A volta de
domingo passado, para a Ota, decorreu «sob influência» da forte intempérie que
se abateu nos instantes iniciais, ainda mal o pelotão tinha saído de Loures em
direção a Frielas/Unhos/Sacavém. Uma forte (e previsível) bátega de água
dispersou-o (ou pelo menos uma parte, que me incluía), afetando decisivamente
todo o desenrolar da «tirada».
Após ter arrancado
à frente do grupo à saída das «bombas», perante a simultânea chegada de forte
aguaceiro), desde logo imprimi um andamento que permitisse, estando encharcado,
não arrefecer. Pensei que a maioria me seguisse..., seguindo idêntica «estratégia»,
mas em Frielas (quando a água caía mais intensamente) reparei que estava
sozinho e sem avistar perseguidores. Continuei..., até à entrada de Sacavém,
onde parei por «necessidade». Ninguém! Retomei a marcha e quando dei a volta no
jardim sacavenense, entrando na EN10, finalmente viva’alma! Um grupo
aproximava-se mas..., era pequeno, com não mais de 5 unidades, denunciando que também
o pelotão vinha a duas velocidades.
À passagem pela
Bobadela, fui então alcançado. Mas quando esperava «alguns», apenas se assomou...
um: o Ricardo Gonçalves. Que me colocou rapidamente ao corrente da situação: «A
maior parte da malta parou debaixo do viaduto em Frielas, para se proteger a
chuva, e nós (o tal quinteto) continuámos. Eu vou acelerar um pouco, eles
(ainda o mesmo quinteto) estão quase aí atrás...» E lá foi, com «pressa» tal,
que não demorou a desaparecer!
Chegava,
então, o grupo, com o Torpes e o Hugo Arraiolos na liderança. Mas também lá
estava o Carlos (Azuribike) e o Paulo «Bike». Malta sem medo da chuva! O ritmo
era moderado e certinho, ideal face às condições precárias de aderência do piso.
Aliás, este desfasamento do pelotão acabou por ter essa vantagem: reduzir o
risco de queda/acidente. Mas, na Póvoa de Sta. Iria a sua constituição duplicou
em número com as entradas (vindo ao nosso encontro) do Bruno Felizardo, Nuno
Mendes, Gonçalo e do Jorge, os dois primeiros não demorando a assumir funções
na condução do grupo (onde eu lá passava amiúde) embora, a espaços, provocavam
algumas alterações de ritmo que aumentaram a intensidade à toada – e a sua
dificuldade.
O Jorge foi
o que mais as «sentiu» e antes de Vila Franca já estava distanciado. Perante
isso, e depois de uma paragem coletiva para (mais uma) «satisfação de necessidade»
decidi aguardar pelo meu conterrâneo e companheiro de treino, adivinhando-lhe dificuldades
acrescidas (e irrecuperáveis) naquele dia. Deste modo, acabámos por fazer, praticamente,
o restante percurso apenas os dois, sem paragens, a um ritmo de rigorosa gestão
de esforço. Apenas, à saída do Carregado, fomos um pequeno grupo (mais um!)
composto pelo Bruno de Alverca, Mendes e o inseparável Felizardo (estes dois
últimos após terem parado para tomar café na Ota, deixando então o grupo do
Torpes/Arraiolos [que seguiram], e onde se juntaram aos restantes que seguiam
desde o início atrás [que pararam devido à chuva no viaduto de Frielas], e onde
estavam, entre outros, o Freitas, o Zé-Tó, etc.).
Daqueles que acabam de nos alcançar, foi uma espécie de visita de
médico. Os rapazes vinham endiabrados, principalmente o Mendes e o Bruno de
Alverca (que também lá estava), a exibirem muito boa forma (este último já na
semana anterior, na volta da Valada) e não demoraram a seguir o seu caminho.
Para a frente estaria o grupo do Torpes; para trás o do Freitas – que aqueles (três)
tinham «deixado» lá para as bandas da Azambuja!
Amanhã,
apresentação da volta do próximo domingo: Pontével
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