segunda-feira, novembro 08, 2010

Crónica de domingo

No passado domingo cumpriu-se mais uma volta de pré-temporada, respeitando, na generalidade, os pressupostos inerentes à mencionada fase da época para a maioria do pelotão. O percurso, maioritariamente plano, não destoou, contribuindo para o nivelamento que, nesta altura, se deve promover. Quase todos os elementos que saíram de Loures, lá chegaram após uma ligação que ultrapassou ligeiramente a centena de quilómetros.
A ascensão ao Forte de Alqueidão marcou a toada tranquila da jornada: andamento baixo e grupo compacto. As pequenas diferenças que se produziram na parte final da subida provam-no. Na descida do Sobral para Aldeia Gavinha, só o piso húmido impediu que fosse pouco mais que relaxada, quase tanto como o seguimento até Alenquer, em que as actuais forças mais destacadas no pelotão não deixaram que o ritmo fosse de autêntico passeio.
De resto, a média horária que se verificava à chegada a essa localidade, a rondar os 30 km/h, reflectia a dificuldade de manter a pulsação em sempre abaixo do limiar superior do endurance – principalmente para os que agora, tal como eu, estão em fase inicial de treinos. Aliás, são as diferenças entre os condicionalismos destes e a disponibilidade dos que não perderam a embalagem do final de época (com paragens breves ou intermitência nas saídas) que se notam mais, naturalmente, quando o terreno se depara selectivo.
Assim foi, no início, no referido Alqueidão, e de forma mais acentuada no final, de Sacavém para Apelação, onde a separação das águas se verificou logo na base da subida, apesar de, como se sabe, ter suave inclinação. Nesse trecho do percurso, salienta-se o andamento nitidamente superior do André, do seu igualmente jovem amigo, do Pedro (Kuota) e do Jorge «Contador», e as esforçadas iniciativas do Pina, Salvador e Alex para se manterem naquele quarteto – de onde viriam a descair na aproximação a Apelação.
Num grupo intermédio (formado desde o início), o Carlos do Barro, eu e o Welder, ambos na roda do trepador do Barro, que impôs muito bom ritmo, vivo e constante, ao longo de quase toda a subida, levando-nos até aos calcanhares dos Pina, Salvador e Alex à chegada ao topo de Frielas.
Para mim, «limitador» às 165 bpm, mas houve momentos que, para seguir o Carlos, não foi possível respeitar essa marca.
No grupo mais recuado, o Freitas (autor de sprint, à antiga, em Vila Franca, e de condução quase íntegra do grupo entre Alverca e Sacavém) manteve-se na companhia do Nuno Garcia, do ZT e do seu pai - que fez a volta na totalidade, com elogiável abnegação.
Ora, por (tudo) isso: chapeau, Sr. Zé Correia!

2 comentários:

Pedro Fernandes disse...

Sim

Uma volta de grande participação, vamos ver se querem, alguns, fazer parte do "gruppeto" (os do elástico), porque ritmos dos "ProTour" ter-se-á de ter muita disponibilidade.
Neste passeio, pneus Changelle (Footeon-Serveto) decididamente não rrrr...Mais dois furos, ehhh --- lixo.

Nota= Divulgação: uma nova Escola de Ciclismo surgiu, no Grupo Desportivo dos Casais da Marmeleira (Carregado) intitulada "Escola de Ciclismo Alexandre Ruas", na sua estrutura com 1 técnico nível 3 UCI e dois técnicos a terminar o nível 2 UCI --- já com 17 atletas (desde os benjamins, 6 anos até aos juvenis) -- treinos ao sábado à tarde (a partir de Janeiro) para as crianças, se quiseres aparece com a tua criança, mas o nosso lema é "escola primeiro, depois ciclismo".

Um abraço a todos

Pedro Fernandes (carregado)



Um abraço a todos

Pedro Fernandes (carregado)

Anónimo disse...

Boas
Ricardo tenho que divulgar pode não ser nada mais conta alguma coisa para mim.
Pessoal se tiver se que dar o premio da camisola do combatente seria sem duvida ao Freitas .
A não esquecer que o jovem do Benfica não sei o nome ter feito uma boa passagem entre Alenquer ate a entrada de Fila Franca de Xira
Sem duvida que o André dispensa apresentações e agora com um amigo novo vai ser bonito.
Agora na ultima subida é que fica a historia da etapa .como sempre o Pina que esteve bem como o habitual o Salvador a por carga logo cedo para o sobral só faltou o Freitas onde tive
O seu momento no sprint de Fila franca onde assumi deste a rotunda dos caniços comigo e leva todo o pessoal ate a Sacavém
Com um ritmo constante e um bocado alto para mim .
Trabalhando assim é impossível ter pernas para todo
Agora eu sei que há muita gente cansada e também existe muitos tímidos no grupo .
Ricardo para o Ano podias pensar em nomear o mais destemido durante as voltas
Quem sabe apareça gente nova a frente.
Ate sexta feira

Alex PARIS.