quarta-feira, janeiro 09, 2013

Crónica do Reguengo


A primeira saída de 2013 foi típica de inverno, apesar da manhã solarenga (embora fria) que brincou o pelotão, uma vez mais, bastante numeroso à partida de Loures. Diz-se típica desta estação porque não passou sem os inevitáveis furos, a forçarem a impasses e contenções do andamento, mas também teve fases realizadas a bom ritmo, a evidenciar, acima de tudo, que há um punhado de ciclistas em momento de forma adiantado sobre a generalidade. A estes pertenceu o protagonismo em diversos períodos em que impuseram velocidades que a maioria dos demais, nesta altura, consegue (com esforço) apenas acompanhar – e com a preciosa ajuda do terreno ser praticamente todo plano...  

Aos últimos, elogie-se ainda a resistência a algumas mudanças fortes de ritmo que ocorreram no último terço do percurso, com especial atividade dos Masters das nossas bandas – Carlos Cunha, Capela e Duarte -, a exibirem predicados decorrentes da fase de preparação já nitidamente avançada para nova época competitiva. Não só ao liderar o pelotão, mas também a ensaiarem algumas mudanças bruscas de ritmo, colocando-se à prova perante a reação dos restantes elementos do grupo – que foi, reforce-se, até bastante positiva, considerando que estávamos numa fase adiantada da volta, em que havia já bastante cansaço acumulado.

De qualquer modo, não foram apenas aqueles a destacarem a sua boa condição física. Na reta da Valada ficou igualmente na retina a passagem, forte e persistente, do Bruno (Alverca) à frente de um mini-grupo que se tinha atrasado aguardar pela reparação de um... furo. Também este meu conterrâneo já exerce sobre os pedais os resultados de muitos e bons treinos.

No meu caso, muito abaixo... Após mais de uma semana no «estaleiro» devido a uma virose (que correu quase todos lá em casa), realço a ligação entre Vila Franca (Lidl) e Azambuja efetuada a boa intensidade (27 minutos; 35,5 km/h; 160 bpm) em parceria com o Duarte (Bianchi), após um furo deste que nos deixou isolados/atrasados. Foi, para mim, a fase mais exigente da volta, imediatamente seguida da tal (parte final do troço da Valada-Azambuja até Vila Franca; 30 minutos; 38 km/h; e... os mesmos 160), em que os Masters resolveram estimular as hostes. De resto, foram poucos os que os substituíram, apenas me recordando do Paulo Bike (também em forma mais avançada e já duradoura).

Ambos os períodos mencionados causaram-me acentuado desgaste, mas com uma diferença substancial: nesta última limitei-me a seguir nas rodas. Árduo, sim, logo deve-se esperar que tenha algum proveito. Que bem preciso, neste início de temporada bastante intermitente...    

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