segunda-feira, janeiro 14, 2008

Ota: tradição mantida, tradição quebrada

Há quem diga que a Ota não se faz sem chuva e uma boa correria. A 1ª edição de 2008 da «clássica das clássicas planas» não fugiu à regra. A intempérie foi pesada e, a espaços, também o andamento. Uma visita a saudar: a do camarada Paulo Pais.
Como é apanágio, no Vale do Brejo, praticamente a meio do percurso, eclodiram todas as estratégias e esforços da tirada. Desta vez, a «história» foi diferente do habitual ou até mesmo inédita: a chegada ao alto não foi disputada por um grupo (embora seja quase sempre restrito), mas por apenas dois elementos em fuga praticamente desde a saída da Ota – a cerca de 7 km do referido «ponto quente».
Sublinhe-se mais uma vez o imprevisto da situação, considerando a tradicional marcação apertada que se faz naquele trajecto que, por consequência, torna extremamente complicar a qualquer iniciativa do género ter sucesso. Desta vez, foi diferente, segundo creio, devido aos seguintes factores:

1º A situação especial que se proporcionou após o topo de Alenquer, dividindo-se o pelotão e havendo uma perseguição intensa até à Ota. E não só: contribuiu também o facto de mesmo depois da perseguição ter terminado (com o junção do único perseguidor ao grupo da frente), o ritmo não ter baixado na passagem pela localidade da Ota, gerando-se desde logo a primeira tentativa de fuga, como é habitual, rapidamente anulada.

2º O ataque individual (também não propriamente surpreendente) que desenhou a fuga, ao que apenas houve um ciclista a reagir com eficácia, formando-se uma dupla «forte» com ligeiro avanço. Ainda assim, nada que fosse inédito e menos ainda decisivo para o desfecho que se deu – uma vez que, a partir do momento em que o formava duo (pela «natureza» dos seus elementos) não era certo que a eventual fuga não acabasse ainda antes de se iniciar...

3º Este motivo sim, o entendimento, foi determinante: ganhando alguns metros, os dois fugitivos beneficiaram da demora da reacção (porque naquela situação deveria ter sido imediata) do trio perseguidor. Tal não sucedeu, e rapidamente se abriram algumas centenas de metros, que, à medida em que a subida do Vale do Brejo se aproximava, tornaram-se mais difíceis de recuperar. Uma vez entrando claramente destacados na subida, a tarefa dos perseguidores ficou mesmo... impossível.

13 comentários:

Anónimo disse...

Impossível????
Impossible is nothing.

Ass: Adidas (nmg)

Anónimo disse...

Olá ciclómanos.
Espanta-me q já hoje seja 4ª-feira e o Farinha ainda n tenha dito nada acerca da volta de Domingo! Acho q o meu corpo merecia essa homenagem pública...ahahah!(pois é, ainda tou bem dorido).
Qt à volta, foi mt fixe. Dura como se quer nesta fase, e a chuva fez o favor de endurecer a volta o suficiente para elevar os níveis de resistência física e psicológica dos "presentes".
Zé Morais, as caimbras já passaram?
Paulo Pais, vê lá se ganhas uns Kgs para passares melhor nas corridas debaixo de chuva.
P os 2, um ab.
Abel, onde é q andas? Qt + longe das corridas de Domingo + longe ficas da forma necessária p lá andar (como viste na volta da Valada, certo?).
João, como é q vai essa "asa"? Melhor? P qd o regresso às lides? Vais a Évora?
Quem é q se lembra da data do contra-relógio de Almeirim?
Ricardo, a volta de Manique são 150Kms?

Boas pedaladas,
ZT

Ricardo Costa disse...

ZT, a volta de Manique são cerca de 130 km (talvez um pouco mais). O gráfico (Polar) em que provavelmente viste os 150 km é da volta do ano passado, mas tem mais 20 antes da partida de Loures (deviam ser 16) e mais 13/12 km extra, a seguir a Alverca, onde devia ter ficado para dar a conta certa.
Todavia, a volta que está prevista para o próximo domingo é a de Sto. Estevão, que não fica por muito menos!

Quanto ao Farinha, não penses que descura os treinos. Hoje, de manhã, lá andava ele, algures perto de Sacavém, de BTT na estrada. E a puxar...
Évora e as maratonas estão à porta e é fundamental que cuide do corpinho!

Anónimo disse...

Companheiros

Apenas algumas linhas de escrita, para desta vez, publicamente, agradecer aos dois CAMARADÕES e PODEROSOS Zé Tó e Freitas, pela preciosa ajuda que me prestaram.
Uma corrente partida, deixou-me sem tracção na "máquina", obrigando-me a regressar a casa desde VIALONGA, a reboque dos dois referidos PODEROSOS. Passar S. Roque levando a reboque 150 Kg de peso, após cerca de 105 Km de "passeio", não é para qq um!!!
Agradecimentos e SAUDAÇÔES!
Quanto aos treinos, faz-se o que se pode..., na tentativa de aos domingos, aguentar as rodas dos MAUS que a 40 - 45 Km/h nos vão tentando sacudir!
Quem pode tenta ir; Quem não pode...arreia!!!
HEHEHE
AB a todos e bons treinos

Anónimo disse...

Alguém sabe do paradeiro do conhecido ciclómano NUNO GARCIA?
Preocupa-me, que um elemento da sua craveira, apesar de psicológicamente frágil..., se encontre desaparecido! A sua presença aos domingos, torna-se indispensável, para apimentar ainda mais os belos passeios que se têm levado a cabo.

Dá notícias companheiro, pois preocupa-me que ainda não tenhas confirmado a inscrição para o Cartaxo...

AB

Ricardo Costa disse...

Fico satisfeito de constatar que a Super-Clássica de Évora já «mexe», ainda o dia 2 de Março está a mais de um mês de distância.
Em conversas de bastidores, sempre se vai sabendo que a maioria dos «habitués» do grupo que perspectiva participar na tirada está a prepará-la com a responsabilidade que esta exige. Mas não só. A participação é dado adquirido também para outros elementos menos «rodados» nas andanças domingueiras, que decidiram enfrentar o desafio, motivados pelo cariz especial que tem, estando para isso empenhados em apurar a forma física para cumprir o objectivo de chegar a Évora de bicicleta. No fundo, é precisamente este - chegar ao fim -o princípio fundamental da participação em eventos como este!

Anónimo disse...

fantasma cuidado com os treinos. olha que os elementos que só andam ao domingo já compraram rolos para os derreter.
Bela máquina que compraste! custou os olhos da cara mas com uma corrente de 0.10€!

Anónimo disse...

Data: 17.01.2008
Hora: 20:00'
Local: Periferia de Loures
Facto: 2 Cannondale vistas a rolar em 53x... (1 preta, outra azul e preta).

Observ.: "Évora tá ao rubro!"

Anónimo disse...

Azul e preta? 53?

Anónimo disse...

épa ...
e a cor das cuecas do gajo da cannodale, e as meias.
ás 20horas iam em médios acessos ou maximos?
será que levavam a cara pintada de preto tipo camuflagem para não serem reconhecidos?

o "cannodale"

Anónimo disse...

Esta é que é a verdadeira "conversa da treta"

Anónimo disse...

Podes crer...

Anónimo disse...

Este site parece 1 PUTA!
Todos olham mas ninguém escreve nada. Desde o último comentário já teve mais de 100 visitas e no entanto não se passa nada...