Por questões logísticas, a Clássica de Montejunto, a realizar no próximo domingo, vai sofrer uma alteração importante, não terminando, como de previsto, no alto da serra, para acabar, como todas as voltas habituais, em Loures e arredores. Deste modo, o percurso será modificado, seguindo em direcção ao Sobral (26 km), descendo depois para a Merceana (36 km). Daqui segue para a Atalaia (42 km) e em direcção a Vila Verde dos Francos (45 km) e aí, em frente para Vilar (48 km), Martim Joanes (52 km) e finalmente Pragança (60 km), onde se inicia a subida, atingindo-se o alto de Montejunto (antenas) com 67 km. A descida faz-se pela vertente de Vila Verde dos Francos e o regresso pelo percurso inverso, num total de 120 km… e muitas dificuldades!
A propósito de dificuldades, parece que foram estas que motivaram a debandada quase geral do pelotão durante a Clássica da Ericeira (domingo), à passagem por esta vila, com mais de um terço do percurso ainda por cumprir. Uma atitude que só se explica com a objecção a tudo o que não seja a rolar ou a descer. De qualquer modo, o traçado desta volta, embora acidentado, não é, de todo, «intransponível», o que leva a repensar seriamente a viabilidade de provas domingueiras que não sejam sempre (ou quase) em terreno plano. E nada melhor que comparar a atitude desta semana com a da última, na Ota. Assim, ficam os bons exemplos dos bravos que, à excepção dos ditos «profissionais», realizaram o percurso na íntegra: Luís, Salvador, Carlos e o «Coloured». Certamente, terão marcada no corpo a dureza do Muro de Montelavar, mas também a têm no espírito, como distinção da sua capacidade de sofrimento, coragem e superação. O meu aplauso!
Hoje, contra todas as previsões de treino, acabei… em Montejunto. Porquê, podem perguntar? Principalmente, no dia seguinte a uma volta empenhativa, que deixou marcas de fadiga – afinal, para mim, no domingo, foram mais de 140 km, 35 dos quais antes de me juntar ao grupo em Loures.
O principal (ir)responsável: eu. Claro! Mas porque fui na conversa de outro ainda mais… o Freitas. O que ficara combinado era uma voltinha higiénica a Torres (eu deveria atalhar caminho, por ficar fora do horário, já que trabalho em dia do… Trabalhador), todavia o telefonema madrugador, ainda eu estava a sair de casa, alterou radicalmente os planos. Chegara a notícia que o Nando, o João e o Carlos estavam a caminho de Montejunto, e já subiam o Sobral. Nada a fazer para os interceptar; a não ser … de carro. O Freitas foi para Bucelas e eu (mais esperto, há que admiti-lo! Ehe!), fui pela A1 e só parei na Atalaia, alguns quilómetros à frente do trio, seguindo depois com eles em direcção a Pragança, por onde fizemos a subida – seria reconhecimento para o próximo domingo?
O desgraçado do Durão fez um contra-relógio louco, ainda se enganou no caminho subindo pela duríssima rampa do Avenal e só nos encontrou, já nós descíamos. Enfim… dureza não é nada para quem está habituado.
No meu caso, fica a certeza que deveria era ter juízo, pois as minhas pernas foram a arder pelos 15% acima – e mesmo sem forçar nada (mais também não podia!). Todavia, surpreendetemente fiz menos 1 minuto que a minha melhor subida por aquela vertente, o que é bom indicador de forma (mesmo com vento favorável). O Carlos, mesmo a apalpar terreno (estreia por Pragança), deixou muito boas indicações para domingo. Estará como peixe na água…
15 comentários:
será mesmo que o pessoal tem falta de coragem ou será talvez falta de espirito de sacrificio? bem sei que me poderão responder que de facto não estão cá aos domingos para se "matarem", mas meus caros companheiros de estrada vamos lá ser um pouquinho mais aguerridos, pois se mesmo o pai do zé-tó passou no bendito muro de montelavarnão vejo sinceramente qual a razão pela qual outros elementos teoricamente bem mais fortes se "cortaram" ao sofrimento.
quando ao treino( contra-relógio) de hoje confesso que fiquei um pouco apreensivo de principio mas logo que passaram os primeiros kms a coisa normalizou, as sensações das pernas eram boas mesmo até ao ponto em que iniciei a bendita subida ao montejunto (pelo avenal), que aviso desde já ser muito pouco recomendável para os mais impressionáveis, só para terem uma ideia tinha 5 ou 6 rampas como a de montelavar, algumas pareceram-me piores.
p.s:pessoal se não for pedir muito gostaria que confirmassem com a vossa presença que a unidade do nosso "afamado" grupo não se abala com as voltas mais sofridas, eu cá estarei para ajudar no que me for possivel.
aquele abraço
DURÃO
Amigos,
Pela minha parte posso garantir que não foi a dificuldade do percurso que me demoveu em participar, mas antes o facto de ser o meu aniversário de casamento o que me levou a "fugir" das redondesas no dia 30-04 e 01-05. No entanto, devo dizer que, dado o meu momento de recuperação física depois da forte gripe que me castigou fortemente o corpinho, não seria conveniente fazer uma etapa com estas características, pois ainda tenho ataques de tosse sempre que as pulsações rondam o "red-line".
Mas para provar que não fujo a uma boa dificuldade, informo que no sábado 29-04 fui fazer BTT com os amigos do infantrilhos, indo de Loures até à mítica serra do Socorro cuja dificuldade é bastante acentuada.
L-Glutamina - Over and Out.
Pintaínho, que tal juntares-te a nós no próximo domingo, para atacar Montejunto? Vamos ter desnível acumulado à medida do teu gosto...
Abraço
Olá a todos, embora tenha estado ausente o domingo passado mas já li o nosso log, e fiquei desiludido com o que aconteceu nesse dia.
E o que eu tenho a dizer é que são toda uma cambada de coxos.
(Eu só estou assim a falar porque não fui andar eh eh …)
Mas dizem as más-línguas que as voltas andam a ser feitas só para os ditos Internacionais.(Se é assim está mal)
Na minha opinião acho que não há nada de anormal, a não ser o facto de que quando a inclinação do terreno se acentua, as diferenças de andamento e os km nas pernas, vem ao de cima.
Portanto, acho que cada um deve andar ao seu ritmo, mas tentando fazer a volta conforme esta delineada de início, porque se cada um segue o seu rumo ao meio da volta, de nada vale agrupar-nos as 9.45 na BP de Loures.
PS: Já agora gostava de fazer um convite ao Sr. Pintainho, para quando uma voltinha com o pessoal do Pina Bike, a clássica a Montejunto é mesmo a teu gosto, um abraço.
Agostinho Pedro
Em princípio, podem contar com a minha presença.
Como bem dizes, Ricardo, o desnível acumulado talvez seja ao meu gosto … mas os quilómetros a percorrer não. É uma etapa muito longa para mim. Mas vou tentar acompanhar-vos, enquanto puder…
Já vi que andaram a subir a vertente do Avenal (a que mais gosto). Ainda me lembro, há uns anitos, de subir "aquilo" de Btt, quando ainda era terra batida. Era mesmo muito mau. Bem pior do que agora (milagres da terraplanagem).
Vai mais algum fraquinho, ou nesta etapa só vão “selvagens”?
Fantasma, ouvi uns rumores de que a chegada ao Socorro dos do cardo só foi possível devido à tua ausência! Como é?
Também posso levar um “líquido bebível” igual ao do L-Glutamina?
Boa Tarde a todo o grupo.
Ricardo, gostava de deixar aqui uma opinião:
Porque não mudar a hora de saída de domingo para mais cedo, devido a distância e ás dificuldades?
Carlos
Abraço.
Carlos, tens toda a razão. Creio que antecipando a concentração na BP para as 8h00, para arrancar 8h15, a chegada a Loures fica dentro do horário, respeitando uma média (baixa) entre 25 e 26 km/h e a paragem para reagrupamento no alto de Montejunto.
Eh lá, até os melhores betetistas alinham no domingo, sim senhor! A coisa promete... Entre os rodas finas, eu sei quem é que vai dar a volta ao cavalo quando os «internacionais» começarem a meter andamento ainda antes da subida. E haverá muitos outros que nesse dia vão levar a avó à camioneta e não irão sequer aparecer nas bombas. Enfim, como diz o outro, só os mais duros penetram. Ai ai, vai haver tão boa gente a gemer por ali acima!!!!
Apesar da grande forma dos «internacionais» não é certo que estes monopolizem os primeiros lugares lá no alto. Tal como em Fátima, «o que é nacional também é bom» e o Carlos com certeza vai dar na vistas. Penso que desta vez não terá razões para ir em pézinhos de lã pelos 15% acima. O segredo é simples: tem de se poupar ao máximo (mas ao máximo mesmo) até ao início da subida e depois deve escolher a melhor roda dos «internacionais». E qual é, qual é? Não é difícil saber, pois não? Não, não é essa que vocês estão a pensar. É outra! Só com muita cabecinha é que «nossa» a estratégia poderá resultar!
E o que valerá o Pintainho? Atenção!
Até domingo contem com os meus comentários. Se tiverem dúvidas é só colocá-las aqui no Consultório Desportivo-Espiritual. Cortante!!!!
Homem do Talho
Admitam que já estavam com saudades minhas.
Caro Pintainho
Fico satisfeito por se terem lembrado deste vosso amigo...
Ainda se fosse para me oferecerem alguma coisita...
Infelizmente tive que optar entre a volta de roda fina no Domingo ou o Socorro no Sábado...Falou mais alto o apelo da estrada! Não vão faltar oportunidades para lá voltar e para vos "DESCASCAR O PELO"!!!...
Quanto a Domingo...espero lá estar e poder partilhar a dor com aqueles que se forem deixando "descair" monte acima!...
Quem dá o que tem e o que HUMILDEMENTE PODE...a mais não é obrigado!!!...
Abraço e não esqueças a alimentação e o descanso...pois parece-me que tal como eu, vais precisar!
PS: Quanto aos comentários sobre a volta do último Domingo, parece-me, se me permitem, que o planeamento das voltas se tem feito em função dos objectivos que os "INTERNACIONAIS" se propõem atingir!... CORRIGAM-ME SE ESTIVER ENGANADO.
Assim, não me parece de forma alguma ofensivo ou lesivo do espírito do grupo, que quem assim o entenda, adapte os percursos ao seu estado de forma, e principalmente, à sua imperiosa vontade!!!...
AB a todos, com a garantia de que Domingo lá estarei para o "CASTIGO", num terreno que de todo não é o meu!
Venho aqui lavrar o meu protesto indignado:
Já não se pode fazer treinos específicos tranquilamente, «à porta fechada», sem que ao dobrar de qualquer cruzamento surja a indesejável concorrância.
Foi o que aconteceu esta manhã, perto de Casais da Serra, quando, às tantas, me vi em companhia inoportuna, ainda por cima a meio de uma sessão de treino altamente exclusiva. Lá tive de fazer um sorriso simpático e para não parecer arrogante subi Ribas a passo de caracol...
Felizmente, a cerimónia desfez-se logo a seguir, seguindo eu finalmente o plano delineado.
No domingo voltamos a encontrar-nos, noutras circunstâncias...
Vá lá Ricardo...
Acaba-nos com o sofrimento e denuncia esse "malandro"!!!
Anda tudo possuído pelo SATÃ e a treinar às escondidas!
Domingo, queiram ou não, terão necessáriamente de mostrar serviço...
AI TANTA DOR!!!
AB
Amigo Fantasma, para não ser dedo-duro, não vou denunciá-lo claramente, mas aqui vão algumas pistas:
- Vinha a arfar, ainda mal refeito da subida da Tesoureira
- Já tinha papado S. Tiago dos Velhos
- A seguir meteu Ribas
- E depois fugiu a sete pés para casa... para não ficar muito moído para domingo
- É pá, e até nos treinos tenho de levar com ele, livra!
Quem é ele, quem é? Nada mais fácil...
Já agora, por onde pára o homem do talho?
Cá estou...
Bem, a avaliar pela prevista lista de participantes para previstos para Montejunto é provável que um grupo bem composto consiga resistir às primeiras rampas de Pragança. Mas quem for acima do seu passo até ao cruzamento da Abrigada, vai ficar pregado logo nos 15%... e depois a partir daí, sem descanso até à curva do cruzeiro, será sempre a perder. E a arranhar o alcatrão, ehehe!
Os que conseguirem estar na frente até ao quartel disputarão os primeiros lugares. Eu sei bem quem não vai lá estar...
Homem do Talho
Realmente Ricardo como escreves-te dividir-mos para além das nossas mulheres com a nossa amante (a bicicleta) é muito complicado mesmo
e que tal se nós pessoal do grupo nos juntasse-mos e fizessemos uma homenagem ás nossas esposas, pensem nisso axo que elas merecem e muito....
É com muita pena que venho aqui avisar que afinal não vos poderei acompanhar no domingo, no ataque a Montejunto.
Boa volta para todos.
Aproveito para lembrar, a algum eventual “esquecido”, que o prazo de entrega das declarações de IRS via Internet, que não contenham apenas os anexos A e H, termina no dia 12 de Maio.
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