domingo, outubro 02, 2005

Volta... furada!

A volta de hoje prometia, mas saiu… furada. É verdade! Três furos na contabilidade pessoal não são propriamente um pecúlio muito comum, só ao alcance em dias de muitíssimo azar. De qualquer maneira, pior seria uma queda. Ou ficar «pendurado» na estrada, o que não aconteceu, como seria previsível estando sozinho numa situação destas (alguém anda com três câmaras de ar no bolso). Tudo graças à solidariedade que impera neste grupo – e ao engenho do Carlos e do João, em particular, que conseguiram reparam um pneu que parecia condenado a rebentar todas as câmaras que nele se metessem.
No entanto, irreparável ficou o interesse desta volta, que, até aí, estava a cumprir todas as expectativas. Grupo numeroso, motivado a dar o litro ao longo de um percurso que, embora curto, era extremamente selectivo.
O primeiro momento alto estava reservado para a subida da Mata, já uma clássica pela sua dificuldade. O ritmo foi animado desde Arruda, com vários corredores a passar pela frente, e a 2 km do alto, na passagem pela Mata (casas) fiz a aceleração decisiva. No ligeiro descanso antes do gancho verifiquei que só o Miguel conseguira responder e a menos de 1 km entreguei-lhe as despesas. Mas pouco depois, cometi um erro… ao induzi-lo em erro. Ao deixar-me descair para a sua roda, o Miguel terá eventualmente pensado que eu estava a ceder ligeiramente e fez duas ou três acelerações que, certamente, não faria – pelo menos naquela altura – e que me causaram um desgaste adicional e imprevisto. Na recta final, ele monopolizou muito bem essa vantagem e impôs-se por 2 ou 3 segundos. Muito bom!
Mas este seria apenas o primeiro prato forte. Outros estavam para ser servidos. Ou pelo menos mais um, bem condimentado, em Ribas, embora estivesse convicto que a inédita passagem pelo muro de Nossa Senhora da Ajuda também fizesse «estragos». Estavam, digo bem, se eu não tivesse furado e furado e voltado a furar, espartilhando, a partir daí, todo o grupo.
Mesmo assim, Ribas foi feito a bom ritmo, com o Pedro, o João e o Zé Tó. Lá em cima, no cabeço, lá estava o resto do pessoal, à espera dos retardatários. Melhores dias virão!
Nota de observador atento: neste final de temporada vai haver três homens a andar muito bem, logo mantenham o ascendente de forma. Atenção ao Pedro (que já deu provas durante a Primavera de ser dos melhores), ao João (muito bem na Mata, em Casais da Serra e em Ribas) e o Carlos, do Barro (excelente trepador). Os outros, como diz o nosso Fantasma, que façam pela vida, porque não a vão ter nada fácil…
E votos de boa etapa no feriado de quarta-feira – e domingo voltamo-nos a ver. Segundo creio, na sempre animada volta da Ota.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Garcia, um grande abraço para si que é um verdadeiro homem das Arábias! relativamente ao que tens lido por aqui não há razões para te preocupares, pois para além do que tudo aqui tem sido dito esta rapaziada ainda está muito verde... precisavam domas meias doses iguais as do "Armstrong", para ficarem um bocadito mais maduros!

Johan Museeuw

Anónimo disse...

Na quarta-feira, Muge para preparar a Ota, amanhã? Render à vez, não sei não, geralmente a Ota é a volta em que todos os cavalos saiem das boxes...

Poulidor