quarta-feira, maio 08, 2013

Crónica do Barril e... no domingo: Marginal-Penina


A volta do Barril, realizada no passado fim de semana, é daquelas que não engana. Um percurso que inclui a saída de Loures para Lousa até à Venda do Pinheiro, Mafra por Alcainça, e regresso por S. Pedro da Cadeira, Encarnação, Picanceira, Gradil e finalmente Vila Franca do Rosário, impõe um nível de exigência e seletividade elevado. Foi precisamente o que se confirmou, mesmo que o andamento não tivesse sido «inflacionado», à exceção de alguns pontos-quentes.

O primeiro foi a subida para a Venda, após um arranque tranquilo de Loures a caminho de Guerreiros. Os 1,2 km a 6,5% daquela ascensão percorridos a «top», com um registo ótimo a rondar 3.30 minutos – que, no meu caso, implicou um regime cardíaco médio de 170 ppm. O Paulo Bike (triatlo) agitou as águas, o Gonçalo correspondeu, mas foi o André a acertar o passo pesado até ao topo. Aí, sem surpresas, assistiu-se à primeira desagregação do bem composto pelotão.

Mas, sem paragens, apenas com abrandamento do ritmo, o grupo estava novamente reunido à passagem pela Malveira, antes de descer a boa velocidade em direção a Alcainça, para voltar a subir a ritmo certo e moderado até à rotunda da Abrunheira – mas que não impediu que o pelotão chegasse mais uma vez desmembrado.

De tal modo que, alguns quilómetros adiante e deixando Mafra para trás, em Santo Isidoro só restava na dianteira um pequeno grupo: eu, o André, os Brunos (Alverca e Felizardo), o António Prates (Vialonga), o Gil e o Tiago. A ligação a Ribamar, a Casais de S. Lourenço, Barris e S. Pedro da Cadeira fez-se a bom ritmo, numa zona costeira sempre exposta ao vento (apenas com um ligeiro compasso de espera devido a um percalço mecânico). Neste troço, o Felizardo (que até aí envolveu-se em constante picardia com o António) destacou-se algumas dezenas de metros, mas ainda antes do Barril preferiu não insistir na sua ação. Também o André e o Bruno de Alverca trabalharam bem nesta altura.

Chegava-se então a S. Pedro da Cadeira e a Encarnação, e aí as coisas tornaram-se mais intensas. Primeiro, com a chegada de rompante do Paulo Bike, de trás, após longa perseguição em solitário. Mas também de um grupo, com o Pina, o Torpes e o Filipe Arraiolos, entre outros, mas apenas este último passou a integrar o nosso após a «lançada» subida da Encarnação, com meu contributo maior.

Após esta, rápida descida e eis a Picanceira, eu novamente a meter o andamento. Após o casario já éramos apenas um trio, comigo, o Arraiolos e o André, que me rendeu até ao topo da Barreiralva, sem aliviar... Lá em cima, 12m30 a 26 km/h – apenas mais 30 segundos do que o meu melhor registo nessa subida, e apesar de o último topo feito, agora, de forma «tranquila». Boa subida! Na ligação à Murgueira, o António Prates reentrou, demonstrando mais uma vez a sua boa forma, às vésperas da participação no campeonato nacional. [Onde espero que seja feliz, tal como os restantes nossos conhecidos Masters].

A partir da Murgueira, o Gradil e a subida final de Vila Franca do Rosário foram bastante mais moderadas, assistindo-se à reentrada do Bruno de Alverca antes da chegada à Malveira, onde também o Felizardo o fez. Dois bravos, bastante combativos, que ilustram o espírito de superação e de coragem de encarar o desporto. Têm sido parceiros assíduos nas andanças domingueiras, e para mim, além do prazer a sua companhia/simpatia, são referências e exemplos a destacar!
NOTAS:
No próximo domingo, a volta é aliciante: Marginal/Penina – quase uma Clássica! Fica desde já o percurso.

Na sexta-feira, a apresentação oficial da Clássica da Serra da Estrela marcada para o dia 26 de Maio. Notícia aqui, todas as informações úteis em classicaserradaestrela.blogspot.com                   

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