A Clássica de Santa Cruz - 2010 realiza-se no próximo domingo, dia 11 de Abril. O terceiro evento do género esta temporada tem partida e chegada a Loures (posto de abastecimento da BP, junto ao nó da A8) e distância de 125 km.
O percurso sofre algumas alterações em relação ao do ano passado, mais precisamente na segunda parte: o regresso, depois do sector A-dos-Cunhados/Vimeiro/Santa Cruz, não se fará por Torres Vedras/Catefica/Turcifal/Vila Franca do Rosário, mas por Ponte do Rol/Coutada/S.P. da Cadeira/Encarnação/Picanceira/Murgueira/Gradil e Vila Franca do Rosário. A distância total aumenta apenas 3 km e o desnível acumulado acentua-se em 300 metros.
Como é habitual nas Clássicas, o horário de partida é às 8h00 (em ponto!).
IMPORTANTE:
Tal como sucedeu em 2009, a prova será NEUTRALIZADA à chegada à MALVEIRA (km 103,3 - rotunda do nó da A21 Malveira-Ericeira), no final da subida de Vila Franca do Rosário, após o que se seguirá a conclusão do percurso estipulado até Loures. A neutralização tem como objectivo zelar pela segurança dos ciclistas – em especial no atravessamento sempre muito congestionado da Malveira e Venda do Pinheiro; e já perto do final, de Pinheiro de Loures e Barro - e não pressupõe, forçosamente, paragem para reagrupamento de elementos retardatários.
A morfologia do percurso desta Clássica nada tem a ver com o das anteriores já realizadas este ano (Santarém e Évora). Obviamente, é mais acidentado, com sucessão de subidas dignas de registo, como são os casos do Forte de Alqueidão (de Bucelas), Encarnação, Picanceira, Gradil (vertente Oeste) e Vila Franca do Rosário.
Deste modo, alerto para o interesse do exemplo do recente Ota-Fátima-Ota, assertivamente apontado pelo camarada Pedro Fernandes em comentário à crónica deste evento, que considero dever ser seguido à letra nas «nossas» Clássicas, desde já na de Santa Cruz. Refiro-me à formação de grupos do mesmo nível (compostos por elementos com o mesmo nível de desempenho e/ou com interesses comuns) durante a prova, que cooperem no seu decurso para atenuar as dificuldades impostas pela distância e o relevo.
Se, em Santarém e, em especial, em Évora, essa partilha de esforços tenha tido menor relevância pela menor altimetria dessas clássicas, no caso de Santa Cruz (e da maioria das que ainda se realizarão esta temporada), esse entendimento volta a fazer todo o sentido.
Ou seja, é altamente recomendável e de todo o interesse para os participantes, a observação criteriosa das suas capacidades e a sua adaptação ao desenrolar da jornada, e procurar reunir (de preferência, acordando previamente à prova) com os demais ciclistas que pratiquem o mesmo andamento.A Clássica de Santa Cruz tem um traçado muito interessante, completo e belo, e suficientemente exigente para que apenas o facto de o concluir significar a concretização de um objectivo de superação física e psicológica. De preferência, evitando situações em que se ultrapassam os limites e se atinge a fadiga extrema. Terminar com «elan», é a melhor das sensações!
3 comentários:
parabens mano grande abraço do p.pais
Existem inscriçoes?
Abraço
Existem inscriçoes?
Enviar um comentário