quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Ota: a rainha das clássicas planas

Um mês e uma semana depois do chuvoso domingo em que o Miguel sofreu o seu aparatoso acidente, reedita-se a volta da Ota. Uma Clássica que antes de ser... já o era. Rainha das etapas planas é terreno de eleição para roladores e tem, invariavelmente, sido palco de algumas das mais encarniçadas epopeias ciclistas do nosso grupo.
Fica para a história a desenfreada correria pelo pinhal, liderada pelo Nuno Garcia, algures em Junho do ano passado. O pinhal da Ota é, sem dúvida, o sector nevrálgico desta clássica de 113,6 km, culminando na curta subida de 2 km do Vale do Brejo, o seu ex-libris e única dificuldade do relevo (3% de inclinação média), onde os mais fortes habitualmente jogam os seus trunfos ao mais alto nível. Chegar com (ou muito próximo) dos primeiros é sintoma de se estar muito bem fisicamente.
Mas os pontos de interesse não acabam aqui. O percurso de regresso, onde a escassez de forças pode começar a fazer diferenças se o ritmo for elevado, também custuma provocar alguma agitação. Igualmente na memória ficou, numa volta realizada no início de Novembro, uma fuga muito bem concretizada, após a Azambuja, de um grupo de poderosos «nacionais», que obrigou alguns «notáveis» a terem de se empenhar a fundo durante muitos quilómetros - até à Castanheira - numa perseguição a altíssima velocidade. E que foi uma lição muito bem dada!Também nesse dia, inauguraram-se os chamados ataques... ao homem que urina.
Entretanto, mais recentemente, no tal dia de má recordação (15 de Janeiro), a Clássica voltava a prometer muito... Num terreno que é dele, o Freitas tinha lançado o seu ataque muito cedo, logo após alto de Alenquer, obrigando o pequeno pelotão que se aventurara naquela manhã invernosa, a mover uma forte perseguição que acabou por ser interrompida tristemente por uma condutora desatenta.
Para já, esperemos que não chova no domingo, pois com a boa forma evidenciada ultimamente por alguns poderosos roladores, a «coisa» promete fazer correr o tal... fiozinho!

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois é...
A "voltinha" de 4ª Feira que se pretendia higiénica...foi tudo menos propícia a limpezas (de pernas)! A "ALCATEIA" do pneu cardado apareceu com a Artilharia pesada (Hugo, Pintainho e Compª) e a partir da Avª da Liberdade foi sempre a "bombar" até Loures! Apesar de tudo...foi um bom treininho!...
Até domingo...na roda dos PODEROSOS!
AB a todos

Anónimo disse...

pois é meus caros amigos, a coisa começará eventualmente pelo tal "fiozinho" mas prontamente se transforma num rio. talvez com alguma contenção "pouca" as coisas se possam equilibrar, como já foi dito anteriormente a volta é propícia a grandes cavalgadas, sendo por isso necessário estar com especial atençao a toda e qualquer movimentaçao, há certas e determinadas pessoas que não se deve dar nem um centimetro(como diria o muito aguardado louco imprevisível).eu prometo sinceramente fazer a minha parte, e mais qualquer coisinha,mas isto é só do meio para a frente"sencivelmente".
um abraço
JACKIE DURÃO

Anónimo disse...

Pelo que me dá a perceber, a malta à 4ª feira é sempre no prego. Mas são os mesmos que ao domingo parecem ter medo das velocidades e das subidas. Há quem diga que é porque a meio da semana a guerra é mais justa, porque a concorrência é mais do mesmo nível. Mas eu não quero acreditar que haja alguém que arranca da BP já retraído.

Poulidor

Anónimo disse...

A volta da quarta feira é só para duros de barba rija, embora o objectivo seja o treino e o disfrutar da noite e das coisas boas que ela tem na zona da expo e em Lisboa, as coisas aceleram e de que maneira venham exprimenta~r.
O pelotão a certa altura tinha 16 elementos.

Anónimo disse...

Olá pessoal, quando leio a cerca da voltinha das quartas feiras fico cheio de “comichão”, porque fui eu mais o Vidigueira que meteu o “bichinho” da Expo ás quartas, e agora não consigo ter tempo para os acompanhar.
Mas esta para breve a minha participação nesta Clássica.
Um abraço
xpto