segunda-feira, março 14, 2005

Montemuro no duro

O treino do último sábado, na companhia que já se vai tornando habitual do Nando, foi globalmente tranquilo, apesar do percurso acidentado, com muito sobe e desce saloio. A única fase em que se fez mais força, foi na subida de Montemuro, a partir de Lousa. De início, estava decidido a fazê-la ao ritmo de treino específico, ou seja forte mas sem entrar no «vermelho», que pensava ser «suficiente» para passar bem. Foi dessa maneira que enfrentei o «muro» inicial, tomando a dianteira. No entanto, cerca de 500 metros após o cemitério, o Nando passou à frente e forçou com uma rotação apreciável, elevada e muito redonda, obrigando-me a agarrar-lhe a roda por ali acima. Para não ceder, tive de resistir fortemente até Carcavelos (altura em que inclinação baixa e o Nando aliviou o pé), para depois enfrentar os últimos topos novamente ao meu ritmo, e à frente. Conclusão: não estava à espera de sofrer tanto para acompanhar o ritmo do meu companheiro de treino durante a parte mais difícil da subida, mas depois de verificar o tempo final da subida mudei de opinião – fizeramos menos 40 segundos que o meu melhor registo de sempre! Daí ter sentido a... diferença. É assim que se progride.

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