A adesão à volta do passado domingo foi condicionada pelo
rescaldo doloroso da ultramaratona Caneira-Vieira-Caneira (240 km), na véspera,
e pela realização, nesse dia, do contra-relógio por equipas Alverca-Reguengos.
Por isso, grupo pouco numeroso, mas com bom nível geral. A registar, presença
dos dois Masters alverquenses, Capela e Cunha, em boa forma de final de
temporada. Além destes, eu, o Jorge, o Bruno de Alverca, o Jony, o Jorge Damas,
o Carlos Santos, um elemento que pressupus também ser da zona de Alverca (foi uma
espécie de volta à moda da casa...), equipado com uma (míni) Jorbi com o nome
de Ricardo Mestre (ter-lhe-á pertencido), e o Nuno Mendes.
Saída em direção ao Tojal e a Bucelas com o vento a
soprar de cara. Ritmo imposto por mim, que permitiu desde logo concluir que seria
uma tirada fortemente marcada por aquele «fator». Pelo menos, enquanto rumássemos
a norte (até Torres).
Como tal, desaconselhava-se, de todo, o andamento que se
passou a imprimir desde a base da subida do Alqueidão. O mote foi dado pelos
Masters, mas também o Jony, o Carlos Santos e o Jorge contribuíram para que, no
topo, o cronómetro marcasse abaixo dos 25 minutos! Obra, com tanto vento. Mas o
efeitos foram nefastos. Forte desgaste, grupo «partido». No alto, apenas os
mais fortes nesse dia: Capela, Cunha, Jorge e Carlos Santos. Eu a descolar nos
últimos 500 metros –, por «culpa» do Contador de Alverca, que pegou no grupo
quando este parecia estar, finalmente, a parar...
Reagrupamento no Sobral, descida rapidíssima para Dois
Portos e ligação a Matacães, Sarge e Torres sempre em bom ritmo, mas sem a
intensidade do Alqueidão. Em Torres, «Hora Coca-Cola...».
A saída, num terreno difícil, não foi... fácil. Até ao
topo de Catefica (nó da A8) puxei para fazer a recolagem a «uns» apressados no
arranque. Mas no Carvalhal, quando o grupo se aprestava a ficar de novo
compacto (nota: à exceção do rapaz da Jorbi, que ficou algures no Alqueidão), comecei
a sentir dificuldades (musculares). Ai, o fortíssimo treino da véspera, a ser castigador!
Felizmente, o Cunha ofereceu-me a sua roda e permitiu recolar-me quando a
vontade já não era muita... Até à base da subida de Vila Franca do Rosário,
rolou-se moderadamente (35 km/h).
E a subida não trouxe grandes amargos. Ainda bem... Apenas,
quando o terreno inclinou mais, à passagem pela vila, a intensidade subiu uns
patamares, sempre sob a batuta dos Masters, mas com a maioria a resistir
estoicamente, e aparentemente sem dificuldades nas suas rodas – só o Jony e o
Nuno Mendes cederam. O sprint final, todavia, voltou a revelar os mais
poderosos: Capela, Cunha, Jorge e Carlos Santos. Pouco atrás, mas «pregados», eu
e o Bruno.
Mas houve mais... diversão! Na descida da Venda para
Bucelas, velocidade ligeirinha, curvas com estilo e topos musculados. Média de
45 km/h. Não foi propriamente para «desenrolar» as pernas. No final, no meu
pecúlio 5h00 «redondas». A acumular para o Skyroad.
Neutralizações sugeridas para reagrupamento, em caso de
necessidade.
- Venda do
Pinheiro (rotunda da Venda do Valador)
- Catefica
(rotunda do nó da A8)
- Murgueira (junto
ao café)
Percurso da Clássica Pina Bike (dia 29) em fase final de elaboração. Promete ser empolgante!
1 comentário:
Já chega de subidas!
Cunha
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