quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Subir o Gradil no red line!

O último fim-de-semana (quinta, sexta, sábado e domingo... uff!!) foi deveras desgastante. Primeiro, logo na sexta-feira senti, com algum espanto, os efeitos do esforço do treino, curto algo intenso, da véspera. Prenúncio que o fim-de-semana (habitualmente dedicado a maiores distância e a saídas de grupo) iria ser duro... E foi muitíssimo! No sábado, saí com o Nuno e o Nando para uma volta de cerca de 120 km, por Bucelas/Malveira/Mafra/S.P. da Cadeira/regresso pela EN8/V.F. do Rosário/Venda do Pinheiro/Bucelas/Cabeço da Rosa. Ainda com a «tareia» da semana passada na memória, resolvi impor o ritmo a maior parte do percurso, sem forçar mas também sem períodos de descanso. A únicas excepções foram a subida de Alcainça, onde o Nuno decidiu endurecer o passo, demasiado, digo eu, e nas rampas de Encarnação, onde foi o Nando a comandar... desta vez sem grandes sobressaltos. Felizmente a subida de V. F. Rosário - já com a companhaia do Freitas - passou-se tranquilamente. Após a Venda do Pinheiro fiquei sozinho e já com o peso dos quilómetros, arrastei-me praticamente até Alverca (ainda com a fava do Cabeça da Rosa no final) Em suma: foi um treino fatigante mas muito produtivo.
E foi carregando nas pernas o peso dos quilómetros dos três dias anteriores que enfrentei a tradicional saída de grupo no domingo. Dados principais a reter: Primeira confirmação: o Miguel Marcelino está muito bem. Puxou o grupo Sobral acima com a cara ao vento e deu uma impressionante demonstração de força no Gradil, onde surpreendeu inclusive o Hélder. Pela minha parte, escondi-me no Sobral e fiquei bastante satisfeito com a boa resposta no Gradil - a primeira subida em grande intensidade esta temporada. Resumo: quando o Hélder acelerou (era previsível!) ainda muito cá em baixo, arrisquei agarrar-lhe a roda e não a largar senão em caso de... força maior. À segunda aceleração, percebi que muitos poucos ainda nos seguiam. Um deles, o Miguel M., acabou com as minhas ténues esperanças de conseguir chegar com os primeiros ao alto, quando acelerou ainda mais o passo, obrigando, inclusive, o Hélder a seguir-lhe com muito esforço a roda. Fiquei para trás a cerca de 400 metros do alto (chegando 25/30 segundos depois deles), embora muito satisfeito por ter resistido durante tanto tempo a tamanha «violência». E claro, com o gostinho da primeira subida feita... ao máximo.

Sem comentários: