quinta-feira, janeiro 17, 2013

Crónica da Ota


A volta de domingo passado, para a Ota, decorreu «sob influência» da forte intempérie que se abateu nos instantes iniciais, ainda mal o pelotão tinha saído de Loures em direção a Frielas/Unhos/Sacavém. Uma forte (e previsível) bátega de água dispersou-o (ou pelo menos uma parte, que me incluía), afetando decisivamente todo o desenrolar da «tirada».

Após ter arrancado à frente do grupo à saída das «bombas», perante a simultânea chegada de forte aguaceiro), desde logo imprimi um andamento que permitisse, estando encharcado, não arrefecer. Pensei que a maioria me seguisse..., seguindo idêntica «estratégia», mas em Frielas (quando a água caía mais intensamente) reparei que estava sozinho e sem avistar perseguidores. Continuei..., até à entrada de Sacavém, onde parei por «necessidade». Ninguém! Retomei a marcha e quando dei a volta no jardim sacavenense, entrando na EN10, finalmente viva’alma! Um grupo aproximava-se mas..., era pequeno, com não mais de 5 unidades, denunciando que também o pelotão vinha a duas velocidades.

À passagem pela Bobadela, fui então alcançado. Mas quando esperava «alguns», apenas se assomou... um: o Ricardo Gonçalves. Que me colocou rapidamente ao corrente da situação: «A maior parte da malta parou debaixo do viaduto em Frielas, para se proteger a chuva, e nós (o tal quinteto) continuámos. Eu vou acelerar um pouco, eles (ainda o mesmo quinteto) estão quase aí atrás...» E lá foi, com «pressa» tal, que não demorou a desaparecer!

Chegava, então, o grupo, com o Torpes e o Hugo Arraiolos na liderança. Mas também lá estava o Carlos (Azuribike) e o Paulo «Bike». Malta sem medo da chuva! O ritmo era moderado e certinho, ideal face às condições precárias de aderência do piso. Aliás, este desfasamento do pelotão acabou por ter essa vantagem: reduzir o risco de queda/acidente. Mas, na Póvoa de Sta. Iria a sua constituição duplicou em número com as entradas (vindo ao nosso encontro) do Bruno Felizardo, Nuno Mendes, Gonçalo e do Jorge, os dois primeiros não demorando a assumir funções na condução do grupo (onde eu lá passava amiúde) embora, a espaços, provocavam algumas alterações de ritmo que aumentaram a intensidade à toada – e a sua dificuldade.

O Jorge foi o que mais as «sentiu» e antes de Vila Franca já estava distanciado. Perante isso, e depois de uma paragem coletiva para (mais uma) «satisfação de necessidade» decidi aguardar pelo meu conterrâneo e companheiro de treino, adivinhando-lhe dificuldades acrescidas (e irrecuperáveis) naquele dia. Deste modo, acabámos por fazer, praticamente, o restante percurso apenas os dois, sem paragens, a um ritmo de rigorosa gestão de esforço. Apenas, à saída do Carregado, fomos um pequeno grupo (mais um!) composto pelo Bruno de Alverca, Mendes e o inseparável Felizardo (estes dois últimos após terem parado para tomar café na Ota, deixando então o grupo do Torpes/Arraiolos [que seguiram], e onde se juntaram aos restantes que seguiam desde o início atrás [que pararam devido à chuva no viaduto de Frielas], e onde estavam, entre outros, o Freitas, o Zé-Tó, etc.).

Daqueles que acabam de nos alcançar, foi uma espécie de visita de médico. Os rapazes vinham endiabrados, principalmente o Mendes e o Bruno de Alverca (que também lá estava), a exibirem muito boa forma (este último já na semana anterior, na volta da Valada) e não demoraram a seguir o seu caminho. Para a frente estaria o grupo do Torpes; para trás o do Freitas – que aqueles (três) tinham «deixado» lá para as bandas da Azambuja!

Amanhã, apresentação da volta do próximo domingo: Pontével                       
                      

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