terça-feira, março 08, 2005

O grupo domingueiro - parte 2

Volto a elogiar, mais uma vez, a apreciável evolução de forma de alguns elementos do grupo domingueiro, exceptuando os que treinam regularmente, em que se incluem, além de mim próprio - e correndo o risco de esquecer algum - o Nando, o Nuno Garcia, o Miguel Marcelino e o Freitas. Uns um pouco melhor que os outros, na globalidade o nível é bastante satisfatório. Por outro lado, ressalvo com agrado o espírito e a vontade de progredir ainda mais de alguns, mesmo que o tempo para treinar seja escasso para atingir patamares mais elevados. Considero muito saudável este aumento de rendimento e competitividade no seio do grupo, incluindo as implicações menos positivas que possa representar. Por exemplo, o acentuar do fosso entre os que estão (muito) melhor que os outros, os que estão apenas bem e os que têm menos capacidade para corresponder a ritmos que, mesmo a espaços, são muito, muito fortes. Também neste caso, em minha opinião, não há motivo para controvérsia, uma vez que existe, em todos, a consciência que uns andam melhor que outros - apenas porque treinam mais. Dou exemplos: o Hélder (incomparável por se tratar de um atleta que entra em competições) o Nuno, o Miguel e eu próprio (que preparam objectivos de grande dificuldade este ano, que exigem um nível muito apurado de forma), do Nando (que é um todo-o-terreno com energia impressionante) e o Freitas (fortíssimo, explosivo e muito experiente). Além disso, registo uma saudável atitude competitiva, por muito poucos assumida, mas sintomática do tal aumento de rendimento global que referi. Por outras palavras: quem não gosta de experimentar as suas forças e as dos outros? Descomplexadamente, sem ponta de exibicionismo! O ciclismo é isso mesmo, e todos nós somos pequenos projectos de ciclistas, recriando em grupo, a dois ou em solitário, o espírito e as sensações que esta modalidade de que tanto apreciamos propicia. Eu gosto!

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