terça-feira, abril 24, 2007

Ensaio para Fátima

Fantástico percurso, à volta da Serra de Montejunto, serviu para os derradeiros ajustes antes da Super-Clássica de Fátima, no próximo domingo (partida de Loures às 8h00). Na semana anterior, à saída foi o senhor Zé que deu o mote, anunciando uma cavalgada... que afinal não se confirmou. Desta vez, coube ao Fantasma semelhante prenúncio, apercebendo-se que estava em companhia muito restrita. «É só maus! Onde estão os da minha divisão?». Porém, não há assombro que chegue para um verdadeiro... fantasma. E ficou bem explícito, ao longo da tirada, que só os maiores exorcismos o fazem ceder!
Após ligação rolante, cumprida a ritmo moderado, entre Loures e Alenquer, iniciou-se o longo carrossel da segunda metade do circuito, trazendo, a partir da Ota, novo figurino, logo que o Rui (Scott) impôs andamento mais «sério». Foi a única vez que o fez, embora tenha demonstrado, com muito bom desempenho na parte final, estar em excelente forma. A confirmar-se a sua presença em Fátima, será, certamente, mais valia em prol do colectivo.
Breves mas muito divertidos, foram os «arrepios» entre Rocha Forte e a aproximação a Vilar, num falso plano descendente que, a favor do vento, se dá a altas velocidades. Houve contracção muscular... da forte! Sucederam-se ataques e contra-ataques, sem objectivos claros, que serviram para limpar os carburadores. O mesmo não poderá dizer quem, naquela altura, já fazia contas de cabeça às forças que restavam.
Assim, a partir do cruzamento do Rodeio para a subida de Vila Verde dos Francos, o grupo dividiu-se definitivamente. Seguiram os que, como eu, estavam limitados pelo horário (a tirada, de 125 km, à excelente média de 31 km/h, bateu as quatro horas de duração) e os que quiseram... A saber: Ricardo, Freitas, Fantasma, Polícia, Rui e João.
As restantes dificuldades e o andamento forte acabaram por fazer a selecção final - muito exigentes a chegada ao Sobral e a subida do Forte de Alqueidão, com animação e pulsações, upa, upa!
No Alqueidão, o Rui, mais «fresco», superou o Freitas na aceleração final, em que também fiquei «pendurado» após muito bom trabalhinho e algumas indicações úteis para o próximo fim-de-semana.
Mesmo sem resistirem aos momentos de mais «calor», o Fantasma, João e o «Polícia» demonstraram boa forma. Fátima espera-vos!

Episódio para recordar

Ao regressar, sozinho, a Alverca, antes de fazer-me ao Cabeço da Rosa eis que o telefone toca... Mão ao bolso, onde estava, por casualidade, o cartão multibanco, que servira para pagar o isotónico antes da partida de Loures, deu mau resultado. Já em casa, apercebo-me da perda do cartão e logo me veio à memória a situação anterior. Pensei: se caiu do bolso na altura em que tirei o telemóvel, caiu no meio da estrada, e há muitas probabilidades de lá continuar – a ser que passem por lá a pé ou ciclistas a muito baixa velocidade, como eu à beira do empeno. Assim, ainda deu para tomar a sagrada banhoca e até almoçar. Depois, regressei (de carro) ao local do crime e mal coloquei o pé no chão, sem surpresa lá estava o dito, no meio da estrada. Muita sorte ou controlo total da situação? No próximo domingo, ambos serão fundamentais!

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá Ricardo,

Gostei muito da volta do passado domingo.
só não puxei mais vezes pelas razões que ja tinha esplicado, amanha é dia de maratona.
Esta confirmada a minha ida a Fatima, desta vez com a promessa de marcar presença mais vezes la na frente.
Um abraço e até domingo.


Rui (scott)

lisa disse...

Sorte a tua de teres encontrado o cartão...eheheh...

Quanto ao blog gostei de ler-te.
Voltarei.

Beijo daqui das minhas noites de lua cheia.

(P.s- Bom passeio no domingo e força dêm-lhe gás.)

Anónimo disse...

fantasma tás mesmo em forma...pa fazer de carro d vassoura
já tenho os calcanhares dos sapatos roídos