A volta do último domingo, Carvoeira (Sra. do Ó), foi interessante e bastante concorrida, destacando-se a presença, a partir da Venda do Pinheiro, dos mafrenses do Ciclismo2640, sem do seu mentor Manso «Cancellara».
Quando o pelotão principal que partiu de Loures foi interceptado pelo grupo encabeçado pelo camarada Paulo Pais - e que incluia o Rocha, o Jonas, o Sérgio e o Marco Silva, a maioria em excelente forma! -, já vinha algo «tocado» da longa subida desde Bucelas, realizada a ritmo irregular e acima do (que considero) recomendável para início de volta com traçado tão acidentado. Assim, a chegada de novos elementos coincidiu com período de desejada (e consequente) acalmia e até Mafra só foi interrompido, como é habitual, na passagem de Alcainça à Abrunheira.
A subida da Carvoeira para Mafra, pela Sra. do Ó, foi o momento alto da tirada, em disputada ascensão entre meia dúzia de ciclistas, mas outros contribuíram para o desfecho com igual mérito. Algum estímulo acrescido resultou de uma curiosa situação: o Rui Torpes apresentou-se com estreante equipamento da Pina Bike, que logo ao arranque de Loures motivou algumas farpas no seio do pelotão. Eram oriundas da surpresa... quase geral.
No entanto, essa indumentária acabou por transformá-lo em chefe-de-fila (as suas reconhecidas capacidades atléticas justificam-no) para a principal subida do dia, beneficiando de improvisado trabalho de equipa. O Freitas foi o impulsionador e reuniu as tropas em poucos metros, já em pleno atravessamento da Ericeira, onde encorajou, primeiro, o Salvador «Viveiros de S. Lourenço» a um trabalho de grande nível na condução do pelotão até bem dentro da subida da Foz do Lizandro (Pobral). Em seguida, o próprio substitui-o e manteve o andamento vivo – e ainda mais ao entrar na subida em ritmo altamente selectivo. Após as primeiras centenas de metros, abriu para que eu entrar ao serviço, no intuito de levar o já reduzido grupo em «alta rotação».
O Torpes, apesar de se ter antecipado no ataque (por desconhecimento da subida), conseguiu uma consolidada vantagem após a gradual quebra dos seus perseguidores (Jorge e Marco Silva, os principais) mas acabou por se deter numa das primeiras rotundas, ainda antes do final da subida. Por isso, os mais destacados reagruparam-se (além daquele trio, o Sérgio, o André e eu), mas por meros instantes, porque as forças já eram escassas para manter a unidade em nova aceleração nos derradeiros 500 metros. Média da subida: 27 km/h!
Mais tarde, na agreste ligação entre Igreja-a-Nova e Alcaínça voltou a haver forte movimentação, agora com a participação do Paulo Pais e do Mário (com a sua... BTT). A correria manteve-se até à Malveira, numa espécie de «forçar, forçar até partir...», que elevou a intensidade e a adrenalina aos píncaros.Finalmente, o grupo mais restrito que desceu para Bucelas não perdeu o ímpeto e demonstrou que nesta fase da temporada o nível de forma global está bem elevado.
Espera-se que a aprimorar para as estimulantes Clássicas do Cartaxo (no dia 15) e da Serra da Estrela (4 ou 5 de Setembro).
No próximo domingo: Santana da Carnota
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