitando-me a gerir o (pouco) que restava, porque ainda me faltava... chegar a Alverca!

Em Loures, 4 minutos de atraso para os primeiros. Mas, à chegada a casa, total de 170 km e 5h45m de grande treino – e estimulante ciclismo!

O TPC está feito, agora recuperar bem, e que venha o Gerês!

Alteração à Volta do próximo domingo

Novamente a pedido de «várias famílias» interessadas no Grandfondo do Gerês, altera-se a volta do próximo domingo, que seria a de Belas. Em sua substituição uma menos «áspera»: Ota que, por hábito, desenrasca este tipo de situações, embora na sua versão mais longa, com 116 km, com início por Frielas, Unhos e Sacavém. O percurso.
Fica então a alteração.

Já para a próxima terça-feira, feriado, a volta eleita é a do Reguengo. O percurso

terça-feira, maio 27, 2014

Clássica Pina Bike


A pedido de várias «famílias» e, em especial, do nosso patrão, Pina, a Clássica Pina Bike de 2014 será subordinada a ultimar a preparação dos diversos participantes no Granfondo do Gerês, que se realiza já no próximo dia 15 de junho.

Logo, conte-se com um percurso rijo, com cerca de 2000 metros de acumulado e com uma distância importante, à imagem do grande desafio minhoto (138 km; no Gerês mais 20 km), simulando em número de subidas (5 ou 6), aquele traçado. De qualquer modo, respeitando o que é tradicional nas nossas Clássicas, a primeira parte será mais acessível, permitindo haver mais probabilidades de o pelotão rolar compacto, atenuando as diferenças que certamente se farão na segunda parte do trajeto. De resto, o percurso do Gerês também tem este mesmo aspeto na sua fase inicial.

Então sim, surgem as dificuldades e serão a condizer com as exigências de um teste de preparação para o Granfondo. Após 48 km quase sempre planos, à saída de Ribafria a primeira subida: Pereiro de Palhacana, com uma entrada agreste e uma inclinação irregular. Em seguida, Cabeda (2.ª ao km 64), com o encadeamento com o Forte de Alqueidão, antecedendo a Mata (3.ª; km 87) e Ribas (4.ª; km 109) e finalmente Montemuro (5.ª; km 117) com o seguimento por Sto. Estevão das Galés. Em Loures estaremos com 138,5 km.

A hora de saída de Loures (bombas da BP) é às 8h00
Recorde-se que o andamento é livre (conceito de Clássica) e recomenda-se que cada um o adeque à sua condição física. Arrisco a sugestão/conselho para se moderar o ímpeto na primeira fase do percurso, incluindo nas primeiras abordagens montanhosas, cabendo aos interessados manter um passo de desgaste - como, aliás, se vê os profissionais fazer nas grandes Voltas... ;)    

quarta-feira, maio 14, 2014

Domingo: Sobral da Abelheira

A Volta do próximo domingo é a do Sobral da Abelheira, um regresso ao nosso calendário.
O percurso é o seguinte.

Pontos de neutralização para eventual reagrupamento:
- Sobral (rotunda da Praça de Touros)
- Catefica (após a descida do Figueiredo)

Fase de «andamento de referência»: Loures-Bucelas

ATENÇÃO: no percurso há um erro, após a rotunda da Barreiralva segue-se pela estrada nacional 9 até à Murgueira (o trajeto habitual) e não pela via rápida, como está no mapa.

quinta-feira, maio 08, 2014

Domingo: Marginal-Sintra (Penina)

A volta do próximo domingo é a da Marginal-Sintra (Penina). O percurso é o seguinte.

Nota: no mesmo dia os camaradas dos Duros do Pedal realizam a sua Clássica de Montejunto (por Vila Verde dos Francos), com percurso idêntico ao nosso, o que efectuámos na semana passada. O pelotão passa por Loures sensivelmente às 8h30 - hora em que saímos para a nossa volta. Logo, é possível escolher entre as duas! 

sábado, maio 03, 2014

Crónica do Évora Granfondo Challenge


Segue-se a crónica do Évora Granfondo Challenge, através do meu por vezes turvo olhar...

Procedimento prévio: intromissão «à cara podre» no aglomerado de concorrentes na formação de partida, para ficar o mais próximo possível dos primeiros! Má ação? Admito, mas, agora, analisando friamente a prova, garanto que foi providencial para o meu desempenho, salvaguardando-me de uma recolocação durante os quilómetros iniciais que seria muitíssimo desgastante, tanto mais que é um dos meus piores dramas nestes eventos. E ainda mais neste, em que seria especialmente agravado pela velocidade vertiginosa com que se percorreram os primeiros quilómetros – incluindo os que supostamente foram neutralizados dentro da cidade. A prova cabal do que me refiro foi a dificuldade de outros (relatada pelos próprios) que partiram mais recuados, e que muito melhor do que eu se sabem colocar (o Jony ou Freitas). De resto, o que dizer mais quando os primeiros 50 km foram feitos à média de 45 km/h? Ainda que beneficiando do vento estar a favor – na única parte do percurso em que esteve...

De qualquer modo, até Monsaraz, ao início da curta mas picante subida (1,8 km a 7%), embora tivesse integrado sempre o grande pelotão principal, nunca estive onde gostaria de estar, obrigando-me a suportar algumas mudanças de ritmo (esticões...) habituais na parte mais recuada, que me mantiveram a pulsação elevada (média de 157) ainda assim mais baixa do que a quase «hard core», no Granfondo do Gerês-2013, até à primeira subida (165). Mas, reforço, não foi tão mau como eu temia. Mais: tenho de admitir que, para a minha «nabice»/falta de capacidade, até foi... bom!

No entanto, entrei na primeira subida muito para trás. E na parte em que esta fica mais inclinada, quando os homens da frente começaram a mexer-se, bumba: no elástico! Para ser sincero, nem sequer me recordo bem quando e onde me encontrei! Para avivar a memória, pensei em «descobrir-me» nas fotos oficiais da prova. Vejo e revejo cada «frame» e identifico quase todas as caras conhecidas, mas, de mim, nem a sombra. Com’é?! Onde é que eu parava? Da subida lembrava-me apenas do essencial: que, na fase final, após ter forçado para recuperar, fico com o Jony em ponto de mira e esforcei-me por caçar-lhe a roda antes de começar a descida, pois sabia que seria uma ajuda fundamental nesse terreno – o que consegui, embora à custa de 180 ppm médias! Bom, quanto às fotos, lá me descobri, quase totalmente tapado na imagem, num grupo onde estava o Paulo Pais e o Tiago Martins. Para a frente, todas as minhas referências no pelotão: Rui Torpes, Ricardo Gonçalves, Carlos Cunha, Pedro Capela, Duarte Azenha, Nuno Mendes e o referido Jony.

Como calculei, na roda deste último (creio que nem se apercebeu), picamos vertiginosamente pela curta descida, entrando sem dificuldade no grupo principal, que, aliás, tinha «parado». E assim se manteve, ao ponto de a maioria dos elementos que o integravam no início da subida terem voltado a entrar. Nessa altura também fiquei com a noção que, mesmo efetuando uma subida atabalhoada, no final da descida estava entre os primeiros 20-30. Bom indicador.

No entanto, bastaram três quilómetros de acalmia (a cerca de 30 km/h) para o grupo voltar a engrossar e assim manteve até à Serra da Ossa, a segunda dificuldade da jornada, num longo «passeio», ou quase, interrompido por duas passagens em falsos planos ascendentes, ou pouco mais do que isso, o primeiro ao km 60 (1,3 km a 3%), sem exigir muito anaeróbio (173); e o segundo ao km 70, um pouco mais longo, duro (1,8 km a 4%) e atacado (178), que deve ter «vitimado» alguns que estavam, nesta altura, mais curtos de forças.

Então, quase aos 100 km, a famigerada Serra da Ossa, que, no fundo, é uma subida em duas (ou vice-versa...). A primeira fase, mais suave (2 km a 2,5%), que se passou estranhamente devagar (mas desconfiadamente também...); e a segunda, então já com inclinações de... serra (7%), embora com a mesma curta distância da primeira (2 km). Aqui, sim, os «tubarões» (Gamito, José Silva) imprimiram um andamento voraz à cabeça do grupo, deixando a maioria em dificuldades. Agora, felizmente, estava muito melhor colocado, o que me permitiu gerir o esforço no controlo das rodas-referência: desde logo, Cunha, Capela, Gonçalves e Duarte. O Torpes estava mais fora do alcance, integrado nos primeiros. À média de 182 de pulso, agarrei-me ao grupo certo até ao final da subida (que desconhecia totalmente) e não foi necessário muito da descida para que alcançássemos o que estava imediatamente à frente e, juntos, não demorou nada a apanhar os primeiros. Fizemo-lo muito antes de terminar a descida (de 6 km).

Então, sucedeu o mesmo que em Monsaraz: «paragem» no grupo principal, que já se encontrava reduzido a não mais de 20-25 unidades. De tal modo que, num topo que não distava mais de 2 km depois da descida, voltou a entrar o grosso da coluna, de uns 60 elementos. E que se manteve agrupado até Évora, apesar de mais uma subida ou topo mais exigentes (o mais, em Évoramonte, aos 130 km, com 2 km a 4,6%) que me fizeram disparar o pulso (neste, média de 178). Na aproximação à cidade, as figuras e as respetivas equipas começaram a preparar a chegada, anulando quaisquer tentativas de fuga, num terreno muito acidentado (ondulado), o que também fez crescer a tensão e risco de queda. Pouco ou nada sucedeu de anormal, excetuando um ciclista que embateu de frente num veículo estacionado, felizmente sem gravidade.

Assim, na subida final, em piso empedrado, curta mas íngreme, libertaram-se as feras – como quem diz, os mais interessados na melhor classificação. Apesar de me incluir nestes (embora não sendo... fera! (brinco), devido ao perigo de queda e o piso não ser ao meu jeito, «desliguei» à entrada da muralha, cumprindo o quilómetro que restava com o conforto... possível.

Em resumo, outra fantástica experiência em provas de Granfondo, que felizmente estão para durar em Portugal, graças a organizações competentes que promovem adesões até ao limite das inscrições. Apesar de considerar este tipo de percurso tão plano gerador de uma certa monotonia (para mim, uma vez com capacidade para integrar o grupo principal, mesmo após as subidas mais seletivas, que foram oásis de emoção naquela imensa planície, e sem capacidade de ser me assomar à frente, o meu desempenho limitou-se a prevenir quedas e outros percalços). Venha o Gerês!