A volta de Sto. Estevão, no passado domingo, mostrou que
o pelotão está num dos melhores momentos de forma na temporada – senão o melhor!
-, e evidenciou quão em baixo está a... minha! De qualquer modo, foi por uma
conjugação de fatores adversos (a mim...) que se agravou essa diferença – ao ponto
de atingir a incompatibilidade (de níveis de rendimento, entenda-se). Foram aqueles
(os fatores): o percurso em terreno rolante propiciador de todos os excessos,
principalmente os que se desencadeiam desde logo bem cedo... e nunca se sabe
quando é que pararão; a presença de um lote de elementos de primeira linha, no
pleno das suas capacidades; e ainda em relação ao fator «eu», a fadiga no final
da primeira semana de treinos, após o interregno.
Mas, afinal, o que sucedeu? Bom, à parte de logo no Tojal o andamento se ter tornado massacrante, ao ponto de eu ter decidido, com um pragmatismo de que não tenho memória, abdicar de continuar no seio do grupo ainda não tínhamos chegado sequer ao Porto Alto..., pouco ou nada mais há a esclarecer. Mas há números que podem ajudar a perceber melhor: 36 km/h de média desde o Tojal até à ponte de Vila Franca e - acredite-se! - 45 km/h desde aí até... eu sair para o lado da longa fila indiana que o pelotão tinha formado na reta do Cabo, a cerca de 300 metros do Porto Alto, resignando-me a vê-lo desaparecer num ápice, à minha frente, a caminho do Infantado.
Todavia, houve quem também ficasse, o Nuno Mendes, a que me juntei, felizmente, assegurando o cumprimento da totalidade do trajeto da volta, ainda tão pouco estava percorrido. Ele até rolava perto de mim, acabou igualmente por descolar (não sei de voluntariamente ou não; uma vez que me parece em boa forma) e passou, comigo, a formar um duo que em breve se tornou um pequeno grupo com a inclusão do Capitão e do Gonçalo, e de outros mais quatro elementos, que também não resistiram ao ritmo do pelotão.
Neste, enquanto estive presente, destacaram-se o Renato Hernandez, ainda oxigenado pelos ares dos cumes pirenaicos, o Rui Torpes e o Jony, que até (eu) ver... não pareciam querer aliviar os crenques. Reforço o andamento imprimido na reta do Cabo que me fez temer pela integridade física se nele continuasse. O Torpes ainda rendeu o passo castigador do Renato a meio da reta e eu pensei que poderia ser uma questão de resistir mais um bocadinho. Mas quando já estava a ser um... bocadão, eis que o Jony meteu «um dente abaixo» e levou o meu sacrifício a ultrapassar os limites do (des)aconselhável. Então, decidi (pragmaticamente, como disse) abandonar o comboio que continuou a todo o vapor, pelo menos enquanto o avistei - e não foi por muito tempo... Pois, se desde que aliviei até à rotunda do Infantado, o nosso grupo fez 38,5 km/h de média, imagine-se o pelotão!
E imagine-se... este domingo, a Clássica do Cartaxo. Partida
às 8h00 da BP de Loures e o percurso tradicional (clicar para ver). Os
camaradas dos Duros do Pedal estão confirmados. Recorde-se que o andamento é
livre e não estão programadas paragens – embora estas acontecem logo que se justificar.
ATENÇÃO: sugere-se que o pelotão role neutralizado até à última rotunda do Tojal (Transportes Costa e Baleia), que seria o chamado quilómetro zero. Boa Clássica!
Mas, afinal, o que sucedeu? Bom, à parte de logo no Tojal o andamento se ter tornado massacrante, ao ponto de eu ter decidido, com um pragmatismo de que não tenho memória, abdicar de continuar no seio do grupo ainda não tínhamos chegado sequer ao Porto Alto..., pouco ou nada mais há a esclarecer. Mas há números que podem ajudar a perceber melhor: 36 km/h de média desde o Tojal até à ponte de Vila Franca e - acredite-se! - 45 km/h desde aí até... eu sair para o lado da longa fila indiana que o pelotão tinha formado na reta do Cabo, a cerca de 300 metros do Porto Alto, resignando-me a vê-lo desaparecer num ápice, à minha frente, a caminho do Infantado.
Todavia, houve quem também ficasse, o Nuno Mendes, a que me juntei, felizmente, assegurando o cumprimento da totalidade do trajeto da volta, ainda tão pouco estava percorrido. Ele até rolava perto de mim, acabou igualmente por descolar (não sei de voluntariamente ou não; uma vez que me parece em boa forma) e passou, comigo, a formar um duo que em breve se tornou um pequeno grupo com a inclusão do Capitão e do Gonçalo, e de outros mais quatro elementos, que também não resistiram ao ritmo do pelotão.
Neste, enquanto estive presente, destacaram-se o Renato Hernandez, ainda oxigenado pelos ares dos cumes pirenaicos, o Rui Torpes e o Jony, que até (eu) ver... não pareciam querer aliviar os crenques. Reforço o andamento imprimido na reta do Cabo que me fez temer pela integridade física se nele continuasse. O Torpes ainda rendeu o passo castigador do Renato a meio da reta e eu pensei que poderia ser uma questão de resistir mais um bocadinho. Mas quando já estava a ser um... bocadão, eis que o Jony meteu «um dente abaixo» e levou o meu sacrifício a ultrapassar os limites do (des)aconselhável. Então, decidi (pragmaticamente, como disse) abandonar o comboio que continuou a todo o vapor, pelo menos enquanto o avistei - e não foi por muito tempo... Pois, se desde que aliviei até à rotunda do Infantado, o nosso grupo fez 38,5 km/h de média, imagine-se o pelotão!
ATENÇÃO: sugere-se que o pelotão role neutralizado até à última rotunda do Tojal (Transportes Costa e Baleia), que seria o chamado quilómetro zero. Boa Clássica!
2 comentários:
Companheiros de pedal, ontem estive a pedalar pela "Sky Road" na Lousã (+- 150Km), o percurso tem uma envolvente natural deslumbrante e um relevo digno da etiqueta GRANFONDO ! Não percam a oportunidade de participar no dia 13 de Outubro ! http://www.skyroad-grandfondo.com
Olá Renato. Como é que tiveste conhecimento do percurso? No site (ainda) não está disponível... Estaremos lá!
Abraço
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