quinta-feira, setembro 08, 2005

Poder de superação

Estava a vaguear na internet, quando me deparei com um artigo assinado por José Manuel Rivas Bertomeu, treinador espanhol de ciclismo, que me fez reflectir sobre o desporto, ciclismo em particular e sobre a própria vida. Do que qual passo a transcrever o seguinte excerto: «O nosso organismo não aproveita todo o seu potencial físico, mas apenas uma parte: alguns autores afirmam que entre 40 a 50 por cento do que poderíamos verdadeiramente atingir, e apenas em situações excepcionais, que pressupõem perigo para nós e para os nossos entes queridos, poderemos ultrapassar esse limite. A isto chamaram umbral de mobilização e as reservas que dispomos de reservas protegidas. Então, porque é que não podemos normalmente superar este limite? Porque implica colocar o organismo no limte da sua resistência, com risco de lesão grave, que faz sentido apenas quando somos estimulados a salvar-nos (ou salvar alguém) de uma situação limite. (…) É aqui que gostaria de referir a figura de Lance Armstrong e dar-lhe o valor que realmente merece, por tudo o que fez. Muitos opinam que tem todos os meios ao seu alcance para preparar o Tour, que tem a melhor equipa, a melhor bicicleta, os melhores estudos biomecânicos, cinéticos, aerodinâmicos, médicos, etc. Mas para mim todo o seu poderio reside, sobretudo, na sua força mental para treinar e para enfrentar as competições com a convicção de uma pessoa que venceu o cancro, que estava mais para lá do que para cá, e que tudo o que está a viver é uma dádiva. Vocês acham que para esta pessoa subir o Alpe D’Huez ou o Galibier dez vezes, a fundo, é um suplício ou será um prémio?»

2 comentários:

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Anónimo disse...

Meninos depois doque li só me dá vontade de vos perguntar:
-Voçês ainda acreditam no Pai Natal?!
Certo!!!