sexta-feira, julho 24, 2009

Comentário

O João do Brinco enviou este comentário:
«Mais uma semana quase sem treinar, na semana passada não treinei. Saí no sábado com o Steven, numa volta curta, mas comprometeu a volta de domingo. Esta semana sai na terça-feira de Loures até à Malveira p/ mostrar a uns amigos de BTT a pista, onde encontrei o Runa a fazer séries e a falar ao telefone com o Paulo Pais, a combinar o restante treino.
O número de quilómetros feito este ano até ao momento não é muito mau para mim, mas com tanta intermitência o resultado é: numa semana me sinto muito bem e com força, até para atacar no meio das feras, e na semana seguinte arrasto-me com a língua a bater no chão. Para não falar no eterno problema em recuperar do esforço e ficar todo empenado após cada saída. Sou de sempre por educação um desportista, mas não tenho condições para arranjar ajudas (recuperantes) exteriores, logo a recuperação é lenta. Lembro-me de quando fazia competição (atletismo/salto com vara) que treinava todos os dias e em certas alturas com treinos bi-diários, fazia-se recuperação activa, tirando agora a condicionante da idade (46) o descanso até é maior. Tenho que me deixar de nostalgias e encarar a treta da idade e as condicionantes de nem sempre conseguir treinar, e adoptar o ritmo e as voltas à minha medida, sem me desgastar demais, pois gosto muito de por cá andar».


Resposta
A volta de domingo não serviu de indicador, João. O ritmo foi quase sempre muitíssimo forte, apenas ao alcance dos melhores treinados. Por isso, nivela a tua auto-avaliação mais acima, porque, em condições normais, de acordo com as últimas semanas, deixaste indicações de boa forma. Porém, permite-me apenas uma ressalva: na minha opinião, a malta que tem menos carga horária, mesmo quando se sente em forma, deveria poupar-se ao máximo(!) durante as voltas, escolher as melhores rodas e «esconder-se» muito bem no meio do pelotão não só quando a velocidade é mais elevada.
Acredita, impressionou-me, na passada Clássica do Cartaxo, que tivesses trabalhado tão bem entre a Ota e o Carregado. Não foi pouco... foi muito, e já com muitos quilómetros percorridos. Mas por ter sido muito, poderia ter sido... menos. Deverias ter passado mais brevemente pela frente naquela altura e deixar o trabalho pesado para os «tubarões», como dizes. Sinceramente, a mim, impressiona-me mais ver um elemento da malta que tem menos km na parte finais das voltas, do que determinadas iniciativas de grande desgaste, no início ou a meio, que não raras vezes acabam por hipotecar, por fadiga (natural...), o restante.
Se me permites, considero o Zé-Tó bom exemplo: raramente se expõe ao desgaste e dura quase sempre mais. E fá-lo não apenas está em baixo (como é normal), mas, pelo contrário, quando se sente melhor. Por isso, vai atenuando muitos km de diferença, não apenas para os mais rodados, mas para os que têm praticamente o seu registo. E não raras vezes sobressai...»
Ricardo Costa

Recordo que, no próximo domingo, a volta é de Montejunto (Vila Verde dos Francos) Hora: 8h30. Creio que o regresso será por Abrigada/Alenquer.

Comentários devem ser enviados para ricardo.jxcosta@gmail.com