Os treinos do último fim-de-semana foram bastante produtivos. Tiveram de tudo: quantidade e qualidade. Quantidade, porque nem sempre é possível cumprir três treinos consecutivos com cerca de 100 km cada; e qualidade, porque permitiu incluir trabalho específico e aferir algumas sensações importantes. Único defeito: a intensidade foi, geralmente, demasiado alta para esta fase da preparação. Mas o terreno não foi propício a controlar o batimento cardíaco.
Sexta-feira foi dedicada a trabalho de musculação, em subidas curtas com desmultiplicações pesadas. É um treino duro, aborrecido, mas que se justifica pelos bons resultados que apresenta. De qualquer maneira, senti sempre que estava a obrigar-me mais a fazer kms.
Sábado saí acompanhado. O N. não é, neste momento, uma boa referência. Está claramente em fase de preparação mais adiantada, fruto de um trabalho sem interrupções desde o último Verão. Prova: a diferença de cerca de 25 pulsações em subida pouco inclinada e constante, entre Bucelas e Sobral Mte. Agraço. Até ele ficou surpreendido! Como temos objectivos semelhantes este ano, convém mantê-lo, digamos, debaixo de olho... :)
Domingo é dia de saída de grupo. Imprevisível como sempre. Aparentemente, tranquila e, de repente, frenética. Ponto alto: descida infernal de A-dos-Melros para Alverca, e depois, sem baixar, em terreno plano, até Sacavém. Velocidade: 40-45 km/h. Satisfez-me a capacidade de manter o ritmo à cabeça durante tanto tempo. As pernas ressentiram-se naturalmente no regresso a Alverca, por Apelação e Loures, mas o «mal» estava feito. Além disso, a satisfação impede o arrependimento.
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