segunda-feira, dezembro 05, 2005

Muito alto, muito alto!

O regresso à lezíria trouxe, naturalmente, velocidade elevada e regimes cardíacos acima dos recomendáveis para a presente fase da temporada – pelo menos, para mim! Todavia, rolar (um pouco) mais devagar em alguns sectores do percurso teria sido pedir demasiado a alguns «duros» do nosso pelotão, entre eles, o Fantasma (que regresso!) e o próprio Freitas (mais «castigador» do que nunca). Tudo isto, numa etapa marcada pelos furos dos «éles» (Samuel e Abel, ambos com direito a dose dupla), a provocarem interrupções no andamento e inclusive, como se verá, cortes decisivos no grupo.
Até ao cruzamento da antiga estalagem do Gado Bravo (desta vez a volta fez-se no sentido oposto ao que é habitual) não houve grande história, mas logo que se entrou na estrada secundária o pelotão dividiu-se, ao género dos famosos abanicos espanhóis, embora por aceleração de algumas unidades e não por acção do vento. De qualquer maneira, o grupo da frente (Miguel, Farinha, Salvador, Abel, Zé-Tó) esteve sempre à vista (nunca mais de 100 metros) e perfeitamente controlado pelo perseguidor (Ricardo, Duarte – J. M. Nicolau -, Freitas, Zé-Tó, Steven e Pina - este acabou por saltar para dianteira antes da junção). Nesta altura, eu rolava à cabeça, entre os 37 e 38 km/h, por sinal confortavelmente em cadência elevada, até que o Freitas se cansou de ver os fugitivos à distância e resolveu anular a diferença… rapidamente – demasiado, para mim!
Apesar de o pelotão rolar de novo compacto, a velocidade não baixou. Pelo contrário, aumentou. Primeiro o Farinha (Fantasma) e depois o Freitas meteram o pelotão a 40-41 km/h e causaram as primeiras «baixas» na rectaguarda do grupo: o Steven (perdão, o L-Glutamina, que tão boas indicações tinha dado na última quinta-feira, e que ontem, para sua «desgraça» foi forçado a recorrer à BTT), o Zé-Tó e eu. Conta-se assim: o Steven começou a fraquejar, o Zé-Tó abriu um espaço e eu fiquei na expectativa. Ainda em tempo útil, alertei-os para não se deixarem cortar, mas para o Steven era escusado e o Zé-Tó decidiu ficar para o ajudar. Naquele impasse, fiquei em posição intermédia, a aguardar que os dois recolassem, e juntos tentassemos ir ao grupo da frente, o que acabou por ditar também a minha sentença (e no final, ainda levei uma reprimenda por não ter esperado!).
Entretanto, tentei recuperar mas as pulsações saltaram para valores proibitivos (acima das 180), por isso resolvi deixar-me ir, uma vez que o cruzamento com a estrada nacional estava próximo e lá, certamente, haveria novo reagrupamento.
E houve. Mas por pouco tempo. O Farinha e o Pina a abriram a caminho de Benavente e rapidamente cavaram um fosso significativo, a exigir nova perseguição. No entanto, o Steven (L-G) estava definitivamente limitado pela sua inadequada montada e todo o grupo decidiu aguardar, perdendo-se, para «sempre», o encalce dos dois fugitivos – apesar de tudo, foi uma bela recompensa para ambos!
Depois de integrado o L-G, rolava-se a bom ritmo até que… mais um furo – do Abel. Oito minutos depois voltavamos a arrancar, desta vez, esperando que fosse sem mais percalços.
A passagem pela ponte de Marechal Carmona proporcionou a habitual aceleração, levando ao sprint (a 52 km/h) em Vila Franca, entre mim e o Freitas. Resultado: empate técnico, porque meia roda de diferença é irrelevante quando não há risco de meta. É justo! Depois, até Alverca não houve descanso – agora principalmente por minha culpa. Foi para acabar com o resto. No final, para mim foram 100 km à média de 28 km/h, o que, com tantos atrasos, dá para ter ideia de como se andou depressa.

Notas de observador:
1. Confirmou-se, uma vez mais, que este tipo de voltas, sempre a rolar, tem uma abordagem bastante agressiva, sem paralelo em todas as outras, mesmo as que não incluem subidas a sério. Essa abordagem acutilante parte, maioritariamente, de elementos que, por hábito, são muitíssimo mais comedidos quando o terreno é mais acidentado, o que me leva a crer que no meio termo está a virtude. Ou seja, nem as voltas mais montanhosas deveriam ser encaradas de maneira tão passiva, nem estas de modo tão viril.

2. Assim, por serem tão disputadas pouco se rolar descontraidamente, estas etapas planas não permitem fraquezas, nem sequer distrações – que resultam em cortes, atrasos e em esforços adicionais evitáveis. Eu que o diga! Aliás, para mim, nesta altura são treinos de intensidade, que colocam a nu todas as limitações de um início de temporada. Por exemplo, o Zé-Tó mostrou-se surpreendido por saber que, em esforço, as nossas pulsações eram idênticas.

3. Já disse, mas voltou a frisar: o Fantasma voltou em grande e, mesmo que involuntariamente, puniu o seu arqui-rival L-Glutamina (L-G), fazendo pagar bem caro ter sido forçado a comparecer com um todo-o-terreno numa prova de velocidade. O primeiro «assombrou» o pelotão, metendo ferro desde o início da volta, e a caminho de Benavente partiu numa aventura a dois com o Pina, dois excelentes roladores. A coisa estava a fazer-se, mas à semelhança da última quinta-feira, aquando da fuga do Zé-Tó e do Carlos, ficou o gosto amargo de a perseguição não ter ido avante – por culpa das limitações do L-G. Tal como os dois diziam em conversa animada no início da volta, para a próxima deveriam unir esforços.

4. Já agora, L-G, lembras-te dos 5 minutos de avanço com que chegaste à Malveira no feriado? Pois é, ontem aquele grupetto que te agarrou à saída de Vila Franca ficou 9 minutos retido em Samora Correia, depois de tu passares. Nunca mais te esqueças do CAAD 8, tá!

16 comentários:

Ricardo Costa disse...

Tens razão Miguel, aquela estrada secundária faz-me sempre lembrar as clássicas do Norte, mas, desta vez, com a lama e o mau piso esteve, de facto, mais próxima do o Paris-Roubaix. Só falta o pavé.
Quanto à sugestão da volta de quinta-feira, por mim está arrematada. Mas se pensas que o trânsito fará refrear o ímpeto dos cavalinhos, estás redondamente enganado. Vais vê-los à solta em plena marginal. A propósito, como parece que finalmente o tempo vai estar ensolarado, a volta neste cenário vem mesmo a calhar.

Um abraço

Anónimo disse...

Quero aqui denunciar a conspiração de que fui vítima ontem:
No Sábado de manhã fui deixar as minhas rodas ao Pina para colocar pneus novos e afinar os raios. Confiante no bom trabalho do Pina, cheguei a casa com as rodas limpinhas, afinadas e com pneus novos em folha e, feliz da vida, montei-as na bicicleta.
Na manhã de ontem qual foi o meu espanto quando cheguei perto da máquina e me deparei com um pneu furado. O pior é que, por já estar atrasado, não tive outra alternativa senão recorrer à BTT.
Onde é que está a conspiração, perguntam vocês?
Pensem no seguinte: Quem é que fez a fuga na etapa de ontem?
O Fantasma e o Pina, certo?
Estes dois senhores estão juntos numa verdadeira conspiração contra mim, indo ao ponto de recorrerem à sabotagem para prejudicarem a minha carreira. Isto é inaceitável.
Para evitar futuras tentativas de sabotagem, na noite de quarta para quinta vou deixar a minha bicicleta em parque fechado com dois elementos da Securitas à porta.

Hoje fiz download dos últimos treinos gravados no meu Polar e para que entendam o que sofri ontem, comparei os resultados deste treino, montado na BTT, com os do treino de há três semanas, montado na bicicleta de estrada, tendo o percurso sido o mesmo.
O esforço físico médio efectuado no treino de ontem, foi 35% superior ao esforço físico médio efectuado no treino de há 3 semanas o que mostra bem a dificuldade que é andar na estrada com uma BTT de suspensão total, em que grande parte da potência de pedalada é absorvida pelo amortecedor traseiro, que, de resto, se limita a fazer o seu papel.

Fiquem atentos: O Fantasma anda aí - e agora tem o Pina como aliado.
Ontem fui eu a vítima – amanhã poderá ser um de vós.

L-Glutamina – Over and Out

Anónimo disse...

Caros Companheiros
Antes de mais as minhas "desculpas" pela "escapadela", mas estava condicionado pelo tempo...
Apesar de estar convencido de que a não acontecerem os "azares" a fuga não vingaria, uma palavra de apreço ao PINA, pelo esforço conjunto para manter o andamento "forte", plenamente conseguido até V. Franca (no alto da ponte coração a 189!!!). A partir de V. Franca, com o abrandamento no empedrado, passámos a três, com a chegada do Duarte, que até ao Tojal fez as despesas do percurso.
Concordo, Ricardo, quando dizes que o coração andou um pouco/bastante acima do recomendado para esta altura; Mas como sabes, só posso tentar "brincar" um bocadinho quando os declives não aparecem!...
Coisas de Veterano que ainda por cima é mau trepador!...
AB a todos e bons treinos!

Anónimo disse...

Boa tarde "Atletas",
Permitam-me a não concordância com parte do que foi escrito e eis a minha opinião da bela volta de ontem:
Saída fácil, tentativa de colocar ritmo(constante) por mim e pelo Fantasma ainda antes de Alverca mas...o Samuel estava parado com 1 furo, o que fez abortar o intento.
Não entendo porque não se esperou por ele.
Novamente em Grupo e foi rolar até à viragem à esq. no Gado Bravo. Nova colocação de ritmo estável e velocidade de cruzeiro sem forçar muito, para meu espanto e sem razão aparente o Grupo partiu mas como puderam verificar não se ía "à doida" o que permitiu uma fácil recolagem!
Estrada da Lezíria a bom ritmo mas na minha "amadora opinião"(e porque não estava a dar a cara ao vento, bem sei) feita de forma fácil, rolei sempre entre 158-162b.p.m., inclusivé quando forçaram o andamento e percebi que o Steven ía ficar só, fiquei com ele e não alterei os batimentos embora agora já de peito ao vento(mas a uma velocidade inferior).
Regresso tranquilo devido em parte à espera pelo Steven e nova paragem com os furos do Abel. Retorno ao ritmo constante e vejam como não foi uma volta difícil que eu fiz grande parte da ligação até V.F.Xira à frente, mano-a-mano com o Freitas com batimentos nas 168-170.
Subida da ponte e aí sim, para seguir o Ricardo/Miguel/Freitas, fiz 186b.p.m. mas não descolei!Viva!!!
Em linha para Alverca aí sim já noutra dimensão porque embora o passo a direito não fosse demolidor o acelarar em todos os topos por parte do Ricardo já colocou o coração a níveis superiores. Foi o único momento em que senti que a volta estava a provocar dores!
Seguimos em frente para Sacavém e como os que restavam, Miguel e Freitas não queriam pegar, passei para a frente e a 1 velocidade constante à volta dos 30Km/h. voltei a marcar passo. Nesta altura, devido ao nº de Km., já estava a começar a ficar ardido em termos musculares e claro que tive de abordar a subida para o alto da Apelação em passo de caracol(mas não tive necessidade de meter o 25, o que foi 1 bom indicador), o maior gozo foi ver o Miguel/Freitas picados com 1 outro ciclómano e "descarregarem" o gajo antes do alto! As camisolas do Pina Bike estão a fazer nome na estrada...
Chegada à BP com 103Km. e muito boas sensações.

Concordo com a volta de 5ª mas fico algo céptico com o regresso pelo trânsito! Penso que há outras alternativas à perigosidade(em potência) desse percurso.

1ab e boas pedaladas,
ZT

P.S:-Ricardo, não foi nenhum puxão de orelhas, achei que também ías ajudar o Stevem que se preparava para ficar só mas independentemente disso eu ía ficar com ele, não é justo ficar-se só numa situação daquelas. Cool!

Anónimo disse...

Alguém aí do grupo costuma, frequentemente, ultrapassar as 200 bpm? E andar acima das 190 bpm por períodos superiores a 3 minutos?

Ricardo Costa disse...

Caro Zé-Tó.
O que pretendi destacar sobre a volta de domingo e a maioria das voltas a rolar, é que são invariavelmente intensas, ou seja, forçam a regimes cardíacos e a velocidade médias muitíssimo mais elevados comparativamente com as restantes voltas. E que há uma abordagem totalmente extremada.
Nada melhor que analisar os meus registos cardíacos do último domingo, comparando-os com uma das últimas etapas:
Dia: 27/11/2005
Etapa: Sobral-Arruda-Alenquer-Sobral (claramente mais acidentada)
Desnível acumulado: 1215 metros (345 m de Benavente)
Velocidade média: 25,7 km/h (28 km/h, com todas as esperas)
Frequência cardíaca média: 144 (142)
Tempo em Zonas de FC
Zona Máxima: 7% (9%)
Zona Alta: 33% (29%)
Zona Moderada: 38% (32%)
Zona Baixa: 18% (27%)
Zona Muito Baixa: 3% (4%)

Como se vê, não restam dúvidas que as voltas a rolar são tão (ou mesmo mais) intensas que as voltas de sobe-e-desce, confirmando a minha teoria. Aliás, se exceptuarmos a ligação entre Alverca até vos encontrar (126 bpm), a parte em que esperámos pelo Pina no Tojal e as «piscinas» que fizemos durante a reparação do furo do Abel, a minha frequência média foi superior a 147 bpm!!! Não é alta, é demasiado alta!
De resto, não serão altos os teus regimes quando dizes que ias a 162 integrado no pelotão na lezíria, a 170 na ligação a Vila Franca, a mais de 180 na ponte e certamente também na ligação VFX-Alverca (os meus oscilaram entre os 170 e os 184). Não está em questão a dificuldade em suportar o andamento, mas a intensidade demasiado elevada. Não é uma queixa, apenas uma constatação.

Em relação às questões do Pintainho, posso dizer que o meu batimento máximo conhecido é de 194, já atingido várias vezes em sprints curtos ou fortes acelerações no final de subidas curtas, e por períodos nunca superiores a 15/20 segundos. O mesmo sobre manter frequências acima de 190 – raramente e por breves segundos. Mas velocidades de cruzeiro entre 175/185 são comuns, quando estou em forma, em subidas extensas ao ataque.
Das pessoas que conheço, apenas uma é useira a superar as 200! O Nando!

Ricardo Costa disse...

P.S. ao meu comentário: concordo totalmente com a opinião do Nuno Garcia. As pulsações, sejam altas ou baixas, o que interessa é a sua correlação com o esforço e a performance. E isso pode aferir-se, mesmo que apenas «a olho», por exemplo nas aulas de RPM ou Cycle. De qualquer modo, o melhor compromisso é conseguir elevar a pulsação quando se «quer», em esforços maximos e submáximos, tendo a correspondência pretendida a nível da performance. Andar lá por cima sem performance é sintoma de baixa forma física; e se for durante muito tempo, também de valente empeno. Não é à toa que a melhor maneira de aferir o estado de forma de um atleta de desportos de resistência é através da sua pulsação em repouso - e claro, do seu nível de VO2 max.

Garcia, volta depressa, temos um desfibrilhador novinho à tua espera! ;)

Anónimo disse...

Bom dia a todos,
Ricardo, à imagem de outras, acho esta tua análise bastante assertiva. Aliás, acho vivamente que o Grupo deveria ter noção de que se fizesse uma volta mais regular, em ritmo + baixo mas constante, tirava muito + partido da mesma, em especial nesta época do ano, "mas como o Grupo gosta é de sangue"...
Achei interessante partilhares a informação dos teus registos cardíacos, com certeza que é 1 informação observada/analisada por todos com muito interesse.
Concordo que as batidas que referi são altas, e não podiam deixar de o ser tal o meu atraso em termos de preparação, mas como já aqui foi referido e no meu caso, isto não significa desconforto (lógico que também não posso continuar a andar assim senão daqui a 2/3 meses mergulho num "poço"...vazio!!!).
Este Domingo a minha média foi de 160b.p.m. enquanto que no feriado foi de 157b.p.m., fiquei muito mais arrasado nesta última pelas leis ditadas pelas inclinações que nos levam a andar + tempo a regimes + altos!
No entanto o ritmo também podia/deveria ser + constante durante a volta mas aqui eu entendo porque o L-Glutamina tinha 1 promessa a cumprir!
Ah, é verdade, quem é que não fez 180 na ponte???
No regresso a Alverca e embora as tuas acelarações, nunca entrei nas 180 porque seguia escondido na roda mas 1 coisa é certa, embora suportando o andamento a intensidade que se está a imprimir às voltas é de facto demasiado elevada para esta altura do ano, essa constatação é por demais evidente e não se esqueçam...a época é longa...e os exageros, pagam-se...
Ontem em "conferência no Pina, houve receptividade para a volta mas o L-Glutamina, o Fantasma, o Samuel, Eu e o Pina concordamos que o regresso não é o melhor!!!
Penso/sugiro que se deve equacionar 1 percurso alternativo.

1ab e boas pedaladas,
ZT

Anónimo disse...

Decidam-se, pá.
Quero calcular onde e quando vou dar início à minha fuga.

L-Glutamina - Over and Out

Ricardo Costa disse...

Ainda sobre regimes cardíacos:

Zé-Tó, cuidado! Médias de 160 bpm em exercícios com 4 horas de duração são muito elevadas e podem, de facto, ter consequências nefastas a médio prazo, principalmente quando, como dizes (e essas médias não desmentem!), ainda não tens uma base sólida de endurance. Digo isto, porque parece – corrige-me se for esse o caso – que encaras a prática do ciclismo com método para atingir o nível de forma (performance) mais apurado possível (não sei se com objectivos definidos). Por exemplo, arrasar connosco lá mais para a Primavera/Verão!
Mas o mesmo não se aplica se apenas quiseres «passar» pela temporada, marcando presença condigna nas voltas domingueiras, sem grandes pretensões – à imagem de muitos elementos do Pina Bike. Estes, obviamente, podem durar um ano inteiro num nível médio linear, mas nunca alcançarão patamares superiores, que permitam um rendimento de «outro campeonato» - o necessário para enfrentar provas de grande quilometragem e montanhosas, como as clássicas internacionais, ou para conseguir acompanhar o ritmo em voltas «domingueiras» com subidas longas.
Se assim for, podes dar-te ao luxo de castigares o corpo com regimes desmesurados ao fim-de-semana. Caso contrário, é melhor começares a controlar o pulso, pelo menos até terem boa base de endurance. Então, nessa altura, convido-te desde já a seguires o exemplo do Armstrong – tal como eu: aos domingos «ride it as you feel!»

Abraço

Anónimo disse...

Caro Nuno Garcia, se conseguires encontrar o tal site, diz qualquer coisa.
Tens toda a razão ao afirmares que a "frescura muscular" tem incidências sobre o nível cardíaco. Com o desgate acumulado, os níveis cardíacos máximos atingíveis costumam sofrer uma diminuição. Mas, olha que os registos elevados não se resumem a atletas de elite!
Caro Ricardo Costa , esse nível regular de 175/185 bpm é excelente. Por quanto tempo contínuo o suportas?

Anónimo disse...

Ricardo,
Obg pelo amistoso conselho.
De facto a minha intenção é "aguentar" 1 época a "rodar bem, entenda-se, sempre melhor" e tenho a intenção de participar em Duatlos e principalmente Triatlos em 2006 e isto passa-se durante todo o ano pelo que as "brincadeiras" não são "eternas"!!! Fica desde já aqui o convite feito a quem me queira acompanhar nessas provas.
Como sabes tenho estado quase parado e para aparecer ao Domingo só tinha uma de duas hipoteses, ou meto o passo económico de início de época e não posso andar com o Grupo, ou dou 2/3 tareias para "limpar os carburadores" e consigo o ritmo necessário para depois então começar a treinar "dentro da própria volta de Domingo"!
Optei pela 2ª hipotese mas consciente que tenho de aliviar senão lá + para a frente...virá a factura.

1ab,
ZT

Ricardo Costa disse...

Resposta à questão do Pintainho:

Posso dizer-te que, em plena «frescura física» e em ocasiões de grande estímulo, sou capaz de suportar regimes entre 175/185 entre 20 a 30 minutos, por vezes mais:
Alguns exemplos:
- Col d’Aubisque, na última Etape du Tour - 17 km e cerca de 1h05m, à média de pulsações de 176 bpm.
- Torre (Serra da Estrela), em meados de Setembro: 1h20, à média de 173 bpm, com os últimos 20 minutos entre 178/185.
- Mais recentemente, numa volta domingueira com o Grupo, que passou pelo Gradil (uma célebre fuga!), estive 58 minutos acima das 165 bpm (ou seja em regime anaeróbio); sendo que 15 minutos em terreno acidentado à média de 172 bpm; mais a dupla subida do Gradil/Murgueira, num acumulado de 15 minutos, à média de 178 bpm.

Anónimo disse...

Bom dia Painel,
Já está assente o regresso da volta de amanhã?
É que eu e o meu "colega de equipa" precisamos saber o percurso para programar a fuga do dia e a tareia à dupla que no passado Domingo meteu prego a fundo e não olhou + para trás!

1ab,
ZT

Anónimo disse...

Quero daqui mandar um abraço ao N. Garcia que anda lá fora a lutar pela vida, em terras de Alá.
É bom ver que, apesar da distância física, nos guardas no pensamento. Sim, é melhor pensar em nós do que em mulheres, pois ainda cedes à tentação e acabas por te meter com a mulher de algum talibã, e aí... voltas para Portugal com menos uma parte do corpo. Eles não perdoam.

Manda um abraço ao Bin.

L-Glutamina - Over and Out

Anónimo disse...

L-Glutamina, queres aparecer 15' antes da hora, aquecemos nas rectas entre Loures-Infantado para quando derem o tiro de partido sairmos que nem motas e eles ficarem pregados nas placas do Pinheiro de Loures???
Evocando o Fantasma - Ai tanta dor!!!

1ab,
ZT