quinta-feira, novembro 03, 2011

Crónica de um feriado... torreense


A volta da passada terça-feira decorreu sob auspício de um «defeso»... musculado. Esperemos que não tanto! A ida e volta a Torres, com paragem para cafezinho, poderia ter sido inteiramente salutar se não se abrissem válvulas em determinados (demasiados!) momentos do percurso, que fizeram a intensidade subir a níveis pouco recomendáveis e a demonstrar, por outro lado, que os níveis de forma em final de temporada (quase início de próxima) estão bastante elevados. Pelo menos, a da maioria dos elementos do grupo que fez à estrada em dia de feriado e excelentes condições meteológicas para a prática da modalidade.
Com a presença do Renato Hernandez à partida havia desde logo a certeza que músculos, de facto, não faltariam. O grupo (porque não chegava a pelotão...) não se intimidou (ou, pelo menos, não deu parte fraca) e procurou passar o melhor possível a subida de A-dos-Melros, a ritmo fortemente progressivo imposto pelo ciclista da Carboom. O Ricardo Gonçalves ainda lhe fez companhia, à ilharga, mas às tantas percebeu que era dose demasiada...
Mais tarde, na aproximação ao Sobral, desde Arruda, o figurino não se alterou, agora com os desgastes infrigidos na primeira subida a causarem selecção no grupo, que chegou bem dizimado à entrada Este daquela localidade.

Até Torres, já se teve de temporizar nalguns topos (na Barreiralve, principalmente) para que alguns, já mais desgastados, não perdessem o comboio... Em Torres, sem o Renato e o Ricardo, e do Rui e do Mota, por esta ordem de «disposição» para enfrentar o regresso à base (compromisso de horário), cumpriu-se a promessa de aquecer a goela com cafeína e mandar umas larachas ao balcão.
O regresso foi menos musculado, mas nem por isso em passeio. Andamento bom à saída da cidade deu o mote para a subida para Catefica, sempre em grupo compacto e com esforços partilhados (por alguns mais disponíveis...), de tal forma que, no Turcifal, já dobrávamos o Rui e o Mota, este a cumprir zelosa gestão de energias. Dos dois RR’s, obviamente, nem sombras, embora algumas avistamentos-fantasma provassem que o cansaço não afectava a boa disposição. Ou já seria alucinação?!

Até ao início da subida para Vila Franca do Rosário rolámos a velocidade de cruzeiro bem embalada e naquelas inclinações houve tempo e espaço para diversos «clientes» mostrarem serviço. Primeiro, o António de Vialonga a liderar até à Parabólica (começo da fase mais dura), depois o Pedro da Amadora a levar até à saída de Vila Franca (sem dúvida, muito bom andamento!), passando a «bola» ao Capela, que imprimiu mais genica até ao topo do Vale da Guarda. Aí, com ele, apenas restavam eu e o Pedro, embora o Alexandre reentrasse na ligação à rampa final, onde se assistiu a uma típica aceleração de fraquinhos sem músculo: ou seja, de gente que não tem na capacidade de explosão o seu ponto forte. Os anti-sprintosos, portanto!
A partir da Malveira até Bucelas, favorecidos pela declive do terreno, finalmente deslizou-se a baixa intensidade, só se voltando a experimentar forças no «obrigatório» topo final da fábrica das rações.

A volta do próximo domingo é a seguinte.
Pontos de neutralização:
- Sobral (rotunda junto à Praça de Touros)
- Alenquer (sugerida paragem para café)
- Vila Franca (provavelmente após o... inevitável sprint)         

2 comentários:

Pedro Fernandes disse...

Meu Caro Ricardo

Parabéns pela magnifica cronica, ao estilo de Màrio Zambujal

Parabéns

Quanto ao percurso no domingo Depois de Loures será a passagem por Bucelas às 09h00 certo?

Pedro Fernandes (Carregado)

Ricardo Costa disse...

Oi Pedro. Obrigado pelo elogio, mas não merecia tanto, uma vez que há uma passagem da crónica que enferma de um erro clamoroso, embora de simpatia. E que o meu caro amigo, sempre atento, não denunciou... ou então não o fez por ser ainda mais simpático que o meu erro!
Então, quando eu me refiro aos que chegaram de trás após o topo do Vale da Guarda, menciono apenas o Alex, quando na verdade (algo me dizia que) eram dois... Mas não me lembrava quem seria o outro. Era o meu caro amigo, que está em grande forma!!! Por isso, pedimos desculpa aos nossos leitores e ao visado pelo lapso. (É assim que se faz!) Eheh!

P.S. A hora de passagem em Bucelas deverá ser por volta das 9h00, sim. Também nesse local deverei deixar o convívio do grupo por motivos de compromisso pessoal.

Abraço