quarta-feira, dezembro 05, 2012

Crónica da Ota


A primeira saída simbólica do início da pré-temporada foi bom augúrio para o que nos espera em 2013. Desde logo, uma numerosa participação, numa manhã ensolarada que convidava a experimentar as primeiras pedaladas mais duradouras para muitos e, para outros, já mais vigorosas. De qualquer modo, ao arranque de Loures surpreendeu que o pelotão tivesse menos bicicletas do que as que estavam paradas minutos antes, no ponto de encontro matinal. Estranho? Razão simples: houve saídas antecipadas, logo no primeiro dia, o que, neste caso, é mau pronuncio... Tanto mais, que os adiantados juntaram-se a outros que aguardavam mais adiante e formaram um segundo pelotão que rolou destacado durante quase o percurso, nunca se reunindo com o primeiro. Enfim.

De qualquer modo, o grupo (diga-se principal) em que estive integrado durante a primeira metade da volta era bem recheado o suficiente para se cumprir os objetivos desta inicial saída de grupo no inverno. Passo certo, moderado, sempre sob o comando do Renato Hernandez, já num nível de forma que dá para os gastos de locomotiva, mesmo a meio vapor, e perfeito para mim, que estava ali a completar as primeiras duas centenas quilómetros. Os restantes, na ordem da dezena, também não tiveram grandes dificuldades em seguir o ritmo de... pré-temporada. E devem ter agradecido a boleia, sem oscilações, avanços ou recuos bruscos: 100% recomendável para esta fase do ano. Aliás, não se esperava outra coisa num grupo em que pontificava a experiência: Torpes, Ricardo Gonçalves, João Silva, Freitas, Jorge, Arraiolos, Nuno Garcia, e ainda o jovem Tiago, o Pedro Ricardo, regressado (bem-haja) Carlos do Barro, entre outros. O único momento em que o grupo perdeu algumas peças foi na subida do Vale do Brejo, que não propriamente... a passar apenas. Mas logo a seguir voltou a reunir-se.

Entretanto, a malta que rolava adiantada parou para café na Ota, desviado da rota, e a partir de então inverteram-se as posições na estrada, ainda e sempre sem fusão dos grupos. Contudo, eu, o Freitas e o Jorge deixámos o nosso, em Aveiras, e aguardámos pelos restantes, que incluíam a esmagadora maioria dos habituais domingueiros: Pina, Capitão, Felizardo, Pedro Mendes, Gonçalo, Jony, Bruno e outros mais.

Porém, que esperar de um grupo sem ditos poderosos?! Andamento ainda mais tranquilo? Puro engano. Precisamente o contrário. As qualidades que elogiámos ao andamento do primeiro grupo passaram a defeitos do segundo, e desde logo que o integrámos, ainda mal saíramos de Aveiras. Esticões, acelerações... e as consequentes fraturas. A partir de Azambuja, só restávamos 4 ou 5 (eu, Jorge, Freitas, Jony, Pedro...) a fechar a estrada. Menos, quis dizer mais esforço, e daí ao Carregado gastei mais energia do que em toda a volta...

Até final, acentuou-se o desgaste, naturalmente, pela insuficiência de forma nesta altura, culminando uma primeira sessão de pré-temporada que, no meu caso, teve duração/km (3h45/108 km) acima do recomendável. Felizmente que a intensidade foi mais adequada. À chegada a Alverca as perninhas já estavam bambas...
 
ATENÇÃO: a volta do próximo domingo tem uma alteração no percurso. Será Sobral-Merceana-Alenquer-Vila Franca-Alverca e opcionalmente Sacavém (EN10) ou logo para Vialonga-Tojal. O percurso é o seguinte.        

4 comentários:

Pedro Fernandes disse...

Meus caros
(Subject: após a concentração cada um arrancou livremente)
Temos de ter paciência uns com os outros.
Não esquecer que sem organização e “comando” o passeio de domingo deixa de ter a “mística” que há alguns anos o vosso grupo tem afirmado na região.
É tão cómodo alguém organizar e dizer que a volta é assim e assim…, na parte que me toca, quero lá saber que o percurso seja para a esquerda ou direita, só me interessa é saber à partida do domingo (conforme calendário gentilmente efetuado pelo Ricardo) por onde é que o pessoal vai dar ao pedal, nesta camaradagem desportiva deveras agradável, e já agora levar o meu empeno valente para casa, ehhh.
Caros companheiros todos gostamos da volta devidamente programada, no meu conhecimento de férias e trabalho neste pais, dificilmente existe um grupo domingueiro com as vossas características (muitos tentaram e rapidamente falharam), como tal era porreiro continuar e não perder o espirito organizativo e dedicação do nosso companheiro Ricardo Costa.
Não esquecer que é sempre muito difícil alguém tomar a liderança de organizar algo, nem que seja um mero calendário e uma crónica.
Bom aqui ficou a minha palestra tipo padre, que não sou, AAHHH
Já agora boas pedaladas

Pedro Fernandes (Carregado)

Nuno Mendes disse...

Amigo Ricardo quero fazer uma pequena rectificação não é Pedro Mendes mas sim Nuno Mendes lololololol obrigado

Ricardo Costa disse...

Caro Pedro, respondi-te no post mais recente.

Abraço

Ricardo Costa disse...

Caro Nuno, perdoa-me pelo lapso inadmissível. O Pedro é o «outro», o jogador da bola.

Nuno Mendes: assim é que é!

Abraço