quarta-feira, janeiro 18, 2006

Clássica do Oeste em antecipação

A volta do próximo domingo será realizada sobre o percurso da futura Clássica do Oeste (96,4 km), que fará parte do 1º Circuito Ciclodesportivo Pina Bike.

Percurso:
0 km - Loures
6,2 km - Alto de Guerreiros (4,2 km a 2,7%)
10 km – Lousa
13,7 km – Venda do Pinheiro (1,2 km a 7%)
17 km – Malveira (p/ Torres Vedras)
22,5 km – Vila Franca do Rosário
32,8 km – Turcifal
35,6 km - Nó da A8 (2,8 km a 3,3%)
37,6 km - Torres Vedras
44 km - Ponte do Rol
49 km – Coutada (em frente para S. P. da Cadeira)
51,3 km – S. Pedro da Cadeira
54,8 km – Encarnação
62 km – Piçandeira (3,7 a 4,1%)
66,6 km – Murgueira
70,7 km – Mafra
72,7 km – Carapinheira (rotunda)
76,1 km – Alcainça
79,1 km – Malveira
82,7 km – Venda
86,5 km – Lousa
90,2 km – Guerreiros
96,4 km – Loures

Concentração: 8h30 (Bombas da BP em Loures)
Partida: 8h45
Tempo previsto: (aprox. 3h40 à média de 27 km/h)

Principais dificuldades:
6,2 km - Alto de Guerreiros (4,2 km a 2,7%)
13,7 km – Venda do Pinheiro (1,2 km a 7%)
62 km – Piçandeira (3,7 a 4,1%)

7 comentários:

Anónimo disse...

Ricardo, bela volta!

Nuno, tens a "tua" razão mas é inequívoco que convergimos para uma cada vez maior "sã competitividade" porque ela está na génese humana e contra isso nada podemos fazer. Queres andar sempre mais, certo? Também eu...e penso que todos os outros(senão não andavam a treinar como andam...!).
O que acho é que nós há muito que deixámos de fazer "Voltas Domingueiras", acho que não deve existir qualquer tipo de preconceito nisso, pelo menos enquando isso não gerar qualquer tipo de atrito ou afastamento dos ciclómanos o que não se tem passado, aliás, o grupo cada vez é maior e a entrega de todos ao condicionamento físico também tem aumentado assim como a "fama do "terrível" grupo Pina Bike"...ahahah!

Já agora deixo 1 ideia para discussão(confusão):

Eu acho que se devia fazer com "alguma" periodicidade 1 "corrida" dentro da corrida, ou seja, dar "liberdade" para cada 1 colocar o seu passo desde o Km 0.
Mais, acho que organizadamente se deveria pensar realizar 1 dia em o encontro fosse num sítio que permiti-se fazer 1 "contra-relógio individual" (com distância a discutir). Teria saídas à vez com intervalo de tempo a determinar(tipo 1 ou 2 minutos), em que pudéssemos contar com "alguém que fizesse a contabilização dos tempos à "Saída/Chegada".

E agora que está lançada a confusão fico à espera de comentários...ahahah!!!

1 ab e boas pedaladas,
ZT

Ricardo Costa disse...

ZT, penso que o Nuno tem razão em relação à denominação empregue. Aliás, sempre foi 1º Circuito Ciclista Pina Bike, ou simplesmente Circuito Pina Bike.
Por outro lado, contamos com a adesão de todos e com o contributo de quem o quiser em prol da dinâmica e do sucesso da iniciativa, que creio que a todos os que gostam de ciclismo irá agradar. Por isso, Nuno, conto contigo para o núcleo duro - aliás, foste a primeira pessoa com quem falei sobre a ideia.
Quando à «corrida», penso que não é uma má ideia, embora num âmbito exterior ao Circuito de Clássicas. Não sou céptico em relação a esse repto, porque com as pessoas que nele participariam estaria sempre garantida a sã competitividade e convivência. Pode ser que, falando, a ideia ganhe consistência e possamos fazer uma ou outra brincadeira nos próximos meses. De resto, seria pouco mais que um treino competitivo, como os que já se fazem entre elementos do mesmo nível.
Entretanto, iremos falando deste assunto, porque levanta desde logo outras questões. A primeira e talvez a principal são as diferenças acentuadas entre os chamados «internacionais» e os outros... Numa prova selectiva em termos de terreno (como deverá ser) e feita com atitude «competitiva», o fosso seria muitíssimo maior do que o habitual. Neste ponto, devemos ser directos e objectivos...

Abraço

Anónimo disse...

Ricardo,
Em relação à designação também acho que é a mais assertiva considerando o fim a que se destinam as Clássicas.
Os desafios que deixei foram no sentido de agradar a todos e creio que isso se consegue porque, como muito bem dizes, há diferenças(e muitas) entre os Internacionais e os Nacionais, ou seja, também há corridas dentro da corrida!
Eu lanço a ideia e sei que não vou chegar na frente...longe disso, mas acho que deste modo estaríamos a acrescentar 1 tipo de treino que actualmente não fazemos, entenda-se, fazemos por alguns momentos dos treinos e não a tempo inteiro.
É inegável que é + 1 forma de tentar evoluir e foi apenas sobre isso que meditei.
Vamos falando.

1ab,
ZT

P.S.-Morales, hoje + 1:15'.
(Acho que podes/deves colocar aqui a tua dúvida em relação ao Polar. Penso que te podem esclarecer).

Anónimo disse...

Olá Miguel, viva.
Não podia estar mais de acordo. Acho que abordas o assunto numa perspectiva certeira pelo que sou o 1º a concordar 100%, também para mim a segurança é importantíssima, já chega 2 braços partidos numa queda, e as diversas fracturas do meu Pai à +/-3 anos!
Pois é Miguel, só que as "voltas" de Domingo deixaram de o ser, eu explico.
Que eu saiba, todos treinam de semana (e muito) com vista a estarem atope ao Domingo, na "corrida", só que isso não é assumido, daí que eu tivesse falado que se deveria abordar o assunto sem preconceitos.
Se o Domingo fosse 1 treino, não se andaria a 20 e depois a + de 40Km/h., não se deixaria pessoal para trás a meio caminho, etc...
Concordas que não é ao Domingo que se treina em "Qualidade"!!!
E por falar em segurança, o que dizer das corridas desenfreadas que se geram a descer nas ditas "voltas" de Domingo!
E que segurança há quando no meio das ditas "voltas" toca a rebate e começam as "corridas" em que nem para trás dá para olhar porque se perde a roda, e é desta forma que se abordam as tais descidas, cruzamentos, localidades, semáforos, etc...
Parece-me que todos devem reflectir sobre o assunto. O que quis com a ideia que levantei foi isso mesmo, só que não o disse na totalidade!
O que fazemos nem são treinos nem corridas!
Miguel, para quem anda ao Domingo não são com certeza treinos pela dureza e corridas também não porque andamos muito irregularmente e com grandes bocados a "diesel"...
Para os que treinam +, como os Internacionais, muitas das vezes também não vejo que tirem grande partido do Domingo, porque ora andam abaixo do limite inferior, ora andam acima do limite superior em regimes anaeróbios e durante tempo demais!
Acho que o gozo que temos no que fazemos pode ser melhorado por isso lancei a ideia e acho que é muito interessante debaterem-se estas e outras "ideias" com vista à melhoria de tudo o que fazemos.

1grd ab e rápidas melhoras,
ZT

Anónimo disse...

Miguel,
Acho 1 bom exemplo, marcar 1 dos Domingos do mês para 1 saída "aberta".
Quando dei o exemplo do contra-relógio era também 1 pouco essa a intenção, ou seja, já que por vezes nem é treino nem corrida, teríamos 1 dia em que a entrega é a 100% o que também não invalida que após se fizesse 1 treino já de conjunto mas de descompressão. O espírito foi esse, o de levar o Grupo a reflectir no assunto e ver se faz sentido, por mim, acho que Sim.
Miguel, quando começas a fisioterapia?

1ab,
ZT

P.S.-Já que o "contador" em rodapé regista muitas entradas no Blog, não há + opiniões?

Ricardo Costa disse...

No fundo, o repto lançado pelo ZT teve, entre outros, o mérito de trazer a debate neste fórum uma questão que tem vindo a ganhar de expressão à medida em que aumenta o nível do grupo. E que até aqui tinha sido apenas comentado um pouco em surdina e nunca numa perspectiva frontal e directa como agora. Por isso, creio que, nesta matéria, se impõe ser o mais frontal e directo possível.
Parece que é errado, quiçá, ingénuo supor que as voltas domingueiras, brevemente transformadas em clássicas, são meros treinos. Não são para ninguém, tanto para o «nacionais, desde o menos preparado, como para os «internacionais». As razões, o ZT já as focou e muito bem. Pela minha parte, posso dizer que não estou disposto a prescindir dessas voltas, por dois motivos: o primeiro é a convivência e o segundo é o «bom» contributo que têm prestado à preparação dos meus objectivos. Quanto a isso, não tenho a menor dúvida!
As voltas domingueiras não são treinos, nunca foram, nem deveriam ser, pois têm (não sei se sempre) uma componente fortemente competitiva, não apenas entre os participantes, mas em cada participante. A volta de domingo é o corolário da semana (para os que treinam) e todos (ou quase todos) querem estar nela o melhor possível, não para bater os «rivais» - digo eu! – mas para estar à altura das exigências de uma prova de ciclismo: corresponder às mudanças de velocidade, às dificuldades do percurso, etc.
É também natural que dentro própria volta aconteçam «corridas». Já tantas vezes referi (inclusive ao Pintainho) que isso é a verdadeira essência da nossa modalidade, e que a esmagadora maioria dos elementos do grupo Pina Bike praticam ciclismo e não são cicloturistas ou andam de bicicleta apenas por lazer ou ser saudável. Creio que o grande impulsionador desse mentalidade – ou do volte-face definitivo -, foi o nosso amigo Fantasma aquando da subida da Serra da Estrela. E daí transpôs-se para os domingos.
Também penso que chegou a altura de exorcizar definitivamente o fantasma da quebra da sã convivência. As pessoas são adultas, têm as suas «vidas» e sabem muito bem até onde é que a competitividade domingueira deve chegar…
No entanto, concordo totalmente com o Miguel em relação às questões de segurança: quanto mais «corrida» mais velocidade (desenfreada) e logo menos segurança – porque a estrada não está fechada e por ela circulam alguns utilizadores menos prudentes. Quando aconteceu o acidente, estava a fazer-se uma «corrida», como muitas outras que amiúde se fazem. O Freitas tinha atacado e eu liderava a perseguição. Até aqui tudo bem, mas quando se fala em rolar a 43 km/h numa estrada aberta ao trânsito as coisas mudam um pouco de figura.
Outro ponto: com a «chegada» de mais elementos ao nível dos «internacionais», como, por exemplo, a subida de forma do Freitas, a tendência será sempre para crescer a competitividade. Principalmente se todos tiverem a mentalidade altamente combativa do nosso Jackie Durão!
Por fim, e aqui expresso toda a minha frontalidade, as «corridas» no âmbito do grupo são impraticáveis, devido – volto a frisar – às (grandes) diferenças entre os seus elementos. Tal como escrevi no meu comentário anterior, num percurso suficientemente selectivo e extenso (o único que poderia fazer diferenças entre os «internacionais» e mesmo o «neo»), a disparidade entre estes e a média dos «nacionais» (excluindo um grupo restrito) seria de tal forma acentuada (em relação às voltas domingueiras) que, às primeiras dificuldades e escaramuças, passaria a haver (realmente) várias «corridas» dentro da mesma, com diferenças de tempo muito grandes entre elas.
Há alguns exemplos: a volta de Runa, a partir da Merceana, quando o Freitas atacou. Em condições normais (entenda-se em «corrida aberta», nunca lhe seria permitido escapar daquela maneira, levando a uma resposta que desencadearia contra-respostas, e o consequente disparo para ritmos muito mais elevados que os que se atingiram – e que já foram altos. A partir daquela altura, a corrida passaria a fazer-se entre três ou quatro elementos. E estávamos a meio do percurso. E se os ataques mais fortes começassem logo à saída de Alenquer, o que seria do grupo?
Também por isso não me canso de apelar à contenção dos mais fortes, para levarem o pelotão agrupado até o mais longe possível, procurando, aquando de eventuais ataques (que devem sempre existir em prol do interesse das clássicas), poder haver uma perseguição efectiva e progressiva, sem o choque que certamente iria acentuar os desgastes entre os diversos elementos. Assim, ao mesmo tempo que se exige moderação aos mais preparados, também se deve pedir aos menos em forma, que façam uma auto-avaliação responsável das suas capacidades antes de pretenderem participar em pleno. Até lá, poupar todas as energias possíveis é o mais recomendado, porque, certamente haverá alturas em que vão precisar delas…
De qualquer modo, penso que nos próximos meses vão haver alguns sábados, ou mesmo domingos, em que se poderão realizar treinos com carácter competitivo, principalmente entre os «internacionais», que proporcionarão o «cada um por si» – as equipas fazem-nos como forma de simular corridas e assim evoluir - em que a única preocupação deverá ser a segurança. Nestes, ZT, em que te convido desde já a participar, entre outros «nacionais» com iguais capacidades, poderemos então aferir melhor se a tua legítima ideia tem ou não pernas para andar.

Um abraço

Anónimo disse...

Miguel,

Votos de rápidas melhoras.

Abraço

Abel