quinta-feira, março 16, 2006

Ainda no rescaldo de Évora...

Ainda sob os efeitos da bem sucedida tirada Loures-Évora, a Clássica do Reguengo, que se disputará no próximo dia 26, tem características muito parecidas e promete também agradar à maioria. É sempre ou quase sempre a rolar (bom para atenuar as diferenças), suficientemente extensa (mais ou menos 120 km pesam nas pernas) e tem um sector (intermédio) com cerca de 20 km (entre Vale da Pedra e Azambuja) numa estrada estreita, nem sempre com piso regular, em meio envolvente tipicamente campestre, ao estilo das clássicas do Norte da Europa, que aprecio bastante. Aqui, a cota varia entre o 1 m e o -1 m, e a única dificuldade é não distrair-nos com a paisagem. Os que ainda não conhecem, certamente vão gostar – isto se no dia 26 tiverem tempo de a apreciar.
Embora a ida e o regresso seja pelo mesmo caminho (até e a partir de Azambuja), o troço que referi dá a esta volta uma personalidade muito especial, em ambiente tranquilo (praticamente não há trânsito) e propício a grandes cavalgadas. Posso dizer que é o meu local de eleição para treinar em terreno plano – mas também sugiro apenas para passear.

Entretanto, este domingo é a volta de Runa, que já foi disputada no início do ano, com muita animação. Nessa altura, o Freitas já demonstrava a boa forma e o espírito de combatividade actuais, agitando as águas logo à saída da Merceana, depois de a primeira metade do percurso ter sido tranquila. Até ao cruzamento de Runa foi bastante divertido, com a perseguição, algo desgarrada, ao fugitivo, que acabou por ser alcançado na última descida (mas apenas por três elementos). Recordo-me que, depois, a «parede» junto ao campo de futebol, à saída de Runa, foi pacífica, o mesmo sucedendo em Sapataria e Montachique. Desta vez, estas duas últimas estão excluídas, entrando a não mais fácil subida para o Sobral (de Dois Portos) e depois para o Forte de Alqueidão.
No rescaldo de Évora, sugiro que alguns elementos que mostraram estar em boa forma apliquem os ensinamentos obtidos (e foram muitos!) nessa jornada alentejana e não se deixem surpreender com eventuais movimentações em locais insuspeitos. Relembrem-se, a união e a coordenação fazem a força e atenuam (ou mesmo anulam) as diferenças

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