terça-feira, agosto 25, 2009

Crónica de Montejunto: a importância da informação

Desta vez, o cronista é outro... O camarada Zé-Tó (o ZT...) que se disponibilizou, a meu pedido, para contar as incidências da exigente volta do último domingo, para Montejunto, vertente de Pragança. Que a seguir se transcrevem:

«Mais uma vez este blog confirma a sua utilidade ao ter transmitido a alteração do horário de partida da Clássica deste domingo. Infelizmente a informação não «circulou» e gerou o desencontro que ditou o desenrolar das saborosas 5h10 de selim para os 138 km (ao invés dos 120 km anunciados).
Assim, às 8h12 do meu relógio e após a impossibilidade de conter os presentes (até porque não sabíamos se chegaria mais alguém...) lá nos fizemos ao caminho. À passagem na rotunda do Infantado surgiu o Freitas, a sair da A8, de carro e com cara de poucos amigos. Também ele mal informado... atrasado!
A caminho de Bucelas tentei conter o andamento e provocámos corte propositado para o André, Renato de Bucelas (BTT) entre outros... Mas a caminho do Sobral, embora divididos e em andamento de pura contenção, nunca mais foi possível fazer o reagrupamento! Ainda parámos à saída do Sobral, mas a conta-gotas retomámos caminho. Percebi mais tarde que o Salvador e o Samuel haviam ficado no local.
Foi desta forma confusa que se foi fazendo o acesso a Montejunto. Vimos o André, o Renato e o Mário Fernandes à espera no cruzamento de acesso a Montejunto por V.V. dos Francos, mas que por andarem tanto tempo isolados também não nos acompanharam. Continuámos (eu, Duarte, Steven, Alex SuperSix, Alex KTM, Filipe, Carlos Barro e o brasileiro Welder) vagarosamente, mas eis que surge mais um percalço: quando conduzia o grupo para Pêro Moniz, levei à risca, o que dizia no blog e virámos à esquerda.
Na subida por Pragança, após as primeiras rampas o Duarte adiantou-se. O Carlos do Barro seguiu-o alguns metros atrás, quase os mesmos que eu deixei para ele. Os restantes logo atrás. Eis senão quando, a meio da subida, o Carlos vira à esquerda para Abrigada, eu segui (por engano, por nunca ter subido aquela vertente!) mas li no interior da curva uma placa que dizia «Montejunto 3 km». Fiquei admirado e perguntei ao Carlos se o caminho era por ali! Após várias tentativas e já após fazermos mais uma rampa, com o grupo a perseguir, o Carlos diz-me: «achas que eu ía lá acima???». Dei volta ao cavalo, disse-lhe das boas e desci a dita rampa para continuar a caminho dos famosos 15%. Cruzei-me com o grupo e só me seguiram o Steven e o Welder.
Não sabíamos mas já tínhamos sido ultrapassados por quem vinha de trás, que seguiu em frente (e bem...) na placa de Pêro Moniz e entrou na subida bastante adiantado De tal modo, que quando cheguei ao cruzamento antes do acesso às antenas já lá estavam o Isidoro, Evaristo e o Paulo Sousa, e estavam a descer Freitas, João, Samuel, Salvador e restante grupo.
Misturados com um grupo do triatlo que também subiu às antenas, fizemos a descida por Abrigada e por azar/descuido, o Paulo Sousa sofreu uma queda. Autêntico cenário de volta à França! Cotovelo à esquerda, excesso de velocidade, derrapagem e queda contra limitador (calhau) na parte exterior da estrada com um precipício enorme... O Paulo teve sorte! Abraço e voto de rápidas melhoras.
O regresso, foi o habitual: «rasgadinho» para espremer o que faltava!
De referir a hora de chegada à BP: 13h25, que reflecte o engano na quilometragem (meu ou da distância anunciada) que peço ao Ricardo que ajude a esclarecer».

Abraço e boas pedaladas
ZT

Nota do «administrador»: como ficou explicíto nesta crónica, a tirada ficou marcada negativamente pela falta de informação sobre a antecipação do horário da partida de Loures, por mim decidida (logo numa rara ocasião em que não iria estar presente...). Fi-lo em boa fé e considerando como plausível a sugestão de um visitante que lembrou, e bem, o facto de a distância e as dificuldades do percurso recomendar o recuo da partida, habitual nestas circunstâncias.
Todavia, como nem todos têm acesso ao blog (ou o têm de fazer), informando-se do percurso/horário através do Pina (directamente ou na loja), e pelo facto deste «canal» estar interrompido (em merecidas férias), deveria ter sido mais previdente que o horário não tivesse sofrido alterações ao que é tradicional, evitando os desencontros. Por esse motivo, as minhas desculpas pela responsabilidade/liberdade que tomei, com a consequente «desinformação» que provocou.

Ricardo Costa

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá amigos
Volto a frizar o que já tinha dito antes e isto é só a minha opinião e vale o que vale não querendo interferir no grupo.
Nem no Sobral , nem em vila verde nem no cruzamanto de pragança foram respeitadas quaisquer neutralizações ou seja no meu caso e não só fiquei á espera em vila verde , depois passou um grupo grande que nem parou e só 10 minutos depois veio o grupo do senhor Abel , é lógico que não havendo reagrupamentos acaba por se fazer uma tirada praticamente individual o que não é o objectivo do grupo penso eu .
Acho que o grupo que se atrasa mais normalmente , deveria partir ás 8 horas e o restante pessoal sempre ás 8 e meia para não haver grande desfasamento , isso é o que eu penso,peço desculpa por me intrometer onde não me diz respeito mas se o objectivo é treinar em grupo isso deveria ser sempre respeitado senão não faz sentido partir em grupo.

Um abraço a todos
Mário Fernandes

aAexandre Silva disse...

Olá pessoal venho dar os parabéns ao Ricardo da BH que ia no meu grupo.
ele praticamente vez o trabalho todo até Montejunto e eramos 7 o grupo .