quarta-feira, agosto 25, 2010

Crónica de S. Julião

A subida à Serra de S. Julião, no passado domingo, foi o momento alto de uma volta que teve outras fases interessantes, com o contributo do percurso ser desnivelado. No meu caso pessoal, agravou os sintomas de gripe (ou virose de outra estirpe) que sentia de véspera e que me fez cair «de baixa» nos dias seguintes.
A saída de Loures foi mais intensa que o recomendável para este tipo de voltas... normais. Principalmente, a partir do momento em que o André decidiu apertar o passo e o pelotão sair em sua perseguição. O Salvador ainda o acompanhou algum tempo, mas apercebeu-se que o «puto» tinha intenções de não aliviar e, previdente, deixou-se descair para o grupo, que procurava não perder o fugitivo de mira.
Até Bucelas, se o ritmo foi «um pouco acima» quando se iniciou a subida, no Freixial tornou «muito acima». Pelo menos, para metade do pelotão que imediatamente se dividiu. À frente, um grupo (Mário, Torpes, Jorge, Pedro e um conterrâneo de Alverca «Palmeira-Tavira» que, com outro companheiro, já confirmaram a presença na Clássica da Serra da Estrela) tentou reduzir a distância para o André, mas a maioria viria a abdicar antes do Forno do Coelho, deixando apenas o Mário e o Rui Torpes na perseguição. No segundo grupo, encarreguei-me de gerir o andamento de forma a que todos (Alex, Gonçalo, Salvador, Evaristo, Capitão...) seguissem e sem perder muito tempo para a dianteira. Creio que foi conseguido.
Após a rotunda de Vale de S. Gião, juntámo-nos aos restantes que perseguiam o André, que se mantinha isolado. E continuei à frente, em ritmo moderado, revezando-me com o Alex. Na subida do Milharado, eis o André... em sentido contrário. Abdicara da sua iniciativa de «não parar mais» e adiante... abdicou mesmo de continuar a volta, rumando a outras paragens, provavelmente para cumprir mais a preceito o treino previsto.
No alto da Sapataria, o pelotão estava praticamente compacto e assim rolou a caminho de Dois Portos, Runa, Carvoeira e Curvel, onde iniciou a dura subida para o Parque Eólico. Na aproximação, o falso plano fez uma primeira selecção, que as pendentes iniciais da subida acentuaram. Na frente: Jorge, Torpes, «Palmeiras», Mário e eu – que, à entrada da segunda rampa, cedi à fraqueza muscular. O Mário também descaiu alguns metros em relação ao trio, que se manteve quase compacto até final. Entre os três, segundo me apercebi, as diferenças foram mínimas (ou nenhumas) e, por engano, não foram até ao final (ventoinhas), cortando à esquerda na placa... Serra S. Julião.
Mais relevante foi o facto de os restantes que subiram (Pedro, Capitão, Evaristo, Salvador, Filipe) terem tido uma prestação esplêndida, de muito bom nível.
No regresso, a partir da Merceana o grupo voltou a partir-se. Os mais fortes «foram-se», formando-se, atrás, um quinteto em que me integrei, sempre na roda, a tentar atenuar a debilidade física. Ficaram, então, além de mim, Salvador, Evaristo, Alex e Filipe.
E foi uma subida, como diz o outro, entretida! Primeiro, alguns (que me abstenho de identificar...ehe!) definiram como prioridade não deixar o Capitão reentrar, ele que metera um passo de gestão desde o início, libertando os demais. Ou seja, deveria ser quem menos se importava...
Segundo, depois de constatar que o Capitão era carta fora do baralho, o grupo não demorou a atiçar-se, embora o Alex e o Evaristo fossem os mais despreocupados, colaborando no andamento. Apesar de algumas maldades, o quinteto manteve-se compacto até ao Sobral e assim atacou a subida para o Alqueidão, onde, na parte final, o Salvador acelerou definitivamente, levando apenas o Alex na roda. Os restantes ficaram, com o Filipe a acusar o esforço.
Mas foram poucos os metros que se perdeu (perdemos) e quando nos juntámos a todo o pelotão (que aguardava no alto) passámos... directos! Aproveitando o vento favorável, meti o comboio, do Alqueidão a Bucelas, à média de 50 km/h! Foi divertido, como é sempre descer ali, a alta velocidade e com muito pedal, mas não foi, para mim, certamente, boa ideia. A partir dali, kaput!
A caminho do Tojal, o inesgotável Mário definiu, por defeito, o meu estado: «Também estás num dia mau?» Pior que isso, meu caro, muito pior!

Notas importantes:

A hora de partida da Clássica da Serra da Estrela (www.classicaserradaestrela.blogspot.com) foi antecipada
para as 8h00, no mesmo local da Covilhã (parque estacionamento
do McDonalds)

A volta da próxima semana será a da Abrigada. Mais informações em breve.

1 comentário:

el sabio disse...

Buenas que sepas que este año, hemos echo el recorrido a la inversa,lo unico que queremos compartir, son amistades y rutas con gente que le gusta este deporte ok, para competir lo hacemos en españa, campeón