segunda-feira, novembro 05, 2007

Ereira e mais!

O encadeamento quinta-domingo foi bom para aproveitar o esplêndido Verão de S. Martinho e «manter os níveis» habituais todo o ano. No feriado, dia 1, uma voltinha bem conhecida pelo Sobral, Merceana, Carregado, Arruda e Alverca; e no domingo, bem mais exclusiva e selectiva etapa, para a Ereira.
Na quinta-feira, houve quase sempre ritmo certo, moderado nas dificuldades iniciais, exceptuando a ligação do Tojal até alcançarmos o grupo que arrancou adiantado de Loures, já em plena subida para o Alqueidão. Depois, sim, rolou-se sem grande intensidade até aos Cadafais.
Destaca-se, porém, a «espécie de fuga» do Fantasma a partir do Sobral, ao não ter parado para o habitual reagrupamento, que lhe permitiu seguir isolado até Aldeia Gavinha, quando o pelotão o alcançou após perseguição liderada pelo Freitas e o Salvador. De resto, o Fantasma não se fez rogado com a chegada do grupo e conduziu-o até Carregado, onde deu por concluída o seu ensaio para a maratona de Santarém, onde teve um desempenho meritório a atentar pela classificação – 84º entre 400 participantes.
Entre Cadafais e Arruda a coisa aqueceu bastante. Depois de duas ou três acelerações, a questão tornou-se rapidamente um mano-a-mano entre mim e o Freitas. Foi «rasgadinho» e chegou a empolgar, mas, no final, não fez diferença digna de registo, embora ele tenha aguentado muito bem dois ou três metros no sprint final.
Antes, a coisa chegou a estar bem picante, permitindo inclusive tirar «alguns» azimutes. De tal modo vínhamos desvairados, que mal vimos o Carlos Coelho, de Salvaterra, e um seu companheiro, à beira da estrada quase a chegar a Arruda. Seguiram, depois, com o nosso grupo em direcção a A-do-Barriga.

Ereira
No domingo, a tirada punha-se mais séria com o pitéu da Ereira e um sobe-e-desde constante desde Loures e no regresso. Desta vez, fez-nos companhia o camarada Paulo Pais, que se juntou ao grupo na Malveira – precisamente quando se «perdeu» surpreendentemente um dos seus principais protagonistas: o Freitas seguiu o exemplo do Fantasma na quinta-feira e seguiu directo para Vila Franca do Rosário sem aguardar pelos retardatários. Só cerca de 3 minutos mais tarde arrancaram os últimos da rotunda da auto-estrada. A nova «espécie de fuga» deu em carta fora do baralho na Ereira, e foi pena (para ele próprio!) porque a subida da Ereira é uma subida-bastião da nossa região, obrigando quase sempre a deixar lá a pele.
No domingo não fugiu à regra, jogando-se a três – entre mim, o Paulo Pais e o Renato. Começo por fazer as despesas à entrada, passando o Renato a impor o ritmo ainda durante as duras inclinações irregulares do primeiro quilómetro. Cumprido este, o Paulo Pais faz a primeira alteração de ritmo, obrigando-nos a responder com empenho, mas que foi insuficiente para evitarmos que abrisse um fosso de cerca de 5 metros. O Renato não se fez rogado a conduzir a perseguição (dispensando-me...), que foi árdua mas teve êxito pouco antes dos derradeiros 1,5 km, os mais duros da subida. Então, ele, em minha opinião, joga mal: procura forçar o ritmo, precisamente quando a ascensão e a própria visão que se tem da interminável rampa que liga à localidade se fazem duríssimas. Os primeiros sinais de quebra foram um convite ao experiente Paulo Pais, que volta a acelerar e a destacar-se, agora cerca de 10/15 metros.
A questão tornava-se mais aberta e, para mim, chegava a altura de posicionar-me melhor sob risco de ficar... sem riscar nada! Larguei o Renato em nítida perda e procurei manter uma distância recuperável para o Paulo. Sem conseguir mudar de ritmo para chegar à sua roda, limitei-me a esperar que viesse a quebrar, mesmo que ligeiramente, para fechar o espaço, notando-se que pedalava muito no limite. Foi o que veio a acontecer. Quando deu sinal de fraqueza forcei para o apanhar, e mesmo ultrapassando-o fomos juntos até ao alto, logo seguidos pelo Renato, que reentrou o seu ritmo e recuperou muito bem na parte final.
O quarto homem foi o Salvador, a enormíssima distância dos restantes, que, pelo semblante desanuviado, fizeram uma subida... descansada.
No regresso, ainda houve uma selectiva chegada ao Sobral (a subida desde a Merceana), no seguimento de um trabalho digno de realce do Paulo a partir de Freiria. Impôs um andamento rijo, sem quebras, a seleccionar o grupo a um quarteto (ele, eu, o Freitas e o Renato), aplicando ainda dois ou três «toques de bateria» que sem dúvida causaram danos aos demais. Por isso, quando arranquei, no final, até um homem possante como o Freitas teve dificuldade em responder. Para terminar, em excelente colaboração, eu e Freitas, descemos o Alqueidão para Bucelas à média de 47 km/h.
Importa dizer, ainda, que até à Ereira a etapa não foi menos interessante, destacando-se a prestação exemplar do pelotão, principalmente na subida de Catefica e de Sarge.

22 comentários:

Anónimo disse...

tantos ataques e contra-ataques no defeso ???

o "Manolo Saiz" da treta

Anónimo disse...

Defeso???? deve ser alguma desculpa para entrarem na engorda...

Anónimo disse...

Algumas «pastilhas» fazem inchar , não engordar.

o «anti-pastilhas»

Anónimo disse...

~e os que não pararam para esperar pelos outros de trás só para não se darem à morte nas subidas mais dificeis?????

«o óbvio»

Anónimo disse...

Que grande espirito competitivo...mas pelo que sei sao muito poucos os que dão a cara nas competições a doer :-) Aproveitem os domingos para treinar e quando quiserem competir vão mostrar o que valem em provas a sério..´.

Anónimo disse...

Sosseguem os competidores a sério que não vai demorar muito mais tempo para que os cicloturistas de domingo vos façam companhia... talvez já no próximo ano a vossa concorrência aumente! Dêem-lhes só algum tempo...

«esperar para ver»

Anónimo disse...

Sosseguem os competidores a sério que não vai demorar muito mais tempo para que os cicloturistas de domingo vos façam companhia... talvez já no próximo ano a vossa concorrência aumente! Dêem-lhes só algum tempo...

«esperar para ver»

Anónimo disse...

Que grande azia...

Anónimo disse...

coxos deixem se de bocas e venham pedalar no grupo pinabikeporque é devagarinho!

"o coxo!"

Anónimo disse...

Não há defeso nem respeito pelos colegas do grupo Pinabike.

Anónimo disse...

Respeito?????? Defeso???? O que interessa é meter ferro !!!!!!

Anónimo disse...

Respeito?????? Defeso???? O que interessa é meter ferro !!!!!!

Anónimo disse...

Respeito?????? Defeso???? O que interessa é meter ferro !!!!!!

Anónimo disse...

Respeito?????? Defeso???? O que interessa é meter ferro !!!!!!

Anónimo disse...

Isso meter ferro, nem que se tenha que andar ao Domingo sozinho,
A malta é uma cabada de coxos.
Eheheheh.

O coxo.

Ricardo Costa disse...

Percurso da volta do próximo domingo (dia 11):
Loures-Frielas-Unhos-Sacavém-Póvoa de Sta. Iria-Alverca-Vila Franca-Carregado-Alenquer (esq. no cruzamento a seguir às bombas p/ subida em direcção a Santana da Carnota-Santana da Carnota (subida)-Freiria-Sobral-Alqueidão-Bucelas-Loures.
Distância: 95 km

Anónimo disse...

Sera que o fugitivo mor desta vez não foge à contenda na carnota????

Anónimo disse...

Sera que o fugitivo mor desta vez não foge à contenda na carnota????

Anónimo disse...

Se não fugir fica pregado na subida para variar.

Anónimo disse...

Pelo menos tenta e vai a todas...não pertence ao grupo dos xupa rodas!!!!!!

Anónimo disse...

Pelo menos tenta e vai a todas...não pertence ao grupo dos xupa rodas!!!!!!

Anónimo disse...

Para calar as más linguas devia era tentar atacar da frente do pelotão antes das subidas!!!! Aí sim, quem fosse, ia... E não se dava a parte fraca quando se foge nas esperas para fazer as subidas sózinho (quem é que eu já vi fazer isto e ser criticado) e também se via quem eram os xupas rodas.

o «Criticar É Fácil»