segunda-feira, dezembro 31, 2012

Olá 2013!

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Aí está o calendário para a temporada de 2013! Entre voltas, clássicas e «outras que tais», aguardam-nos mais de 6000 km de asfalto para «bater». Bastante!

A época que se avizinha tem grandes novidades, apesar de se manter o esquema dos últimos anos, com as voltas «normais» domingueiras, as mais competitivas Clássicas e as ditas «especiais» que, pelas suas características e interesse, conquistaram lugar no alinhamento tradicional. Mas já lá iremos.

O que será novo na próxima temporada (ano) é uma espécie de desafio ao grupo ou, em particular, aos seus elementos mais ativos, e que consiste na participação em alguns eventos de caráter nacional (que estão confirmados) fora do âmbito das saídas normais, organizados por empresas certificadas e especializadas. Ou seja, a sério! São os casos das provas de Granfondo, como o pioneiro Skyroad da Lousã, realizada em outubro deste ano (com indiscutível sucesso) e que voltará em 2013 sensivelmente na mesma data. Além deste, outro Grandfondo está igualmente certo, o do Gerês (dia 16 de junho; ver http://geresgranfondo.com), a prometer níveis de organização e de espetacularidade idênticos (pelo menos) aos do da Lousã. Ou ainda o igualmente interessante Póvoa de Varzim-Srª. da Graça, Memorial Bruno Neves (dia 5 de Maio) (ver www.bikeservice.pt). Fica então o repto, tanto mais que é importante ajudar a impulsionar este tipo de iniciativas de promoção do ciclismo amador, por que há tanto tempo ansiávamos em Portugal, e que, finalmente, parece começar a «pegar».   

A natureza do calendário-2013 privilegia a primeira metade do ano, em que se concentra a maioria dos eventos mais populares e estimulantes. O motivo desta preferência deve-se à tendência, verificada nos últimos anos, para muito maior atividade naquela fase da temporada, que resulta de níveis superiores de motivação e se repercute no de participação. A este facto não será alheio as datas da Clássicas de Santarém e Évora - entre março e abril, e a imporem necessário período de preparação desde janeiro; com a novidade de a Clássica de Santa Cruz (24 março) chegar primeiro do que a de Évora (7 abril), e também a da Serra da Estrela (2 junho), praticamente a encerrar aquele período de maior euforia, que se espera dure, pelo menos, até ao dia 16 seguinte, ao Granfondo do Gerês. Espere-se, pois, entre março e junho, três meses de grande atividade e intensidade!

De resto, julho tem marcado a transição da época (até essa altura está também a Clássica do Cartaxo, que tem vindo a aumentar de popularidade), com agosto a revelar-se mês sabático, ou quase, e setembro a marcar o pico desta fase (Clássicas dos Campeões e Pina Bike) e outubro, dependendo das condições meteorológicas, a refletir uma motivação decrescente e também menor adesão que advêm, em grande parte, do cansaço e da saturação física e anímica que exige o ciclismo, mesmo no «nosso», puramente amador.

As lides voltarão a intensificar-se a partir de setembro, com mais voltas interessante, as duas Clássicas finais (Campeões e Pina Bike) e, por fim, o Granfondo da Lousã, previsto para 12 de outubro.

Regressando às voltas ditas «especiais», serão duas e como a sua denominação indica constituirão jornadas com características peculiares. São elas: o já célebre Roteiro dos Muros e a Supertrepadores. Distinguem-se, assim, das Clássicas, em virtude destas terem, no seu formato, andamento livre de início (ou quase) ao fim. Não se pretende que privilegiem a performance e a competitividade (que todos apreciamos, apenas a dose varia), mas outras componentes essenciais da nossa modalidade de eleição. Com a sua filosofia pretende-se, definitivamente, aproximá-las o mais possível do conceito de superação individual ou de treino, conforme as preferências e objetivos de cada participante, com percursos exigentes, longos e de «montanha», para se irem fazendo..., e estão estrategicamente calendarizadas, entre finais de abril e meados de maio para poderem constituir oportunidades para apurar a forma para a Clássica da Serra da Estrela, para o referido Grandfondo do Gerês, ou para as «internacionais» Quebrantahuesos ou Etape du Tour, e outras, entre junho e julho.

Os desafios estão lançados, desde já com a certeza de mais uma temporada bem preenchida!
Boas pedaladas!

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