(Parece) redundante afirmar que nesta pré-temporada o nível
global da rapaziada (parece) está num ponto de elevação que (não parece, é
verdade) sem precedentes nos últimos anos. Por diferentes motivações e
objetivos, na globalidade, os participantes nas voltas domingueiras têm evidenciado
os resultados de exponencial empenho nos treinos semanais. Sem falsas modéstias
ou jogos escondidos, admito fazer parte deles! E muito devo ao estímulo e a motivação
ímpares transmitidas pelo meu colega de treinos madrugadores: o Jorge.
Depois dos indicadores prestados no primeiro mês de 2012, fevereiro tem confirmado esse apuro de forma generalizado, mas ainda mais nos ainda mais aplicados. A volta de Santiago dos Velhos seguiu-se a uma bastante animada de Manique do Intendente e foi a mais exigente e seletiva já realizada este ano, a contar para o nosso calendário. E se, na primeira, privilegiou os roladores de exceção, que confirmaram os seus créditos, na segunda, mais que propriamente trepadores, sobressaiu quem está realmente em melhor forma. Foi o primeiro grande indicador a sério para o momento da época.
À nossa espera estava um extenso pitéu, com subidas e descidas para todos os gostos. De terreno plano, muito pouco! Assim, depois do andamento moderado, ideal para aquecer os motores, de Loures até ao início da subida da Venda do Pinheiro (por Guerreiros e Lousa), este trouxe as primeiras intensidades da jornada. E logo grandes! Tempo-canhão entre os primeiros, sem reservas ou poupanças. E desde logo uma profunda seleção no pelotão, entre os mais empenhados (a cumprirem plano de treino estabelecido e/ou a colocarem-se à prova) e os que ainda estão algo distantes de tais capacidades e ambições.
Nesta primeira subida, da Venda, a mais curta mas mais íngreme (2,1 km a 7,5%) destacou-se o grupo que acabou por cumprir a maioria das restantes na referida toada. A saber: Hugo Ferro e Bruno Castro (Carboom), Ricardo Gonçalves, eu, Jorge e o Pedro (Odivelas). O «trepador» (de facto!) mostrou estar alguns bons furos acima dos demais, que procuraram nele uma referência de andamento.
Foi o que sucedeu, durante a longa e irregular subida de Santiago dos Velhos, depois de o próprio ter atacado muito cedo, no final da rampa (de 1 km), a seguir a Bucelas. Arrancou e cavou imediatamente uma vantagem que oscilou entre os 100 e os 200 metros em toda a ascensão, enquanto os perseguidores (os demais já referenciados) se iam «consumindo» um a um, resistindo, no final, àquela distância máxima apenas eu e o Bruno. Em seguida, a conta-gotas, surgiram os restantes, e só alguns bons minutos depois o «grupetto» com cerca de 15 unidades. Tranquilamente...
De qualquer modo, para estes elementos acabavam aqui as poupanças, uma vez que, imediatamente a seguir, no setor final subida para o Forte do Alqueidão (de Arranhó), contra um vento castigador, revelaram muito maior abnegação em seguir o andamento dos primeiros. Por isso, no Sobral, o pelotão estava compacto. Ou quase. Neste: Jony, Pina, Alex, Felizardo, Vieira e Jorge Damas marcaram presença.
E fizeram o mesmo na ligação a Arruda e aos Cadafais, em ambiente de relaxe e amena cavaqueira, a saborear a manhã solarenga, quase primaveril, antes de se enfrentar novo «prato» do dia: Santana da Carnota. Primeiro troço em suave pendente, mas a bom ritmo, pautado quase sempre pelo Hugo Ferro, a que apenas a espaços, tanto eu, como o Jorge, emprestámos algum contributo. O pelotão preservou a maioria dos seus elementos até ao início da secção final (3 km), para o alto do Casal do Vento, ainda e sempre com o Hugo a meter o passo e a aumentá-lo em cada vez mais árdua progressão. Até que, ele próprio, lançou uma vez mais um ataque, à semelhança do que fizera em Santiago dos Velhos. Desta vez só marcou distâncias à segunda tentativa e não partiu isolado, mas na companhia do seu colega de equipa e de treino, Bruno Castro, também em excelente forma na iminência do início da temporada de maratonas de BTT. Os dois distanciaram-se cerca de 50 metros e consolidaram essa vantagem já depois do final da subida, para um duo de perseguidores constituído por mim e pelo «Ricky» Gonçalves, outro ciclista em nítido ascendente. A situação de ratos e de gatos manteve-se até ao Sobral, a muito boa intensidade, e sem que os roedores fossem alcançados. Para mim, era a segunda perseguição infrutífera do dia! Mas igualmente boa. O meu parceiro não concordava. «Boa, boa era se os tivéssemos apanhado!».
Finalmente, após novo reagrupamento, restava a subida da Seramena para o Alqueidão. E desta vez, para quase todos já foi a fadiga a pesar na decisão de fazê-la ainda a um andamento intenso. O Hugo convidou-me a segui-lo na sua roda e eu aceitei. Agora sem esticões, garantiu. Mas não invalidou de me ter levado ao limite para não o largar, em mais uma extraordinária «série»... quase a ver estrelas! No alto, não surpreendeu estarmos enormemente distanciados dos demais, que aguardámos para uma descida bem lançada (mas sem a cavalgada de outras) até Bucelas.
Depois dos indicadores prestados no primeiro mês de 2012, fevereiro tem confirmado esse apuro de forma generalizado, mas ainda mais nos ainda mais aplicados. A volta de Santiago dos Velhos seguiu-se a uma bastante animada de Manique do Intendente e foi a mais exigente e seletiva já realizada este ano, a contar para o nosso calendário. E se, na primeira, privilegiou os roladores de exceção, que confirmaram os seus créditos, na segunda, mais que propriamente trepadores, sobressaiu quem está realmente em melhor forma. Foi o primeiro grande indicador a sério para o momento da época.
À nossa espera estava um extenso pitéu, com subidas e descidas para todos os gostos. De terreno plano, muito pouco! Assim, depois do andamento moderado, ideal para aquecer os motores, de Loures até ao início da subida da Venda do Pinheiro (por Guerreiros e Lousa), este trouxe as primeiras intensidades da jornada. E logo grandes! Tempo-canhão entre os primeiros, sem reservas ou poupanças. E desde logo uma profunda seleção no pelotão, entre os mais empenhados (a cumprirem plano de treino estabelecido e/ou a colocarem-se à prova) e os que ainda estão algo distantes de tais capacidades e ambições.
Nesta primeira subida, da Venda, a mais curta mas mais íngreme (2,1 km a 7,5%) destacou-se o grupo que acabou por cumprir a maioria das restantes na referida toada. A saber: Hugo Ferro e Bruno Castro (Carboom), Ricardo Gonçalves, eu, Jorge e o Pedro (Odivelas). O «trepador» (de facto!) mostrou estar alguns bons furos acima dos demais, que procuraram nele uma referência de andamento.
Foi o que sucedeu, durante a longa e irregular subida de Santiago dos Velhos, depois de o próprio ter atacado muito cedo, no final da rampa (de 1 km), a seguir a Bucelas. Arrancou e cavou imediatamente uma vantagem que oscilou entre os 100 e os 200 metros em toda a ascensão, enquanto os perseguidores (os demais já referenciados) se iam «consumindo» um a um, resistindo, no final, àquela distância máxima apenas eu e o Bruno. Em seguida, a conta-gotas, surgiram os restantes, e só alguns bons minutos depois o «grupetto» com cerca de 15 unidades. Tranquilamente...
De qualquer modo, para estes elementos acabavam aqui as poupanças, uma vez que, imediatamente a seguir, no setor final subida para o Forte do Alqueidão (de Arranhó), contra um vento castigador, revelaram muito maior abnegação em seguir o andamento dos primeiros. Por isso, no Sobral, o pelotão estava compacto. Ou quase. Neste: Jony, Pina, Alex, Felizardo, Vieira e Jorge Damas marcaram presença.
E fizeram o mesmo na ligação a Arruda e aos Cadafais, em ambiente de relaxe e amena cavaqueira, a saborear a manhã solarenga, quase primaveril, antes de se enfrentar novo «prato» do dia: Santana da Carnota. Primeiro troço em suave pendente, mas a bom ritmo, pautado quase sempre pelo Hugo Ferro, a que apenas a espaços, tanto eu, como o Jorge, emprestámos algum contributo. O pelotão preservou a maioria dos seus elementos até ao início da secção final (3 km), para o alto do Casal do Vento, ainda e sempre com o Hugo a meter o passo e a aumentá-lo em cada vez mais árdua progressão. Até que, ele próprio, lançou uma vez mais um ataque, à semelhança do que fizera em Santiago dos Velhos. Desta vez só marcou distâncias à segunda tentativa e não partiu isolado, mas na companhia do seu colega de equipa e de treino, Bruno Castro, também em excelente forma na iminência do início da temporada de maratonas de BTT. Os dois distanciaram-se cerca de 50 metros e consolidaram essa vantagem já depois do final da subida, para um duo de perseguidores constituído por mim e pelo «Ricky» Gonçalves, outro ciclista em nítido ascendente. A situação de ratos e de gatos manteve-se até ao Sobral, a muito boa intensidade, e sem que os roedores fossem alcançados. Para mim, era a segunda perseguição infrutífera do dia! Mas igualmente boa. O meu parceiro não concordava. «Boa, boa era se os tivéssemos apanhado!».
Finalmente, após novo reagrupamento, restava a subida da Seramena para o Alqueidão. E desta vez, para quase todos já foi a fadiga a pesar na decisão de fazê-la ainda a um andamento intenso. O Hugo convidou-me a segui-lo na sua roda e eu aceitei. Agora sem esticões, garantiu. Mas não invalidou de me ter levado ao limite para não o largar, em mais uma extraordinária «série»... quase a ver estrelas! No alto, não surpreendeu estarmos enormemente distanciados dos demais, que aguardámos para uma descida bem lançada (mas sem a cavalgada de outras) até Bucelas.
3 comentários:
Meus caros, bem…
Com este relato ficamos todos os outsiders com inveja de levar “porrada”, aahh
No dia de Carnaval fui efetuar a volta do Carnaval (roda livre) do Miguel Ota – Rbike, extraordinário com os 4 Protours deste grupo (Duarte, Capela, João Santos,…) a chegar na frente juntamente com mais 4 ou cinco companheiros (posso estar a errar o numero, aahh) após fuga iniciada nas Gaeiras (óbidos) até Ota, não tinha oxigénio para os acompanhar no topo, aahh.
No que me diz respeito cheguei ao fim quase morto, aahhh.
Boas pedaladas e boas fugas na atividade profissional, sempre na frente, aahh
Pedro Fernandes (Carregado)
Olá
Foi um regresso duro o meu que me vi ficar para trás na subida da Carnota e que mostra que o nivel geral é muito elevado, parabéns por isso a todos.
Abraço,
Pedro Amadora
O ficares para trás só quer dizer que estás com menos andamento que os demais e não implica "... que o nivel geral é muito elevado" não sobrevalorizes o teu fraco andamento.
Com análises dessas não vais a lado nenhum !
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