terça-feira, agosto 17, 2010

Clássica do Cartaxo: a crónica

O sucesso da edição de 2010 da Clássica do Cartaxo reforça a popularidade deste tipo de voltas, de cariz «especial», no nosso calendário velocipédico. A divulgação e o êxito destas realizações têm cativado maior número de participantes, catapultando-as para cada vez mais próximos de um estatuto invulgar em organizações de ciclismo amador, não-oficial ou federado.
Primeiro destaque: para a média horária superior a 35 km/h num percurso de 144 km e desnível acumulado de 1120 metros, reflectindo o esforço elogioso de um pelotão de cerca de 30 ciclistas.
Segundo destaque: o comportamento colectivo exemplar, em desportivismo, camaradagem e espírito de superação, que nunca estiveram em causa mesmo perante a imensa competitividade.
Factores que marcaram a toada desde a partida de Loures, tornando-a veloz com a ajuda do relevo favorável e da ausência de vento castigador. Até ao Cartaxo, cumpriu-se excelente média de 35 km/h, a fixar, logo a meio do percurso, o que seria o registo final. E evidencia o aumento de intensidade na segunda metade do traçado, onde se concentram as principais dificuldades desta Clássica.
Após um prolongado pacifismo, a partir do Cartaxo começaram as movimentações, explorando a sucessão de topos da variante para Aveiras. O pelotão ameaçou partir-se, mas apesar de algumas vezes rolar bem estirado, manteve-se compacto, assim se conservando até Alcoentre apesar de esporádicas tentativas de fraccioná-lo. Depois, o ritmo abrandou na iminência da primeira dificuldade do dia: o alto da Espinheira.
Abordagem cautelosa ao duro quilómetro de subida, com ataque do André nos metros finais, após ligeira aceleração minha nos derradeiros 300 metros. A resposta mais efectiva partiu do Freitas, disposto a não dar um palmo ao «puto». O pelotão reagiu prontamente e a alta velocidade não demorou a fechar o espaço.
Este primeiro movimento a sério foi uma espécie de ignição para os quilómetros seguintes, em que se sucederam ataques e contra-ataques na perspectiva de provocar alguma fractura no grande grupo. Apesar dos 41 km/h de média até ao Carregado, marcados por um frenesim que teimava em não parar, o pelotão não permitiu fugas. E na aproximação à segunda dificuldade do trajecto, para Arruda, o figurino modificou-se.
Chegava a altura de (eu) ser chamado ao «trabalho», marcando o «Tempo» à frente do grupo principal, com a valorosa ajuda do Pedro (Sporting) nas fases mais rolantes. Os registos demonstram o empenho: o meu pulso oscilou entre as 160 batidas, de Alenquer ao Carregado, e as 174 (!!), até ao ponto mais alto da ligação à Arruda. Até aqui, a média deste o Carregado foi de 34 km/h.
À entrada de Arruda, as quedas do Gonçalo e de um dos elementos dos Duros do Pedal, ambas em rotundas, refrearam o ímpeto do pelotão, que aproveitou para abastecer de líquidos.
A paragem indispensável, dadas as necessidades, revelou-se inoportuna devido à... localização – precisamente no início da subida de A-do-Barriga, palco de novas e ainda mais fortes movimentações. Por isso, houve quem pagasse a factura do choque.
À entrada da fase mais inclinada da subida forcei o ritmo, servindo de lançamento ao segundo ataque do André. O Freitas voltou a ser o único a segui-lo e ambos «cavaram» algumas dezenas de metros. Mas o pelotão não concedeu mais espaço, conduzido, à vez, por um ou dois elementos (um Carb Boom e outro dos Duros) que lançaram a perseguição que só se consumou no final da descida, nas imediações de Alverca – praticamente no sopé do Cabeço da Rosa.
Enfim, a selecção final! Nas primeiras rampas desta curta mas íngreme subida houve um elemento que ganhou cerca de 20 metros, mas cedo viria a pagar o esforço. À passagem pelo viaduto da CREL já o André e o Luís (Duros) o tinham ultrapassado. O André força o ritmo e isola-se, deixando o Luís para trás e obrigando o Rui Torpes a responder, ele que se mantinha protegido na minha roda. Ambos, o André e o Torpes, isolam-se definitivamente e dobram o topo com avanço consolidado (cerca de 20/30 segundos) sobre um quinteto que se formou nos primeiros metros da descida da Romeira: Luís, eu, Paulo Pais, Mário BTT e o Jorge. Este último, com um furo lento, teve de abdicar logo a seguir.
O meu registo pessoal reflecte bem o «calor» da subida: 2 km a 7,5% em 6m53s à média de 185 pulsações e 18 km/h. Mais expressivo: menos 23 s que o meu anterior melhor tempo! Depois de o desgaste a que tinha sido submetido, não restam dúvidas que se tratou de um caso invulgar de superação. Mas mais impressionante ainda: os dois «cavalinhos» da frente devem ter passado abaixo dos 6m30s – provando que, naquele momento crucial, foram os mais fortes (*) do pelotão de bravos guerreiros que se fez à estrada.
Até ao final, em Loures, o ritmo não baixou. Os 41 km/h de média do quarteto perseguidor não foram suficientes para alcançar os fugitivos, que deverão ter ainda aumentado ligeiramente a vantagem. No único contacto visual, na variante do Tojal, era de cerca de 40 segundos.
Os restantes participantes, apesar de distanciados após o calvário da Rosa, não demoraram a concluir o seu inexcedível esforço. Depois das elevadíssimas exigências da jornada, o mais compensador foi terminá-la. E todos o fizeram em grande estilo. Parabéns!

(*) Não posso deixar de enaltecer mais uma extraordinária prestação do Mário, com a sua BTT, por constituir um «handicap» inquantificável face às ligeiríssimas máquinas de estrada. Tem feito hábito nos últimos domingos, mas continua a impressionar! Enquanto se mantiver fiel ao seu «tractor», o seu desempenho será sempre de uma «classe» à parte.

Informa-se, desde já, que a Clássica do Bombarral (outra das que promete, após os elogios recolhidos na sua 1ª. edição, em 2009), marcada para dia 29 de Agosto, foi adiada para data a definir, em virtude da proximidade da Clássica da Serra da Estrela, no fim-de-semana seguinte (dia 4). No seu lugar haverá uma volta igualmente a definir.

Entretanto, no próximo domingo, realiza-se a volta da Serra de S. Julião, com a sua famosa ascensão ao Parque Eólico da Carvoeira, habitual chegada de uma das etapas do GP Joaquim Agostinho.

E continua a contagem decrescente para a Clássica da Serra da Estrela. Todas as informações em classicaserradaestrela.blogspot.com

10 comentários:

Anónimo disse...

Esta clássica foi espetacular!
Eu confesso que já não sofria tanto desde que competia em BTT (e já lá vão muitos anos)!
Acabei com 190km em 5h30m.
Eu chego sempre "quentinho" do contra-relógio de 20km que faço para chegar a Loures. Depois o André mete um passo demoníaco em que íamos a mais de 45km/h na subida de Vialonga.
Eu ainda me armei em esperto e puxei na frente a caminho do Cartaxo. Tudo só para poder ouvir mais uns "piropos" de quem inveja a minha "levezinha" :)
Eu ouvi de tudo... "É preciso uma BTT para pôr isto a andar", "Ora aqui está o exemplo da única coisa que é preciso, Pernas" ("e cabeça", ouviu-se logo a seguir);), "Impressionante" (disse-me pessoalmente o rapaz do equipamento da Campagnolo).
Eu não sei o que dizer ou como reagir quando me dizem estas coisas... Sei que uns admiram o que eu ando a fazer e outros queixam-se.
Eu só estou lá para me divertir.
Levo uma BTT com 11 anos e material gasto e velhinho, e algum dele dado por um amigo (obrigado Nélson), porque a minha carteira já não dá para estas despesas.
Já tive bicicletas de estrada e não havia grande diferença nos resultados. Só ganhei metas volantes em algumas corridas e ainda fiz um segundo lugar (sem saber ler nem escrever) em Ciclodesportistas, nas Seixalíadas.
E quando competia em BTT, nunca fui grande coisa. Fui na maioria das vezes o melhorzito dos piores, literalmente.
Para quem pergunta "para o ar", "o que é que este gajo comeu ao pequeno almoço", a resposta é simples. Uma tijela de Corn Flakes do Lidl, uma vitamina efeverescente do Lidl e levo barritas de cereais e uma bebida energética (tipo redbull) do Minipreço e uma garrafa de Powerade azul :P
Mais uma vez, este domingo foi demais!
A subida do Cabeço da Rosa foi muito penosa para mim. Eu não tenho o vosso disparo nas subidas. Tenho que arrastar s 12 kilos de bicicleta e sou a gasóleo como o Sastre. Eu não subo, eu rolo a subir :)
Mas acho que me portei bem. Aí e na perseguição a seguir!
Só desisti mesmo no fim porque ainda tinha que chegar vivo a casa.
Parece contraditório queixar-me do cansaço e dizer isto de seguida mas andar com vocês tem sido revitalizante!
Abraço
Mário

Ricardo Costa disse...

Camarada Mário, em boa hora decidiste pela presença assídua nas nossas voltas domingueiras. És um exemplo de elevadas qualidades humanas: físicas e mentais!

E subscrevo: eu já não sofria tanto de «sofrimento bom» desde há muito tempo!

Anónimo disse...

olá a todos
esta clássica foi muito boa para quem não costuma andar tantos km apenas no cabeço da rosa fiquei sem energia, de resto deixem me ficar com os louros de o mario (da btt) aparecer agora com a malta ( a fazer nos sofrer) foi num dia em sacavém direcção a alverca em que me vi negro para o acompanhar na sua btt, daí ter feito o convite para ele aparecer na bp de loures com os resultados conhecidos :)
um abraço e até domingo
Pedro (Simoni, foi a alcunha que me deram no meu grupo de cicloturismo,os passarinhos, para mais facil identificar)

Anónimo disse...

Mais uma clássica, mais uma manhã de loucura sempre em cima da magana!!!
Para nós Duros do Pedal foi a 1ª ao Cartáxo, e deixem que lhes diga que o trajecto é 5 estrelas e asfaltos que deixam saudades!!!
8h04m salta para o asfalto um pequeno grupo talvêz para irem aquecendo as pernas mais lentamente!!!
8h07m + - fazemo-nos ao asfalto com a companhia do rebucador de comboios Ricardo Costa, muitos Pinas e outsiders, fazendo um pelotão de 40 e poucos!!!
Hora de começar a fazer a reportagem fotográfica, mas em Via longa o ritmo era alto talvêz para apanhar o pequeno grupo que tinha saido adiantado, fico pendurado mais uns quantos e bem que demos á caneta para reagrupar!!!
Perguntava eu se já seria hora de começar a descarregar alguns???
Na minha opinião, se é que vale os primeiros 10 - 15 minutos deveria-se sempre subir o ritmo gradualmente, e não carregar de acido lactico os musculos logo nos primeiros kilometros, como vemos nos prós que teem partidas simbolicas e rolos nos contrarelógios!!!
Estes primeiros minutos servem tambem para pôr a palestra em dia e ficarmos a conhecer novos companheiros!!!
Antes do final da via longa fica para trás o Ricardo Costa esperando por uns colegas que não sei especificar os nomes!!!
Alverca o andamento propositado na casa dos 25kmh deixa que os atrazados reagrupem e sobe-se o ritmo novamente, tambem com a ajuda da viuva negra, de tal maneira que o empedrado em Vila Franca era dificil segurar os oculos na cara...
Como sempre, no meu caso no fim do empedrado, estou ficando pendurado mais uns quantos colegas e tivemos de pedalar bem forte para regrupar novamente!!!
Carregado, Azambuja, e bem antes do Cartaxo a média era bem alta, passo na frente do grupo para ajudar um pouco O Pedro Bike que já vinha a puxar a algum tempo, mas aguentei pouco tempo, logo na primeira subida fui sendo ultrapassado por estes atletas bem fortes, e logo que estou na cauda!!!
Esquerda no Cartaxo e paramos para atestar de agua e aliviar um pouco a bexiga!!!
Aveiras, Alcoentre muito bons asfaltos sem carros, sempre com arvores de ambos os lados trazendo o aroma a Eucalipto bom para limpar o alcatrão da garganta!!!
Talvêz na zona da Espinheira km 70 senti que as pernas começavam a falhar pois os muitos esticões que tinhamos suportado começavam a fazer os seus estragos!!!
Km 80 muito antes da Ota fico mais alguns amigos para tráz num dos topos que embora de pouco angulo bem comprido nos deixou apeados!!!
Vamos agora numa roleta a 5 e alguns kms depois apanhamos um Pina que nos fêz companhia!!!
Na zona da Ota dei uma porrada numa tampa de esgoto rebaixada que só em Portugal mesmo. O Estrondo foi de tal modo que pansava ter partido o quadro, e resultado 2 bolhas no pneu da frente!!!
Tirei algum ar e era de esquecer apanhar a Automotora que já devia ir bem longe!!!
Daqui para a frente não sei o que se passou, talvêz algum colega da frente queira contar!!!
Agradecido aos Pina por deixarem que outsiders participem nestas aventuras!!!
Serão eles eoutros igualmente bem recebidos na nossas classicas!!!
A Todos sem esxepção os meus parabens, pois acho este pelotão um luxo!!!
Agradeço ao Fataça e Luis Chipolini que muito puxaram por nóz 3 desde Ota!!!
Foi bonito ver alguns DUROS puxando tamanho comboio, em especial o Pedro Bike que foi á primeira clássica e mostrou ser um pró!!!
Abraços
TO MONTEIRO

Ricardo Costa disse...

Mais uma clássica, mais uma manhã de loucura sempre em cima da magana!!!
Para nós Duros do Pedal foi a 1ª ao Cartáxo, e deixem que lhes diga que o trajecto é 5 estrelas e asfaltos que deixam saudades!!!
8h04m salta para o asfalto um pequeno grupo talvêz para irem aquecendo as pernas mais lentamente!!!
8h07m + - fazemo-nos ao asfalto com a companhia do rebucador de comboios Ricardo Costa, muitos Pinas e outsiders, fazendo um pelotão de 40 e poucos!!!
Hora de começar a fazer a reportagem fotográfica, mas em Via longa o ritmo era alto talvêz para apanhar o pequeno grupo que tinha saido adiantado, fico pendurado mais uns quantos e bem que demos á caneta para reagrupar!!!
Perguntava eu se já seria hora de começar a descarregar alguns???
Na minha opinião, se é que vale os primeiros 10 - 15 minutos deveria-se sempre subir o ritmo gradualmente, e não carregar de acido lactico os musculos logo nos primeiros kilometros, como vemos nos prós que teem partidas simbolicas e rolos nos contrarelógios!!!
Estes primeiros minutos servem tambem para pôr a palestra em dia e ficarmos a conhecer novos companheiros!!!
Antes do final da via longa fica para trás o Ricardo Costa esperando por uns colegas que não sei especificar os nomes!!!
Alverca o andamento propositado na casa dos 25kmh deixa que os atrazados reagrupem e sobe-se o ritmo novamente, tambem com a ajuda da viuva negra, de tal maneira que o empedrado em Vila Franca era dificil segurar os oculos na cara...
Como sempre, no meu caso no fim do empedrado, estou ficando pendurado mais uns quantos colegas e tivemos de pedalar bem forte para regrupar novamente!!!
Carregado, Azambuja, e bem antes do Cartaxo a média era bem alta, passo na frente do grupo para ajudar um pouco O Pedro Bike que já vinha a puxar a algum tempo, mas aguentei pouco tempo, logo na primeira subida fui sendo ultrapassado por estes atletas bem fortes, e logo que estou na cauda!!!
Esquerda no Cartaxo e paramos para atestar de agua e aliviar um pouco a bexiga!!!
Aveiras, Alcoentre muito bons asfaltos sem carros, sempre com arvores de ambos os lados trazendo o aroma a Eucalipto bom para limpar o alcatrão da garganta!!!
Talvêz na zona da Espinheira km 70 senti que as pernas começavam a falhar pois os muitos esticões que tinhamos suportado começavam a fazer os seus estragos!!!
Km 80 muito antes da Ota fico mais alguns amigos para tráz num dos topos que embora de pouco angulo bem comprido nos deixou apeados!!!
Vamos agora numa roleta a 5 e alguns kms depois apanhamos um Pina que nos fêz companhia!!!
Na zona da Ota dei uma porrada numa tampa de esgoto rebaixada que só em Portugal mesmo. O Estrondo foi de tal modo que pansava ter partido o quadro, e resultado 2 bolhas no pneu da frente!!!
Tirei algum ar e era de esquecer apanhar a Automotora que já devia ir bem longe!!!
Daqui para a frente não sei o que se passou, talvêz algum colega da frente queira contar!!!
Agradecido aos Pina por deixarem que outsiders participem nestas aventuras!!!
Serão eles eoutros igualmente bem recebidos na nossas classicas!!!
A Todos sem esxepção os meus parabens, pois acho este pelotão um luxo!!!
Agradeço ao Fataça e Luis Chipolini que muito puxaram por nóz 3 desde Ota!!!
Foi bonito ver alguns DUROS puxando tamanho comboio, em especial o Pedro Bike que foi á primeira clássica e mostrou ser um pró!!!
Abraços
TO MONTEIRO

Ricardo Costa disse...

Foi um prazer realizar este "passeio" com vocemeceses ! Apesar de nao aguentar no comboio a partir dos 80/90 Km, foi óptimo estar na presença destes duros !
Não estava à espera que fossem tão duros assim e surpreenderam-me realmente.

Até à próxima

Abraço

José Pires

Ricardo Costa disse...

A todos os Duros do Pedal, Pina Bikes e restantes o meu obrigado pela vossa companhia nesta maravilhosa clássica.
Muito bom andamento e excelentes condições climatéricas.
De lamentar as duas quedas a que assisti na frente do grupo á chegada á Arruda.
Os meus sinceros parabéns a um rapaz (que não sei o nome) que se apresentou numa BTT e que andou quase sempre na frente a puxar e que há chegada ao Cabeço da Rosa, onde já só ia um pequeno grupo, conseguiu deixar muitos pregados. Mesmo de BTT conseguiu chegar na frente, impressionante a meu ver.
Quanto aos restantes deixo o meu conselho, andar nestes ritmos sem treinar é muito violento.
A colocação no pelotão é muito importante pois de vez em quando aquilo parte ao meio e depois mesmo que se tenha forças é dificil chegar aos da frente e quando se chega já se vai sem forças.
Foi lindo, foi a primeira vez que fiz uma clássica e recordei os velhos tempos em que corria, o tilintar dos pneus no chão, a vontade aguerrida de arranjar boa colocação, foi espectacular.
Parece uma corrida, quem tem pernas vai, mas vi muita gente ficar ou por avaria, ou má colocação, ou trânsito mal ultrapassado.
Abraço a todos.
Pedro Bike.

Ricardo Costa disse...

Os últimos três comentários, embora inseridos com a minha «conta», são da autoria dos... autores identificados. Todos foram retirados do blog dos Duros do Pedal, com a gentileza do seu mentor, Tó Monteiro.

Anónimo disse...

Caros amigos do pedal:
Ainda relembrando e para pôr um ponto final nas emoções da clássica ao Cartáxo:
Tenho realmente que dar o braço a torcer, dando os parabens a todos estes valentes que metem ritmos alucinantes.
Aos que treinam horas a fio para esse efeito, não deixando de salientar que o jeito para a coisa tambem é importante.
Um aprêço especial ao S Mário, pois com a sua levesinha com do dobro do peso de muitas que lá se ezebiam, levava motor de Ferrary e deixou muitos de boca aberta.
``se a viuva negra sonha fico solteiro antes dos 43 lololol´´
No entanto não gostava que esquecessemos 2 pontos importantes :
1 - Toda aquela moldura humana que participou na aventura foi escelente com cerca de 30 e poucos ciclistas! mesmo em tempo de férias!!!
2 - Dar os parabéns também a todos aqueles cotas desde 50 a 60 anos da velha guarda que mostram ainda estar ai para as curvas, e é para nós reconfortante saber que quando tivermos essas idades ainda poderemos esgalhar em cima das maganas perto de putos da idade dos nossos filhos!!!
Estas 2 situações são para mim as mais importantes nestas aventuras, mais importantes até que chegar em primeiro, mas atenção só não chego na frente porque não consigo lololol!!!
Divirtam-se acima de tudo e com saude!!!
Aquele abraço
TO MONTEIRO
DUROS DO PEDAL

Ricardo Costa disse...

Oi Tó. Concondo contigo. E acrescento: quando tivermos 50 anos vamos andar melhor, para não deixar fugir so putos como agora!
A sério. Não tenho receio do peso da idade. Ela irá apenas obrigar a mudar a abordagem a estas voltas/clássicas de grupo. Nessa altura, o desafio será sempre terminar... o mais rapidamente que puder. Mas terminar! E fazer o percurso todo (logo ainda esteja em condições físicas)!
Eu creio que deveria ser sempre estes os principais desafios/objectivos das Clássicas, e até das voltas normais.

Por último, uma homenagem ao grupo que representas. Fazem jus ao nome: são, de facto, duros. A quilometragem média superior das vossas voltas domingueiras e o maior número de elementos a concluí-las, dá-vos um nível médio global muito homogéneo. Parabéns.