segunda-feira, outubro 17, 2005

Imenso desgaste

Depois de uma semana, sem vitalidade física, a volta domingueira resultou, para mim, num imenso desgaste. A escassez cada vez maior de treinos neste final de época e a fadiga acumulada ao longo do ano já não me permitem sair incólume de grandes cavalgadas, principalmente no seio de um grupo em que a maioria dos elementos está em muito boa forma, à semelhança do que já sucedera em 2004, por esta altura.
Está, pois, na altura de iniciar o período de defeso, o qual deverá implicar um escrupuloso privilégio à recuperação física e mental – reduzindo, ao mínimo, a carga e o volume de treino.
Por outro lado, é grande a motivação no nosso pelotão (já baptizado Pina Bike), cuja fama de andar depressa já é pública, e fica demonstrada, desde logo, pelo número de elementos, que, no último mês, raramente tem sido menos de 15.
A volta de Torres confirmou, precisamente, o crescendo de forma de alguns e expôs as fraquezas de outros. A subida do Sobral, todavia, não foi tão selectiva como habitualmente. O vento estava de feição e o ritmo foi quase sempre lento ou muito lento (à espera de um trio – José Morais, Zé-Tó e João - que se atrasara à saída de Loures) havendo, inclusive, quem se tivesse isolado sem praticamente acelerar, caso do João Pedro, numa longa fuga consentida, que acabou por vingar. De resto, só a cerca de 3 km do alto, por iniciativa do Carlos, do Barro, se começou a andar mais depressa. Destaque para o seu bom trabalho à frente do grupo, colocando um passo de tal forma rijo que desencorajou eventuais iniciativas de escapada, antes do sprint final, onde o Freitas confirmou que é o mais forte.
Depois de Torres, o regresso foi bastante mais exigente. No topo da rotunda da A8 houve as primeiras escaramuças. E também as primeiras «vítimas», partindo-se o pelotão em dois… ou três. De qualquer modo, foi um grupo ainda numeroso o que rolou (sempre a bom ritmo) até ao início da subida para Vila Franca do Rosário, onde, a partir daí, eu e o João dividimos as despesas, enfrentando um temível adversário: o vento. Apesar das minhas pernas pesarem chumbo, com o contributo do João, o andamento foi suficiente para manter um grupo compacto de, salvo erro, 9 unidades (eu, João, Freitas, Miguel, Filipe, Luís, Carlos, Pina e o Samuel, que entretanto tinha sido finalmente apanhado depois de andar em solitário desde Loures) até ao sprint final, no alto da Malveira.
Aí, mostraram-se os que vinham mais resguardados. O Miguel foi o primeiro a abrir as hostilidades, mas o Freitas faria valer os créditos, não tivesse sido traído pela quebra de um raio da roda traseira. Eu ainda esbocei uma tentativa de resposta, mas as forças esgotaram-se rapidamente. De qualquer modo, as diferenças, entre todos, foram muito escassas. Muito bem, o Filipe, ainda a dar as primeiras pedaladas no grupo, mas já um valor seguro, e também o Luís, o Carlos do Barro e, claro, o João. Aguardo para ver o seu desempenho numa subida mais dura.
Depois de me arrastar até casa, chegou a altura de arrumar as botas. As rodas pesadas (de andar de devagar, como eu as chamo) já estão montadas na bicicleta. Para tirar ideias!

1 comentário:

Anónimo disse...

Google's Splogsplosion
We all knew it would happen, and indeed it's been building for a long time now, but i get this feeling that the tipping point has now been reached At eight when I looked at my PubSub feed, there were 31 ...
work from home