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Aí está o calendário para a temporada de 2013! Entre voltas, clássicas e «outras que tais», aguardam-nos mais de 6000 km de asfalto para «bater». Bastante!
Aí está o calendário para a temporada de 2013! Entre voltas, clássicas e «outras que tais», aguardam-nos mais de 6000 km de asfalto para «bater». Bastante!
A época que se avizinha tem grandes novidades, apesar de
se manter o esquema dos últimos anos, com as voltas «normais» domingueiras, as mais
competitivas Clássicas e as ditas «especiais» que, pelas suas características e
interesse, conquistaram lugar no alinhamento tradicional. Mas já lá iremos.
O que será novo na próxima temporada (ano) é uma espécie
de desafio ao grupo ou, em particular, aos seus elementos mais ativos, e que
consiste na participação em alguns eventos de caráter nacional (que estão
confirmados) fora do âmbito das saídas normais, organizados por empresas certificadas
e especializadas. Ou seja, a sério! São os casos das provas de Granfondo, como
o pioneiro Skyroad da Lousã, realizada em outubro deste ano (com indiscutível
sucesso) e que voltará em 2013 sensivelmente na mesma data. Além deste, outro
Grandfondo está igualmente certo, o do Gerês (dia 16 de junho; ver
http://geresgranfondo.com), a prometer níveis de organização e de espetacularidade
idênticos (pelo menos) aos do da Lousã. Ou ainda o igualmente interessante
Póvoa de Varzim-Srª. da Graça, Memorial Bruno Neves (dia 5 de Maio) (ver
www.bikeservice.pt). Fica então o repto, tanto mais que é importante ajudar a
impulsionar este tipo de iniciativas de promoção do ciclismo amador, por que há
tanto tempo ansiávamos em Portugal, e que, finalmente, parece começar a
«pegar».
A natureza do calendário-2013 privilegia a primeira
metade do ano, em que se concentra a maioria dos eventos mais populares e
estimulantes. O motivo desta preferência deve-se à tendência, verificada nos
últimos anos, para muito maior atividade naquela fase da temporada, que resulta
de níveis superiores de motivação e se repercute no de participação. A este
facto não será alheio as datas da Clássicas de Santarém e Évora - entre março e
abril, e a imporem necessário período de preparação desde janeiro; com a novidade
de a Clássica de Santa Cruz (24 março) chegar primeiro do que a de Évora (7
abril), e também a da Serra da Estrela (2 junho), praticamente a encerrar
aquele período de maior euforia, que se espera dure, pelo menos, até ao dia 16
seguinte, ao Granfondo do Gerês. Espere-se, pois, entre março e junho, três
meses de grande atividade e intensidade!
De resto, julho tem marcado a transição da época (até essa
altura está também a Clássica do Cartaxo, que tem vindo a aumentar de popularidade),
com agosto a revelar-se mês sabático, ou quase, e setembro a marcar o pico
desta fase (Clássicas dos Campeões e Pina Bike) e outubro, dependendo das
condições meteorológicas, a refletir uma motivação decrescente e também menor
adesão que advêm, em grande parte, do cansaço e da saturação física e anímica
que exige o ciclismo, mesmo no «nosso», puramente amador.
As lides voltarão a intensificar-se a partir de setembro,
com mais voltas interessante, as duas Clássicas finais (Campeões e Pina Bike)
e, por fim, o Granfondo da Lousã, previsto para 12 de outubro.
Regressando às voltas ditas «especiais», serão duas e
como a sua denominação indica constituirão jornadas com características
peculiares. São elas: o já célebre Roteiro dos Muros e a Supertrepadores.
Distinguem-se, assim, das Clássicas, em virtude destas terem, no seu formato,
andamento livre de início (ou quase) ao fim. Não se pretende que privilegiem a
performance e a competitividade (que todos apreciamos, apenas a dose varia),
mas outras componentes essenciais da nossa modalidade de eleição. Com a sua
filosofia pretende-se, definitivamente, aproximá-las o mais possível do
conceito de superação individual ou de treino, conforme as preferências e
objetivos de cada participante, com percursos exigentes, longos e de
«montanha», para se irem fazendo..., e estão estrategicamente calendarizadas,
entre finais de abril e meados de maio para poderem constituir oportunidades
para apurar a forma para a Clássica da Serra da Estrela, para o referido
Grandfondo do Gerês, ou para as «internacionais» Quebrantahuesos ou Etape du
Tour, e outras, entre junho e julho.
Os desafios estão lançados, desde já com a certeza de
mais uma temporada bem preenchida!
Boas pedaladas!
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