quinta-feira, setembro 19, 2013

Crónica de Torres-Matacães e próximo domingo, Oeste


A adesão à volta do passado domingo foi condicionada pelo rescaldo doloroso da ultramaratona Caneira-Vieira-Caneira (240 km), na véspera, e pela realização, nesse dia, do contra-relógio por equipas Alverca-Reguengos. Por isso, grupo pouco numeroso, mas com bom nível geral. A registar, presença dos dois Masters alverquenses, Capela e Cunha, em boa forma de final de temporada. Além destes, eu, o Jorge, o Bruno de Alverca, o Jony, o Jorge Damas, o Carlos Santos, um elemento que pressupus também ser da zona de Alverca (foi uma espécie de volta à moda da casa...), equipado com uma (míni) Jorbi com o nome de Ricardo Mestre (ter-lhe-á pertencido), e o Nuno Mendes.

Saída em direção ao Tojal e a Bucelas com o vento a soprar de cara. Ritmo imposto por mim, que permitiu desde logo concluir que seria uma tirada fortemente marcada por aquele «fator». Pelo menos, enquanto rumássemos a norte (até Torres).

Como tal, desaconselhava-se, de todo, o andamento que se passou a imprimir desde a base da subida do Alqueidão. O mote foi dado pelos Masters, mas também o Jony, o Carlos Santos e o Jorge contribuíram para que, no topo, o cronómetro marcasse abaixo dos 25 minutos! Obra, com tanto vento. Mas o efeitos foram nefastos. Forte desgaste, grupo «partido». No alto, apenas os mais fortes nesse dia: Capela, Cunha, Jorge e Carlos Santos. Eu a descolar nos últimos 500 metros –, por «culpa» do Contador de Alverca, que pegou no grupo quando este parecia estar, finalmente, a parar...

Reagrupamento no Sobral, descida rapidíssima para Dois Portos e ligação a Matacães, Sarge e Torres sempre em bom ritmo, mas sem a intensidade do Alqueidão. Em Torres, «Hora Coca-Cola...».

A saída, num terreno difícil, não foi... fácil. Até ao topo de Catefica (nó da A8) puxei para fazer a recolagem a «uns» apressados no arranque. Mas no Carvalhal, quando o grupo se aprestava a ficar de novo compacto (nota: à exceção do rapaz da Jorbi, que ficou algures no Alqueidão), comecei a sentir dificuldades (musculares). Ai, o fortíssimo treino da véspera, a ser castigador! Felizmente, o Cunha ofereceu-me a sua roda e permitiu recolar-me quando a vontade já não era muita... Até à base da subida de Vila Franca do Rosário, rolou-se moderadamente (35 km/h).

E a subida não trouxe grandes amargos. Ainda bem... Apenas, quando o terreno inclinou mais, à passagem pela vila, a intensidade subiu uns patamares, sempre sob a batuta dos Masters, mas com a maioria a resistir estoicamente, e aparentemente sem dificuldades nas suas rodas – só o Jony e o Nuno Mendes cederam. O sprint final, todavia, voltou a revelar os mais poderosos: Capela, Cunha, Jorge e Carlos Santos. Pouco atrás, mas «pregados», eu e o Bruno.

Mas houve mais... diversão! Na descida da Venda para Bucelas, velocidade ligeirinha, curvas com estilo e topos musculados. Média de 45 km/h. Não foi propriamente para «desenrolar» as pernas. No final, no meu pecúlio 5h00 «redondas». A acumular para o Skyroad.

 
No próximo domingo, a volta é a do Oeste, num dos mais interessantes percursos do calendário.

Neutralizações sugeridas para reagrupamento, em caso de necessidade.

- Venda do Pinheiro (rotunda da Venda do Valador)

- Catefica (rotunda do nó da A8)

- Murgueira (junto ao café)
 
Percurso da Clássica Pina Bike (dia 29) em fase final de elaboração. Promete ser empolgante!      

1 comentário:

Anónimo disse...

Já chega de subidas!

Cunha