A volta do próximo domingo (dia 11) é a belíssima Marginal-Sintra (Penina), que, na edição de estreia, em 2007, registou enorme adesão de participantes e interesse incontestável. Foi «acesa» a luta na subida com alguns federados, como o Paulo Pais, o Rui Rodrigues, dois «Janotas» que se juntaram ao pelotão já no Guincho, além do intragável Rui Scott – que mostrou a sua classe de trepador.
Recorde-se a maluqueira que foi o andamento no início subida, com o Hélder (nas suas raras aparições do ano) a entrar à morte, não fazendo mais que largar as feras, deixando rapidamente fora de combate alguns elementos, entre estes, ele próprio, e obrigando outros, como eu, a atenuar os prejuízos ao longo da subida, após recuperar do choque.
Pela negativa, recorde-se, a volta do ano passado ficou marcada pela queda do Polícia na descida da Penina para os Capuchos.
De resto, quem nela participou certamente lembra-se do traçado: uma primeira fase totalmente plana, de Loures a Sacavém e do Parque das Nações até ao Guincho, pela Marginal, e depois a montanha, subindo-se para a Malveira da Serra e cruzamento do Cabo da Roca, onde se toma o caminho para a ascensão final, à direita, para o alto da Penina - 3,2 km, com inclinação média de 6%. Segue-se, depois, em direcção aos Capuchos e Sintra (centro), por Seteais, mesmo no «coração» da Serra. O regresso é o tradicional, por Lourel, Pêro Pinheiro e Negrais. A distância total é de aproximadamente 115 km.
Não haverá melhor aliciante: uma volta que tem tudo: longo trajecto inicial sempre a rolar (60 km), com a Marginal como aliciante, e depois as difíceis vertentes da serra de Sintra, que se apresenta com uma subida que, ao todo, desde o Guincho até ao alto da Peninha, tem quase 11 km.
Nota importante: tal como em 2007 haverá neutralização após a subida da Penina, sendo que esta deverá ser cumprida não no final da subida, mas no cruzamento dos Capuchos, descendo cerca de 2 km, onde o local é mais amplo. Recorde-se que a descida é PERIGOSÍSSIMA (vide o acidente do ano passado) e por isso deve ser feita com precaução máxima. De resto, não há necessidade de arriscar, uma vez que o principal «ponto quente» acabou de ser alcançando – precisamente no alto da Penina.
A partir da neutralização e reagrupamento deve seguir-se o exemplo do ano passado, seguindo em ritmo moderado até Sintra – visto que a descida do Castelo dos Mouros não é menos perigosa que a da Penina. Pelo contrário!. Aí poderá parar-se na mesma fonte (a caminho de S. Pedro) para reabastecer antes de enfrentar a fase final do percurso.
1 comentário:
Hoje de manhã, enquanto treinava, cruzei-me com alguém que já não via há muito tempo, que apenas conheci fugazmente mas o suficiente para criar uma forte empatia: refiro-me ao Mário Fernandes.
Descia eu Montachique, quando dei de caras com ele, que subia, identificando imediatamente a sua forma peculiar de montar a bicicleta. Acenou-me sem no entanto me reconhecer - diria ele mais tarde, quando nos juntámos, depois de eu ter feito meia-volta.
Em amena cavaqueira descemos para Loures e depois a rolar até à Variante de Vialonga, onde nos separámos - no cruzamento da Quinta da Piedade.
Fálamos principalmente das corridas, de estados de forma, da malta conhecida, dos amigos comuns, etc...
Ele está diferente, fisicamente, em relação ao dia em que nos conhecemos, há já mais de um ano, num treino em que partiu a corrente a subir o Sarge. Está com fisionomia de ciclista... profissional - que foi em tempos! -e os resultados que tem obtido esta temporada nos Masters são prova disso.
O seu próximo objectivo é naturalmente o campeonato nacional. Diz que gostava de ganhá-lo, mas também não se importará de trabalhar para os seus companheiros melhor posicionados. No ciclismo é assim - não poderia ser de outra maneira. Quem pensa o contrário está equivocado.
Despedimo-nos num até breve.
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