sexta-feira, abril 14, 2006

Para Santarém... de comboio

Foi interessante e proveitosa a longa jornada velocipédica que realizámos ontem, com Santarém como epicentro, num total de 150 km. Super! O pelotão à partida não era extenso (apenas 9 unidades) e apenas um quinteto cumpriu o percurso na íntegra – eu, Freitas, Daniel, Luís e Carlos (da Póvoa). Embora tenham alinhado à partida, o L-Glutamina, ainda a recuperar de uma gripe, ficou no Carregado, e no Cartaxo foi a vez do Miguel, do Carlos (do Barro) e de um outro elemento, darem meia volta às montadas.
Fica para a história o bom andamento (média 31 km/h em Alverca), a organização e coesão no (pequeno) grupo que perdurou até final – antes, também o Carlos e o Miguel tinham contribuído para levar o «comboio» a ritmo de cruzeiro –, num percurso muito pouco acidentado, quase plano, que não provocou grandes desgastes.
A única dificuldade, além da longa distância da tirada, foi a entrada em Santarém, uma subida que, na parte digna desse nome, é mais curta do que pensava (1,1 km), apesar de ter inclinação apreciável (6-7%). Aí deu, naturalmente, para limpar os carburadores (como diz o Fantasma – que falta!), com o Durão Freitas a não ceder um milímetro, confirmando, mais uma vez, a sua excelente forma, depois do susto do último fim-de-semana. Aliás, felizmente parece que tudo não passou do (mau) resultado de uma semana de excessos (de carga). As boas sensações chegaram com o passar dos quilómetros e foi vê-lo de alma nova, que tão pesada tinha amanhecido – e pior ficou quando furou um pneu à entrada de Vila Franca.
Grande tirada a do Daniel, que se resguardou na primeira metade do percurso (até à subida de Santarém – que fica para contar no final desta crónica!), e regresso foi presença assídua e muito colaborante na frente do grupo – inclusive muitas vezes no seu estilo característico, com o Freitas a refrear-lhe sempre o ímpeto. Aliás, assim era recomendável, uma vez que o Carlos (da Póvoa) vinha muito justinho de forças e cedia sempre que a velocidade aumentava. De qualquer modo, também enorme prestação a dele, tal como a do Luís, que está em crescendo de forma.
Por último, deixo então a incidência do dia: a entrada de leão do Daniel na subida de Santarém… com saída de cordeiro.
O nosso homem do martelo andava já há alguns quilómetros intrigado com a chegada da subida de Santarém. E quando esta chegou não fez por menos, entrando de rompante na zona em que a inclinação aumenta (o último km) – segundo disse depois, «para aproveitar a embalagem!» – e tomou a dianteira com o ferro todo metido. De tal forma, que, em 200 metros, abriu um espaço de 10/20 metros para mim e para o Freitas (e até entrámos bem forte na subida), mas 200 metros depois, obviamente, já estava a patinar. E a cerca de 500 metros do alto deu o estouro-mestre. Sem forças, até final perdeu, sem exagero, 200 metros. Justificação: não conhecia a subida. Pois! Disse mais: como não consegue subir em rotação, tem de meter os carretos… mais à direita. No entanto, foi só mais uma «lição» do «curso» que está a tirar, até ver com fantástico aproveitamento. E uma alma do tamanho do mundo… Domingo há mais! Nos «picos» de Belas. Ui, tanta dor!

1 comentário:

Anónimo disse...

Boas COMPANHEIROS!
É só para vos desejar uma boa e suavezinha volta no sobe e desce de Belas...
Eu vou fazer mais uns Km semelhantes aos de Fátima para me começar a acostumar!...
OTA vai ser o meu destino, com final em beleza no Cabeço da Rosa...
É só para afinar a máquina!!!
AB a todos e boa volta por BELAS!