Caros camaradas das lides velocipédicas. O calendário da temporada 2007 está praticamente definido e logo que possível estará disponível para consulta na loja Pina Bike.
Para já, ficam as datas (naturalmente, susceptíveis de alteração por motivo de força maior) das Super-Clássicas, nomeadamente de Évora e Fátima. Assim, comunica-se que o primeiro grande objectivo da época, a Super-Clássica de Évora, está marcada para dia 11 de Março (domingo). Cerca de um mês mais tarde, a 29 de Abril (domingo), realiza-se a tradicional ida a Fátima.
No entanto, pelo meio há ainda outras voltas com especial interesse. No dia 1 de Abril (domingo), está prevista a volta da Marginal, na sua versão completa e inédita, com passagem pelo Guincho, Malveira da Serra, Sintra e Pêro Pinheiro.
A primeira etapa de alta montanha, para Montejunto, terá lugar a 20 de Maio, e sobe-se pela vertente de Vila Verde dos Francos. Ou seja, já podem marcar as datas das etapas nas vossas agendas e definir os vossos objectivos!
Além disso, além da volta que está marcada para este domingo (Louriceira) e já descrita na crónica anterior, para a semana que vem (dia 18), - em que também não irei estar presente -, previu-se a volta de Runa (por Alenquer, Carvoeira e Feliteira, Sapataria, Vale S. Gião e Bucelas).
Eu só voltarei ao vosso convívio na terça-feira de Carnaval, para a primeira incursão a Sintra (por Alcabideche e Malveira da Serra, ou seja, sem Lagoa Azul). Até lá, boas pedaladas!
6 comentários:
Vila Verde dos Francos?! Mas qual Vila Verde dos Francos?! Pelo Avenal é que é, rapaziada!! Toca a pedalar!!
Fantasma, camarada.
Após ver o quão “preocupado” estavas no domingo, venho
avisar-te que podes ficar descansado, pois o Glutamina acabou agora mesmo de chegar às bombas da BP. :-)
HEHEHE!
Ainda brincam com a desgraça alheia :-)
Dá-lhe tempo que depois ninguém o "atura"...
Aparece domingo para andar de bicicleta com os MAUS ... e deixa lá o triciclo por um bocadinho...
Isto não está fácil; Para se andar com os MAUS, só na roda e com o Polar sempre acima das 180!!!
A vida está difícil para quem só anda ao domingo...
HEHEHE
AB
Pintainho, as tuas crónicas no blog não porreirissímas, já te tinha dito! Dá vontade de arriscar no trilho, principalmente aquele que leva ao Pico do Socorro.
Diz-me, a subida é integralmente por fora de estrada? Há alguma alternativa em asfalto?
Em meados de Março sou gajo para reiterar o convite que te fiz para o tal Giro dos Muros em estrada. É bem à tua medida.
Depois, prometo que desenrasco uma BTT e disponho-me a baptismo de fogo nos trilhos com os teus «boys». Combinado?
Abraço e boas pedaladas
Fantasma, camarada:
Estava a pensar ir dar-vos uma “coça” no domingo, ajustando contas com aquele troço da Louriceira do qual as memórias não são as melhores…
Mas, as previsões meteorológicas anunciam chuva; e com uns pneus tão fininhos como são os de estrada, tenho receio de ficar a “patinar” quando carregar com força nos pedais! :-)
Ricardo, camarada:
Podes ir “penar” no Socorro de “estradeira”. A rampa principal (executada no recente giro, em Janeiro) é integralmente em “paralelo”. A descer convém moderar a velocidade, ou chegas cá abaixo com as rodas “quadradas”. Mas, aviso-te já, que sem “relações de pinto” vais ficar “a pé”… “Aquilo” ainda são 2,2 Kms a 12,2 % de inclinação média, com 400 mts, duríssimos, a 17 % e um máximo de 22%. Não é mesmo para brincadeiras… Garanto-te que é bem pior que o “muro” da Choutaria!
Ao chegares a São Sebastião vindo de Jerumelo, passas o café e viras á direita na “parede” de empedrado que encontras a seguir a uma curva à esquerda. Aí tens logo uma rampa a 20%. Se não conseguires passar “folgado”, escusas de continuar, pois vais apear nos 22% lá no topo.
Quanto ao teu Giro dos Muros … aguardo com expectativa! Quero ir também!
Quando vieres ao trilho desenrascamos uma volta dura, mas não excessivamente técnica, para poderes “acompanhar-nos”! :-)
Assunto: Serra do Socorro
Empedrado com rampas a 20%? Impossível de bicicleta de estrada. Para mim, claro, porque a malta do Tour de Flandres tem outra opinião! De qualquer modo, obrigado pelas dicas, Pintainho.
Além disso, retive com muito agrado a tua intenção de ajustares contas com a Louriceira, depois daquele mau bocado há uns meses. Aliás, nunca mais esqueci esse episódio, porque teve muito de «ensinamento». Vais-me desculpar a franqueza, mas um assumido inveterado amante da montanha como tu, deveria ter tido nesse dia, quando conversávamos ainda ao sabor das primeiras pedaladas manhã, uma abordagem mais acertiva e «respeitadora» do esforço que implica o ciclismo, nomeadamente a alta montanha, independentemente das percentagens. «Por o pé no chão, nunca, a montanha nunca leva a melhor!», dizias, recordaste? A verdade é que, umas dezenas de km à frente, uma semi-subida como a Louriceira venceu-te ali mesmo...
Volto a pedir-te desculpa pela insistência nesse «teu» exemplo, mas faço-o porque considero tratar-se de uma «lição» de carácter geral. Para ti, para mim, para todos os que em cima de uma bicicleta desafiam a resistência física.
Abraço
p.s. Fica satisfeito por aceitares o repto do Giro dos Muros. E agradeço a tua consideração pela minha falta de experiência no BTT.
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