domingo, outubro 08, 2006

Clássica de Torres: a crónica

O pelotão recheadíssimo que fez se à estrada a caminho de Torres ficou mais ainda à chegada ao Forte de Alqueidão, com mais quatro aquisições, mas rapidamente se dispersou quando pequenos grupos que se destacaram na descida para o Sobral, enquanto outros ficaram à espera dos que sucumbiram à intensidade do último km. O demasiado tempo perdido no reagrupamento dos retardatários estimulou os que se adiantaram a persistirem.
Entre estes, estava um quarteto com «figuras importantes», como Nando, Carlos, Fantasma e o Salvador, que, perante o impasse na retaguarda, abriram com facilidade uma distância considerável. Mais: provavelmente apercebendo-se que a vantagem se tornara bastante apreciável, empenharam-se no objectivo de a levar o mais longe possível, quiçá até ao final, e conseguiram.
Todavia, convém frisar que lá atrás nunca houve uma perseguição efectiva. Aliás, ainda antes do Sobral –ainda muito a tempo de «reunir as tropas» para tentar a recuperação – já se tinha percebido que não havia condições para que essa se sequer se iniciasse, sem que ficassem imediatamente «apeados» alguns elementos que já vinham muito… curtinhos – o Abel, entre outros!
Perante este cenário, a ligação entre o Sobral e Torres Vedras foi feita com pinças para não «derreter» totalmente os mais debilitados, situação que se manteve até aos topos do Turcifal, onde o João e o Bruno, até aí em posição intermédia, foram absorvidos. Só a partir daqui, perante o arrastar da situação (a subida de Catefica voltou a abrir brechas nos mais frágeis), decidi tomar a dianteira do grupo e acelerar ligeiramente o andamento – embora sem adquirir carácter de perseguição. De resto, nesta altura, esta só se poderia concretizar se, lá à frente, o quarteto «parasse» – que, tendo em conta a sua aguerrida composição, convenhamos que seria pouco provável!
A partir de Vila Franca do Rosário até à Malveira – então sim! –, alterei profundamente o ritmo «dispensando» colaboração, perfazendo, nesta secção, interessante média de 28 km/h. À última rampa só chegaram eu, o Nuno e o Durão, que fez valer os seus créditos no renhido sprint final. Nas bombas da Malveira esperou-se que chegasse toda a gente… durante mais de um quarto de hora!
Antecipei o regresso a Loures, na companhia do Nuno, tendo à chegada às bombas um comité de recepção fervoroso: os quatro fugitivos do dia. Em peso para nos «saudar»! Nos seus semblantes estavam bem vincados o esforço intenso empregue na façanha e a satisfação indisfarçável por tê-la concretizado. Acentuada pelos muitos minutos de vantagem – 17 ao todo, contados com precisão por quem os viu passar com transbordante entusiasmo. Reconheçamos que fomos «tratados» com o devido apreço, mas ficou no ar a sensação que estavam a guardar a principal reverência para outros que, até à hora em que me retirei, ainda não tinham dado a cara. Tê-la-ão feito!?

Notas de observador:

Apesar dos condicionantes da fuga do dia, o quarteto que a encetou e concretizou está de parabéns, pelo esforço dispendido durante tantos quilómetros. Mas não só: também pelo espírito de combatividade que é sempre saudável à prática desportiva, neste caso alimentado pelo facto de se «opor» a elementos reconhecidamente mais treinados. Para mim, é estimulante tentar fazer tanto ou mais que os mais fortes! Por isso, justificava-se o contentamento dos fugitivos à chegada: Nando, Carlos, Fantasma e Salvador (confirma-se que estes dois não podem passar um sem o outro…).
Reitero a homenagem colectiva, destacando pessoalmente o Nando, que, em crescendo de forma, começa a fazer estragos «dos seus» – e se bem o conheço, logo possa não irá parar por aqui! No Forte de Alqueidão, bem se viu que a iniciativa foi sua, mas até final contou certamente com empenhada colaboração dos seus três companheiros de fuga. E olha quais! Resta-me concordar com as palavras (algo crispadas) do Pina, ainda ontem, e aguardar que próximas iniciativas sucedam em situações mais «abertas». A volta da próxima semana é mesmo à medida de tais!

Já o disse há algum tempo e repito-o: o pelotão Pina Bike está com grande dinâmica. Não só pela presença
massiva dos «habitués» (apesar de algumas ausências), mas principalmente porque o número de novos aderentes não pára de aumentar. Ainda que alguns destes possam estar apenas de passagem, como o Luís, o Paulo Matias ou o Bruno, a verdade é que os «delfins» Pedro Fonseca e João Santos pegaram de estaca e é inequívoca a sua boa integração, para o qual contribui, em ambos, a simpatia, empenho e o espírito de grupo. Diz-se, inclusive, que o João Santos, que tem deixado muito boas indicações, recebeu algumas propostas interessantes para integrar já uma equipa (duo) de topo neste final de temporada. O mercado de transferências está em ebulição!

O ZT juntou-se ao pelotão já em Torres – sensivelmente a meio do percurso –, e veio a ser vítima de um problema físico que o obrigou a entrar no carro-vassoura algures na subida de Vila Franca do Rosário. Esperamos que não seja nada de grave, mas apenas maleitas de umas mini-férias andorrenhas. Rápidas melhoras!

21 comentários:

Anónimo disse...

4 "AMADORZECOS" com 17 minutos de avanço ???!!!... Média de 30 Km/h ???!!! E os internacionais "deixaram"???... Ricardo e Nuno Garcia isolados dos restantes ???... Huuuummmmmmm...

HEHEHE

AB

Anónimo disse...

Pelo q vejo o "campeonato" tá aberto...!!!
Cool Fantasma, ninguém tá a querer tirar mérito ao feito do quarteto. No "sector" em q estive presente n se andou forte pq permitui a minha presença c poucas horas de sono (após 1 viagem de regresso de Andorra), isto até me ter dado 1 alfinetada na perna esq. q me faz apear! Nada de grave (penso eu!).
Vai ser bonito nas próximas "jornadas"...ahahah!!!

1ab,
ZT

Anónimo disse...

Finalmente, os chamados «nacionais» têm o líder que faltava, capaz de meter em sentido as «vacas sagradas», desde que conte com a boa colaboração de todos os que tiverem fortemente empenhados quebrar a hegemonia de sempre os mesmos. E quem é que não gostaria de assistir a isso? O que se passou no domingo e os ecos que já está a ter são os primeiros sinais de como as «vedetas» podem ser vergadas à força da união do proletariado. De uma vez por todas, juntem esforços os mais fracos para vencer os mais fortes. Acreditem!!!! E não caiam na esparrela de sempre que é ajudar quem todos os domingos faz tudo para vos esmagar...

Canibal (o outro)

Anónimo disse...

ai, ai...
Isto andava tão calminho...
Será que se acabaram definitivamente as voltinhas de carácter lúdico hipócritamente publicitadas?
O que é que vai imperar?
A vontade de não voltar a "facilitar" dando avanço aos "amadores"...ou o tão "famoso"... espírito de grupo com esperas de 15 ou mais minutos pelos + atrasados, nos quais eu realisticamente... me incluo?
"Ciclismo" puro e duro ou voltinhas de embalar carneirinhos?
Os "nacionais" não tem nem precisam de líder, pois, basta aos internacionais não facilitar para ninguém ter hipóteses de fugir!
Ricardo, Durão e Garcia, pela dedicação ao treino e em condições normais, serão sempre os + fortes.
No entanto, o NANDO ou o CARLOS em forma deixam-nos a todos a oxigénio e a falar fininho!
Aliás, se a iniciativa de "fuga" não viesse de quem veio, (Nando logo seguido por mim pelo Salvador e pelo Carlos) duvido sequer que esta se tivesse iniciado!
Mais:
Para os mais escandalizados com o acto CRIMINOSO...materializado pelo "infeliz" quarteto, recordo MAIS UMA VEZ!!!... uma bela voltinha a Sintra, entre outras, (lembram-se????) em que aqui o "rapaz" e + dois ou três, bastante "maltratados", chegaram a Loures com cerca de 20 minutos para os primeiros, efusivamente aplaudidos...pelo feito histórico!!!
E qual foi o problema???
Nenhum do meu ponto de vista!
Como é óbvio, e penso que já todos se aperceberam disso...andar hoje neste grupo, não é a mesma coisa que aqui à dois anos atrás!!!...
Para finalizar, e para que não restem dúvidas ou amargos de boca...reitero a certeza de que a "fuga" só vingou porque os + fortes se distrairam...

AB a todos e já sabem:

INSTRUÇÃO DURA = COMBATE FÁCIL

HEHEHE

Anónimo disse...

Andarem fugidos durante muitos quilómetros, unirem-se num objectivo e terem chegado à frente, nem que fosse com apenas um minuto é recompensador do esforço e uma clara demonstração de «ciclismo».
Lá atrás, pelos vistos só não houve perseguição porque, interpretando a crónica da volta, «as condições não estavam reunidas e outros valores se levataram». Mas quem foi, foi; quem ficou, ficou. E o que fica para a história não foram os minutos (porque esses são exagerados devido à demorada paragem na Malveira), mas sim o facto de terem chegado isolados a Loures. E isso não é para quaisquer «amadorzetos».
Terão os «as vacas sagradas» (esta é boa, Canibal, o outro?!) ficado assim tão indiferentes aos fugitivos - sendo estes quem eram!!!??? Dá para acreditar???!!!

Homem do Talho

Anónimo disse...

Se eu levasse um banho de 17m, numa volta semelhante, só voltaria a sair de casa pelo... CARNAVAL... e mesmo assim pintava-me, para não ser reconhecido.

Excelente quarteto.

O Farpas

Anónimo disse...

Pode não ter havido perseguição a sério e os 17 minutos são «enganosos» devido à espera na Malveira, mas é verdade que toda a gente ouviu o Durão a gritar mais que uma vez pela ajuda do Ricardo depois de Runa...

O Indismentível

Anónimo disse...

Deixem-se de merdas e deixem estar as «coisas» (cada um) nos respectivos lugares. É que para a semanas há mais! E para a outra, e para a outra... Toda gente sabe que há competitividade, mas a pior é a que não é assumida directamente. Há uns que não perdem uma oportunidade para deixar outros KO! Aliás, um passarinho contou-me que quarteto não permitiu que entrasse o duo (João e Bruno) em posição intermédia.

A testemunha

Anónimo disse...

Eu so espero que este fim de semana o quarteto maravilha venha com o espirito de ajudar os mais fracos.
Ja agora espero que tenham saboriado os rebuçadinhos que vos deram este fim de semana passado EHEHEH.


O Pirata.

Anónimo disse...

A partir de certa altura, os «lideres» do pelotão viram que era impossível chegar ao quarteto fugitivo e não perseguiram com a desculpa de não quererem deixar os mais fracos para trás. Essa é que é essa!!!!

Gregário

Anónimo disse...

Eu a pensar que a época tinha terminado mas pelos vistos não. De facto uma fuga com 17 minutos, constituida apenas por profissionais é digna de ser mais tarde recordada.è caracteristico do Português desvalorizar os feitos do seu semelhante, surgindo depois as desculpas, que todos sabemos não serem verdadadeiras. A verdade é que os internacionais não foram capazes de anular a fuga e isso é ciclismo, ou então entramos numa onda de dizer que os internacionais andam mais rápido porque nós queremos.
Os Herois são da mitologia!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

A minha reflexão sobre o cosmos.
Tenho notado nos últimos tempos que o ambiente que se vive entre os internacionais, em especial o X e o Y, se tem degradado. Não está, penso, em causa algo de pessoal, mas é cada vez mais evidente a má influência que esta rivalidade têm sobre o grupo. Ouvem-se relatos quase todas as semanas de acontecimentos lamentáveis, que nada mais mostram senão o facto de que estes senhores deveriam participar em algumas provas nacionais de ciclodesportistas de modo a libertarem as suas energias. Ou será que só as provas internacionais é que têm nível suficiente para eles? Deste modo, poderiamos ter as nossas voltas domingueiras sem os repetidos sobressaltos, e estes nossos companheiros “interncionais” poderiam vir com outra atitude menos competitiva. Eles até têm “clubes de fans”, ou melhor, “clubes de camelos”, pois os que ainda vão na conversa não entenderam que são apenas carne para canhão. E a conversa é mais ou menos do tipo: “puxa, puxa companheiro que eu hoje quero fodê-lo. E prometo-te que se eu conseguir, digo bem de ti no Blog”.
Algumas perguntas que deixo no ar:
- Alguma vez pensaram que a maior parte dos elementos deste grupo nem sequer se conhece? É que nos dias de “prova” estamos 5 minutos juntos para beber o café da ordem, e depois? Sugiro que façamos as despedidas e votos de boa semana logo à saida da BP;
- Quantos convívios fazemos por ano? um, ou dois, mas são sempre os mesmos a tomar a iniciativa.
Prefiro que sejam frontais e digam: Pá, eu só tou aqui para competir. Tirando isso, não quero mais confiança com ningém.
Para terminar, uma advertência: Já esteve mais longe o dia em que, logo à saida da BP se formem 2 grupos: O dos “internacionais” e respectivos fans, ou camelos; e o dos restantes elementos que querem andar o melhor possível, mas sem fazerem verdadeiras loucuras físicas que podem inclusivamente trazer problemas futuros para a saúde.

Estou consciente que esta minha intervenção é um pouco dura, e por isso prefiro manter o anonimato. Cobardia? Talvez..., mas para darem o exemplo, em vez de me criticarem por estas palavras, pensem um pouco sobre o assunto. Tenho a certeza que se todos fizermos um pequeno esforço, viveremos melhores dias sobre rodas.

Um abraço e até domingo, nem que seja para os tais 5 minutos do café na BP.

Anónimo disse...

Porque é que todas as vezes que os «nacionais» fazem alguma coisa que merece destaque, se levanta um coro de aves de rapina a desvalorizar o feito. Há um tempo foi o Carlos que deu uma lição de humildade em Montejunto e estalou logo a polémica, com ataques sobretudo dirigidos ao Ricardo, mas que, no fundo, não eram mais que um profundo mal-estar pelo facto do Carlos ter alcançado o objectivo a que se propôs. Para mais, com uma estratégia combinada nos bastidores com quem supostamente não devia ou não precisava; ou por ter contribuído para que outros não alcançassem esse mesmo objectivo; ou ainda, porque alguns ambicionavam o desempenho e o protagonismo que o Carlos muito justamente soube conquistar nessa volta, com suor e muita classe. Quando digo «alguns», são todos: «nacionais» e «internacionais».
Agora foram estes quatro e a cena repetiu-se. Verdade seja dita, que as duas situações são bem distintas: a primeira, como o Ricardo disse, foi «mais aberta», com o Carlos a atacar nas barbas do pelotão incrédulo com tamanha audácia. Na ocasião, foi considerada uma loucura. Vieram a pagar o menosprezo.
Pelo contrário, a situação do último domingo gerou-se por um conjunto de factores que não foram tão lineares como os da Atalaia, e não teve resposta à altura porque, como também alguém já disse, «outros valores se levantaram». Esperou-se muito tempo pelos que se atrasaram no Alqueidão e depois estes não estavam em condições de aguentar o esforço que a perseguição exigia. Por isso, nunca houve uma verdadeira perseguição, como a de Montejunto ou a da passada quinta-feira, quando o Ricardo se adiantou a caminho de Alenquer. E isso faz toda a diferença.
Mas não é menos verdade que a situação em que se gerou a fuga na volta de Torres está quase sempre a acontecer. Pelo menos, está sempre muito perto de acontecer. E nada tem de mais. Basta que haja um compasso de espera mais demorado para aguardar pelos que se atrasaram. A maioria das vezes, toda a gente «alivia» o passo, mas noutras alguns decidem continuar, e uma vez vendo-se com vantagem mais ou menos consolidada arriscam continuar até… dar. Assim, como se diz, «das duas três»: ou o pelotão reage e anula; ou reage e não anula; ou reage tarde ou simplesmente não reage e a fuga tem êxito. O que aconteceu no domingo não foi precisamente esta última situação. Quem a sobrevalorizar ou subestimar está a incorrer num erro de apreciação. A exagerar ou ser injusto, respectivamente.

O justo

Anónimo disse...

Bem esta Classica tem muito para contar!!!!
Eu não me envergonho de dizer que nesta (e nas outras) Classica pertenci ao grupo dos mais "fracos", descolei na subida a partir de Vila Franca do Rosário pois vinha a fechar o grupo e foi na altura que o ZT começou a ter as alfinetadas, quase que paramos, ainda tentei apanhar o grupo mas já era tarde, na minha roda veio o Bruno que só me acompanhou já na ultima subida para a Malveira.
Deixem-se de merdas porque o grupo principal até esperou por todos, os unicos que quiseram andar a solo foram o grupo dos 4, que não quiseram reagrupar na descida do Sobral e andaram a fazer um autentico conta-relogio para quê????
Um Abraço a todos e em especial ao ZT que lhe desejo as rapidas melhoras.
Boas pedaladas
Pedro Fonseca

Ricardo Costa disse...

A complexidade do cosmos tem, entre outras características, baralhar a mente.
As contrapartidas da competitividade resumem-se numa frase: todos ambicionam mas só alguns alcançam. Ela [a competitividade] é a alavanca do Mundo actual, cujo objectivo é estar à frente, o que acarreta ser melhor entre os melhores. E isso só se conquista com muito trabalho e engenho. Por isso, uns seguem em adiante, outros ficam, e há ainda os que reconhecem a sua incompetência e nem sequer tentam — e ainda se julgam com legitimidade para criticar tudo e todos. Estes medíocres estão no fim da cadeia.
A prática desportiva tem diversos patamares de competitividade: a cada pessoa reserva-se o direito de escolher o que mais se coaduna com o seu modo de estar no desporto e na própria vida. Quando não quiser, muda-se. A liberdade de expressão e associação tão esforçadamente conquistada permite-lhe isso mesmo. Enquanto não invadir o «espaço» dos outros não deve ser reprimido.
Logo, sugestões para «exercitar» a competitividade são provocações petulantes. Lições de amizade e altruísmo, quem as dá e com que legitimidade!?
Ao contrário do que alguns «estudiosos do cosmos» pensam, o espírito deste grupo está bom e recomenda-se. O que ocorreu esta semana prova-o. E o que se tem escrito neste blog são simples picardias saudáveis – tantas vezes repetidas –, que ninguém deve levar a mal. Mais: devem interpretá-las como estímulos ou para quem quiser, doses suplementares de adrenalina. Tem sido assim que este grupo progride exponencialmente, olhando à distância de anos-luz a chamada «voltinha dos campeões». O reconhecimento é unânime — ou quase – que agora é muito melhor do que outrora. A que se deve: à tão controversa competitividade. Nem mais! Mas ainda há quem veja cenários tenebrosos. Estes não estão certamente aos domingos, nem sequer 5 minutos para beber o cafezinho. «Fãs»; «Camelos». Que atrevimento! Que inveja!
Em reconhecimento de todos os que fazem parte do núcleo duro deste grupo, tomo a liberdade de citar o Carlos da Póvoa, num dos nossos encontros frequentes nas manhãs de domingo a caminhos dos respectivos grupos. «Vê-se que o vosso grupo [Pina Bike] é composto por homens com H grande, francos, puros, genuínos…». Por isso, uns estão outros… nem por isso.

Anónimo disse...

Caro João...

Quem não tem pernas...tenta caçar com a lingua...

é impressão minha ou terei percebido que na ânsia de esperares...pelos mais atrasados...tentaste na companhia do Bruno encostar ao quarteto da frente ainda antes de Torres? Quem não anda à tanto tempo...não tenta anular fugas!!!... Claro que para isso é preciso ter "canetas"...ou arranjar uma boa roda...

Anónimo disse...

ai, ai...
Isto andava tão calminho...
E não é que os "ASSASSINOS" dos malfadados 777 minutos não esperaram pelo resto do grupo???...
Será que ainda não perceberam que são as salutares picardias (independentemente de se ser 1º ou último) que alimentam a sã convivência? Têm dúvidas que se eu e o meu "idoso e fraco" corpinho pudéssemos
lá estaria sempre na frente? Prometo que no domingo, porque a volta é a rolar..., dispensando a caridade que garantidamente...me espera nas partes mais planas...onde sou um reconhecido especialista...espero por mim próprio no fim do pelotão!...
O comentário mais repetido pelo quarteto de "MALANDROS"...era: os "gajos" vão ter que penar para nos agarrar!!! HEHEHE
Pareceu-me ser um certo Major o que mais vezes repetia esta "BARBARIDADE"!!!...
QUE GRANDE BANDIDO!!! TEMOS QUE O ESFOLAR NAS PRÓXIMAS VOLTAS!!!...
Claro, que depois de chegar à Malveira, na tentativa de possibilitar o reagrupamento, se meteu um andamento suave...de 35/40 Km/h... Mas infelizmente, nem assim os "pobrezinhos" encostaram...
Deixem-se por favor de MESQUINHICES E CHORADINHOS HIPÓCRITAS, e apareçam no Domingo para dar o corpinho ao manifesto e ajudar a "ESFOLAR" o quarteto de "MALTRAPILHOS/VIOLADORES"!!!

Repito: Quantas vezes aconteceu o "ACTO CRIMINOSO" de Domingo com outros protagonistas?

AI TANTA DOR!!!...

Apesar de alguma verborreia e outros tantos dislates, só explicados e desculpados pelos elevados indices de ácido láctico no cérebro...UM GRANDE AB para todos e até Domingo...só com o peso dos sapatos!...

Ricardo Costa disse...

Fantasma, reconheço que, para mim, esse é o espírito que deve imperar! Não vejo em iniciativas do género falta de companheirismo ou de respeito pelo colectivo, mas apenas uma salutar competitividade, que, no entanto, deve ser bem gerida - principalmente pelos mais fortes na primeira fase dos percursos. Toda a gente que anda neste grupo não dispensa oportunidades dessas, para se divertir, para fazer «ciclismo». É para poder estar em condições de participar/promover uma iniciativa dessas que toda a gente se esforça por fazer treinos madrugadores ou nocturnos durante a semana.
Mas há que deixar bem claro, como já foi dito, que o que aconteceu (a fuga) se ficou a dever a diversos factores, sendo que o principal foi os mais fracos estarem realmente muito fracos. E ter havido a opção (penso que coerente e exigível) entre os mais fortes de não abandoná-los tão cedo na volta. E acabou por haver uma solidariedade generalizada. Se não, ninguém duvide que haveria perseguição à séria. Como sempre há! E que certamente seria penosa para todos. Mas então a coisa seria diferente e nessa altura poderia falar-se em verdadeira façanha. E justificarem-se todos os méritos.
Assim, estes protagonistas ou outros devem continuar a tentar a sua sorte em futuras oportunidades. Porque isso é ciclismo! Pois certamente não é para fazer passeios em amena cavaqueira para justificar a camaradagem que nos une que arrancamos todos os domingos de Loures, depois de tomar o tal cafezinho. Para isso, há o cicloturismo da federação. e aí chegam todos juntos ao fim. Para ninguém atacar primeiro a comezaima. Quem tem estômago, é claro!

Anónimo disse...

Bolas!!! Tantos comentários!!!

Tenho a solução para todas as maleitas aqui do pessoal:
o que se exige é … mais subidas! Com mais subidas … sobra menos “fôlego” nos dedos!

A fama dos “selvagens do asfalto” começa a ser a de que descem muito depressa … rolam muito depressa … mas … sobem (muito) … devagarinho!! Eh, eh!!
Não tenham medo… Enfrentem as rampas! Elas não mordem! E rampas pa Homens! Nada de topozecos abaixo dos 10%...

As voltas seriam mais motivantes se: tivessem alguns “petiscos” de permeio; o andamento nos “petiscos” fosse “livre”; o andamento nas descidas fosse cauteloso e “tolerante” :-) .

Nota: Se o Fantasma dá 17 minutos … isso quer dizer que não havia … “petiscos”! (Fantasma, camarada, mostra-lhes como é … pois quando apareceres de “cardo” a música será outra… :-) )

Anónimo disse...

resposta ao pintainho: keres tantas subidas como a de ribas, depois fikas pregado no circuito de manutenção e em montemuro fikas agarrado ás muletas. Na subido do sobral até há viaturas a parar para perguntar se estam bm do coraçÃO. sobes tao depressa e desces tão devagar, nem a bater asas...

Anónimo disse...

ass. fantasma desde o ultimo post